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Autor: Agnes Amaral

  • Lean Healthcare: Transformando carreiras e processos

    Lean Healthcare: Transformando carreiras e processos

    A Gestão Hospitalar é um desafio complexo e multifacetado, mas absolutamente essencial para garantir a eficiência e a qualidade do atendimento. Em um cenário onde a vida humana está em jogo, ser enxuto não é apenas uma questão de economia, mas de sobrevivência e bem-estar. 

    A filosofia Lean Healthcare surge como uma resposta poderosa a essa necessidade, oferecendo ferramentas e princípios que podem transformar a maneira como os hospitais operam. Além de otimizar processos internos, o Lean é uma ferramenta crucial para melhorar a experiência do paciente e um divisor de águas para os profissionais.

    A metodologia Lean, originada no setor industrial, tem como objetivo principal a eliminação de desperdícios e a melhoria contínua dos processos. Quando aplicada ao ambiente hospitalar, essa filosofia não só melhora a eficiência operacional, mas também eleva os padrões de qualidade e segurança no atendimento ao paciente. Flávio Dias, que iniciou sua jornada no Hospital Vita durante um dos períodos mais caóticos da história recente – a pandemia de COVID-19 – testemunhou o impacto positivo do Lean.

    A experiência de Flávio

    Durante a pandemia, os hospitais enfrentaram desafios sem precedentes, como a superlotação e a necessidade urgente de otimizar o uso dos leitos. Flávio, ao aplicar as ferramentas aprendidas no curso de Lean Healthcare, conseguiu identificar pontos críticos e propor melhorias que agilizaram o atendimento e aumentaram a rotatividade dos leitos. Ferramentas como o mapeamento de fluxo de valor e o MASP (Método de Análise e Solução de Problemas) foram essenciais para mapear processos e identificar gargalos.

    A experiência de Flávio ilustra como o Lean não apenas melhora os processos hospitalares, mas também oferece aos profissionais uma visão crítica e analítica. Saber identificar oportunidades e implementar soluções é uma habilidade altamente valorizada, o que explica a rápida ascensão de Flávio de estagiário a analista de qualidade.

    Lean Healthcare e Certificações

    Além disso, a aplicação do Lean facilita significativamente os processos de acreditação e certificação hospitalar. Auditores e certificadores valorizam a transparência e a organização proporcionadas pelas ferramentas Lean. Hospitais que adotam essa metodologia conseguem apresentar dados e evidências de melhorias de forma estruturada e clara, o que não só facilita as auditorias, mas também demonstra um compromisso contínuo com a qualidade e a segurança do paciente.

    A gestão à vista, o Kanban e o mapeamento de fluxo de valor são algumas das ferramentas Lean que transformam a rotina hospitalar. Elas permitem uma comunicação eficaz entre as equipes, promovem a padronização dos processos e garantem que todos estejam alinhados com os objetivos de melhoria contínua. No caso de Flávio, essas ferramentas foram fundamentais para a obtenção de resultados tangíveis e para a construção de uma carreira sólida e promissora.

    Ao adotar essa filosofia, os hospitais não apenas se preparam melhor para as certificações, mas também garantem um atendimento de excelência, onde cada segundo economizado pode significar uma vida salva.

    Lean para melhorar a experiência do cliente

    A filosofia Lean, originada no sistema de produção da Toyota, baseia-se em dois pilares fundamentais: a melhoria contínua e o respeito pelas pessoas. Quando aplicada ao contexto da experiência do cliente, esses princípios podem transformar a maneira como as empresas interagem com seus consumidores. A melhoria contínua, por exemplo, incentiva as organizações a constantemente revisarem e aperfeiçoarem seus processos. Isso garante que cada interação com o cliente seja melhor do que a anterior. Um exemplo disso são práticas como a implementação de feedback onde as opiniões dos clientes são coletadas e analisadas regularmente para identificar áreas de melhoria.

    Além disso, o respeito pelas pessoas implica em tratar os clientes com dignidade e consideração, entendendo suas necessidades e expectativas. Isso se traduz em um atendimento mais empático, onde cada cliente é visto como único e suas demandas são tratadas com a devida atenção.

    Um exemplo disso é o Gemba Walk, uma prática Lean que envolve gestores visitando o “chão de fábrica” para observar e entender os processos.

    Redução de desperdícios

    Podemos ver a aplicação do Lean na experiência do cliente na redução de desperdícios, um dos princípios centrais da metodologia. Desperdícios podem se manifestar de várias formas, como tempo de espera excessivo, processos burocráticos desnecessários ou falhas na comunicação. Ao identificar e eliminar esses desperdícios, as empresas podem oferecer um serviço mais eficiente, reduzindo o tempo de espera e aumentando a satisfação do cliente. Um exemplo disso é a implementação de sistemas de atendimento automatizados que agilizam o processo de resolução de problemas, sem a necessidade de longas esperas.

    Padronização de processos

    Outro aspecto importante é a padronização dos processos, que garante consistência e qualidade em cada interação com o cliente. A padronização permite que as empresas ofereçam um serviço uniforme, independentemente de quem esteja atendendo o cliente. Isso é particularmente importante em setores como o de saúde, onde a consistência no atendimento pode impactar diretamente a segurança e o bem-estar. A Santa Casa de Curitiba, por exemplo, tem implementado práticas Lean para garantir que todos profissionais sigam protocolos padronizados, assegurando um atendimento de alta qualidade.

    No entanto, a implementação do Lean para melhorar a experiência do cliente não é isenta de desafios. A resistência à mudança é um dos principais obstáculos que as organizações enfrentam. Muitos colaboradores podem estar acostumados a métodos tradicionais e podem resistir à adoção de novas práticas. Para superar essa resistência, é crucial que a alta gestão esteja comprometida com a filosofia Lean e que haja uma comunicação clara sobre os benefícios. Além disso, é importante envolver todos os níveis da organização no processo de mudança, garantindo que todos compreendam e se sintam parte da transformação.

    Eficiência Operacional e Experiência do Paciente: Um Caminho Indissociável para a Excelência em Saúde

    A busca pela eficiência operacional nos hospitais não é apenas uma questão de recursos, mas uma necessidade imperativa para garantir uma experiência positiva ao paciente. A eficiência operacionalé um meio para melhorar a qualidade do atendimento ao paciente. Quando os processos hospitalares são otimizados, o tempo de espera é reduzido, os recursos são melhor alocados e os profissionais de saúde podem se concentrar mais no cuidado ao paciente do que em tarefas administrativas. Isso resulta em uma experiência mais satisfatória para o paciente, que se sente valorizado e bem cuidado.

    No Hospital Nossa Senhora das Graças, por exemplo, a adoção do Lean Healthcare permitiu reduzir significativamente o tempo entre a alta médica e a saída efetiva do paciente. Antes, esse processo podia levar até sete horas. Agora, com a alta sendo prevista e comunicada com antecedência, o tempo foi reduzido para menos de duas horas. Essa mudança não só libera leitos mais rapidamente, permitindo que novos pacientes sejam atendidos, mas também melhora a satisfação do paciente.

    Comunicação clara

    Outro aspecto crucial é a comunicação clara e constante com o paciente. A incerteza sobre o tempo de espera e a falta de informações sobre o processo de alta podem gerar ansiedade e estresse. No Hospital Mackenzie, a enfermeira Gisele destacou a importância de preparar o paciente para a alta desde o início da internação, fornecendo orientações contínuas e claras. Essa prática não só facilita a transição do paciente para casa, mas também garante que ele se sinta seguro e bem-informado.

    Além disso, a eficiência operacional deve ser vista como um esforço colaborativo entre todos os profissionais de saúde. A troca de experiências e boas práticas entre hospitais pode acelerar a implementação de melhorias e beneficiar um número maior de pacientes. Infelizmente, muitos hospitais ainda veem seus pares como concorrentes, o que dificulta essa colaboração. No entanto, como destacou o Dr. Gustavo, a verdadeira concorrência dos hospitais não está em outros hospitais, mas em outros serviços que os pacientes utilizam e comparam.

    [Cortes] Vem pro Gemba, Episódio 12 – Nossa concorrência não está no hospital do lado#leanhealthcare (youtube.com)

    Portanto, a colaboração e o benchmarking são essenciais para elevar o padrão de atendimento em toda a rede de saúde.

    Ao focar na eficiência operacional com o objetivo de melhorar a experiência do paciente, os hospitais podem não só atender melhor seus pacientes, mas também construir uma reputação de excelência e confiança na comunidade.

    A Revolução da Produtividade e a Redução de Estresse com Lean Healthcare

    Como falamos Lean Healthcare pode revolucionar a produtividade, melhorar significativamente a qualidade do atendimento ao paciente e também reduzir o estresse dos profissionais.

    Em um ambiente hospitalar, os desperdícios podem se manifestar de diversas formas: tempo perdido em processos ineficientes, materiais mal utilizados, e até mesmo a sobrecarga de tarefas que não agregam valor ao paciente. Um exemplo claro disso é o caso de um hospital que conseguiu reverter um índice de 94% de cirurgias atrasadas para 94% de cirurgias pontuais após a implementação de um Kaizen. Esse resultado não só melhorou a satisfação dos cirurgiões e pacientes, mas também otimizou o uso dos recursos hospitalares.

    Em segundo lugar, a melhoria contínua é um conceito central na filosofia Lean. Em vez de buscar soluções rápidas e temporárias, o Lean Healthcare promove uma cultura de aperfeiçoamento constante. Isso significa avaliar conntinuamente os processos e ajusta-los para eliminar ineficiências e melhorar a qualidade do atendimento.

    Por fim, a valorização do tempo dos profissionais de saúde é crucial. O tempo é um recurso insubstituível e, quando mal gerido, pode levar ao burnout e à baixa produtividade. A filosofia Lean ajuda a identificar e eliminar atividades que não agregam valor, permitindo que os profissionais se concentrem no que realmente importa: o cuidado com o paciente. Isso não só melhora a eficiência, mas também reduz o estresse e aumenta a satisfação dos profissionais, criando um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo.

    Transformação e eficiência

    Em conclusão, a implementação da filosofia Lean Healthcare nos hospitais é uma estratégia poderosa para melhorar a produtividade, reduzir o estresse dos profissionais e garantir um atendimento de alta qualidade aos pacientes. Ao focar na redução de desperdícios, na melhoria contínua e na valorização do paciente, os hospitais podem transformar suas operações e criar um ambiente mais eficiente e humano.

    Convido todos os gestores hospitalares a assistirem os episódios especiais sobre Lean Healthcare do podcast Vem pro Gemba e aprenderem ainda mais sobre o assunto.

    Vem pro Gemba | Ep.12 – Eficiência operacional aliada à experiência do pacien

    te

    Vem pro Gemba | Ep.13 – Lean nos Hospitais como requisito de certificação

    Vem pro Gemba | Ep.14 – Fluxo de sucesso para garantir o melhor conforto para o paciente

    Vem pro Gemba | Ep.15 – Gestão da Produtividade no Ambiente Hospitalar

    Vem pro Gemba | Bônus Lean Healthcare

    Vem pro Gemba | Ep.32 – Dia a dia do profissional de melhoria contínua na área da saúde

    Vem pro Gemba | Ep.33 – Aplicação da formação Green Belt Lean & Six Sigma na área da saúde


    1 de abril de 2025
  • Tendências da indústria para 2025: Dicas do especialista Augusto Machado 

    Tendências da indústria para 2025: Dicas do especialista Augusto Machado 

    Quais serão as principais tendências da indústria em 2025? Para explorar essas perspectivas voltadas ao futuro, contamos com as valiosas orientações de Augusto Machado, renomado gestor de indústria e mercado do SEBRAE Paraná. 

    Durante nossa conversa, Augusto destacou três pilares essenciais que moldarão o cenário industrial nos próximos anos: inovação, estratégias financeiras e a centralidade do aspecto humano no ambiente de negócios. 

    Focar nas necessidades do mercado 

    Mais do que nunca, é essencial abandonar a abordagem exclusivamente producentrista e adotar uma perspectiva verdadeiramente voltada ao cliente. Ser clientocêntrico significa compreender profundamente as expectativas, desejos e demandas do consumidor, colocando suas necessidades no centro das estratégias empresariais. Afinal, ouvir o mercado e alinhar-se às suas exigências é o caminho para inovar com relevância e alcançar resultados sustentáveis. 

    Abrace a transformação digital

    Imagine sua fábrica como um organismo vivo, onde cada máquina e processo são células interconectadas. A transformação digital é como dar a esse organismo um super sistema nervoso, permitindo que todas as partes se comuniquem em tempo real. 

    Invista em tecnologias como IoT, big data e inteligência artificial. Essas ferramentas são como microscópios poderosos que permitem enxergar cada detalhe do seu negócio, identificando oportunidades de melhoria e eficiência. 

    Porém, como Augusto destacou, a tecnologia é um meio, e não um fim no processo de inovação. 

    “Não adianta embarcar no fenômeno 4.0 sem que a empresa faça seu feijão com a arroz. Como uma casa precisa de sua base antes do telhado, nós trabalhamos com elementos fundamentais de gestão como uma boa gestão financeira e boa prospecção e fidelização de clientes,” explica Augusto Machado. 

    Iniciativa SEBRAE: Diagnóstico Avançado de Gestão 

    O Diagnóstico Avançado de Gestão, desenvolvido pelo SEBRAE, é uma ferramenta estratégica que tem como objetivo avaliar em profundidade os principais pilares que sustentam uma boa gestão empresarial. Por meio desse diagnóstico, é possível identificar como os elementos fundamentais de gestão estão estruturados na empresa, destacando suas fortalezas, lacunas e oportunidades de melhoria. Essa análise proporciona um panorama claro e detalhado, servindo como base para o desenvolvimento de estratégias eficazes e alinhadas às necessidades do negócio. 

    Augusto Machado é Doutor em Administração pela Universidade Positivo e atua como consultor de inovação no Sebrae Paraná. Atualmente, exerce a função de gestor de indústria e mercado na Região Metropolitana de Curitiba pelo SEBRAE-PR. Com mais de 20 anos de experiência, dedica-se a atividades como pesquisador e mentor em diversas áreas da Administração, contribuindo com estudos e orientações empresariais. Seu trabalho foca principalmente em prospectiva estratégica, inovação, transformação digital e sustentabilidade, com uma abordagem voltada para o desenvolvimento industrial, territorial e regional.

    Foque na sustentabilidade 

    Adote práticas sustentáveis em toda a cadeia produtiva. Isso não só reduz custos a longo prazo, mas também posiciona sua empresa como uma líder responsável no mercado. 

    Conheça o Auto Diagnóstico ESG do Sebrae: É gratuito: Diagnóstico ESG

    Invista em capacitação 

    A capacitação é um dos principais desafios da indústria. Segundo Augusto, vivemos um apagão de mão de obra. Por isso, como é possível empoderar cada vez mais meu colaborador? 

    Crie programas de capacitação contínua. O conhecimento é como um músculo – quanto mais exercitado, mais forte fica. Colaboradores bem treinados são a chave para a inovação e competitividade. 

    Capacite tecnicamente e em soft skills. “Nós trabalhamos hoje aspectos comportamentais, técnicos e de gestão”, diz Augusto. Esses pilares fortalecem a cultura da empresa. 

    Vá em eventos e conheça o mercado

    Participar de eventos e se conectar com o mercado é uma oportunidade fundamental para ampliar sua rede de contatos, conhecer tendências, trocar experiências e adquirir insights valiosos diretamente de especialistas. Além disso, eles permitem que você fortaleça sua presença no setor, mostrando-se como um profissional ativo e interessado no que está acontecendo ao seu redor. Ao frequentar eventos, também é possível acessar conhecimentos exclusivos, identificar oportunidades de inovação e, muitas vezes, abrir portas para parcerias estratégicas.

    Cultive parcerias estratégicas 

    No ecossistema industrial, nenhuma empresa é uma ilha. Parcerias são como pontes que conectam diferentes territórios de conhecimento e recursos. 

    Busque parcerias com universidades, startups e até mesmo concorrentes. A colaboração pode ser o catalisador para breakthroughs tecnológicos e novos mercados. 

    Explore novos modelos de negócio 

    O mercado é como um oceano em constante mudança. Para navegar com sucesso, às vezes é preciso redesenhar o barco. 

    Esteja aberto a novos modelos de negócio, como serviços baseados em assinatura ou personalização em massa. A flexibilidade é seu salva-vidas em um mercado turbulento. 

    Aproveite as linhas de financiamento 

    Pense nas linhas de financiamento como fertilizantes para o seu negócio. Aplicados corretamente, eles podem acelerar o crescimento de forma exponencial. 

    Fique atento às linhas de crédito específicas para inovação e modernização industrial. O BNDES e bancos de desenvolvimento regionais oferecem opções atrativas. Lembre-se: um bom investimento hoje pode significar liderança de mercado amanhã. 

    O Sebrae possui diversas parcerias que possibilitam linhas de crédito mais acessíveis. Vá ao SEBRAE da sua região e entenda as opções.

    Prepare-se para 2025 como um maestro se prepara para uma grande sinfonia. Cada dica aqui é como uma nota musical – quando harmonizadas, criam uma melodia de sucesso e inovação..” 

    Agora é com você! Que essas dicas sejam o combustível para impulsionar sua indústria rumo a um futuro brilhante e próspero. 2025, aí vamos nós! 

    11 de janeiro de 2025
  • A importância da capacitação contínua para a retenção de talentos 

    A importância da capacitação contínua para a retenção de talentos 

    Em um cenário corporativo cada vez mais competitivo, a retenção de talentos se tornou uma prioridade estratégica para as organizações e a capacitação contínua é um elemento chave para isso. Segundo uma Pesquisa da Gartner, a escassez de profissionais qualificados é um desafio que afeta diretamente as perspectivas de negócios, como apontado por 26% dos CEOs.

    A retenção de talentos é a capacidade de uma organização de manter seus colaboradores valiosos por um longo período. A perda de talentos pode afetar diretamente as perspectivas de negócios, portanto a retenção de talentos envolve várias práticas e estratégias, como oferecer oportunidades de desenvolvimento profissional, criar um ambiente de trabalho positivo, proporcionar benefícios competitivos e reconhecer e recompensar o desempenho dos funcionários. 

    Investir na retenção de talentos é crucial para reduzir a rotatividade, aumentar a produtividade e garantir que a empresa mantenha uma equipe de alto desempenho.  

    Algumas estratégias para a retenção são: 

    Capacitação Contínua 

    Investir no desenvolvimento das habilidades dos colaboradores é crucial: 99% das Organizações De Alto Desempenho está priorizando o aprendizado contínuo como estratégia para a retenção (Linkedin Learning). 

    Investir no treinamento e na capacitação continuada dos colaboradores é uma forma de valorizar o funcionário e de comprometimento com o crescimento e desenvolvimento das pessoas. 

    Uma plataforma de capacitação contínua é uma ótima solução para manter os funcionários atualizados e engajados pois possibilita a toda a equipe acesso a cursos para aprimorarem suas habilidades. Segundo o Linkedin Learning, 8 em 10 funcionários dizem que o treinamento dá propósito para o trabalho. 

    Plano de Carreira 

    Desenvolver planos de carreira claros e oferecer oportunidades de progressão profissional dentro da empresa proporciona aos colaboradores uma visão clara de seu futuro dentro da organização e incentiva a permanência. A criação de trilhas de desenvolvimento personalizadas dentro de uma plataforma é uma forma de capacitar cada profissional de forma única, com base no seu nível de habilidade atual e o plano de desenvolvimento individual. 

    Ambiente de Trabalho Positivo 

    Criar um ambiente de trabalho que promova o bem-estar e a satisfação dos colaboradores. Isso inclui ergonomia do local de trabalho, cultura de respeito e inclusão, e um ambiente onde os funcionários se sintam valorizados. 

    Reconhecimento e Recompensas 

    Implementar programas de reconhecimento e recompensas que valorizem o desempenho e as contribuições dos colaboradores. Isso pode incluir bônus, prêmios, promoções e outras formas de reconhecimento público, mostrando aos funcionários que seu trabalho é apreciado. 

    Para isso, é importante ter definido quais serão os critérios a serem reconhecidos, algo particular a cada empresa, mas uma opção é utilizar dados de uma plataforma de capacitação. Em várias plataformas é possível verificar o número de horas assistidas por colaborador, reconhecendo assim quem mais se dedicou ao aprendizado. 

    Onboarding Eficiente 

    Implementar um processo de onboarding eficiente para novos colaboradores, garantindo que eles se integrem rapidamente e se sintam parte da equipe desde o início. Utilizar uma plataforma pode ser uma ótima solução: crie uma trilha de onboarding com os materiais da sua empresa, padronizando o processo e gerando maior integração do time. 

    Mas afinal, como a capacitação continuada ajuda na retenção de talentos? 

    1. Valorização dos Colaboradores 

    Investir em capacitação contínua mostra aos colaboradores que a empresa valoriza seu desenvolvimento e crescimento profissional. Isso cria um sentimento de reconhecimento e lealdade, reduzindo a probabilidade de eles procurarem oportunidades em outras empresas. 

    2. Oportunidades de Crescimento 

    A capacitação contínua oferece aos colaboradores a chance de adquirir novas habilidades e avançar em suas carreiras. Quando os funcionários veem um caminho claro para o crescimento dentro da empresa, eles são mais propensos a permanecer a longo prazo. 

    3. Engajamento e Motivação 

    Programas de treinamento e desenvolvimento mantêm os colaboradores engajados e motivados. Eles se sentem desafiados e estimulados a aprender e melhorar constantemente, o que aumenta a satisfação no trabalho e a retenção. 

    4. Fortalecimento da Cultura Organizacional 

    A capacitação contínua, especialmente quando alinhada à identidade visual e à cultura da empresa, fortalece a cultura organizacional. Colaboradores que se sentem parte de uma cultura forte e positiva são mais propensos a permanecer na empresa. 

    5. Redução da Rotatividade 

    A falta de oportunidades de desenvolvimento é uma das principais razões pelas quais os colaboradores deixam suas empresas. Ao priorizar o aprendizado contínuo, as empresas podem reduzir significativamente a taxa de turnover, mantendo seus melhores talentos. 

    6. Vantagem competitiva 

    Além de colaboradores mais produtivos e eficientes, com habilidades para sugerir soluções que aumentam a produtividade e resolvem problemas da empresa, empresas que investem em capacitação contínua se destacam no mercado por terem equipes mais qualificadas e inovadoras. Isso atrai novos talentos que buscam oportunidades de desenvolvimento e crescimento, além de reter os atuais colaboradores. 

    7. Adaptação às Mudanças 

    O mercado de trabalho está em constante evolução, e a capacitação contínua ajuda os colaboradores a se adaptarem às novas demandas e tecnologias. Isso garante que eles se sintam preparados e confiantes para enfrentar desafios futuros dentro da mesma empresa. 

    8. Desenvolvimento de Lideranças Internas 

    A capacitação contínua permite identificar e desenvolver talentos internos para posições de liderança. Isso não só reduz os custos de recrutamento externo, mas também garante que os líderes estejam alinhados com a cultura e os valores da empresa. 

    Fortaleça a cultura institucional com uma plataforma de capacitação continuada 

    O Gemba Group possui uma plataforma de capacitação continuada cujo objetivo é ser seu aliado na missão de fortalecer a cultura organizacional e de reter talentos com cursos em métodos e ferramentas para melhorar resultados de eficiência operacional, produtividade, qualidade, comportamento, e com capacitação para todos os níveis. 

    São mais de 70 conteúdos já disponíveis na biblioteca, abordando temas como melhoria contínua, produtividade e inteligência emocional. Além disso, você pode incluir seus conteúdos, personalizar a plataforma para que fique com a cara da sua empresa, criar trilhas de aprendizado e acompanhar o desenvolvimento dos colaboradores. 

    A plataforma também é uma alternativa para um desafio que não podemos esquecer: seguir o orçamento. Por menos de R$10/mês por colaborador você contrata uma ferramenta completa que será sua aliada na missão de treinar e capacitar.   

    Faça seu cadastro e comece agora mesmo: https://conteudo.gembagroup.com.br/gemba-ensina-acesso-gratuito 

    6 de dezembro de 2024
  • O que é PDE: Importância do planejamento estratégico

    O que é PDE: Importância do planejamento estratégico

    PDE é o Planejamento e desdobramento estratégico, prática amplamente utilizada por empresas que desejam crescer de forma estruturada. Fornece um direcionamento claro sobre o que deve ser feito, por que fazê-lo e quais resultados devem ser alcançados.

    Este processo envolve a definição de metas, a indicação das ações necessárias para alcançá-las, a estrutura adequada e o orçamento necessário. O planejamento estratégico visa utilizar os recursos disponíveis de maneira eficaz, aumentando a capacidade de assertividade e sucesso da organização.

    É importante entender

    • O que queremos nos tornar, em que patamar queremos chegar?
    • Por que essa empresa existe?
    • Qual o conceito que presidiu a criação desse negócio?
    • De que forma vamos trabalhar para chegar à visão mantendo-nos alinhados com a nossa missão?
    • O que valorizar e priorizar durante essa jornada?

    Definir a visão, missão e valores da empresa são fundamentais para guiar as ações e decisões estratégicas. A visão responde à pergunta sobre o que a empresa deseja se tornar e em que patamar quer chegar, enquanto a missão esclarece o propósito da existência da empresa. Os valores, por sua vez, indicam o que deve ser valorizado e priorizado durante a jornada para alcançar a visão.

    PDE

    PDE em todos os níveis da empresa

    É importante que os três níveis da empresa estejam cientes do PDE: estratégico, tático e operacional. O nível estratégico envolve a alta liderança que define a direção geral, o nível tático desdobra as ações estratégicas, e o nível operacional executa as ações planejadas. Este processo permite um maior entendimento e solução de problemas, análise e controle de resultados, compreensão dos cenários e identificação de oportunidades.

    O planejamento estratégico também estabelece bases para um pensamento voltado para o futuro, elevando as competências dos indivíduos para trabalharem de forma mais autônoma em direção a objetivos comuns. Isso melhora a definição de estratégias baseadas em informações consistentes e atualizadas sobre o ambiente externo e as capacidades internas, fortalecendo o espírito de equipe e a eficiência organizacional.

    PDE Gemba Group

    O Gemba Group, através da filosofia e metodologia para gestão e operação enxuta, atua com foco na excelência buscando resultados estruturados.

    Com nosso apoio na elaboração do Planejamento Estratégico você conseguirá:

    • Definir a estratégia da empresa de forma clara;
    • Estruturar o A3 estratégico, uma ferramenta de gestão visual utilizada para o planejamento e resolução de problemas em empresas
    • Desdobrar sua estratégia para todos os níveis da empresa a fim de sustentar o projeto com atualizações mensais;
    • Monitoramento periódico.

    Ao fim do projeto, você terá uma análise consistente de toda a organização que permitirá maior assertividade na tomada das decisões e guiará os caminhos que você deve percorrer.

    Com o controle contínuo dos resultados, você poderá modificar ou manter ações com base no que já foi atingido. Além disso, o PDE possibilita uma comunicação mais clara e, com isso, um maior entendimento e sinergia entre empresas, clientes, público-alvo e colaboradores.

    Quer levar o PDE para sua empresa? Entre em contato conosco e descubra como podemos ajudar a alcançar seus objetivos de maneira eficaz e eficiente.

    3 de dezembro de 2024
  • Kaizen: O Caminho para a Melhoria Contínua

    Kaizen: O Caminho para a Melhoria Contínua

    No mundo empresarial moderno, onde a inovação e a eficiência são essenciais para o sucesso, o conceito de Kaizen se destaca como uma filosofia poderosa de melhoria contínua. Originário do Japão, Kaizen significa “mudança para melhor” e é uma abordagem que enfatiza pequenas melhorias incrementais que, ao longo do tempo, resultam em grandes avanços. Este artigo explora o que é Kaizen e os benefícios que ele pode trazer para organizações e indivíduos.

    O que é

    Kaizen não é apenas uma metodologia, mas uma mentalidade que promove a ideia de que sempre há espaço para melhorias, independentemente de quão bem algo esteja funcionando. Ao contrário de mudanças radicais, Kaizen foca em ajustes pequenos e constantes, que são mais fáceis de implementar e menos disruptivos. Isso não só aumenta a eficiência, mas também envolve todos os níveis de uma organização, desde a alta administração até os trabalhadores da linha de frente, criando um ambiente colaborativo e motivador.

    Benefícios

    Os benefícios do Kaizen são numerosos. Primeiramente, ele promove a redução de desperdícios, seja de tempo, recursos ou esforços, o que leva a uma maior produtividade e economia de custos. Além disso, ao incentivar a participação de todos os colaboradores, melhora-se a moral e o engajamento dos funcionários, pois eles se sentem valorizados e parte do processo de melhoria. Outro benefício significativo é a capacidade de adaptação rápida às mudanças do mercado, já que a organização está constantemente revisando e ajustando seus processos.

    Podemos diferenciar dois tipos de Kaizen:

    Kaizen de processos

    • Foco em processos individuais. Dirigido e equipes de trabalho e líderes de equipe.
    • Pode ser aplicado a qualquer momento;
    • Qualquer colaborador pode executar;
    • Deve haver um documento Padrão;
    • Deve haver um comparativo antes x depois;
    • Melhora os resultados de forma isolada (atenção);
    • Deve ser motivado pela liderança;

    Kaizen de sistema ou de fluxo

    • Foco no fluxo total de valor;
    • É dirigido ao gerenciamento;
    • É parte da Filosofia Lean;
    • Garante a melhoria contínua;
    • Fortalece a criatividade;
    • Reduz desperdícios;
    • Aumenta a produtividade;
    • Melhora a qualidade.

    Nesse caso, deve estar alinhado ao desdobramento estratégico e deve haver um estudo e análise para definir o evento. Além disso, é ideal que haja um plano Kaizen organizado com antecedência e que uma equipe multidisciplinar (operadores, líderes, etc) esteja envolvida.

    Um comparativo antes x depois possibilita a observação dos resultados que costumam ser de uma redução direta nos desperdícios, melhorando consideravelmente na eficiência da empresa. Além disso, o sistema não apenas otimiza processos, mas também envolve, compromete e motiva o grupo, criando um ambiente de trabalho mais colaborativo e produtivo.

    Em suma, Kaizen é mais do que uma estratégia de negócios; é uma filosofia de vida que pode ser aplicada em qualquer contexto. Ao adotar a mentalidade de melhoria contínua, indivíduos e organizações podem alcançar níveis mais altos de eficiência, inovação e satisfação. Convido os leitores a refletirem sobre como o Kaizen pode ser incorporado em suas próprias vidas e ambientes de trabalho, promovendo um ciclo virtuoso de progresso e sucesso.

    Conheça a Blitz Kaizen

    A Blitz Kaizen é um serviço Gemba Group de 5 dias. Nesse período, definimos o processo que iremos otimizar e trabalhamos de forma organizada e ordenada para alcançar resultados. Além disso, preparamos a equipe interna para que os resultados continuem a longo prazo.

    Já vimos resultados incríveis com o Kaizen. Em um cliente tivemos os seguintes resultados:

    LEAD TIME

    • Antes: 15 horas
    • Depois: 3 horas

    PRODUTIVIDADE

    • Antes: 50 KHH
    • Depois: 100 KHH

    ESPAÇO UTILIZADO

    • Antes: 160m²
    • Depois: 70m²

    Além dos resultados qualitativos como mais segurança, melhor qualidade no trabalho e mais satisfação da equipe.

    Esse é o poder de um Kaizen bem aplicado, com uma equipe disposta a sempre aprimorar os processos! Fale conosco para aplicar na sua empresa

    3 de dezembro de 2024
  • O que é 5S?

    O que é 5S?

    O 5S é um conjunto de ferramentas para gestão de qualidade, que foi desenvolvido no Japão em meados de 1950 – após a Segunda Guerra Mundial – para ajudar as empresas a se reorganizarem após a crise. o. O nome “5S” refere-se a cinco palavras japonesas que começam com a letra “S”, cada uma representando um princípio fundamental da metodologia:

    1. Seiri (整理) – Senso de Utilização
    1. Seiton (整頓) – Senso de Organização
    1. Seiso (清掃) – Senso de Limpeza
    1. Seiketsu (清潔) – Senso de Padronização
    1. Shitsuke (躾) – Senso de Disciplina

    Para muitas empresas que buscam o avanço contínuo, investir no 5S é um dos primeiros passos para manter o ambiente de trabalho eficiente e apresentar melhorias destinadas à qualidade total, como organização, limpeza e padronização.

    A ferramenta é simples, objetiva e fácil de ser compreendida. Ela pode ser aplicada em empresas de vários segmentos e estruturas, do setor privado ao público. O programa 5S gera simplicidade e eficiência no ambiente de trabalho e para todos os envolvidos, desde chão de fábrica até departamentos criativos e administrativos. Apesar de ter sido desenvolvida há vários anos, esta ferramenta é muito utilizada para promover melhores desempenhos e resultados corporativos por meio de processos mais enxutos, simplificados e organizados. Focada na melhoria contínua, é uma ferramenta educacional, simples e efetiva, dentro e fora do ambiente de trabalho.

    Objetivos do 5S

    O 5S oferece melhorias a médio e longo prazo, além de beneficiar a qualidade de vida de todos, gerando mais resultados para organização.

    O objetivo é provocar mudanças comportamentais nas organizações a fim de melhorar a qualidade do trabalho, eliminando desperdícios, esforços excessivos, problemas com higiene, limpeza e produtividade baixa.

    • Melhorar condições de trabalho e a qualidade de vida;
    • Menos desperdícios;
    • Mais produtividade e aproveitamento de tempo;
    • Melhorar a administração de espaço físico;
    • Prevenir acidentes;
    • Desenvolver criatividade;
    • Melhorar continuamente processos e o atendimento ao cliente;
    • Reaproveitar recursos;
    • Melhorar a moral dos colaboradores (participação,

    cooperação e motivação);

    • Custos INTELIGENTES!

    Vamos nos debruçar sobre cada um dos 5

    SEIRI

    Utilização

    Separar o que é útil do que é inútil, mantendo apenas o necessário, na quantidade correta. Isso não só libera espaço físico, mas também mental, permitindo que os colaboradores se concentrem no que realmente importa.

    Algumas dicas para aplicar são desenvolver critérios para descarte de itens desnecessários: etiquetar e identificar itens desnecessários (incluir áreas de escritório); estabelecer uma área protegida e segura para guardar os itens desnecessários (área de retenção temporária); avaliar e remover os itens desnecessários do local em revisões periódicas.

    Benefícios:

    • Liberar espaço no local de trabalho;

    • Disponibilizar objetos para outros usuários;

    • Eliminar desperdícios;

    • Remover informações e controles ultrapassados;

    • Reduzir tempo de procura das coisas;

    • Extinguir itens fora de uso e sucatas.

    SEITON

    Organização

    Organizar os itens necessários de forma que sejam fáceis de encontrar e usar, garantindo um espaço de trabalho bem arrumado. Isso facilita o acesso e reduz o tempo perdido na busca por materiais.

    A utilização de marcações visuais, como linhas no chão e etiquetas padronizadas, ajuda a manter a organização e a tornar evidente quando algo está fora do lugar. A chave aqui é a consistência na aplicação dessas práticas, garantindo que todos os colaboradores saibam onde encontrar e devolver os itens.

    Benefícios:

    • Rapidez e facilidade na busca e guarda de documentos e objetos;
    • Redução de acidez;
    • Redução de tempo perdido;
    • Facilidade na comunicação;
    • Satisfação em ver o local de trabalho organizado;
    • Cada coisa está no seu lugar e todas as pessoas sabem onde é;
    • Melhor aparência do ambiente de trabalho.

    SEISO

    Limpeza

    Trata-se de identificar e eliminar as fontes de sujeira, promovendo um ambiente de trabalho mais seguro e agradável. A limpeza deve ser incorporada como parte do trabalho diário, incentivando os colaboradores a manterem suas áreas sempre em boas condições. Uma dica é criar um cronograma de limpeza que inclua inspeções regulares para identificar e corrigir problemas antes que se tornem maiores.

    Objetivos:

    • Melhorar e humanizar as condições de trabalho;
    • Eliminar acidentes de trabalho;
    • Facilitar a inspeção dos equipamentos;
    • Acabar com os desperdícios;
    • Melhorar a qualidade do trabalho;
    • Maior equilíbrio físico e mental;

    SEIKETSU

    Padronização

    É o passo que assegura a manutenção dos três primeiros S. Isso envolve a criação de procedimentos claros e a promoção de hábitos que sustentem a organização e a limpeza. A padronização não só melhora a qualidade e a produtividade, mas também contribui para a segurança no trabalho.

    Implementar checklists e realizar treinamentos regulares são estratégias eficazes para garantir que todos sigam as mesmas práticas.

    Benefícios:

    • Melhoria da qualidade;
    • Melhoria da produtividade;
    • Segurança no trabalho;
    • Promove hábitos comportamentais de educação, disciplina e cordialidade.

    SHITSUKE

    Disciplina

    É o elemento que transforma o 5S em um hábito de vida. A disciplina é essencial para a continuidade do programa, garantindo que as melhorias alcançadas sejam sustentadas ao longo do tempo. Incentivar a autoanálise e a busca por aperfeiçoamento contínuo são formas de cultivar um ambiente de trabalho onde a melhoria é uma responsabilidade de todos. A liderança deve servir de exemplo, reforçando a importância do 5S e reconhecendo os esforços dos colaboradores.

    Benefícios:

    • Cumprimento dos procedimentos operacionais padrão (POP);
    • Autoanálise e busca de aperfeiçoamento;
    • Incentivo à capacidade criativa;
    • Desenvolver o espírito de equipe.

    O Programa 5S é um processo permanente, capaz de mudar nosso caráter, nossas atitudes e nossos valores, portanto sua manutenção é a base para a constância. Lembre-se que o objetivo principal do Programa 5S é a constante evolução, é a crença de que sempre é possível fazer melhor.

    5S na sua empresa

    Conte com o expertise do Gemba Group para aplicar o 5S!

    3 de dezembro de 2024
  • A revolução do Lean Seis Sigma na tecnologia

    A revolução do Lean Seis Sigma na tecnologia

    O Seis Sigma, com suas raízes em estatísticas e análise de dados, e o Lean, com o foco na entrega contínua de valor para o cliente, proporcionam uma estrutura sistemática para identificar e eliminar defeitos nos processos. Em um ambiente tecnológico, onde a precisão e a confiabilidade são essenciais, essa metodologia se torna uma aliada indispensável.

    Por exemplo, empresas de software podem utilizar a filosofia para reduzir bugs e falhas em seus produtos, melhorando a experiência do usuário e aumentando a satisfação do cliente. Além disso, a implementação de projetos Lean Seis Sigma pode ajudar a identificar gargalos em processos de desenvolvimento, permitindo que as equipes de TI entreguem soluções mais rapidamente e com maior qualidade.

    Cultura de melhoria contínua

    Outro aspecto crucial é a capacidade de fomentar uma cultura de melhoria contínua. Ao envolver equipes em treinamentos e certificações, como o Green Belt e o Black Belt, as empresas não apenas capacitam seus colaboradores, mas também incentivam uma mentalidade de inovação e resolução de problemas. Isso é particularmente relevante em um setor onde a adaptação rápida às mudanças do mercado é vital.

    Bruno Viol, fundador e CEO da Simple WMS, uma consultoria referência em soluções SAP WMS no Brasil, formou-se Black Belt pelo Gemba Group em 2021 e investiu na formação Lean Seis Sigma dos colaboradores de sua empresa.

    “A proposta de valor para clientes da Simple é um projeto de sucesso. Isso hoje acontece por alguns diferenciais, um deles é o time ter essa expertise de processo e usar as ferramentas que aprenderam aqui no Black Belt no dia a dia deles, na aplicação dos projetos”, contou Bruno no episódio do podcast Vem pro Gemba.

    O Lean Seis Sigma apresenta-se como um complemento para a formação técnica dos profissionais, trazendo habilidades essenciais de projetos e negócios.

    “Um time de TI acaba sendo muito técnico e fazer um curso de Black Belt tirou um pouco o pessoal dessa área super técnica. Então, ir pro Gemba, falar sobre processo, levantar dados antes de tomar uma decisão ou propor uma solução fez com que nosso time se diferenciasse.”, explica Bruno.

    A aplicação da melhoria contínua pode ser feita com visitas a campo, a procura pela causa raiz, dos 5 Por Quês, aplicação do Diagrama de Pareto e muito mais.

    Segundo Bruno, as ferramentas Lean Seis Sigma trazem uma visão mais clara para uma execução otimizada. “São horas de desenvolvimento poupadas, uma solução mais padronizada que você consegue entregar, e o cliente cria também uma maturidade diferente, ele começa a perceber que não é só com TI que ele vai resolver o problema, é TI, é processo, são números, é uma visão mais completa”.

    Seis Sigma e Tecnologia na Prática

    No podcast Vem pro Gemba, Bruno dividiu alguns cases conosco, entre eles um de otimização de tempo de carregamento.

    Em um cliente, o veículo demorava 16h para carregar, com muito desperdício, como diárias adicionais e taxa de frete. Juntamente com o time de melhoria contínua do cliente, a equipe da Simple aplicou seus conhecimentos em Seis Sigma. A solução SAP WMS foi redesenhada, alcançando um tempo médio de apenas 4h30 no carregamento dos veículo.

    3 de dezembro de 2024
  • Profissionais Green Belt como gerentes de projetos

    Profissionais Green Belt como gerentes de projetos

    Os Green Belts são agentes de transformação, preparados para desenvolver projetos de melhoria contínua.

    A formação Green Belt Lean & Six Sigma surge como um diferencial estratégico, capacitando profissionais a liderar projetos de melhoria contínua com eficácia. A metodologia não apenas aprimora a capacidade de resolução de problemas, mas também alinha os resultados aos objetivos empresariais, promovendo um aumento significativo na produtividade e qualidade.

    Este artigo explora como a integração do Green Belt com o gerenciamento de projetos pode transformar processos organizacionais, destacando a importância de uma abordagem estruturada e baseada em dados para alcançar resultados sustentáveis.

    Para quem é a formação Green Belt?

    A formação Green Belt Lean & Six Sigma é um pré-requisito essencial para gestores, analistas e engenheiros que desejam liderar iniciativas de melhoria em suas organizações. A metodologia DMAIC (Definir, Medir, Analisar, Melhorar e Controlar) é a espinha dorsal desse processo, permitindo que os profissionais conduzam projetos de forma sistemática e eficaz. Ao aplicar ferramentas como o Diagrama de Causa e Efeito, a Análise de Modo de Falha e Efeitos (FMEA) e o Design de Experimentos (DOE), os Green Belts são capazes de identificar e mitigar variáveis críticas que impactam a qualidade e eficiência dos processos.

    Green Belt e Gerenciamento de Projetos

    Além disso, a integração do Green Belt com o gerenciamento de projetos oferece uma abordagem holística para a execução de iniciativas de melhoria. O alinhamento de escopo, cronograma e recursos, conforme preconizado pelo Project Management Institute (PMI), garante que os projetos sejam entregues dentro dos prazos e orçamentos estipulados, minimizando riscos e maximizando o retorno sobre o investimento. A capacidade de comunicar claramente os objetivos e resultados esperados para as partes interessadas é outro benefício crucial dessa integração, assegurando que todos os envolvidos estejam alinhados e comprometidos com o sucesso do projeto.

    A formação Green Belt Lean & Six Sigma, aliada a práticas robustas de gerenciamento de projetos, representa uma poderosa combinação para qualquer organização que busca excelência operacional. Ao capacitar profissionais para liderar mudanças significativas e sustentáveis, essa abordagem não apenas melhora a eficiência e qualidade dos processos, mas também fortalece a competitividade no mercado.

    Além disso, a certificação Green Belt desempenha um papel fundamental na promoção de uma cultura de melhoria contínua. Ela incentiva os funcionários a questionar o status quo e buscar soluções inovadoras para os desafios do dia a dia. Essa mudança de mentalidade é essencial para as empresas que desejam permanecer ágeis e responsivas em um ambiente de mercado dinâmico. Ao incorporar os princípios Lean e Six Sigma em suas operações, as empresas podem criar uma vantagem competitiva sustentável, caracterizada por uma maior satisfação do cliente e aumento da lucratividade. Assim, a certificação Green Belt atua como um catalisador para a transformação, permitindo que as organizações prosperem em um mundo em constante mudança.

    3 de dezembro de 2024
  • Como a PEC da redução da jornada de trabalho pode afetar as indústrias

    Como a PEC da redução da jornada de trabalho pode afetar as indústrias

    Com uma carga horária semanal menor, o setor terá que elevar a produtividade para não precisar aumentar seus custos com novas contratações.

    A proposta de emenda à Constituição (PEC) que reduz a jornada máxima de trabalho de 44 para 36 horas semanais e o fim da 6×1 (seis dias de trabalho seguidos de um dia de descanso). já está pronta para ser protocolada na Câmara dos Deputados. A matéria da deputada federal Érika Hilton (PSOL-SP) já recebeu mais de 200 assinaturas e ultrapassou o mínimo de 171 necessárias para que seja encaminhada para a discussão no plenário.

    Desde que veio à tona, o tema ganhou destaque nas redes sociais porque, se virar lei, terá impacto na rotina dos empresários e colaboradores. Neste cenário, para não precisar ampliar o quadro de mão de obra e consequentemente aumentar os custos, os empresários, sobretudo no ramo da indústria, terão que investir em programas para aumentar a produtividade e eficiência operacional da equipe.

    PEC da redução e melhoria contínua

    A avaliação é de Vania Batista, sócia fundadora do Gemba Group, empresa especializada em consultoria e treinamento para indústrias que já realizaram mais de 500 projetos para atender a esses requisitos, além de terem capacitados mais de 30 mil profissionais presencialmente para serem mais produtivos e garantirem eficiência e qualidade.

    Conforme ela, para não arcar com prejuízos financeiros, a saída será implementar nas indústrias modelos de gestão e operação enxuta. Trocando em miúdos, será necessário fazer mais em menos tempo.

    A produtividade, aliás, é uma pedra que já está no sapato de grande parte das indústrias e a redução da jornada será mais um calo que precisará de tratamento. O índice da produtividade é calculado como a razão entre o volume produzido e as horas trabalhadas na produção. O índice já vem acumulando com uma queda alarmante, tornando-nos um dos países mais improdutivos do mundo, conforme dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e outros órgãos e institutos de pesquisas especializados na indústria. Ainda de acordo com o órgão, esse resultado reflete na redução de 16,5% nas horas trabalhadas e diminuição maior no volume produzido, na ordem de 17,4%.

    “Os números falam por si só. A produtividade já é um problema para a indústria no presente e que poderá ser acentuado num futuro próximo, se a legislação legitimar a jornada de 36 horas semanais. Por isso, os industriais devem começar a se preparar hoje para o que pode vir amanhã. As companhias que já estiverem adaptadas terão um impacto menor na folha de pagamento porque não irão precisar aumentar a força de trabalho”, aconselha Vania Batista.

    Neste sentido, os treinamentos do Gemba Group são aliados de indústrias de todos os portes e setores que desejam aumentar a eficiência operacional, eliminar desperdícios, reduzir custos e otimizar processos. A empresa é especializada na implementação da gestão enxuta, conhecida internacionalmente pelo termo “lean manifacturing”, desenvolvida pela Toyota na década de 1950 e que até hoje é uma referência aplicada em empresas de diversos ramos mundo afora. Em 16 anos de atuação, o Gemba Group atingiu a marca de R$ 1 bilhão de ganhos para seus clientes por meio dos treinamentos e consultorias que oferece.

    Em linhas gerais, Vania Batista explica que a gestão enxuta identifica e remove ações que não agregam valor ao processo produtivo, como excesso de estoque, maquinário ou mão de obra ociosa. “A gestão enxuta encontra a raiz dos problemas, além de aprimorar os processos para manter o sistema de produção em alto nível. O trabalho da equipe também é facilitado porque cada um sabe qual o seu papel e como proceder dentro da cadeia produtiva”, aponta Vania.

    As indústrias que conseguirem dar um salto de qualidade e investirem em um processo de melhorias contínuas também estão aptas à inovação, que leva a uma maior competitividade num mercado de concorrência cada vez mais acirrado. “Num mundo globalizado e em plena revolução tecnológica, quem estaciona, perde. Neste sentido, a gestão enxuta incentiva que as melhorias contínuas façam parte da cultura empresarial, ultrapassando a condição de uma técnica de gestão e se tornando um pilar para o crescimento do negócio”, enfatiza Vania Batista.

    Combate à desindustrialização

    A gestão enxuta também é uma forma de fortalecer a indústria nacional, que é um instrumento fundamental para o desenvolvimento econômico e social do país. Na década de 1980, o setor chegou a ser responsável por quase metade do PIB brasileiro – para se ter uma ideia, em 1985, a indústria de transformação representava 36% do PIB. Contudo, nas últimas décadas, o Brasil está passando por um processo de desindustrialização e hoje a participação industrial no PIB nacional gira em torno de 24%. O faturamento do setor também caiu 2,3% em 2023 sobre 2022 e, em 2024, está no mesmo patamar que em 2017. Todos esses dados são da CNI.

    “A desindustrialização é prejudicial para toda a economia, sobretudo porque esse setor é capaz de multiplicar riquezas. A cada R$ 1,00 produzido na indústria de transformação, são gerados R$ 2,43 na economia como um todo. Sem falar na geração de emprego e renda para a população. Portanto, já está na hora de reverter esse quadro e a PEC da redução de jornada pode ser mais um estímulo para que os empresários repensem seu modelo de gestão e invistam em metodologias ágeis. Não há outro caminho que não seja a educação continuada para elevar a produtividade e combater a desindustrialização”, reforça a executiva do Gemba Group.

    Desafio X Oportunidade

    Na visão de Vania Batista, a diminuição da jornada pode ser desafiadora à primeira vista e no momento de adaptação, mas é uma medida que pode trazer frutos em médio e longo prazo. Colaboradores que conseguem equilibrar a vida pessoal com a profissional e ter tempo para si são mais felizes e conseguem render mais durante a jornada de trabalho. “Então, as indústrias que conseguirem avançar em termos de produtividade da equipe, terão ganhos caso o projeto de lei seja aprovado”, aponta Vania.

    A executiva faz um paralelo da PEC da redução da jornada no Brasil com um movimento europeu que implementa uma jornada de trabalho de quatro dias, sem redução salarial. A Islândia foi pioneira no novo modelo laboral antes da pandemia – que, aliás, trouxe uma nova configuração para o mercado de trabalho com a regulamentação do home office e do trabalho híbrido. Na esteira das mudanças trazidas pela Covid-19, países como Bélgica, Reino Unido e Suécia já adotam também adotam a jornada de 4 dias para reter talentos e com a finalidade de oferecer para os trabalhadores mais tempo para lazer, cultura e qualificação.

    “A pandemia trouxe à tona uma reflexão sobre a fragilidade da vida e, consequentemente, o reposicionamento de valores individuais e sociais no mercado de trabalho. As pessoas acordaram para a necessidade de ter mais tempo para viver, além de trabalhar. Nesse sentido, além de oferecer essa possibilidade, a redução da jornada pode contribuir para a prevenção do Burnout, lembrando que no Brasil 30% dos trabalhadores são acometidos pelo distúrbio, segundo dados da Anamt [Associação Nacional de Medicina do Trabalho]”, finaliza Vania Batista.

    2 de dezembro de 2024
  • O que aprendo no Green Belt: PDCA, Mapeamento de Fluxo de Valor, A3 e Hoshin Kanrin

    O que aprendo no Green Belt: PDCA, Mapeamento de Fluxo de Valor, A3 e Hoshin Kanrin

    O Green Belt em Lean e Six Sigma é uma certificação que indica um nível intermediário de competência nas metodologias Lean e Six Sigma. Essa faixa é muitas vezes a porta de entrada da melhoria contínua para os profissionais.

    A melhoria contínua é um pilar central das abordagens Lean e Six Sigma, que visam otimizar processos e aumentar a eficiência organizacional. Lean concentra-se na eliminação de desperdícios e na criação de valor máximo para o cliente com o menor consumo de recursos, promovendo um fluxo de trabalho mais eficiente e ágil. Por outro lado, o Six Sigma busca reduzir a variabilidade e os defeitos nos processos por meio de uma abordagem estruturada e baseada em dados, utilizando ferramentas estatísticas para alcançar a excelência operacional. Quando combinadas, essas metodologias fornecem um poderoso framework para a melhoria contínua, permitindo que as organizações melhorem a qualidade, reduzam custos e aumentem a satisfação do cliente de forma sustentável.

    Na formação Green Belt, os alunos são capacitados para aplicar a metodologia DMAIC (Definir, Medir, Analisar, Melhorar e Controlar) em projetos de melhoria. Eles utilizam análises estatísticas para identificar causas raiz de problemas e implementar soluções que reduzem a variabilidade e melhoram a qualidade dos processos.

    Eles também aprendem a identificar e eliminar desperdícios nos processos, melhorando o fluxo de trabalho e aumentando a eficiência, através de ferramentas como o Mapeamento do Fluxo de Valor (MFV), PDCA, A3 e Hoshin Kanrin.

    Vamos abordar mais o que é cada uma dessas ferramentas.

    PDCA

    O ciclo PDCA é uma metodologia de gestão amplamente utilizada para o controle e melhoria contínua de processos. Essa ferramenta é um ponto principal da formação Green Belt Lean & Six Sigma. Desenvolvido por Walter A. Shewhart e popularizado por W. Edwards Deming, é uma abordagem sistemática que ajuda organizações a implementar mudanças de forma eficiente e eficaz. O nome PDCA é um acrônimo para as quatro etapas do ciclo: Plan (Planejar), Do (Executar), Check (Verificar) e Act (Agir).

    Plan (Planejar)

    Nesta fase, o foco está na identificação de um problema ou na oportunidade de melhoria. É essencial definir metas claras e mensuráveis, além de desenvolver um plano de ação detalhado para alcançar esses objetivos. O planejamento também envolve a coleta de dados relevantes e a análise das causas raiz do problema.

    Do (Executar)

    A próxima etapa é implementar as soluções propostas em uma escala pequena ou em um ambiente controlado. Esta fase é crucial para testar a eficácia das mudanças planejadas e garantir que todas as partes envolvidas compreendam suas responsabilidades.

    Check (Verificar)

    Após a execução, é necessário avaliar os resultados obtidos em comparação com as metas estabelecidas para verificar se as mudanças estão produzindo os resultados desejados. Se os objetivos não forem atingidos, é importante identificar as razões e ajustar o plano conforme necessário.

    Act (Agir)

    Com base nos resultados da verificação, a última fase consiste em agir para implementar as mudanças em larga escala, caso tenham sido bem-sucedidas, ou retornar à fase de planejamento para corrigir quaisquer falhas. Esta etapa também enfatiza a padronização das melhorias e a documentação dos aprendizados para futuras iniciativas.

    O ciclo PDCA é uma ferramenta poderosa para promover a melhoria contínua, pois incentiva uma abordagem iterativa e baseada em dados. Ao seguir este ciclo, as organizações podem aprimorar seus processos, aumentar a eficiência e garantir a satisfação do cliente. Além disso, o PDCA é aplicável em diversos setores, desde a manufatura até os serviços, tornando-se uma metodologia versátil e eficaz para a gestão de qualidade.

    A3

    O relatório A3 é uma ferramenta de gestão utilizada para resolver problemas e comunicar informações de forma clara e concisa. Originário do Sistema Toyota de Produção, o nome “A3” refere-se ao tamanho do papel (297 x 420 mm) utilizado para documentar todo o processo de resolução de problemas em uma única folha. Essa abordagem não apenas facilita a visualização das informações, mas também promove a padronização e a clareza na comunicação.

    Essa ferramenta presente no Green Belt segue uma estrutura lógica que geralmente inclui as seguintes seções:

    Contexto ou Antecedentes

    Esta seção fornece uma visão geral do problema ou situação atual, destacando sua importância e o impacto que tem na organização. É essencial definir claramente o problema para garantir que todos os envolvidos tenham uma compreensão comum.

    Situação Atual

    Aqui, são apresentados dados e informações relevantes que descrevem o estado atual do processo ou sistema. Esta análise ajuda a identificar lacunas e áreas que necessitam de melhorias.

    Objetivos ou Metas

    Com base na análise da situação atual, são estabelecidos objetivos claros e mensuráveis que a equipe pretende alcançar. Esses objetivos guiam o desenvolvimento das soluções propostas.

    Análise de Causas

    Nesta seção, é realizada uma investigação detalhada para identificar as causas raiz do problema. Ferramentas como o diagrama de Ishikawa (espinha de peixe) ou os 5 Porquês são comumente utilizadas para essa análise.

    Soluções Propostas

    Identificadas as causas dos problemas, são desenvolvidas soluções específicas para abordá-las. As propostas devem ser viáveis e alinhadas com os objetivos estabelecidos.

    Plano de Ação

    Esta parte do relatório descreve as etapas necessárias para implementar as soluções propostas, incluindo cronogramas, responsáveis e recursos necessários.

    Resultados Esperados

    Aqui, são delineados os resultados esperados com a implementação das soluções, bem como os indicadores que serão utilizados para medir o sucesso.

    Acompanhamento e Aprendizados

    Após a implementação, é importante monitorar os resultados e documentar os aprendizados obtidos. Esta seção também pode incluir recomendações para futuros projetos ou melhorias adicionais.

    O uso do relatório A3 promove uma abordagem estruturada e colaborativa para a resolução de problemas, incentivando a análise crítica e o pensamento sistêmico. Além disso, ao concentrar todas as informações essenciais em um único documento, o A3 facilita a comunicação entre diferentes níveis da organização, ajudando a alinhar esforços e garantir que as soluções sejam implementadas de maneira eficaz.

    Hoshin Kanri

    Hoshin Kanri é uma metodologia de gestão estratégica que tem como objetivo alinhar os objetivos de uma organização com suas atividades diárias, garantindo que todos os colaboradores estejam trabalhando em direção às mesmas metas. Originado no Japão, o termo “Hoshin Kanri” pode ser traduzido como “gestão por diretrizes” ou “implantação de políticas”. A metodologia é amplamente utilizada por empresas que buscam melhorar a eficiência e a eficácia de seus processos, promovendo um foco claro e consistente em suas estratégias de longo prazo.

    O processo de Hoshin Kanri envolve várias etapas fundamentais:

    Definição da Visão e Metas de Longo Prazo

    A alta administração define a visão da organização e estabelece metas de longo prazo que refletem os objetivos estratégicos desejados. Essas metas devem ser claras, mensuráveis e desafiadoras.

    Desdobramento das Metas (Catchball)

    Uma característica única do Hoshin Kanri é o processo de “catchball”, que envolve a comunicação bidirecional entre diferentes níveis da organização. As metas são discutidas e refinadas à medida que são desdobradas para níveis hierárquicos inferiores, garantindo que todos compreendam e se comprometam com os objetivos.

    Planejamento Anual

    Com as metas de longo prazo estabelecidas, a organização desenvolve planos anuais que detalham as ações necessárias para alcançar essas metas. Esses planos incluem recursos, cronogramas e responsabilidades.

    Execução e Monitoramento

    As ações planejadas são implementadas, e o progresso é monitorado regularmente. Isso permite ajustes rápidos e eficazes, caso os resultados não estejam alinhados com as metas estabelecidas.

    Revisão e Ajuste

    Ao final do ciclo, a organização revisa os resultados alcançados e avalia o desempenho em relação às metas. Esta análise é utilizada para ajustar estratégias e melhorar processos para o próximo ciclo de planejamento.

    O Hoshin Kanri promove uma cultura de melhoria contínua e responsabilidade compartilhada, ao envolver todos os níveis da organização no processo de planejamento e execução. Isso não só ajuda a garantir que os objetivos estratégicos sejam alcançados, mas também aumenta o engajamento e a motivação dos colaboradores, pois todos têm um papel claro e definido no sucesso da organização. Além disso, o foco no alinhamento estratégico ajuda a evitar desperdícios e a otimizar o uso dos recursos, tornando a organização mais ágil e competitiva.

    Mapeamento de Fluxo de Valor

    MFV, ou Mapeamento do Fluxo de Valor, é uma ferramenta de gestão visual, presente na ementa do Green Belt, utilizada para analisar e melhorar o fluxo de materiais e informações em um processo de produção. Originado da metodologia Lean, o MFV ajuda as organizações a identificar desperdícios e ineficiências, permitindo um melhor alinhamento dos processos com os princípios de valor para o cliente.

    O Mapeamento do Fluxo de Valor é composto por algumas etapas principais:

    Identificação do Produto ou Serviço

    O primeiro passo é escolher um produto ou serviço específico para o qual o fluxo de valor será mapeado. Isso ajuda a focar a análise em um conjunto definido de processos e atividades.

    Mapeamento do Estado Atual

    Nesta fase, o fluxo de valor atual é desenhado, mostrando todas as etapas do processo, desde a matéria-prima até o produto final. O mapa inclui informações sobre tempos de ciclo, estoques, tempos de espera e outros dados relevantes que ajudam a visualizar como o processo realmente funciona.

    Identificação de Desperdícios

    Com o mapa do estado atual em mãos, a equipe analisa o fluxo para identificar desperdícios, como superprodução, esperas, transportes desnecessários, entre outros. O objetivo é encontrar áreas que não agregam valor ao cliente e que podem ser eliminadas ou melhoradas.

    Mapeamento do Estado Futuro

    Depois da análise dos desperdícios, um novo mapa é criado para representar o estado futuro desejado. Este mapa incorpora melhorias e mudanças projetadas para otimizar o fluxo de valor, reduzindo desperdícios e aumentando a eficiência.

    Plano de Ação

    Para passar do estado atual para o estado futuro, é desenvolvido um plano de ação detalhado. Este plano inclui as etapas necessárias para implementar as melhorias, além de prazos e responsáveis por cada ação.

    Implementação e Revisão

    As mudanças propostas são implementadas, e o progresso é monitorado regularmente. Revisões periódicas ajudam a garantir que os benefícios esperados sejam alcançados e que novas oportunidades de melhoria sejam identificadas.

    O Mapeamento do Fluxo de Valor é uma poderosa ferramenta para promover a melhoria contínua, pois fornece uma visão clara e abrangente de todo o processo de produção. Ao focar nos fluxos de valor, as organizações podem alinhar melhor suas operações com as necessidades dos clientes, reduzindo custos e melhorando a qualidade e o tempo de entrega. Além disso, o MFV promove uma cultura de colaboração e engajamento, pois envolve equipes multifuncionais na análise e melhoria dos processos.

    Aprenda todas essas ferramentas e metodologias para eliminar desperdícios, reduzir variabilidade e melhorar a qualidade dos processos, tudo isso sob a orientação de instrutores experientes e qualificados, com a Formação Green Belt Lean & Six Sigma.

    29 de novembro de 2024
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