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  • Tendências da indústria para 2025: Dicas do especialista Augusto Machado 

    Tendências da indústria para 2025: Dicas do especialista Augusto Machado 

    Quais serão as principais tendências da indústria em 2025? Para explorar essas perspectivas voltadas ao futuro, contamos com as valiosas orientações de Augusto Machado, renomado gestor de indústria e mercado do SEBRAE Paraná. 

    Durante nossa conversa, Augusto destacou três pilares essenciais que moldarão o cenário industrial nos próximos anos: inovação, estratégias financeiras e a centralidade do aspecto humano no ambiente de negócios. 

    Focar nas necessidades do mercado 

    Mais do que nunca, é essencial abandonar a abordagem exclusivamente producentrista e adotar uma perspectiva verdadeiramente voltada ao cliente. Ser clientocêntrico significa compreender profundamente as expectativas, desejos e demandas do consumidor, colocando suas necessidades no centro das estratégias empresariais. Afinal, ouvir o mercado e alinhar-se às suas exigências é o caminho para inovar com relevância e alcançar resultados sustentáveis. 

    Abrace a transformação digital

    Imagine sua fábrica como um organismo vivo, onde cada máquina e processo são células interconectadas. A transformação digital é como dar a esse organismo um super sistema nervoso, permitindo que todas as partes se comuniquem em tempo real. 

    Invista em tecnologias como IoT, big data e inteligência artificial. Essas ferramentas são como microscópios poderosos que permitem enxergar cada detalhe do seu negócio, identificando oportunidades de melhoria e eficiência. 

    Porém, como Augusto destacou, a tecnologia é um meio, e não um fim no processo de inovação. 

    “Não adianta embarcar no fenômeno 4.0 sem que a empresa faça seu feijão com a arroz. Como uma casa precisa de sua base antes do telhado, nós trabalhamos com elementos fundamentais de gestão como uma boa gestão financeira e boa prospecção e fidelização de clientes,” explica Augusto Machado. 

    Iniciativa SEBRAE: Diagnóstico Avançado de Gestão 

    O Diagnóstico Avançado de Gestão, desenvolvido pelo SEBRAE, é uma ferramenta estratégica que tem como objetivo avaliar em profundidade os principais pilares que sustentam uma boa gestão empresarial. Por meio desse diagnóstico, é possível identificar como os elementos fundamentais de gestão estão estruturados na empresa, destacando suas fortalezas, lacunas e oportunidades de melhoria. Essa análise proporciona um panorama claro e detalhado, servindo como base para o desenvolvimento de estratégias eficazes e alinhadas às necessidades do negócio. 

    Augusto Machado é Doutor em Administração pela Universidade Positivo e atua como consultor de inovação no Sebrae Paraná. Atualmente, exerce a função de gestor de indústria e mercado na Região Metropolitana de Curitiba pelo SEBRAE-PR. Com mais de 20 anos de experiência, dedica-se a atividades como pesquisador e mentor em diversas áreas da Administração, contribuindo com estudos e orientações empresariais. Seu trabalho foca principalmente em prospectiva estratégica, inovação, transformação digital e sustentabilidade, com uma abordagem voltada para o desenvolvimento industrial, territorial e regional.

    Foque na sustentabilidade 

    Adote práticas sustentáveis em toda a cadeia produtiva. Isso não só reduz custos a longo prazo, mas também posiciona sua empresa como uma líder responsável no mercado. 

    Conheça o Auto Diagnóstico ESG do Sebrae: É gratuito: Diagnóstico ESG

    Invista em capacitação 

    A capacitação é um dos principais desafios da indústria. Segundo Augusto, vivemos um apagão de mão de obra. Por isso, como é possível empoderar cada vez mais meu colaborador? 

    Crie programas de capacitação contínua. O conhecimento é como um músculo – quanto mais exercitado, mais forte fica. Colaboradores bem treinados são a chave para a inovação e competitividade. 

    Capacite tecnicamente e em soft skills. “Nós trabalhamos hoje aspectos comportamentais, técnicos e de gestão”, diz Augusto. Esses pilares fortalecem a cultura da empresa. 

    Vá em eventos e conheça o mercado

    Participar de eventos e se conectar com o mercado é uma oportunidade fundamental para ampliar sua rede de contatos, conhecer tendências, trocar experiências e adquirir insights valiosos diretamente de especialistas. Além disso, eles permitem que você fortaleça sua presença no setor, mostrando-se como um profissional ativo e interessado no que está acontecendo ao seu redor. Ao frequentar eventos, também é possível acessar conhecimentos exclusivos, identificar oportunidades de inovação e, muitas vezes, abrir portas para parcerias estratégicas.

    Cultive parcerias estratégicas 

    No ecossistema industrial, nenhuma empresa é uma ilha. Parcerias são como pontes que conectam diferentes territórios de conhecimento e recursos. 

    Busque parcerias com universidades, startups e até mesmo concorrentes. A colaboração pode ser o catalisador para breakthroughs tecnológicos e novos mercados. 

    Explore novos modelos de negócio 

    O mercado é como um oceano em constante mudança. Para navegar com sucesso, às vezes é preciso redesenhar o barco. 

    Esteja aberto a novos modelos de negócio, como serviços baseados em assinatura ou personalização em massa. A flexibilidade é seu salva-vidas em um mercado turbulento. 

    Aproveite as linhas de financiamento 

    Pense nas linhas de financiamento como fertilizantes para o seu negócio. Aplicados corretamente, eles podem acelerar o crescimento de forma exponencial. 

    Fique atento às linhas de crédito específicas para inovação e modernização industrial. O BNDES e bancos de desenvolvimento regionais oferecem opções atrativas. Lembre-se: um bom investimento hoje pode significar liderança de mercado amanhã. 

    O Sebrae possui diversas parcerias que possibilitam linhas de crédito mais acessíveis. Vá ao SEBRAE da sua região e entenda as opções.

    Prepare-se para 2025 como um maestro se prepara para uma grande sinfonia. Cada dica aqui é como uma nota musical – quando harmonizadas, criam uma melodia de sucesso e inovação..” 

    Agora é com você! Que essas dicas sejam o combustível para impulsionar sua indústria rumo a um futuro brilhante e próspero. 2025, aí vamos nós! 

    11 de janeiro de 2025
  • Como a PEC da redução da jornada de trabalho pode afetar as indústrias

    Como a PEC da redução da jornada de trabalho pode afetar as indústrias

    Com uma carga horária semanal menor, o setor terá que elevar a produtividade para não precisar aumentar seus custos com novas contratações.

    A proposta de emenda à Constituição (PEC) que reduz a jornada máxima de trabalho de 44 para 36 horas semanais e o fim da 6×1 (seis dias de trabalho seguidos de um dia de descanso). já está pronta para ser protocolada na Câmara dos Deputados. A matéria da deputada federal Érika Hilton (PSOL-SP) já recebeu mais de 200 assinaturas e ultrapassou o mínimo de 171 necessárias para que seja encaminhada para a discussão no plenário.

    Desde que veio à tona, o tema ganhou destaque nas redes sociais porque, se virar lei, terá impacto na rotina dos empresários e colaboradores. Neste cenário, para não precisar ampliar o quadro de mão de obra e consequentemente aumentar os custos, os empresários, sobretudo no ramo da indústria, terão que investir em programas para aumentar a produtividade e eficiência operacional da equipe.

    PEC da redução e melhoria contínua

    A avaliação é de Vania Batista, sócia fundadora do Gemba Group, empresa especializada em consultoria e treinamento para indústrias que já realizaram mais de 500 projetos para atender a esses requisitos, além de terem capacitados mais de 30 mil profissionais presencialmente para serem mais produtivos e garantirem eficiência e qualidade.

    Conforme ela, para não arcar com prejuízos financeiros, a saída será implementar nas indústrias modelos de gestão e operação enxuta. Trocando em miúdos, será necessário fazer mais em menos tempo.

    A produtividade, aliás, é uma pedra que já está no sapato de grande parte das indústrias e a redução da jornada será mais um calo que precisará de tratamento. O índice da produtividade é calculado como a razão entre o volume produzido e as horas trabalhadas na produção. O índice já vem acumulando com uma queda alarmante, tornando-nos um dos países mais improdutivos do mundo, conforme dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e outros órgãos e institutos de pesquisas especializados na indústria. Ainda de acordo com o órgão, esse resultado reflete na redução de 16,5% nas horas trabalhadas e diminuição maior no volume produzido, na ordem de 17,4%.

    “Os números falam por si só. A produtividade já é um problema para a indústria no presente e que poderá ser acentuado num futuro próximo, se a legislação legitimar a jornada de 36 horas semanais. Por isso, os industriais devem começar a se preparar hoje para o que pode vir amanhã. As companhias que já estiverem adaptadas terão um impacto menor na folha de pagamento porque não irão precisar aumentar a força de trabalho”, aconselha Vania Batista.

    Neste sentido, os treinamentos do Gemba Group são aliados de indústrias de todos os portes e setores que desejam aumentar a eficiência operacional, eliminar desperdícios, reduzir custos e otimizar processos. A empresa é especializada na implementação da gestão enxuta, conhecida internacionalmente pelo termo “lean manifacturing”, desenvolvida pela Toyota na década de 1950 e que até hoje é uma referência aplicada em empresas de diversos ramos mundo afora. Em 16 anos de atuação, o Gemba Group atingiu a marca de R$ 1 bilhão de ganhos para seus clientes por meio dos treinamentos e consultorias que oferece.

    Em linhas gerais, Vania Batista explica que a gestão enxuta identifica e remove ações que não agregam valor ao processo produtivo, como excesso de estoque, maquinário ou mão de obra ociosa. “A gestão enxuta encontra a raiz dos problemas, além de aprimorar os processos para manter o sistema de produção em alto nível. O trabalho da equipe também é facilitado porque cada um sabe qual o seu papel e como proceder dentro da cadeia produtiva”, aponta Vania.

    As indústrias que conseguirem dar um salto de qualidade e investirem em um processo de melhorias contínuas também estão aptas à inovação, que leva a uma maior competitividade num mercado de concorrência cada vez mais acirrado. “Num mundo globalizado e em plena revolução tecnológica, quem estaciona, perde. Neste sentido, a gestão enxuta incentiva que as melhorias contínuas façam parte da cultura empresarial, ultrapassando a condição de uma técnica de gestão e se tornando um pilar para o crescimento do negócio”, enfatiza Vania Batista.

    Combate à desindustrialização

    A gestão enxuta também é uma forma de fortalecer a indústria nacional, que é um instrumento fundamental para o desenvolvimento econômico e social do país. Na década de 1980, o setor chegou a ser responsável por quase metade do PIB brasileiro – para se ter uma ideia, em 1985, a indústria de transformação representava 36% do PIB. Contudo, nas últimas décadas, o Brasil está passando por um processo de desindustrialização e hoje a participação industrial no PIB nacional gira em torno de 24%. O faturamento do setor também caiu 2,3% em 2023 sobre 2022 e, em 2024, está no mesmo patamar que em 2017. Todos esses dados são da CNI.

    “A desindustrialização é prejudicial para toda a economia, sobretudo porque esse setor é capaz de multiplicar riquezas. A cada R$ 1,00 produzido na indústria de transformação, são gerados R$ 2,43 na economia como um todo. Sem falar na geração de emprego e renda para a população. Portanto, já está na hora de reverter esse quadro e a PEC da redução de jornada pode ser mais um estímulo para que os empresários repensem seu modelo de gestão e invistam em metodologias ágeis. Não há outro caminho que não seja a educação continuada para elevar a produtividade e combater a desindustrialização”, reforça a executiva do Gemba Group.

    Desafio X Oportunidade

    Na visão de Vania Batista, a diminuição da jornada pode ser desafiadora à primeira vista e no momento de adaptação, mas é uma medida que pode trazer frutos em médio e longo prazo. Colaboradores que conseguem equilibrar a vida pessoal com a profissional e ter tempo para si são mais felizes e conseguem render mais durante a jornada de trabalho. “Então, as indústrias que conseguirem avançar em termos de produtividade da equipe, terão ganhos caso o projeto de lei seja aprovado”, aponta Vania.

    A executiva faz um paralelo da PEC da redução da jornada no Brasil com um movimento europeu que implementa uma jornada de trabalho de quatro dias, sem redução salarial. A Islândia foi pioneira no novo modelo laboral antes da pandemia – que, aliás, trouxe uma nova configuração para o mercado de trabalho com a regulamentação do home office e do trabalho híbrido. Na esteira das mudanças trazidas pela Covid-19, países como Bélgica, Reino Unido e Suécia já adotam também adotam a jornada de 4 dias para reter talentos e com a finalidade de oferecer para os trabalhadores mais tempo para lazer, cultura e qualificação.

    “A pandemia trouxe à tona uma reflexão sobre a fragilidade da vida e, consequentemente, o reposicionamento de valores individuais e sociais no mercado de trabalho. As pessoas acordaram para a necessidade de ter mais tempo para viver, além de trabalhar. Nesse sentido, além de oferecer essa possibilidade, a redução da jornada pode contribuir para a prevenção do Burnout, lembrando que no Brasil 30% dos trabalhadores são acometidos pelo distúrbio, segundo dados da Anamt [Associação Nacional de Medicina do Trabalho]”, finaliza Vania Batista.

    2 de dezembro de 2024
  • A importância da capacitação para nivelamento dos times no sistema TPM

    A importância da capacitação para nivelamento dos times no sistema TPM

    Imagine um time de futebol onde cada jogador conhece perfeitamente sua posição, mas não entende a estratégia do jogo. O resultado? Confusão em campo e, provavelmente, uma derrota. Agora, aplique essa metáfora ao ambiente industrial e você terá uma ideia do que acontece quando uma equipe não está nivelada em termos de conhecimento e prática do sistema TPM (Total Productive Maintenance, ou Manutenção Produtiva Total). Vamos explorar como a capacitação pode transformar essa situação e levar sua organização ao sucesso.

    Diagnóstico Inicial: Avaliação do Nível de Conhecimento no Sistema TPM

    Antes de começar a treinar sua equipe, é crucial entender onde estão as lacunas de conhecimento. Pense nisso como um check-up médico: você precisa saber onde dói antes de começar o tratamento. Realizar uma pesquisa com os colaboradores para avaliar o nível de conhecimento sobre TPM é o primeiro passo. Isso não só ajuda a identificar áreas que precisam de mais atenção, mas também envolve a equipe desde o início, mostrando que suas opiniões são valorizadas.

    Definição de Objetivos Claros e Mensuráveis

    Uma vez que você sabe onde estão as lacunas, é hora de definir objetivos claros para o programa de capacitação. Imagine que você está planejando uma viagem: sem um destino claro, você pode acabar rodando em círculos. Objetivos como a redução de paradas não planejadas, aumento da eficiência operacional e melhoria na qualidade do produto são exemplos de metas que podem guiar o treinamento e motivar a equipe.

    Desenvolvimento de Conteúdo: A Base do Conhecimento

    Agora que você tem seus objetivos, é hora de desenvolver o conteúdo do treinamento. Pense nisso como montar um quebra-cabeça: cada peça é importante para completar a imagem. O currículo deve abordar os princípios do TPM, como a cultura de manutenção proativa, o papel de cada colaborador, técnicas de análise de causa raiz e ferramentas de melhoria contínua como Kaizen e 5S. Com um conteúdo bem estruturado, sua equipe terá as ferramentas necessárias para enfrentar qualquer desafio.

    Treinamento Prático: Aprender Fazendo

    Nada substitui a experiência prática. Workshops e simulações são essenciais para que os trabalhadores possam aplicar os conceitos aprendidos em situações reais. É como aprender a nadar: você pode ler todos os livros sobre o assunto, mas só vai realmente entender quando entrar na água. Estudos de caso também são valiosos, pois permitem que a equipe analise sucessos e fracassos reais na implementação do TPM.

    Formação de Times Multifuncionais do Sistema TPM

    A formação de grupos de trabalho multifuncionais é como montar um time de super-heróis: cada membro traz uma habilidade única para a mesa. Ao incluir membros de diferentes áreas, como manutenção, produção e qualidade, você promove uma visão holística do TPM. Isso não só melhora a comunicação entre departamentos, mas também incentiva a inovação e a resolução criativa de problemas.

    Acompanhamento e Avaliação: Medindo o Sucesso

    Definir métricas de desempenho é crucial para acompanhar o progresso do programa de capacitação. Pense nisso como um GPS: sem ele, você não saberia se está no caminho certo. Sessões de feedback regular ajudam a ajustar o treinamento conforme necessário, garantindo que a equipe continue evoluindo e se adaptando às novas demandas.

    Cultura de Melhoria Contínua e Suporte da Liderança

    Por fim, criar uma cultura de melhoria contínua é como plantar uma árvore: requer cuidado e atenção constantes. Incentivar a participação dos colaboradores e celebrar conquistas relacionadas ao TPM fortalece o engajamento e a motivação. Além disso, o suporte da liderança é fundamental. Sem o apoio da alta gestão, qualquer programa de capacitação está fadado ao fracasso.

    A implementação do TPM e o nivelamento dos times através da capacitação requerem um esforço conjunto e contínuo de todos os colaboradores. Com foco na educação e na prática, é possível desenvolver uma cultura organizacional voltada para a excelência, onde todos participem ativamente do processo de melhoria e manutenção produtiva. Então, está pronto para transformar sua equipe em um time campeão? Vamos lá!

    28 de novembro de 2024

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