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Categoria: Lean Six Sigma

  • A3: A Ferramenta Perfeita para Gestão de Projetos e Resolução de Problemas

    A3: A Ferramenta Perfeita para Gestão de Projetos e Resolução de Problemas

    Você já ouviu falar da ferramenta A3? Se ainda não conhece, prepare-se para descobrir uma das metodologias mais simples e poderosas para gerenciar projetos, resolver problemas complexos e desenhar estratégias eficazes.

    O que é a Ferramenta A3?

    A ferramenta A3 recebe esse nome devido ao formato de papel homônimo (420x297mm), mas não se deixe enganar pela simplicidade do conceito. Em uma única folha, é possível estruturar desde um Kaizen até um plano estratégico completo, passando pela metodologia MASP (Método de Análise e Solução de Problemas).

    Por que funciona tão bem? A limitação física do espaço força você a ser conciso, objetivo e focado no que realmente importa.

    A Estrutura da Ferramenta A3

    A metodologia é orgânica e de fácil aplicação, dividida em 5 ou 6 seções estrategicamente organizadas:

    1. Descrição do Problema

    O primeiro passo é clarificar o que você está tentando resolver. Muitas vezes iniciamos um projeto sem uma compreensão clara do problema real. Uma descrição adequada já representa meio caminho andado para a solução.

    Dica prática: Seja específico e evite generalizações. Em vez de “vendas estão baixas”, escreva “vendas do produto X caíram 15% nos últimos 3 meses”.

    2. Requisitos do Negócio

    Define seus objetivos de duas formas complementares:

    • Filosófico: O que você deseja alcançar em palavras (ex: “melhorar a satisfação do cliente”)
    • Quantitativo: Metas numéricas específicas (ex: “aumentar NPS de 7 para 8,5 em 6 meses”)

    3. Situação Atual

    Aqui você mergulha nos dados e fatos. Utilize:

    • Gráficos e métricas
    • Fluxogramas de processo
    • Mapas de valor
    • Fotografias e evidências visuais
    • Descrições objetivas

    Importante: Vá ao Gemba (local onde o trabalho acontece). A realidade no chão de fábrica ou no ponto de atendimento traz insights que os dados sozinhos não revelam.

    4. Situação Alvo

    Desenhe o futuro desejado de forma visual e mensurável. Crie:

    • Mapas de fluxo otimizados
    • Projeções de indicadores
    • Metas claras e datadas
    • Marcos de evolução periódica

    Esta seção conecta sua situação atual aos requisitos definidos, criando uma ponte clara para o sucesso.

    5. Plano de Ações

    Transforme sua visão em ações concretas. Cada ação deve conter:

    • O que será feito
    • Quem é o responsável
    • Quando será entregue
    • Status atual

    Dica: Muitos profissionais complementam esta seção com a ferramenta 5W2H para maior detalhamento.

    6. Indicadores

    Os indicadores são seu painel de controle. Eles devem:

    • Conectar-se diretamente aos requisitos definidos
    • Permitir verificação periódica
    • Facilitar correções de rota rápidas
    • Validar o sucesso do projeto

    Características de um Bom A3

    Uma ferramenta A3 eficaz é:

    • Autoexplicativo – Qualquer pessoa consegue entender sem explicações adicionais
    • Limpo e organizado – Informações claras e objetivas
    • Visual – Usa gráficos, diagramas e imagens
    • Focado – Contém apenas informações essenciais
    • Orientado para ação – Direcionado para resultados práticos

    Lembre-se: o A3 é um meio para atingir objetivos, não um fim em si mesmo.

    Aprenda a usar a ferramenta A3 Lean para resolver problemas e gerenciar projetos.

    A3 e a Filosofia Lean

    A ferramenta A3 é um pilar fundamental das práticas Lean Manufacturing. Seu uso natural promove:

    • Eliminação de desperdícios de informação
    • Foco no essencial para resolução de problemas
    • Comunicação visual eficiente
    • Pensamento estruturado e lógico
    • Melhoria contínua através de ciclos de revisão

    Começando com o A3

    Pronto para implementar? Comece pequeno:

    1. Escolha um problema específico e bem definido
    2. Dedique tempo para entender a situação atual
    3. Use dados reais e vá verificar pessoalmente
    4. Seja visual e objetivo
    5. Revise e ajuste constantemente

    A ferramenta A3 pode transformar a forma como você aborda problemas e projetos. Experimente e descubra por que ela é considerada uma das metodologias mais eficazes do arsenal Lean.


    Quer dominar outras ferramentas de gestão e melhoria contínua? Continue acompanhando nosso blog para mais conteúdos práticos sobre Lean, gestão de projetos e resolução de problemas.

    Autor: Marcelo Rodrigues

    13 de agosto de 2025
  • Quem pode ser Black Belt?

    Quem pode ser Black Belt?

    Você está conhecendo o universo Lean Six Sigma e se pergunta o que é Black Belt? O Black Belt Lean Six Sigma é uma certificação avançada do Six Sigma. Quando falamos de Lean Six Sigma estamos unindo a filosofia Lean, que foca na eliminação de desperdícios e na melhoria contínua dos processos, com a metodologia Six Sigma que busca reduzir a variabilidade e os defeitos, utilizando uma abordagem baseada em dados e estatísticas. Juntas, elas formam uma ferramenta robusta para a otimização de processos e a maximização da eficiência.

    Como se tornar um Black Belt

    Para obter essa certificação, é necessário passar por um treinamento robusto que inclui análise estatística, gestão de projetos, e liderança. Além disso, requer a conclusão de projetos práticos, garantindo que o profissional esteja preparado para liderar melhorias organizacionais. A formação não só enriquece o currículo, mas também desenvolve habilidades analíticas e de liderança.

    Quem pode ser o Black Belt

    A certificação Black Belt é ideal para profissionais em posições de liderança ou aqueles que aspiram a tal. Gerentes de projetos, engenheiros de qualidade, analistas de processos e consultores se beneficiam consideravelmente dessa qualificação. Empresas em busca de eficiência operacional e redução de custos frequentemente optam por ter Black Belts liderando suas iniciativas de melhoria.

    O papel do Black Belt nas organizações

    Em uma empresa de manufatura, por exemplo, um Black Belt pode liderar esforços para reduzir defeitos na linha de produção, melhorar a qualidade do produto e elevar a satisfação do cliente. Profissionais certificados frequentemente são vistos como líderes devido à sua habilidade em traduzir desafios em números e projetos práticos, impulsionando resultados tangíveis.

    O profissional com capacitação em Black Belt é diferenciado porque tem uma visão sistêmica e abrangente sobre a operação do negócio onde atua. Além disso, por meio do plano de capacitação, ele desenvolve habilidades para o bom relacionamento com a equipe, liderança, capacidade analítica e domínio de ferramentas estatísticas como amostragem, análise multivariada e planejamento de experimentos. Em outras palavras, ele sabe encontrar o desafio, traduzi-lo em números, traçar um projeto para saná-lo e, claro, conduzi-lo de forma a comprovar o resultados.

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    Diferenciais do Curso

    O diferencial para quem investe em um bom curso de Black Belt é percebido quando ele está atuando no mercado: é um líder evidente e sabe tratar de problemas através de indicadores. Ele sabe se comunicar de forma não violenta, mediar conflitos e colocar a equipe para frente, pois não precisa apontar para as pessoas e sim para os processos. Seria correto dizer que não se nasce líder, mas torna-se.

    O sucesso nos projetos é alcançável por meio de técnicas eficientes que você aprende no curso e pode aliar ao conhecimento técnico de sua área de atuação.

    O que diferencia uma capacitação em Black Belt das demais é que o profissional aprende em níveis e tem que comprovar, de forma prática, seus resultados.

    São 4 passos:

    Treinamento teórico que garante embasamento lógico, conceitos e princípios sobre o Seis Sigma, com ferramentas e exemplos de cases de empresas que utilizam o método;

    Aplicação prática dos princípios Seis Sigma, finalizando a parte teórica;

    Desenvolvimento de um projeto-piloto para aplicação da metodologia aprendida;

    Avaliação do projeto e, caso o profissional seja aprovado, a certificação em Lean Seis Sigma.

    Um profissional que investe em um curso de Black Belt está mais capacitado para a gestão de projetos do quem só viu a teoria.

    Além disso, a metodologia tem sido altamente requisitada para diversos cargos em indústrias de todos os portes e setores. Está pronto para dar esse passo na sua carreira? 

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    30 de julho de 2025
  • Você sabe qual a importância da formação Black Belt Lean & Six Sigma para quem deseja ter um diferencial no currículo?

    Você sabe qual a importância da formação Black Belt Lean & Six Sigma para quem deseja ter um diferencial no currículo?

    Um dos cursos mais procurados para quem deseja ter esse  diferencial na hora dos processos seletivos é o de Black Belt.

    O profissional com capacitação em Black Belt é visto com diferenciação no mercado porque tem uma visão sistêmica e abrangente sobre a operação do negócio onde atua.

    Além disso, por meio do plano de capacitação, ele desenvolve habilidades para o bom relacionamento com a equipe, liderança, capacidade analítica e domínio de ferramentas estatísticas como amostragem, análise multivariada e planejamento de experimentos.

    Em outras palavras, ele sabe encontrar o desafio, traduzi-lo em números, traçar um projeto para saná-lo e, claro, conduzi-lo de forma a comprovar o resultados.

    O que é Black Belt Lean & Six Sigma?

    O Black Belt em Lean & Six Sigma é uma certificação avançada que qualifica profissionais para liderar iniciativas de melhoria de processos em uma organização. Ele combina princípios de Lean, que foca na eliminação de desperdícios, com Six Sigma, que visa a redução de variabilidade e defeitos nos processos.

    Principais Características do Black Belt:

    Liderança de Projetos: Black Belts lideram projetos de maior impacto, utilizando ferramentas estatísticas e analíticas para resolver problemas complexos.

    Metodologia Avançada: Eles aplicam metodologias como DMAIC (Definir, Medir, Analisar, Melhorar, Controlar) para melhorar processos e implementar soluções eficazes.

    Mentoria: Atuam como mentores para Green Belts e outros membros da equipe, promovendo a cultura de melhoria contínua.

    Impacto Organizacional: Visam a redução de custos, aumento de eficiência e melhoria da qualidade, contribuindo significativamente para os objetivos estratégicos da empresa.

    Quem Pode Ser Black Belt

    A beleza da certificação Black Belt em Lean & Six Sigma está em sua acessibilidade a uma ampla gama de profissionais. Engenheiros, gerentes de operações, consultores de negócios e até mesmo profissionais de saúde podem se beneficiar dessa certificação. A chave é possuir uma mentalidade analítica, um desejo genuíno de resolver problemas e habilidades de liderança. Além disso, as empresas que desejam implementar uma cultura de melhoria contínua frequentemente buscam profissionais que possam não apenas aplicar conceitos técnicos, mas também inspirar e motivar equipes.

    Para que Serve o Black Belt

    Os Black Belts são líderes de projetos críticos que visam otimizar processos, melhorar a qualidade e eliminar desperdícios. Eles utilizam uma combinação de ferramentas e técnicas da metodologia Lean & Six Sigma para analisar sistemas complexos, identificar gargalos e implementar soluções efetivas. Além disso, são fundamentais no treinamento e desenvolvimento de Green Belts e outros membros da equipe, garantindo que a organização mantenha um foco constante na melhoria contínua e na inovação.

    Alguns dos principais objetivos de um Black Belt incluem:

    • Redução de Custos: Através da eliminação de desperdícios e melhoria na eficiência dos processos.
    • Aumento da Satisfação do Cliente: Melhorando a qualidade e consistência dos produtos ou serviços oferecidos.
    • Capacitação da Equipe: Treinando e orientando outros funcionários em práticas Lean & Six Sigma.
    • Aprimoramento do Tempo de Ciclo: Reduzindo o tempo necessário para completar processos.

    Como Posso me Tornar um Black Belt

    O caminho para se tornar um Black Belt é estruturado e requer dedicação, mas os benefícios valem o esforço. Aqui estão os passos típicos:

    1. Educação e Treinamento: Inicie sua jornada com um curso robusto de certificação Black Belt. Cursos de qualidade oferecerão uma combinação de teoria, prática, estudos de caso e, frequentemente, exigem a conclusão de um projeto real.
    2. Experiência Prática: Envolva-se em projetos Lean & Six Sigma dentro de sua organização para ganhar experiência prática. É comum que os profissionais trabalhem inicialmente como Green Belts antes de progredir.
    3. Certificação: A certificação geralmente envolve a conclusão bem-sucedida de um projeto que demonstre a aplicação das habilidades aprendidas. Isso pode incluir a apresentação de resultados tangíveis para a organização e passar em exames teóricos e práticos.
    4. Desenvolvimento Contínuo: Mesmo após a certificação, é importante manter-se atualizado com as novas práticas e tendências. Participar de workshops, conferências e treinamentos adicionais pode ser benéfico.

    Sobre a Formação Black Belt do Gemba Group

    O Gemba Group se destaca como referência nacional em Lean & Six Sigma, atuando como um verdadeiro acelerador de resultados. Nossa trajetória é marcada pelas conquistas significativas ao longo das décadas, com uma abordagem totalmente voltada para a prática e aplicação de projetos reais.

    Oferecemos a Formação Black Belt em no formato online e ao vivo, guiado por instrutores altamente experientes em Lean Six Sigma. Nossa metodologia prioriza o aprendizado prático, garantindo que você saia de cada aula pronto para aplicar os conceitos aprendidos. Como parte essencial da formação, você desenvolverá um projeto real, colocando em prática todo o conhecimento adquirido. Projetos realizados por nossos alunos já geraram quase R$1 bilhão em economias para diversas empresas, destacando-os em suas carreiras profissionais.

    Além disso, oferecemos:

    • Dupla certificação, incluindo um reconhecimento internacional.
    • Conteúdos bônus, enriquecendo ainda mais sua experiência de aprendizado.
    • Medalhas digitais (badges) registradas na blockchain, garantindo sua validade e verificação.
    • 168h horas de formação no programa Black Belt.
    • Interação com profissionais e apresentação de cases reais de ex-alunos desde o início do curso.

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    23 de julho de 2025
  • Guia completo de Six Sigma

    Guia completo de Six Sigma

    Você provavelmente já deve ter ouvido falar em Seis Sigma, (ou Six Sigma, em inglês). Mas o que ele significa? Qual a origem desse termo? Onde pode ser aplicado? 

    O Six Sigma é uma metodologia muito utilizada em estratégias gerenciais e internacionalmente reconhecida que tem como objetivo aumentar os lucros da empresa através da implantação de melhorias de seus processos internos. Buscando sempre a alta performance e falha zero.  

    Criada pela Motorola nos anos 80, ela utiliza análises estatísticas e um conjunto de ferramentas e técnicas que ajudam as empresas a melhorar a qualidade e eficiência. 

    O Sigma representa uma letra do alfabeto grego e também uma medida de variação utilizada em estatística. No âmbito empresarial, ela determina as taxas de desperdícios ou desvios que ocorrem nas operações. Por isso, o Sigma é utilizado para calcular o nível de desempenho dos processos internos da empresa para obter um diagnóstico. 

    Princípios Fundamentais do Six Sigma

    1. Foco no Cliente: O princípio central é sempre focar na experiência do cliente, garantindo que suas necessidades sejam satisfeitas. 
    1. Gerenciamento de Processos: Mapeamento e análise dos processos para identificar e entender onde as melhorias são necessárias. 
    1. Redução de Variação e Eliminação de Defeitos: Uso de ferramentas estatísticas para minimizar variações nos processos. 
    1. Tomada Decisiva com Base em Dados: Todas as decisões devem ser apoiadas por dados concretos e análise rigorosa. 
    1. Engajamento de Equipes e Liderança: Importância de lideranças capacitadas e equipes bem treinadas. 
    1. Melhoria Contínua e Inovação: É um ciclo infinito de revisão e aprimoramento dos processos. 

    O papel do DMAIC no Six Sigma

    O Six Sigma funciona através da definição de metas e da aplicação de projetos específicos para alcançá-las. O sucesso do programa depende da mobilização e da participação de todos os membros da organização. 

    Todos esses projetos são definidos por meio da estratégia DMAIC. 

    A estrutura DMAIC é a espinha dorsal da metodologia e significa Definir, Medir, Analisar, Melhorar e Controlar. 

    • Definir: Identificar o problema e definir os objetivos do projeto. 
    • Medir: Coletar dados relevantes para compreender a situação atual, mensurando o sistema já existente para estabelecer métricas válidas para ajudar no monitoramento do processo das novas metas definidas. 
    • Analisar: Examinar os dados para identificar causas raiz de defeitos ou problemas, identificar os caminhos e eliminar a lacuna entre os números atuais e as metas definidas anteriormente. Essa análise deve ser estatística e apresentar dados sólidos. 
    • Melhorar: Desenvolver e implementar soluções para os problemas identificados. 
    • Controlar: Estabelecer controles para garantir a manutenção das melhorias ao longo do tempo. 

    O programa pode ser utilizado por qualquer tipo de organização, já que representa uma estratégia gerencial que busca a melhoria da performance empresarial. Muitas organizações optam pelo Six Sigma para se destacar da concorrência, gerando ações para ser mais competitivos alcançando maiores lucros e gerando mais valor para os acionistas. 

    Ferramentas e Técnicas 

    1. Diagrama de Pareto: Ajuda a identificar as causas mais significativas dos problemas. 
    1. Análise de Capabilidade: Mede a capacidade de um processo para atingir requisitos. 
    1. Diagrama de Ishikawa: Também conhecido como diagrama de espinha de peixe, auxilia na identificação de causas de defeitos. 
    1. Mapa de Processo: Visualiza o fluxo de um processo e ajuda na identificação dos pontos críticos. 
    1. Brainstorming: Técnica criativa para gerar ideias e soluções. 

    Implementação Prática de Six Sigma 

    Para implementar Six Sigma efetivamente, as empresas geralmente criam níveis de certificação, como White, Yellow, Green, Black Belt e Master Black Belt. Em cada nível, os membros adquirem habilidades específicas e responsabilidades crescentes no gerenciamento dos projetos. 

    Quem desenvolve um Projeto Six Sigma 

    Os responsáveis por coordenar um Projeto Six Sigma são: 

    • Champions, diretores e gerentes que colocam em prática os projetos desenvolvidos; 
    • Green Belts que ajudam os Black Belts na implementação dos projetos, mas sem dedicação exclusiva ao processo; 
    • Black Belts, que se dedicam exclusivamente à filosofia Six Sigma, e são os responsáveis por todo o projeto, desde a ideia até a sua execução. 

    Benefícios do Six Sigma 

    • Redução de Custos: Ao diminuir defeitos e melhorar a eficiência. 
    • Satisfação do Cliente: Maior qualidade dos produtos ou serviços. 
    • Vantagem Competitiva: Processos mais eficazes e adaptáveis. 
    • Cultura de Qualidade: Envolve toda a organização em melhorias contínuas. 
    • Reduz o tempo de desenvolvimento de novos produtos. 
    • Reduz estoques, percentual de entregas com atraso e custos; 
    • Melhora a eficiência dos processos internos, aumentando seus rendimentos e o volume de vendas. 
    • Identifica e elimina custos que não agregam valor aos clientes.  

    Six Sigma é uma metodologia poderosa que pode transformar processos organizacionais e trazer enormes benefícios. Sua aplicação requer comprometimento e uma mentalidade focada na melhoria contínua e na excelência. Exige conhecimentos de matemática e estatística para realizar cálculos a partir dos dados da empresa, é um método que encontra respostas a problemas complexos através de análises de dados. 

    Para se aprofundar, considere buscar certificações e cursos específicos de Six Sigma, que podem proporcionar maior compreensão e habilidades práticas. 

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    Está pronto para levar sua carreira ao próximo nível? Participe das nossas turmas abertas de Black Belt e Green Belt em Lean Six Sigma, onde você aprenderá a dominar as técnicas essenciais de gestão e melhoria de processos. Nossos cursos são projetados para capacitar profissionais a liderar transformações organizacionais, aumentando eficiência e reduzindo custos. 

    Por que escolher nosso programa? 

    • Aprendizado Prático: Aplique conceitos teóricos em projetos reais desde o primeiro dia, garantindo um entendimento profundo e aplicável. 
    • Instrutores Especializados: Tenha acesso a mentoria de especialistas reconhecidos internacionalmente, prontos para compartilhar suas experiências do mundo real. 
    • Certificação Reconhecida: Obtenha credenciais que são altamente valorizadas no mercado e abra portas para novas oportunidades de carreira. 

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    Não perca a chance de transformar sua carreira e sua organização com Lean Six Sigma! 

    16 de julho de 2025
  • O que é a Filosofia Lean? Guia Completo 

    O que é a Filosofia Lean? Guia Completo 

    Lean é uma filosofia de gestão que busca maximizar o valor para o cliente através da eliminação de desperdícios. Originado no Toyota Production System, o Lean incentiva um fluxo eficiente de trabalho, reduzindo atividades que não agregam valor (Muda), evitando desigualdades nos processos (Mura) e prevenindo sobrecargas (Muri). As ferramentas principais do Lean incluem 5S, Kaizen, Kanban, e Just-In-Time, que promovem a organização, melhoria contínua e produção puxada pela demanda. Adotar Lean leva a maior qualidade, eficiência operacional e satisfação do cliente.

    Vamos entender melhor?

    Origem da filosofia Lean

    A filosofia Lean tem suas raízes no Japão, especialmente através das práticas desenvolvidas pela Toyota a partir da década de 1940. O Toyota Production System (TPS) foi pioneiro ao introduzir práticas que hoje conhecemos como Lean. Este sistema foi fundamental para transformar a Toyota em um dos fabricantes de automóveis mais eficientes e bem-sucedidos do mundo. Com o tempo, os princípios Lean foram adaptados para indústrias além da manufatura, incluindo serviços, saúde e tecnologia. 

    Princípios fundamentais do Lean 

    Valor 

    Identificar o valor é o núcleo de toda aplicação Lean. Isso envolve uma profunda compreensão das necessidades do cliente e o que ele valoriza em nossos produtos ou serviços. As empresas devem se concentrar em eliminar qualquer processo que não gere valor ao cliente. 

    Fluxo de Valor 

    Este processo envolve a análise de todas as etapas e processos envolvidos na criação e entrega de um produto ou serviço. Mapeamento do Fluxo de Valor é uma ferramenta crucial para identificar onde ocorrem desperdícios e onde melhorias são necessárias. 

    Criação de Fluxo Contínuo 

    Este princípio envolve mapear cada etapa do processo de produção, desde a matéria-prima até a entrega final, identificando onde ocorrem os desperdícios e as oportunidades de melhoria. O objetivo é desenvolver um fluxo contínuo de produção. Isso significa que o trabalho deve fluir sem interrupções, eliminando o tempo de espera e reduzindo estoques desnecessários. 

    Sistema Puxado 

    Diferente de um sistema empurrado, onde a produção é baseada em previsões, no sistema puxado, a produção é orientada pela demanda efetiva do cliente, o que minimiza o excesso de estoque e potencializa a satisfação do cliente. 

    Melhoria contínua 

    A essência do Lean é a busca contínua pela perfeição. As organizações devem instigar uma cultura de melhoria contínua através de pequenas e frequentes melhorias incrementais, eliminando constantemente desperdícios e aprimorando os processos.

    Desperdícios  e a filosofia Lean

    Para eliminar desperdícios e otimizar processos dentro da empresa, você pode seguir algumas práticas e ferramentas específicas da filosofia Lean, como identificar os 08 tipos de desperdícios, as Mudas, que devem ser identificadas e eliminadas. 

    1. Transporte: Deslocamentos desnecessários de produtos. 
    1. Inventário: Estoques excessivos que não são necessários. 
    1. Movimento: Movimentos inúteis de pessoas ou máquinas. 
    1. Espera: Tempo ocioso quando recursos não estão fazendo trabalho útil. 
    1. Superprodução: Produzir além do que é imediatamente necessário. 
    1. Excesso de Processamento: Processos adicionais que não são necessários. 
    1. Defeitos: Produzir itens que não atendem aos padrões de qualidade. 
    1. Desperdício de Talento: Não aproveitar o potencial e as habilidades dos colaboradores. 

    Mura, Muri e Muda 

    Falamos anteriormente sobre Muda, vamos falar também de Mura e Muri. Os três são conceitos fundamentais no pensamento Lean, cada um representando diferentes tipos de ineficiências que devem ser abordadas para otimizar processos e melhorar a eficiência. 

    Mura (Desigualdade) 

    • Definição: Refere-se à variação ou inconsistência nos processos. 
    • Impacto: A desigualdade pode causar flutuações na qualidade e na produção, resultando em tempos de espera e irregularidades nos fluxos de trabalho. 
    • Soluções: Para mitigar o Mura, é importante padronizar processos e nivelar a produção (Heijunka), garantindo que o fluxo de trabalho seja o mais uniforme possível. 

    Por exemplo, se você tem uma entrada de pedidos que varia muito entre a semana 1 e a semana 4 de cada mês, provavelmente você tem Mura em seu processo, sendo assim temos grande probabilidade de encontrarmos Muri e Muda também. Eles estão relacionados e em geral fazem parte da mesma análise.    

    Os impactos na maioria das vezes são ignorados, ou as causas são tratadas de forma errada, não por falta de interesse, mas de conhecimento. Quando existe variação de um processo, junto há instabilidade e isso dificulta um bom dimensionamento de recursos. Dessa forma nossos esforços devem estar voltados a reduzir as variações, não importa o processo ou a causa, reduzi-los é uma necessidade. Não devemos confundir variação com sazonalidade, uma coisa é ter uma demanda sazonal, outra é aceitar a variação por vícios ou falta de conhecimento.    

    Muri (Sobrecarga) 

    • Definição: Trata-se da sobrecarga de máquinas, equipamentos ou trabalhadores além de suas capacidades. 
    • Impacto: O Muri pode levar a quebras de máquinas, falhas no processo e exaustão dos trabalhadores, comprometendo a eficiência e a qualidade. 
    • Soluções: Para reduzir Muri, é essencial balancear a carga de trabalho e ajustar recursos para não sobrecarregar pontos específicos de um processo. 

    É comum enxergamos os efeitos e não as causas. Por exemplo, se há um excesso de horas extras, isso é efeito de uma outra causa, como por exemplo, demanda maior que capacidade, ou não conformidades no processo que não são tratadas.

    Muda (Desperdício) 

    • Definição: Representa atividades que não agregam valor ao cliente e devem ser eliminadas. 
    • Tipos: Existem oito tipos principais de desperdício que abordamos acima.
    • Soluções: O foco para eliminar Muda é simplificar processos, eliminar etapas desnecessárias, e implementar práticas como o 5S e Kaizen. 

    Enxergar desperdícios, além de ser um grande desafio, trata-se de uma necessidade. Ao analisarmos Mura e Muri, com certeza Muda estará junto.

    Ao entender e abordar essas três fontes de ineficiência, as organizações podem criar operações mais estáveis e eficientes, resultando em maior qualidade e satisfação do cliente. A questão é: compreender para transformar.    

    A Mentalidade Lean  

    Mais do que uma aplicar ferramentas, o Lean é uma mentalidade. Por isso, aqui no Gemba Group gostamos de usar o termo filosofia, em detrimento de metodologia. 

    Ser Lean é ser enxuto. Como dito anteriormente, é eliminar desperdícios que atrapalham os processos e a geração de valor. 

    A mentalidade é o conhecimento necessário para olhar para a caixa de ferramentas que o Lean proporciona e saber como aplicá-las em cada situação. 

    A caixa de ferramentas Lean  

    Vamos conhecer as principais ferramentas da filosofia Lean. 

    5S 

    Um sistema de organização e padronização que melhora a eficiência do local de trabalho: 

    • Seiri (Classificar): Separar o necessário do desnecessário e eliminar o que não agrega valor. 
    • Seiton (Ordenar): Organizar e identificar facilmente tudo o que é necessário. 
    • Seiso (Limpar): Manter o ambiente de trabalho limpo e arrumado. 
    • Seiketsu (Padronizar): Criar padrões para tarefas e procedimentos. 
    • Shitsuke (Disciplinar): Manter a autodisciplina e o comprometimento com os novos padrões. 

    Kaizen 

    Uma abordagem de melhoria contínua que incentiva todos os níveis da organização a participar do processo de melhoria: 

    • Promove pequenas, mas constantes melhorias. 
    • Envolve todos os colaboradores na identificação de oportunidades de melhoria. 
    • Fomenta um ambiente colaborativo. 

    Kanban 

    Um sistema visual de gestão de fluxo de trabalho que otimiza a eficiência: 

    • Usa cartões visuais para representar itens de trabalho e seu estado. 
    • Ajuda a limitar o trabalho em progresso para evitar sobrecarga. 
    • Melhora a comunicação e a colaboração nas equipes. 

    Poka-Yoke 

    Técnicas e dispositivos que previnem erros humanos: 

    • Preventivo: Evita que erros aconteçam. 
    • Detectivo: Identifica erros antes que eles se transformem em defeitos. 
    • Exemplos incluem sensores e interruptores de segurança. 

    Mapeamento do Fluxo de Valor (VSM) 

    Uma ferramenta para visualizar e analisar o fluxo de materiais e informações: 

    • Identifica todos os passos (valor agregado e não agregado). 
    • Destaca áreas de oportunidade para melhoria. 
    • Ajuda na elaboração de um plano de ação para otimizar o fluxo. 

    Just-In-Time (JIT) 

    Sistema de produção que alinha a produção com a demanda: 

    • Produz apenas o que é necessário, quando é necessário. 
    • Reduz estoques e minimiza desperdícios. 
    • Melhora a eficiência no uso de recursos. 

    Andon 

    Sistema de alerta visual que destaca problemas em tempo real: 

    • Permite que operadores sinalizem problemas rapidamente. 
    • Ajuda a gestão a reagir de forma rápida e eficaz. 
    • Promove a resolução instantânea de problemas. 

    Gemba Walk 

    Prática de ir ao “local real” para observar e compreender melhor os processos: 

    • Exploração In loco: Líderes observam os processos ao vivo, identificando problemas invisíveis nos relatórios escritos.
    • Envolvimento Direto: Permite o entendimento real das condições de trabalho e ajuda na tomada de decisões embasadas.

    Heijunka 

    Nivela a produção para reduzir o desperdício e atender à demanda do cliente: 

    • Minimiza a variação de produção. 
    • Equilibra o volume e a variedade do produto. 
    • Contribui para uma produção mais estável. 

    Benefícios da filosofia Lean  

    A aplicação da filosofia Lean permite que as organizações: 

    • Reduzam custos operacionais. 
    • Melhorem a qualidade do produto e do serviço. 
    • Aumentem a satisfação do cliente. 
    • Desenvolvam uma cultura organizacional de melhoria contínua. 

    Implementar essas ferramentas requer comprometimento da liderança, treinamento de equipe e uma cultura colaborativa. O foco deve estar sempre em agregar valor ao cliente com a máxima eficiência possível. 

    Como aplicar a filosofia Lean nas empresas: 

    • Valor: Defina claramente o que o cliente deseja e entenda o nível de entrega atual na empresa. 
    • Fluxo de Valor: Utilize ferramentas como o mapeamento do fluxo de valor para identificar desperdícios nos processos, como estoques excessivos, tempos de espera, movimentação desnecessária, entre outros, e busque eliminá-los. 
    • Envolver e capacitar os colaboradores: Promova uma cultura de melhoria contínua, envolvendo todos os colaboradores no processo de identificação e eliminação de desperdícios. Capacite a equipe em ferramentas Lean, como o 5S, Kaizen, Kanban, entre outras.  Conheça nossos treinamentos in company.
    • Implementar fluxo contínuo: Organize o layout da empresa de forma a facilitar o fluxo contínuo de produtos ou serviços, eliminando gargalos e atrasos. 
    • Adotar sistemas puxados: Implemente sistemas de produção puxada, onde a produção é iniciada somente quando há uma demanda real do cliente, evitando assim a superprodução e reduzindo estoques. 
    • Buscar a excelência operacional: Estabeleça metas de melhoria contínua e incentive a equipe a buscar constantemente a excelência operacional, eliminando desperdícios e aprimorando os processos. 

    Em resumo, a Lean Manufatura é uma abordagem de gestão focada na maximização do valor entregue ao cliente, eliminando desperdícios e otimizando processos. Ao aplicar os princípios do Lean nas empresas, é possível reduzir custos, aumentar a eficiência operacional e melhorar a satisfação do cliente. 

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    10 de julho de 2025
  • Diagrama de Ishikawa: Ferramenta Essencial do Lean & Six Sigma 

    Diagrama de Ishikawa: Ferramenta Essencial do Lean & Six Sigma 

    O Diagrama de Ishikawa desponta como uma ferramenta fundamental do Lean & Six Sigma para a identificação das causas reais de um problema. Criado na década de 1960 pelo engenheiro químico Kaoru Ishikawa, o diagrama tem como objetivo principal investigar e estruturar graficamente as diversas causas que podem originar um determinado efeito ou problema. 

    Este artigo aborda o conceito, estrutura, aplicação e benefícios do Diagrama de Ishikawa dentro de empreendimentos Lean & Six Sigma, destacando sua importância na fase de Análise (Analyze) do ciclo DMAIC (Definir, Medir, Analisar, Melhorar e Controlar). 

    Conceito do Diagrama de Ishikawa 

    O Diagrama de Ishikawa é uma ferramenta de análise qualitativa que organiza de forma visual os fatores potenciais que causam um problema. Esses fatores são agrupados em categorias principais, permitindo que as equipes pensem de forma crítica e estruturalmente sobre os elementos que influenciam um processo. 

    Devido ao seu formato visual — com uma linha principal (espinha central) conectando categorias laterais (espinhas secundárias) ao efeito final (cabeça do peixe) — o diagrama também é conhecido como Diagrama de Espinha de Peixe. 

    Aplicação no Lean & Six Sigma 

    No Lean & Six Sigma, é comum aplicar o Diagrama de Ishikawa na terceira fase do ciclo DMAIC, a etapa de “Análise”, com o objetivo de: 

    • Identificar causas raízes de um problema; 
    • Organizar informações de brainstorming de forma lógica; 
    • Explorar todas as possíveis variáveis que impactam negativamente o desempenho de um processo; 
    • Apoiar a priorização de experimentos estatísticos para confirmação de hipótese. 

    Geralmente, a elaboração do diagrama acontece em workshops Kaizen, sessões Gemba Walks ou reuniões de equipe multifuncional. 

    Categorias Tradicionais de Análise 

    Embora o diagrama seja flexível quanto à estrutura, existem categorias padrão bastante utilizadas, conhecidas pelo método 6Ms, especialmente em ambientes industriais: 

    Máquinas (Machines) – ferramentas, equipamentos, hardware utilizados no processo; 

    Métodos (Methods) – procedimentos, instruções de trabalho, normas; 

    Materiais (Materials) – matérias-primas, insumos, componentes utilizados; 

    Mão de Obra (Manpower) – operadores, equipe de trabalho, habilidades e treinamentos; 

    Meio Ambiente (Mother Nature/Environment) – condições externas, temperatura, limpeza, ruído, clima; 

    Medição (Measurement) – dispositivos de medição, calibragem, variabilidade de leituras. 

    Importante reforçar que nem todos os M’s são aplicáveis em um diagrama de Ishikawa pois nem sempre eles são compatíveis com o problema abordado. Além disso, outras categorias podem ser adicionadas ou adaptadas, dependendo do tipo de processo analisado (como os 8 P’s nos serviços: Produto, Preço, Praça, Promoção, Pessoas, Processo, Prova Física e Produtividade). 

    Etapas para Construção 

    Definir claramente o problema ou o efeito indesejado: Determina-se o problema (efeito) a ser analisado no diagrama de Ishikawa, assim como o objetivo que se espera alcançar através dele. Este problema (efeito) é a “cabeça” do peixe.

    Identificação das potenciais causas: deve-se organizar um evento (brainstorming) para levantar as possíveis causas que possam estar gerando o problema, perguntando: Por que isto está acontecendo?

    Classificação das causas: deve-se dividir as causas identificadas em categorias, de acordo com os M’s aplicáveis.

    Conclusão do diagrama: deve-se definir as sub-causas (causas das causas) e colocar em um plano de ação, definindo o responsável e prazo para a conclusão de cada ação.

    Benefícios  do Diagrama de Ishikawa

    1. Estimula uma análise estruturada e colaborativa; 
    2. Facilita a visualização e o entendimento do problema; 
    3. Promove pensamento crítico entre as partes interessadas; 
    4. Serve como base para coleta de dados e testes de hipóteses; 
    5. Ajuda a evitar abordagens precipitadas e correções superficiais. 

    Limitações 

    • Não identifica automaticamente a causa raiz — exige validação posterior; 
    • Pode ser subjetivo sem o suporte de dados quantitativos; 
    • Em equipes menos maduras, pode haver excesso de foco em causas triviais. 

    Exemplos de Aplicação 

    No contexto industrial, o Diagrama de Ishikawa é amplamente utilizado para diversos fins, como reduzir defeitos em linhas de montagem, investigar atrasos logísticos na cadeia de suprimentos, analisar falhas no atendimento em centros de serviço ao cliente, e diagnosticar as causas de rejeições durante a inspeção de qualidade. Essas aplicações permitem uma abordagem mais estruturada e eficaz na identificação de problemas e implantação de soluções no setor de qualidade. 

    Aplicação do Ishikawa no setor de Qualidade 

    No setor de Qualidade, onde a precisão e o controle de variabilidade são imperativos, o uso do Ishikawa contribui diretamente para melhoria da conformidade, rastreabilidade das falhas e aumento da confiabilidade dos produtos e serviços entregues. 

    • Análise de não conformidades em auditorias internas e externas: investiga-se de forma estruturada as razões pelas quais uma norma técnica ou procedimento não foi seguido. 
    • Causas de variação nos parâmetros de qualidade de produtos: como variações de espessura, peso, volume ou pureza de um item final. 
    • Falhas de calibração em instrumentos de medição: mapeamento das falhas nos dispositivos e dos processos que causam erros de leitura ou inconsistências nos relatórios. 
    • Problemas recorrentes apontados no SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente): compreensão das falhas processuais que causam insatisfação, devoluções ou reclamações contínuas. 
    • Avaliação de falhas em testes de controle de qualidade laboratorial: quando resultados inconsistentes ou fora da especificação são frequentes, o diagrama ajuda a identificar fatores como má amostragem, contaminação, erro humano ou falhas sistêmicas. 

    O Diagrama de Ishikawa é uma poderosa ferramenta de diagnóstico no arsenal Lean & Six Sigma, promovendo uma abordagem disciplinada e sistêmica para a resolução de problemas. Sua capacidade de estruturar as possíveis causas de forma visual, colaborativa e pragmática o torna indispensável em iniciativas de melhoria contínua em qualquer setor. 

    O Ishikawa não apenas reduz o retrabalho e o desperdício, mas contribui diretamente para o aumento da qualidade, eficiência e satisfação do cliente — pilares fundamentais da excelência operacional. 

    Referências 

    • Ishikawa, K. (1985). What Is Total Quality Control? The Japanese Way. Prentice Hall. 
    • George, M. L. (2002). Lean Six Sigma: Combining Six Sigma Quality with Lean Production Speed. McGraw-Hill. 
    • Pande, P. S., Neuman, R. P., & Cavanagh, R. R. (2000). The Six Sigma Way. McGraw-Hill. 
    25 de junho de 2025
  • Segurança no trabalho e 5S

    Segurança no trabalho e 5S

    Qual é a relação da Segurança no Trabalho e 5S? Esses dois pilares, quando integrados, não só melhoram as condições do ambiente laboral, como também impulsionam o sucesso organizacional.

    Vamos entender como a conjunção desses conceitos pode revolucionar sua empresa.

    Segurança no trabalho: Proteção e produtividade

    A segurança no trabalho é imperativa para proteger os colaboradores contra acidentes e criar um ambiente seguro. Além de minimizar riscos, implementar medidas de segurança no trabalho contribui significativamente para o aumento da produtividade. Ambientes seguros reduzem o absenteísmo e proporcionam bem-estar aos trabalhadores.

    O método 5S na segurança no trabalho

    O método 5S amplia o conceito de segurança no trabalho ao adicionar organização e limpeza ao local de atuação:

    Seiri (Senso de Utilização): A eliminação de itens desnecessários para promover um ambiente seguro e livre de obstáculos.

    Seiton (Senso de Organização): Organização eficiente dos itens essenciais que contribui diretamente para segurança no trabalho.

    Seiso (Senso de Limpeza): Limpeza contínua que incentiva a manutenção de um local de trabalho seguro.

    Seiketsu (Senso de Padronização): Padronização de práticas que pode fortalecer a segurança no trabalho.

    Shitsuke (Senso de Disciplina): Disciplina contínua essencial para a sustentabilidade da segurança no trabalho e do método 5S.

    Benefícios Combinados da Segurança no Trabalho e 5S

    • Maior Segurança Operacional: Melhor organização do espaço minimiza riscos e promove segurança no trabalho.
    • Redução de Desperdícios: Elimina ineficiências que impactam negativamente a segurança no trabalho.
    • Engajamento dos Colaboradores: A participação ativa dos funcionários no 5S fortalece a segurança no trabalho.

    Para se aprofundar ainda mais nesse tema vital para a produtividade e segurança da sua equipe, baixe nosso e-book exclusivo sobre 5S e Segurança no Trabalho.

    Melhoria contínua e cultura de segurança

    Desenvolver uma cultura de segurança é mais do que implementar regras; é sobre criar um ambiente onde a segurança no trabalho seja uma responsabilidade compartilhada por todos os níveis da organização. Esta cultura deve ser embutida nos valores da empresa e reforçada por meio de comunicações claras, treinamentos regulares e uma liderança exemplar que prioriza constantemente a segurança no trabalho.

    A filosofia da melhoria contínua se encaixa perfeitamente na construção de uma cultura de segurança. Ela promove revisitamentos frequentes dos processos para identificar falhas e aprimorar práticas existentes, garantindo que a segurança no trabalho evolua constantemente e nunca se torne estática.

    • Feedback e inovação: Incentivar feedback dos colaboradores para ajustar e melhorar continuamente as práticas de segurança no trabalho.
    • Adaptação aos novos desafios: A melhoria contínua ajuda a adaptar e atualizar os processos de segurança no trabalho diante às mudanças nas operações e no ambiente de negócios.

    A segurança no trabalho e o 5S são fundamentais na criação de um ambiente de trabalho estruturado e sem riscos. A implementação dessas práticas não só melhora a segurança no trabalho, mas também promove uma cultura de eficiência contínua e bem-estar. Ao unir esses conceitos com uma mentalidade de melhoria contínua, seu local de trabalho se tornará um espaço onde a segurança é parte integral da cultura organizacional, promovendo adaptações constantes e um ambiente de trabalho sempre melhor e mais seguro.

    A incorporação eficaz e complementar da segurança no trabalho com o método 5S é a chave para construir um ambiente de trabalho que resguarda a integridade do colaborador, promove eficiência e assegura o bem-estar geral da organização. A filosofia da melhoria contínua é o motor que mantém essa integração viva e eficaz.

    Para saber mais sobre o assunto, baixe o e-book sobre 5S e Segurança no Trabalho.

    28 de abril de 2025
  • Lean Healthcare: Transformando carreiras e processos

    Lean Healthcare: Transformando carreiras e processos

    A Gestão Hospitalar é um desafio complexo e multifacetado, mas absolutamente essencial para garantir a eficiência e a qualidade do atendimento. Em um cenário onde a vida humana está em jogo, ser enxuto não é apenas uma questão de economia, mas de sobrevivência e bem-estar. 

    A filosofia Lean Healthcare surge como uma resposta poderosa a essa necessidade, oferecendo ferramentas e princípios que podem transformar a maneira como os hospitais operam. Além de otimizar processos internos, o Lean é uma ferramenta crucial para melhorar a experiência do paciente e um divisor de águas para os profissionais.

    A metodologia Lean, originada no setor industrial, tem como objetivo principal a eliminação de desperdícios e a melhoria contínua dos processos. Quando aplicada ao ambiente hospitalar, essa filosofia não só melhora a eficiência operacional, mas também eleva os padrões de qualidade e segurança no atendimento ao paciente. Flávio Dias, que iniciou sua jornada no Hospital Vita durante um dos períodos mais caóticos da história recente – a pandemia de COVID-19 – testemunhou o impacto positivo do Lean.

    A experiência de Flávio

    Durante a pandemia, os hospitais enfrentaram desafios sem precedentes, como a superlotação e a necessidade urgente de otimizar o uso dos leitos. Flávio, ao aplicar as ferramentas aprendidas no curso de Lean Healthcare, conseguiu identificar pontos críticos e propor melhorias que agilizaram o atendimento e aumentaram a rotatividade dos leitos. Ferramentas como o mapeamento de fluxo de valor e o MASP (Método de Análise e Solução de Problemas) foram essenciais para mapear processos e identificar gargalos.

    A experiência de Flávio ilustra como o Lean não apenas melhora os processos hospitalares, mas também oferece aos profissionais uma visão crítica e analítica. Saber identificar oportunidades e implementar soluções é uma habilidade altamente valorizada, o que explica a rápida ascensão de Flávio de estagiário a analista de qualidade.

    Lean Healthcare e Certificações

    Além disso, a aplicação do Lean facilita significativamente os processos de acreditação e certificação hospitalar. Auditores e certificadores valorizam a transparência e a organização proporcionadas pelas ferramentas Lean. Hospitais que adotam essa metodologia conseguem apresentar dados e evidências de melhorias de forma estruturada e clara, o que não só facilita as auditorias, mas também demonstra um compromisso contínuo com a qualidade e a segurança do paciente.

    A gestão à vista, o Kanban e o mapeamento de fluxo de valor são algumas das ferramentas Lean que transformam a rotina hospitalar. Elas permitem uma comunicação eficaz entre as equipes, promovem a padronização dos processos e garantem que todos estejam alinhados com os objetivos de melhoria contínua. No caso de Flávio, essas ferramentas foram fundamentais para a obtenção de resultados tangíveis e para a construção de uma carreira sólida e promissora.

    Ao adotar essa filosofia, os hospitais não apenas se preparam melhor para as certificações, mas também garantem um atendimento de excelência, onde cada segundo economizado pode significar uma vida salva.

    Lean para melhorar a experiência do cliente

    A filosofia Lean, originada no sistema de produção da Toyota, baseia-se em dois pilares fundamentais: a melhoria contínua e o respeito pelas pessoas. Quando aplicada ao contexto da experiência do cliente, esses princípios podem transformar a maneira como as empresas interagem com seus consumidores. A melhoria contínua, por exemplo, incentiva as organizações a constantemente revisarem e aperfeiçoarem seus processos. Isso garante que cada interação com o cliente seja melhor do que a anterior. Um exemplo disso são práticas como a implementação de feedback onde as opiniões dos clientes são coletadas e analisadas regularmente para identificar áreas de melhoria.

    Além disso, o respeito pelas pessoas implica em tratar os clientes com dignidade e consideração, entendendo suas necessidades e expectativas. Isso se traduz em um atendimento mais empático, onde cada cliente é visto como único e suas demandas são tratadas com a devida atenção.

    Um exemplo disso é o Gemba Walk, uma prática Lean que envolve gestores visitando o “chão de fábrica” para observar e entender os processos.

    Redução de desperdícios

    Podemos ver a aplicação do Lean na experiência do cliente na redução de desperdícios, um dos princípios centrais da metodologia. Desperdícios podem se manifestar de várias formas, como tempo de espera excessivo, processos burocráticos desnecessários ou falhas na comunicação. Ao identificar e eliminar esses desperdícios, as empresas podem oferecer um serviço mais eficiente, reduzindo o tempo de espera e aumentando a satisfação do cliente. Um exemplo disso é a implementação de sistemas de atendimento automatizados que agilizam o processo de resolução de problemas, sem a necessidade de longas esperas.

    Padronização de processos

    Outro aspecto importante é a padronização dos processos, que garante consistência e qualidade em cada interação com o cliente. A padronização permite que as empresas ofereçam um serviço uniforme, independentemente de quem esteja atendendo o cliente. Isso é particularmente importante em setores como o de saúde, onde a consistência no atendimento pode impactar diretamente a segurança e o bem-estar. A Santa Casa de Curitiba, por exemplo, tem implementado práticas Lean para garantir que todos profissionais sigam protocolos padronizados, assegurando um atendimento de alta qualidade.

    No entanto, a implementação do Lean para melhorar a experiência do cliente não é isenta de desafios. A resistência à mudança é um dos principais obstáculos que as organizações enfrentam. Muitos colaboradores podem estar acostumados a métodos tradicionais e podem resistir à adoção de novas práticas. Para superar essa resistência, é crucial que a alta gestão esteja comprometida com a filosofia Lean e que haja uma comunicação clara sobre os benefícios. Além disso, é importante envolver todos os níveis da organização no processo de mudança, garantindo que todos compreendam e se sintam parte da transformação.

    Eficiência Operacional e Experiência do Paciente: Um Caminho Indissociável para a Excelência em Saúde

    A busca pela eficiência operacional nos hospitais não é apenas uma questão de recursos, mas uma necessidade imperativa para garantir uma experiência positiva ao paciente. A eficiência operacionalé um meio para melhorar a qualidade do atendimento ao paciente. Quando os processos hospitalares são otimizados, o tempo de espera é reduzido, os recursos são melhor alocados e os profissionais de saúde podem se concentrar mais no cuidado ao paciente do que em tarefas administrativas. Isso resulta em uma experiência mais satisfatória para o paciente, que se sente valorizado e bem cuidado.

    No Hospital Nossa Senhora das Graças, por exemplo, a adoção do Lean Healthcare permitiu reduzir significativamente o tempo entre a alta médica e a saída efetiva do paciente. Antes, esse processo podia levar até sete horas. Agora, com a alta sendo prevista e comunicada com antecedência, o tempo foi reduzido para menos de duas horas. Essa mudança não só libera leitos mais rapidamente, permitindo que novos pacientes sejam atendidos, mas também melhora a satisfação do paciente.

    Comunicação clara

    Outro aspecto crucial é a comunicação clara e constante com o paciente. A incerteza sobre o tempo de espera e a falta de informações sobre o processo de alta podem gerar ansiedade e estresse. No Hospital Mackenzie, a enfermeira Gisele destacou a importância de preparar o paciente para a alta desde o início da internação, fornecendo orientações contínuas e claras. Essa prática não só facilita a transição do paciente para casa, mas também garante que ele se sinta seguro e bem-informado.

    Além disso, a eficiência operacional deve ser vista como um esforço colaborativo entre todos os profissionais de saúde. A troca de experiências e boas práticas entre hospitais pode acelerar a implementação de melhorias e beneficiar um número maior de pacientes. Infelizmente, muitos hospitais ainda veem seus pares como concorrentes, o que dificulta essa colaboração. No entanto, como destacou o Dr. Gustavo, a verdadeira concorrência dos hospitais não está em outros hospitais, mas em outros serviços que os pacientes utilizam e comparam.

    [Cortes] Vem pro Gemba, Episódio 12 – Nossa concorrência não está no hospital do lado#leanhealthcare (youtube.com)

    Portanto, a colaboração e o benchmarking são essenciais para elevar o padrão de atendimento em toda a rede de saúde.

    Ao focar na eficiência operacional com o objetivo de melhorar a experiência do paciente, os hospitais podem não só atender melhor seus pacientes, mas também construir uma reputação de excelência e confiança na comunidade.

    A Revolução da Produtividade e a Redução de Estresse com Lean Healthcare

    Como falamos Lean Healthcare pode revolucionar a produtividade, melhorar significativamente a qualidade do atendimento ao paciente e também reduzir o estresse dos profissionais.

    Em um ambiente hospitalar, os desperdícios podem se manifestar de diversas formas: tempo perdido em processos ineficientes, materiais mal utilizados, e até mesmo a sobrecarga de tarefas que não agregam valor ao paciente. Um exemplo claro disso é o caso de um hospital que conseguiu reverter um índice de 94% de cirurgias atrasadas para 94% de cirurgias pontuais após a implementação de um Kaizen. Esse resultado não só melhorou a satisfação dos cirurgiões e pacientes, mas também otimizou o uso dos recursos hospitalares.

    Em segundo lugar, a melhoria contínua é um conceito central na filosofia Lean. Em vez de buscar soluções rápidas e temporárias, o Lean Healthcare promove uma cultura de aperfeiçoamento constante. Isso significa avaliar conntinuamente os processos e ajusta-los para eliminar ineficiências e melhorar a qualidade do atendimento.

    Por fim, a valorização do tempo dos profissionais de saúde é crucial. O tempo é um recurso insubstituível e, quando mal gerido, pode levar ao burnout e à baixa produtividade. A filosofia Lean ajuda a identificar e eliminar atividades que não agregam valor, permitindo que os profissionais se concentrem no que realmente importa: o cuidado com o paciente. Isso não só melhora a eficiência, mas também reduz o estresse e aumenta a satisfação dos profissionais, criando um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo.

    Transformação e eficiência

    Em conclusão, a implementação da filosofia Lean Healthcare nos hospitais é uma estratégia poderosa para melhorar a produtividade, reduzir o estresse dos profissionais e garantir um atendimento de alta qualidade aos pacientes. Ao focar na redução de desperdícios, na melhoria contínua e na valorização do paciente, os hospitais podem transformar suas operações e criar um ambiente mais eficiente e humano.

    Convido todos os gestores hospitalares a assistirem os episódios especiais sobre Lean Healthcare do podcast Vem pro Gemba e aprenderem ainda mais sobre o assunto.

    Vem pro Gemba | Ep.12 – Eficiência operacional aliada à experiência do pacien

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    Vem pro Gemba | Ep.13 – Lean nos Hospitais como requisito de certificação

    Vem pro Gemba | Ep.14 – Fluxo de sucesso para garantir o melhor conforto para o paciente

    Vem pro Gemba | Ep.15 – Gestão da Produtividade no Ambiente Hospitalar

    Vem pro Gemba | Bônus Lean Healthcare

    Vem pro Gemba | Ep.32 – Dia a dia do profissional de melhoria contínua na área da saúde

    Vem pro Gemba | Ep.33 – Aplicação da formação Green Belt Lean & Six Sigma na área da saúde


    1 de abril de 2025
  • Mulheres no Lean & Six Sigma: Inspiração e Impacto na Qualidade e Eficiência

    Mulheres no Lean & Six Sigma: Inspiração e Impacto na Qualidade e Eficiência

    As mulheres desempenharam um papel significativo na disseminação e aplicação dos princípios Lean & Six Sigma em uma variedade de setores e contextos.  Embora historicamente o assunto tenha sido associado principalmente aos líderes e pensadores masculinos, a presença e as contribuições das mulheres na filosofia Lean e Six Sigma não devem ser subestimadas. 

    Vamos falar de algumas delas nesse artigo sobre as mulheres no Lean & Six Sigma 

    Mary Poppendieck 

    Um dos maiores nomes quando falamos de Lean, Mary é uma renomada autora e palestrante na área de desenvolvimento de software e gestão de tecnologia. Ela é coautora, junto com seu marido Tom Poppendieck, de vários livros influentes sobre desenvolvimento de software Lean e ágil. Antes de sua carreira no mundo da tecnologia, Mary Poppendieck teve uma trajetória acadêmica e profissional diversificada, incluindo um doutorado em música pela Universidade de Michigan e experiência como professora e consultora em diversas áreas. 

    A contribuição mais significativa de Mary Poppendieck para a comunidade de desenvolvimento de software é a aplicação dos princípios Lean ao desenvolvimento de software, assunto abordado no livro “Lean Software Development: An Agile Toolkit” (2003), uma de suas obras mais conhecidas. Ela e Tom Poppendieck adaptaram os princípios Lean da manufatura para o contexto do desenvolvimento de software, explorando como as organizações podem reduzir desperdícios, aumentar a eficiência, melhorar a qualidade e satisfação do cliente por meio de práticas ágeis e Lean. Uma lição sobre a aplicabilidade da filosofia enxuta em diferentes áreas. 

    Os insights e perspectivas continuam a influenciar a forma como as organizações pensam sobre gestão de tecnologia e transformação digital. Ela é amplamente reconhecida como uma autoridade na área e uma voz importante na comunidade de desenvolvimento de software. 

    Tracy O’Rourke 

    Especialista em Lean Six Sigma, Master Black Belt, ela é co-fundadora da GoLeanSixSigma.com, plataforma de treinamento e recursos online para profissionais de Lean Six Sigma. 

    O’Rourke é reconhecida pelas mais de duas décadas de experiência em treinamento, consultoria e implementação de projetos Lean Six Sigma em uma variedade de setores, incluindo saúde, governo, manufatura e serviços. Ela é conhecida por sua abordagem prática e acessível para ensinar e aplicar os conceitos complexos, tornando-os acessíveis e aplicáveis para uma ampla gama de profissionais. 

    Além de seu trabalho como consultora e instrutora, Tracy O’Rourke é uma defensora ativa da melhoria contínua e da excelência operacional, sua liderança e expertise têm sido fundamentais para o avanço e disseminação do Lean Six Sigma. Ela compartilha seu conhecimento e experiência por meio de palestras, workshops, webinars e artigos. 

    Karyn Ross 

    Renomada especialista em Lean, consultora, Black Belt em Lean Seis Sigma, Karyn é reconhecida por suas contribuições significativas para a aplicação e disseminação dos princípios Lean em uma variedade de setores e organizações. 

    Ela é fundadora da “ The New School for Kind Leaders ”, escola que oferece aulas online e workshops sobre liderança, e co-autora de diversos livros, entre eles a premiada obra “The Toyota Way to Service Excellence: Lean Transformation in Service Organizations” , que explora como aplicar os princípios Lean em ambientes de serviços; e também  de “How to Coach for Creativity and Service Excellence: A Lean Coaching Workbook”, que oferece insights sobre como integrar a melhoria contínua à estratégia organizacional para alcançar resultados superiores. 

    Além disso, Karyn é criadora do Women In Lean, projeto focado em elevar as vozes de mulheres na filosofia Lean que surgiu da percepção da subrepresentação feminina na área. 

    Em suas palestras e projetos, Karyn Ross enfatiza a importância de resolver os problemas dos clientes e de criar valor para eles.   

    Além das mulheres citadas, há muitas outras mulheres que têm deixado sua marca na filosofia Lean Six Sigma. Executivas, consultoras, acadêmicas e profissionais de diversos campos têm aplicado e disseminado os princípios em suas organizações e comunidades.  

    Inclusive você pode conhecer algumas delas em diversos episódios do podcast Vem pro Gemba. 

    Vânia Batista 

    Co-fundadora e CEO do Gemba Group, empresa paranaense que é referência nacional em Lean & Six Sigma e já devolveu mais de R$ 1 bilhão aos seus clientes via melhorias de processos e saltos de produtividade. Com um portfólio de peso com mais de mil empresas nacionais e multinacionais com reconhecimento internacional pela metodologia aplicada aos seus parceiros. Além disso Foi Presidente Conferência Internacional Melhores Práticas Lean & Six Sigma, 1º palestrante brasileira da história a ser convidada a participar da World Conference Lean & Six Sigma® no USA em 2015 e 2017. 

    E foi Conselheira no Show Me The Money sobre Empoderamento econômico, idealizado pela empresária Gisele Meter o Grupo Show Me The Money tem objetivo em apoiar, orientar, educar e empoderar mulheres para aprender a administrar suas finanças, conhecer o mercado financeiro e aprender a investir. 

    Vive o propósito de capacitar profissionais para transformar as empresas, que melhores transformam a economia, impactando a sociedade que mais saudável melhora a vida das pessoas

    Andréa Luiza Arantes → Engenheira e especialista em Lean Six Sigma, ESG e gestão estratégica. Fundadora da ALADA.

    Bruna Brito Burrego → Administradora especializada em Gestão de Produtos e inovação.

    Nadja Marinho → Com 17 anos de carreira, Nadja lidera com paixão estratégias de otimização que aprimoram a produtividade e a qualidade. Sob sua liderança, a equipe foca em resultados que impactam positivamente o desempenho da empresa e a satisfação do cliente.

    Paula Kobylansky → Green Belt Lean & Six Sigma, Analista de Qualidade do Hospital das Nações, com 11 anos de experiência profissional na área de Gestão da Qualidade em prestadoras de serviço de saúde e facilities.

    Amanda Swarca → Consultora e trainer em PPPI – Projetos, Processos Pessoas e Inovação.

    7 de março de 2025
  • Diagnóstico empresarial e Lean: Identifique desafios e melhore seus processos

    Diagnóstico empresarial e Lean: Identifique desafios e melhore seus processos

    No mundo corporativo, onde mudanças são constantes e a competitividade cresce diariamente, empresas que desejam não apenas sobreviver, mas prosperar, precisam de clareza sobre seus processos e estratégias. Nesse cenário, o mapeamento e diagnóstico empresarial surgem como ferramentas indispensáveis para a construção de um plano estratégico sólido. Quando bem aplicadas, elas permitem uma visão ampla da organização, detectando oportunidades de melhoria, eliminando desperdícios e promovendo uma cultura de excelência operacional. 

    Por que sua empresa precisa de um Mapeamento e Diagnóstico eficiente? 

    A análise estruturada dos processos internos e externos de uma organização não é apenas uma etapa preparatória. Pelo contrário, trata-se de um diferencial estratégico que impulsiona o desempenho e favorece a tomada de decisões embasadas em dados. Confira os principais benefícios desse processo: 

    1. Identificação de Oportunidades e Desafios 

    • O mapeamento detalhado permite enxergar a empresa de forma estratégica, identificando potenciais de crescimento e desafios que comprometem resultados. 
    • Com base nessa análise aprofundada, a organização pode priorizar ações de alto impacto e melhorar a competitividade de maneira estruturada. 

    2. Eficiência Operacional e Redução de Desperdícios 

    • Aplicar a metodologia Lean – com foco em Mapeamento do Fluxo de Valor (MFV), SIPOC, Makigami, entre outras – ajuda a visualizar processos de ponta a ponta. 
    • A identificação de gargalos, atividades redundantes e desperdícios permite ajustes ágeis, otimizando recursos e aumentando a produtividade. 

    3. Engajamento da Equipe e Cultura de Melhoria Contínua 

    • Um diagnóstico preciso não só revela oportunidades técnicas, mas também incentiva a equipe a colaborar ativamente nas mudanças necessárias. 
    • Quando os colaboradores entendem os processos e participam ativamente na solução de problemas, o ambiente organizacional se fortalece e a cultura de melhoria contínua se consolida. 

    4. Decisões Estratégicas Baseadas em Dados 

    • O diagnóstico empresarial fornece informações concretas sobre desempenho, gargalos e tendências de mercado, permitindo que líderes atuem de forma proativa. 
    • A tomada de decisões fundamentada em dados reduz riscos e melhora a assertividade das estratégias, garantindo um crescimento sustentável. 

    Metodologias Lean: Aplicação Prática para Excelência e Competitividade 

    Para transformar análise em ação, é essencial utilizar metodologias enxutas que simplifiquem a visualização dos processos e forneçam um plano claro de melhorias. Algumas das principais abordagens incluem: 

    ✅ Mapeamento do Fluxo de Valor (MFV): Identifica cada etapa do fluxo de trabalho, destacando oportunidades para eliminar desperdícios e aumentar a eficiência. 

    ✅ SIPOC (Supplier, Inputs, Process, Outputs, Customers): Permite uma visão macro do processo, ideal para entender rapidamente as relações entre fornecedor, entrada, processo, saída e cliente. 

    ✅ Makigami (para processos administrativos): Focado em mapear processos em ambientes de escritório, facilita a eliminação de desperdícios e a padronização de atividades. 

    ✅ Mapa de Processo e Mapa de Produto: Essenciais para garantir o entendimento holístico do fluxo produtivo e das interdependências operacionais. 

    O uso destas metodologias facilita a criação de um ambiente ágil, onde desperdícios são continuamente identificados e eliminados, e as operações se tornam cada vez mais eficientes. 

    O A3 Estratégico: Transformando Diagnóstico em Plano de Ação 

    Após a etapa de mapeamento e diagnóstico, chega o momento de estruturar as ações corretivas e estratégicas em um formato claro e funcional. O A3 Estratégico se destaca como a ferramenta perfeita para essa finalidade, pois permite: 

    📌 Visualizar o plano estratégico de forma simples e objetiva; 

    📌 Alinhar todos os times e stakeholders em torno de um propósito comum; 

    📌 Desdobrar as iniciativas em ações concretas e mensuráveis; 

    📌 Garantir acompanhamento e revisão constantes para ajustes ágeis. 

    Essa abordagem estruturada facilita a implementação das melhorias e garante que a empresa mantenha seu foco em crescimento e eficiência. 

    Planejamento Inteligente para um 2024 de Sucesso 

    O mapeamento e diagnóstico empresarial vão muito além de um levantamento operacional – eles são instrumentos estratégicos para transformar desafios em oportunidades. O uso de metodologias Lean e ferramentas visuais como o A3 Estratégico proporciona clareza, agilidade e assertividade na tomada de decisão, garantindo que sua empresa se mantenha competitiva em um mercado dinâmico. 

    Investir tempo e conhecimento nessa etapa é um diferencial para empresas que buscam crescimento sustentável, operações enxutas e um time engajado rumo à excelência. 

    Se sua empresa deseja otimizar processos, reduzir desperdícios e alcançar resultados excepcionais, entre em contato com a Gemba Group. Nossa equipe de especialistas está pronta para auxiliar na construção de um futuro estratégico e eficiente para o seu negócio! 🚀 

    24 de fevereiro de 2025
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