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Categoria: Melhoria Continua

  • Lean na Segurança do Trabalho: Uma visão moderna

    Lean na Segurança do Trabalho: Uma visão moderna

    A ideia de aplicar o Lean na Segurança do Trabalho, muitas vezes chamada de Lean Safety nos ambientes corporativos, significou uma virada de chave para a área de Saúde e Segurança Ocupacional. Trata-se de enxergar todos os processos de segurança através das “lentes” Lean: identificar, eliminar e prevenir riscos e perigos com o mesmo rigor com que se elimina desperdícios.

    No contexto do Lean, a cultura de prevenção passa a ser disseminada de maneira tão estratégica quanto o combate ao retrabalho ou à produção defeituosa. O foco é identificar e eliminar todas as condições e comportamentos que possam resultar em acidentes, incidentes ou adoecimentos ocupacionais, investindo em processos robustos e na participação ativa dos colaboradores.

    Segurança Lean: Engajamento, padronização e cultura de melhoria

    Ao adotar o Lean na Segurança do Trabalho, as organizações implementam práticas que:

    • Engajam todos os níveis hierárquicos na identificação e solução de problemas de segurança.
    • Promovem a cultura de melhoria contínua, tratando incidentes não como falhas isoladas, mas sim como oportunidades estruturadas de evolução.
    • Padronizam procedimentos seguros, garantindo que todos os trabalhadores possam atuar sob os mesmos critérios preventivos.
    • Utilizam análise de causas raiz (como o diagrama de Ishikawa) para tratar a origem dos problemas de segurança, em vez de apenas corrigir efeitos temporários.
    • Desenvolvem um ambiente mais limpo, visualmente organizado e fácil de auditar, utilizando práticas como o 5S para manter o local de trabalho livre de perigos ocultos.
    • Enfatizam o respeito às pessoas e o valor da mão de obra, pontos-chave tanto do Lean quanto de políticas avançadas de segurança do trabalho.

    Ferramentas Lean aplicadas à Segurança do Trabalho

    A metodologia Lean conta com diversas ferramentas clássicas e extremamente versáteis, que vão muito além do chão de fábrica: elas foram adaptadas para contribuir ativamente na prevenção de acidentes e na criação de ambientes mais saudáveis e organizados.

    Mapeamento de Fluxo de Valor (MFV) na Segurança do Trabalho

    O MFV ou Mapeamento de Fluxo de Valor, é uma técnica essencial do Lean para visualizar, analisar e melhorar processos. Na segurança do trabalho, ele pode ser um divisor de águas ao possibilitar que riscos e falhas sejam enxergados sob o ponto de vista sistêmico do processo.

    Como usar o MVF em segurança:

    • Identificação de áreas críticas: Ao mapear o fluxo de atividades, é possível destacar etapas que envolvem maior risco à integridade dos trabalhadores, como manipulação de produtos químicos, movimentação de cargas pesadas ou operação de máquinas perigosas.
    • Análise dos tempos de ciclo: Atividades excessivamente longas ou repetitivas podem favorecer a fadiga e aumentar o risco de lesões musculoesqueléticas e acidentes.
    • Avaliação da movimentação de materiais: Percursos longos ou confusos fazem com que trabalhadores circulem em áreas perigosas, expondo-se desnecessariamente a potenciais fontes de acidente (escorregões, quedas, colisões etc.).
    • Visualização dos fluxos de comunicação de segurança: O MFV pode destacar se existe demora ou ruídos na comunicação de procedimentos, treinamentos e reportes de incidentes.
    • Identificação de desperdícios relacionados à segurança: Falta de equipamentos de proteção, retrabalho devido a incidentes, excesso de inventário de EPI sem uso, demora entre o registro do perigo e a solução.
    • Proposição de contramedidas: Com base nesses dados, a equipe pode propor reorganização do layout, criação de checklists, instalação de barreiras físicas, atualização de procedimentos e outros ajustes essenciais.

    5S: Organização, limpeza e segurança caminhando juntas

    O 5S é uma das ferramentas mais conhecidas do Lean e possui ligação direta com segurança do trabalho. Suas cinco etapas (Seiri, Seiton, Seiso, Seiketsu e Shitsuke) criam um ambiente limpo, organizado, padronizado e disciplinado.

    Como o 5S contribui com a segurança do trabalho:

    Seiri (Utilização): Elimine objetos, materiais e resíduos desnecessários do local de trabalho para evitar obstruções, acidentes e locais de acúmulo de sujeira ou produtos perigosos.

    Seiton (Organização): Organize ferramentas, equipamentos e EPIs de forma lógica e visível, facilitando o acesso rápido e reduzindo erros.

    Seiso (Limpeza): Realize limpezas periódicas na área, prevenindo quedas, escorregões e proliferação de agentes prejudiciais à saúde.

      Seiketsu (Padronização): Crie padrões visuais (sinalização, uso de cores) para manter rotinas de organização e limpeza, facilitando inspeções rápidas.

      Shitsuke (Disciplina): Engaje todos na manutenção do ambiente seguro, promovendo atitudes preventivas como parte da rotina da operação.

      O resultado é um ambiente mais seguro para todos, com menos acidentes, maior conforto, melhor ergonomia e até redução de custos com manutenção corretiva.

      Conheça também a relação da segurança com Seis Sigma

      Kaizen: Melhorias contínuas para ambientes mais seguros

      O conceito de Kaizen envolve a busca por melhorias contínuas, pequenas e diárias, em todos os processos da empresa. Quando aplicado à segurança do trabalho, o Kaizen se torna uma verdadeira alavanca de transformação cultural.

      No contexto de segurança, Kaizen significa:

      • Envolver ativamente os colaboradores na identificação de riscos: todos podem e devem reportar situações perigosas, sugerir ideias e participar de grupos de melhoria.
      • Fazer análise de causas raiz de incidentes (usando métodos como o diagrama de espinha de peixe ou os 5 porquês), tratando a origem real dos problemas de segurança.
      • Padronizar processos críticos, garantindo um comportamento uniforme frente a tarefas perigosas.
      • Treinar e capacitar equipes permanentemente em práticas seguras, uso de EPIs e normas da empresa.
      • Monitorar indicadores como acidentes, quase-acidentes e não conformidades, promovendo feedback frequente.
      • Transformar incidentes em oportunidades de aprimoramento no sistema, nunca em busca de culpados.

      A cultura Kaizen faz com que a segurança ocupe lugar central no dia a dia, evitando tanto os acidentes mais evidentes quanto as pequenas falhas que, com o tempo, poderiam causar consequências maiores.

      Conheça a iniciativa Craque de Segurança da Aeroflex, uma de nossas clientes.

      Outras ferramentas Lean aplicadas à segurança

      • TPM (Manutenção Produtiva Total): Garante, por meio de planos preventivos e preditivos, que equipamentos operem sempre em condições seguras, evitando falhas e paradas inesperadas.
      • A3: Relatórios estruturados para análise de problemas e proposição de soluções, comuns em investigações de incidentes.
      • Padronização: Formalização e documentação de procedimentos seguros, práticas de bloqueio e etiquetagem (Lockout-Tagout), checklists preventivos, etc.

      Integrando Lean e Segurança do Trabalho: Como começar?

      A implementação do Lean na Segurança do Trabalho envolve planejamento, envolvimento de lideranças e dedicação à cultura de melhoria. Os principais passos incluem:

      Alinhamento estratégico: Sensibilize a alta liderança dos benefícios da integração entre Lean e segurança.

      Capacitação: Treine todos os colaboradores sobre princípios Lean e cultura prevencionista.

      Mapeamento e análise: Utilize ferramentas como MFV, auditorias de 5S e grupos Kaizen para identificar riscos reais na operação.

      Definição de padrões: Estruture procedimentos seguros, normas visuais e práticas padronizadas que sejam fáceis de seguir e estejam acessíveis para todos.

      Engajamento e comunicação: Crie canais abertos para relato de não conformidades, sugestões de melhoria e compartilhamento de aprendizados.

      Monitoramento contínuo: Acompanhe indicadores, realize auditorias periódicas e promova feedback construtivo para manter a roda da melhoria contínua girando.

      Reconhecimento e celebração: Valorize iniciativas que previnem acidentes e promovam o ambiente seguro e saudável.

      A importância do reconhecimento

        Benefícios do Lean na Segurança do Trabalho

        Ao adotar o Lean na Segurança do Trabalho, as empresas colhem uma série de benefícios tangíveis e intangíveis:

        • Redução significativa nos acidentes e doenças ocupacionais.
        • Diminuição de custos com afastamentos, indenizações, retrabalho e manutenção corretiva.
        • Aumento do engajamento e do senso de pertencimento dos colaboradores.
        • Ambiente mais limpo, organizado e produtivo.
        • Melhoria da imagem institucional e maior atratividade ao mercado.
        • Cumprimento mais eficaz da legislação trabalhista e normas técnicas.

        Quanto custa uma falha de segurança?

        FAQ – Perguntas Frequentes sobre Lean na Segurança do Trabalho

        O que é Lean na Segurança do Trabalho?

        Lean na Segurança do Trabalho é a aplicação dos princípios e ferramentas Lean na gestão de saúde e segurança ocupacional, com foco em eliminar riscos e promover a melhoria contínua dos processos preventivos.

        Quais ferramentas Lean são adaptadas para segurança?

        Destacam-se o 5S, MFV {Mapeamento de Fluxo de Valor), Kaizen, análise de causa raiz, TPM e a padronização de processos críticos.

        É possível unir eficiência produtiva e segurança do trabalho?

        Sim! A integração do Lean à gestão de segurança proporciona ambientes mais eficientes e seguros, reduz custos, engaja equipes e cria uma cultura prevencionista sustentável.

        A cultura Lean pode ser aplicada a pequenas empresas?

        Sim, tanto pequenas quanto grandes empresas podem se beneficiar dos conceitos Lean na segurança, adaptando as ferramentas à sua realidade e escala.

        Por onde começar a implementar Lean Safety?

        Comece pelo engajamento das lideranças e treinamento das equipes, depois utilize ferramentas Lean para mapear riscos e iniciar ciclos de melhoria contínua em segurança.

        Por que apostar em Lean na Segurança do Trabalho?

        Integrar Lean na Segurança do Trabalho é dar um passo além da eficiência operacional: é colocar o ser humano no centro das decisões, transformar a prevenção em valor e criar organizações mais inteligentes, enxutas e sustentáveis.

        Ao unir a cultura de excelência do Lean à prioridade máxima da segurança ocupacional, abre-se espaço para ambientes que aprendem com os erros, tornam-se mais resilientes frente aos desafios e propagam o respeito pela vida e pela saúde de todos.

        E na sua empresa, como anda a integração entre melhoria contínua e segurança?

        Já experimentou aplicar alguma ferramenta Lean na Segurança do Trabalho? Deixe seu comentário ou compartilhe este conteúdo com seu time de prevenção!

        16 de abril de 2025
      1. Seis Sigma e Segurança no Trabalho

        Seis Sigma e Segurança no Trabalho

        Em um mundo onde a eficiência e a produtividade são frequentemente colocadas em um pedestal, a segurança no trabalho pode, às vezes, ser relegada a um segundo plano. No entanto, a adoção da metodologia Seis Sigma pode mudar esse cenário, transformando-a em uma prioridade inegociável e, mais do que isso, em uma ferramenta de gestão capaz de salvar vidas. 

        A segurança no trabalho não é apenas uma questão de cumprimento de normas ou de evitar penalidades legais; é uma questão de responsabilidade humana. A metodologia Seis Sigma, com sua abordagem estruturada e orientada por dados, oferece um caminho para alcançar o que muitos considerariam utópico: a falha zero. Mas como isso é possível em um ambiente tão variável e humano quanto o chão de fábrica? 

        Primeiramente, é essencial entender que o Seis Sigma é uma parte integrante de um sistema de gestão de segurança robusto. A metodologia permite identificar e analisar as causas fundamentais dos riscos, priorizando ações e recursos de maneira eficaz. Ao estratificar riscos e focar nos pontos críticos, as empresas podem direcionar seus esforços para onde realmente importa, garantindo que os trabalhadores estejam protegidos dos perigos mais iminentes. 

        A diferença da integração 

        Um dos aspectos mais revolucionários do Seis Sigma é sua capacidade de envolver diferentes departamentos na segurança do trabalho. Tradicionalmente, a segurança era vista como responsabilidade exclusiva do setor de saúde e segurança ocupacional. No entanto, ao integrar departamentos como compras e manutenção no processo de análise de riscos, cria-se uma visão holística que transcende os limites convencionais. Isso significa que a segurança é incorporada em todas as etapas do processo produtivo, desde a seleção de equipamentos até a manutenção preventiva. 

        [CORTES] Vem Pro Gemba, Episódio 3 – Segurança de trabalho no processo de compras #podcast #supply (youtube.com)

        Cultura de Melhoria Contínua 

        Além disso, a metodologia Seis Sigma promove uma cultura de melhoria contínua que é essencial para a sustentabilidade da segurança no trabalho. Através do ciclo DMAIC (Definir, Medir, Analisar, Melhorar e Controlar), as empresas podem não apenas resolver problemas existentes, mas também antecipar e prevenir novos riscos. Isso leva a uma redução progressiva de incidentes e acidentes, aproximando a organização do objetivo de falha zero. 

        Retorno sobre investimento 

        Outro ponto crucial é a capacidade do Seis Sigma de quantificar o retorno sobre o investimento em segurança. Ao demonstrar como as melhorias na segurança resultam em economia de custos, seja pela redução de acidentes ou pela otimização de processos, a metodologia fortalece o argumento de que investir em segurança é, de fato, investir no sucesso do negócio. 

        No entanto, é importante reconhecer que a segurança no trabalho é uma questão complexa, influenciada por uma miríade de fatores, incluindo o comportamento humano. O Seis Sigma pode reduzir significativamente os riscos, mas a eliminação total de acidentes é um desafio contínuo que requer vigilância constante e comprometimento de todos os níveis da organização. 

        Certificações

        A metodologia Seis Sigma está desempenhando um papel crucial na transformação da segurança no trabalho. Ao fornecer uma estrutura para análise rigorosa e ação direcionada, ela está ajudando as empresas a proteger seus ativos mais valiosos, seus funcionários, e também alcançar as certificações necessárias. 

        “De lá para cá, a gente aplicou diversas metodologias, inclusive o Six Sigma para alcançar acreditações, visando INMETRO, visando uma série de acreditações que são da área.” – Johnatan Duarte Lemes, Diretor na Latam do Laboratório de Análises Toxicológicas. 

        A segurança no trabalho, longe de ser um custo ou uma obrigação legal, é um investimento na saúde e no bem-estar dos trabalhadores, e o 6 Sigma é a ferramenta que está tornando isso uma realidade palpável. 

        Portanto, é hora de reconhecer e abraçar a revolução silenciosa que está ocorrendo nas fábricas e escritórios ao redor do mundo. Uma revolução que não é marcada por grandes proclamações ou mudanças dramáticas, mas por melhorias contínuas e sistemáticas que estão salvando vidas todos os dias. O 6 Sigma não é apenas uma metodologia de gestão; é um compromisso com a vida humana e a dignidade no local de trabalho. 

        Confira o episódio do podcast sobre esse tema, com os especialistas Brasilio Da Silva, especialista SSMA, Johnatan Duarte Lemes, Diretor na Latam do Laboratório de Análises Toxicológicas e Ambientais e Luiz Antonio Molotto, Engenheiro de Segurança do Trabalho 

        Vem pro Gemba | Ep.3 – Garantindo certificações através do Seis Sigma (youtube.com)

        9 de abril de 2025
      2. Gráfico de Pareto: O que é e como ele ajuda na Gestão de Tempo 

        Gráfico de Pareto: O que é e como ele ajuda na Gestão de Tempo 

        O gráfico de Pareto é uma ferramenta de análise estatística que se baseia no princípio de Pareto, também conhecido como a regra 80/20. Essa regra sugere que, em muitos fenômenos, aproximadamente 80% dos efeitos vêm de 20% das causas. O gráfico é uma representação visual que ajuda a identificar e priorizar problemas, permitindo que gestores e equipes se concentrem nas áreas que trarão o maior impacto positivo. 

        O que é um Gráfico de Pareto? 

        Um gráfico de Pareto é um tipo de gráfico de barras que exibe dados em ordem decrescente de frequência ou impacto. Normalmente, ele é acompanhado por uma linha que representa a soma cumulativa dos valores. Os elementos principais de um gráfico de Pareto incluem: 

        1. Eixo Vertical (Y): Representa a frequência ou o impacto dos problemas ou causas. 
        1. Eixo Horizontal (X): Lista as categorias ou causas que estão sendo analisadas. 
        1. Barras: Cada barra representa uma categoria e sua altura indica a magnitude do problema ou causa. 
        1. Linha Cumulativa: Uma linha que mostra a porcentagem acumulada do total, permitindo visualizar rapidamente quais categorias representam a maior parte do problema. 

        Como construir?

        A construção de um gráfico de Pareto envolve algumas etapas simples: 

        1. Coleta de Dados: Identifique e colete dados sobre os problemas ou causas que você deseja analisar. Exemplo: reclamações de clientes, falhas de produtos, atrasos em projetos, entre outros. 
        1. Classificação dos Dados: Organize os dados em categorias e conte a frequência de cada uma. Por exemplo, se você está analisando reclamações de clientes, categorize-as por tipo de problema. 
        1. Cálculo de Percentuais: Calcule o percentual que cada categoria representa em relação ao total. Dessa forma, você identificará quais problemas são mais significativos. 
        1. Criação do Gráfico: Utilize um software de planilhas (como Excel) ou ferramentas de visualização de dados para criar o gráfico. Insira as categorias no eixo X e as frequências no eixo Y, organizando as barras em ordem decrescente. 
        1. Adição da Linha Cumulativa: Calcule a soma cumulativa dos percentuais e adicione uma linha ao gráfico para representar essa informação. 

        Como o Gráfico de Pareto ajuda na gestão de tempo 

        A gestão de tempo é uma habilidade crucial em qualquer ambiente de trabalho, e o gráfico de Pareto pode ser uma ferramenta poderosa para otimizar esse aspecto. Aqui estão algumas maneiras pelas quais ele pode ajudar: 

        1. Identificação de Prioridades: Ao visualizar quais problemas ou tarefas têm o maior impacto, os gestores podem priorizar suas ações. Assim, em vez de tentar resolver todos os problemas de uma vez, eles podem focar nas questões que trarão os maiores benefícios. 
        1. Alocação Eficiente de Recursos: Com a identificação clara das áreas que precisam de atenção, os gestores podem alocar recursos (tempo, pessoal, orçamento) de maneira mais eficiente. Dessa forma, evitam desperdícios e garantem que os esforços sejam direcionados para onde são mais necessários. 
        1. Melhoria Contínua: O gráfico de Pareto não é apenas uma ferramenta de análise, mas também um ponto de partida para iniciativas de melhoria contínua. Ao monitorar regularmente os dados e atualizar o gráfico, as equipes podem acompanhar o progresso e ajustar suas estratégias conforme necessário. 
        1. Facilitação da Comunicação: Um gráfico de Pareto é uma representação visual que pode ser facilmente compreendida por todos os membros da equipe, facilitando a comunicação sobre quais problemas são mais críticos e por que eles devem ser abordados primeiro. 
        1. Redução do Estresse e Aumento da Produtividade: Ao focar nas tarefas que realmente importam, os colaboradores podem reduzir a sensação de sobrecarga e estresse. Isso não apenas melhora a moral da equipe, mas também aumenta a produtividade, pois as pessoas se sentem mais motivadas ao ver resultados tangíveis de seus esforços. 

        O gráfico de Pareto é uma ferramenta valiosa para qualquer gestor que busca otimizar a gestão de tempo e recursos. Pois ao permitir a identificação clara das prioridades e a alocação eficiente de esforços, ele contribui para um ambiente de trabalho mais produtivo e menos estressante. Incorporar essa ferramenta na rotina de análise e tomada de decisões pode levar a melhorias significativas na eficiência operacional e na satisfação da equipe. Portanto, ao enfrentar desafios no gerenciamento de tempo, considere utilizar o gráfico de Pareto como um aliado estratégico. 

        17 de março de 2025
      3. A importância da capacitação contínua para a retenção de talentos 

        A importância da capacitação contínua para a retenção de talentos 

        Em um cenário corporativo cada vez mais competitivo, a retenção de talentos se tornou uma prioridade estratégica para as organizações e a capacitação contínua é um elemento chave para isso. Segundo uma Pesquisa da Gartner, a escassez de profissionais qualificados é um desafio que afeta diretamente as perspectivas de negócios, como apontado por 26% dos CEOs.

        A retenção de talentos é a capacidade de uma organização de manter seus colaboradores valiosos por um longo período. A perda de talentos pode afetar diretamente as perspectivas de negócios, portanto a retenção de talentos envolve várias práticas e estratégias, como oferecer oportunidades de desenvolvimento profissional, criar um ambiente de trabalho positivo, proporcionar benefícios competitivos e reconhecer e recompensar o desempenho dos funcionários. 

        Investir na retenção de talentos é crucial para reduzir a rotatividade, aumentar a produtividade e garantir que a empresa mantenha uma equipe de alto desempenho.  

        Algumas estratégias para a retenção são: 

        Capacitação Contínua 

        Investir no desenvolvimento das habilidades dos colaboradores é crucial: 99% das Organizações De Alto Desempenho está priorizando o aprendizado contínuo como estratégia para a retenção (Linkedin Learning). 

        Investir no treinamento e na capacitação continuada dos colaboradores é uma forma de valorizar o funcionário e de comprometimento com o crescimento e desenvolvimento das pessoas. 

        Uma plataforma de capacitação contínua é uma ótima solução para manter os funcionários atualizados e engajados pois possibilita a toda a equipe acesso a cursos para aprimorarem suas habilidades. Segundo o Linkedin Learning, 8 em 10 funcionários dizem que o treinamento dá propósito para o trabalho. 

        Plano de Carreira 

        Desenvolver planos de carreira claros e oferecer oportunidades de progressão profissional dentro da empresa proporciona aos colaboradores uma visão clara de seu futuro dentro da organização e incentiva a permanência. A criação de trilhas de desenvolvimento personalizadas dentro de uma plataforma é uma forma de capacitar cada profissional de forma única, com base no seu nível de habilidade atual e o plano de desenvolvimento individual. 

        Ambiente de Trabalho Positivo 

        Criar um ambiente de trabalho que promova o bem-estar e a satisfação dos colaboradores. Isso inclui ergonomia do local de trabalho, cultura de respeito e inclusão, e um ambiente onde os funcionários se sintam valorizados. 

        Reconhecimento e Recompensas 

        Implementar programas de reconhecimento e recompensas que valorizem o desempenho e as contribuições dos colaboradores. Isso pode incluir bônus, prêmios, promoções e outras formas de reconhecimento público, mostrando aos funcionários que seu trabalho é apreciado. 

        Para isso, é importante ter definido quais serão os critérios a serem reconhecidos, algo particular a cada empresa, mas uma opção é utilizar dados de uma plataforma de capacitação. Em várias plataformas é possível verificar o número de horas assistidas por colaborador, reconhecendo assim quem mais se dedicou ao aprendizado. 

        Onboarding Eficiente 

        Implementar um processo de onboarding eficiente para novos colaboradores, garantindo que eles se integrem rapidamente e se sintam parte da equipe desde o início. Utilizar uma plataforma pode ser uma ótima solução: crie uma trilha de onboarding com os materiais da sua empresa, padronizando o processo e gerando maior integração do time. 

        Mas afinal, como a capacitação continuada ajuda na retenção de talentos? 

        1. Valorização dos Colaboradores 

        Investir em capacitação contínua mostra aos colaboradores que a empresa valoriza seu desenvolvimento e crescimento profissional. Isso cria um sentimento de reconhecimento e lealdade, reduzindo a probabilidade de eles procurarem oportunidades em outras empresas. 

        2. Oportunidades de Crescimento 

        A capacitação contínua oferece aos colaboradores a chance de adquirir novas habilidades e avançar em suas carreiras. Quando os funcionários veem um caminho claro para o crescimento dentro da empresa, eles são mais propensos a permanecer a longo prazo. 

        3. Engajamento e Motivação 

        Programas de treinamento e desenvolvimento mantêm os colaboradores engajados e motivados. Eles se sentem desafiados e estimulados a aprender e melhorar constantemente, o que aumenta a satisfação no trabalho e a retenção. 

        4. Fortalecimento da Cultura Organizacional 

        A capacitação contínua, especialmente quando alinhada à identidade visual e à cultura da empresa, fortalece a cultura organizacional. Colaboradores que se sentem parte de uma cultura forte e positiva são mais propensos a permanecer na empresa. 

        5. Redução da Rotatividade 

        A falta de oportunidades de desenvolvimento é uma das principais razões pelas quais os colaboradores deixam suas empresas. Ao priorizar o aprendizado contínuo, as empresas podem reduzir significativamente a taxa de turnover, mantendo seus melhores talentos. 

        6. Vantagem competitiva 

        Além de colaboradores mais produtivos e eficientes, com habilidades para sugerir soluções que aumentam a produtividade e resolvem problemas da empresa, empresas que investem em capacitação contínua se destacam no mercado por terem equipes mais qualificadas e inovadoras. Isso atrai novos talentos que buscam oportunidades de desenvolvimento e crescimento, além de reter os atuais colaboradores. 

        7. Adaptação às Mudanças 

        O mercado de trabalho está em constante evolução, e a capacitação contínua ajuda os colaboradores a se adaptarem às novas demandas e tecnologias. Isso garante que eles se sintam preparados e confiantes para enfrentar desafios futuros dentro da mesma empresa. 

        8. Desenvolvimento de Lideranças Internas 

        A capacitação contínua permite identificar e desenvolver talentos internos para posições de liderança. Isso não só reduz os custos de recrutamento externo, mas também garante que os líderes estejam alinhados com a cultura e os valores da empresa. 

        Fortaleça a cultura institucional com uma plataforma de capacitação continuada 

        O Gemba Group possui uma plataforma de capacitação continuada cujo objetivo é ser seu aliado na missão de fortalecer a cultura organizacional e de reter talentos com cursos em métodos e ferramentas para melhorar resultados de eficiência operacional, produtividade, qualidade, comportamento, e com capacitação para todos os níveis. 

        São mais de 70 conteúdos já disponíveis na biblioteca, abordando temas como melhoria contínua, produtividade e inteligência emocional. Além disso, você pode incluir seus conteúdos, personalizar a plataforma para que fique com a cara da sua empresa, criar trilhas de aprendizado e acompanhar o desenvolvimento dos colaboradores. 

        A plataforma também é uma alternativa para um desafio que não podemos esquecer: seguir o orçamento. Por menos de R$10/mês por colaborador você contrata uma ferramenta completa que será sua aliada na missão de treinar e capacitar.   

        Faça seu cadastro e comece agora mesmo: https://conteudo.gembagroup.com.br/gemba-ensina-acesso-gratuito 

        6 de dezembro de 2024
      4. Semana da Qualidade: O que é e por que é importante?

        Semana da Qualidade: O que é e por que é importante?

        A Semana Mundial é uma oportunidade ímpar para conscientizar e engajar colaboradores sobre a importância da qualidade em todos os aspectos da organização. Este evento não é apenas uma celebração, mas um chamado à ação para promover uma cultura de excelência que permeia todas as áreas da empresa.

        O que é?

        Durante esta semana, a promoção da cultura da excelência pode ser realizada através de palestras, workshops e atividades interativas. Estas iniciativas são fundamentais para apresentar ferramentas, métodos e melhores práticas. Através de exemplos práticos e discussões aprofundadas, os colaboradores poderão entender como aplicar esses conceitos em suas rotinas diárias, melhorando processos e resultados.

        A Importância da Qualidade nas Empresas

        A qualidade é um componente essencial para o sucesso de qualquer organização. Em um mercado cada vez mais competitivo, onde a inovação e a eficiência são cruciais, a gestão da qualidade se destaca como um diferencial estratégico que pode determinar a sobrevivência e o crescimento de uma empresa. A importância transcende a simples conformidade com normas e regulamentos; ela é um motor de desempenho, inovação e sustentabilidade.

        Diferencial Competitivo

        A qualidade não é apenas um requisito de compliance, mas um diferencial competitivo que impulsiona a performance e a inovação. Empresas que investem em qualidade conseguem entregar produtos e serviços superiores, o que resulta em maior satisfação do cliente, fidelização e, consequentemente, uma vantagem competitiva no mercado. A excelência também promove a reputação da marca, criando uma imagem de confiabilidade e competência.

        Melhoria Contínua e Eficiência Operacional

        A gestão da qualidade envolve a implementação de processos de melhoria contínua, que são fundamentais para a eficiência operacional. Ao adotar práticas de qualidade, as empresas podem identificar e eliminar desperdícios, otimizar recursos e reduzir custos. Isso não só melhora a eficiência, mas também aumenta a produtividade e a rentabilidade. Ferramentas como o ciclo PDCA (Plan-Do-Check-Act), Six Sigma e Lean Manufacturing são exemplos de metodologias a se aplicar para alcançar esses objetivos.

        Engajamento e Cultura Organizacional

        Promover uma cultura de qualidade dentro da organização é crucial para o engajamento dos colaboradores. Quando a liderança abraça essa mentalidade como um valor central, ela inspira suas equipes a seguirem o mesmo caminho. Reconhecer e premiar os colaboradores que se destacam em iniciativas de qualidade é uma forma poderosa de reforçar essa cultura, mostrando que o esforço e a dedicação são valorizados e recompensados. Um ambiente onde a excelência é a norma motiva os funcionários a buscar constantemente a melhoria e a inovação.

        Semana da Qualidade Gemba Group

        Para além de uma palestra sobre esse tema tão importante e amplo, o Gemba Group montou uma proposta de Semana da Qualidade que busca ser realmente valiosa para você e os colaboradores!

        Semana da Qualidade

        Unimos palestras, workshops e dinâmicas para um aprendizado rico e aplicado em duas frentes: trilha técnica e trilha de gestão, pois acreditamos que líderes que abraçam a qualidade como um valor central são capazes de motivar suas equipes e criar um ambiente onde a excelência é a norma.

        . Ao conscientizar, engajar e inspirar, podemos criar um ambiente onde a qualidade é sinônimo de performance, inovação e sustentabilidade. Convidamos todos a refletirem e se envolverem ativamente nesta jornada rumo à excelência.

        Além disso, daremos apoio na campanha interna com materiais para divulgação!

        Não perca a oportunidade de transformar a qualidade em sinônimo de performance, inovação e sustentabilidade na sua empresa. Fale conosco!

        3 de dezembro de 2024
      5. Kaizen: O Caminho para a Melhoria Contínua

        Kaizen: O Caminho para a Melhoria Contínua

        No mundo empresarial moderno, onde a inovação e a eficiência são essenciais para o sucesso, o conceito de Kaizen se destaca como uma filosofia poderosa de melhoria contínua. Originário do Japão, Kaizen significa “mudança para melhor” e é uma abordagem que enfatiza pequenas melhorias incrementais que, ao longo do tempo, resultam em grandes avanços. Este artigo explora o que é Kaizen e os benefícios que ele pode trazer para organizações e indivíduos.

        O que é

        Kaizen não é apenas uma metodologia, mas uma mentalidade que promove a ideia de que sempre há espaço para melhorias, independentemente de quão bem algo esteja funcionando. Ao contrário de mudanças radicais, Kaizen foca em ajustes pequenos e constantes, que são mais fáceis de implementar e menos disruptivos. Isso não só aumenta a eficiência, mas também envolve todos os níveis de uma organização, desde a alta administração até os trabalhadores da linha de frente, criando um ambiente colaborativo e motivador.

        Benefícios

        Os benefícios do Kaizen são numerosos. Primeiramente, ele promove a redução de desperdícios, seja de tempo, recursos ou esforços, o que leva a uma maior produtividade e economia de custos. Além disso, ao incentivar a participação de todos os colaboradores, melhora-se a moral e o engajamento dos funcionários, pois eles se sentem valorizados e parte do processo de melhoria. Outro benefício significativo é a capacidade de adaptação rápida às mudanças do mercado, já que a organização está constantemente revisando e ajustando seus processos.

        Podemos diferenciar dois tipos de Kaizen:

        Kaizen de processos

        • Foco em processos individuais. Dirigido e equipes de trabalho e líderes de equipe.
        • Pode ser aplicado a qualquer momento;
        • Qualquer colaborador pode executar;
        • Deve haver um documento Padrão;
        • Deve haver um comparativo antes x depois;
        • Melhora os resultados de forma isolada (atenção);
        • Deve ser motivado pela liderança;

        Kaizen de sistema ou de fluxo

        • Foco no fluxo total de valor;
        • É dirigido ao gerenciamento;
        • É parte da Filosofia Lean;
        • Garante a melhoria contínua;
        • Fortalece a criatividade;
        • Reduz desperdícios;
        • Aumenta a produtividade;
        • Melhora a qualidade.

        Nesse caso, deve estar alinhado ao desdobramento estratégico e deve haver um estudo e análise para definir o evento. Além disso, é ideal que haja um plano Kaizen organizado com antecedência e que uma equipe multidisciplinar (operadores, líderes, etc) esteja envolvida.

        Um comparativo antes x depois possibilita a observação dos resultados que costumam ser de uma redução direta nos desperdícios, melhorando consideravelmente na eficiência da empresa. Além disso, o sistema não apenas otimiza processos, mas também envolve, compromete e motiva o grupo, criando um ambiente de trabalho mais colaborativo e produtivo.

        Em suma, Kaizen é mais do que uma estratégia de negócios; é uma filosofia de vida que pode ser aplicada em qualquer contexto. Ao adotar a mentalidade de melhoria contínua, indivíduos e organizações podem alcançar níveis mais altos de eficiência, inovação e satisfação. Convido os leitores a refletirem sobre como o Kaizen pode ser incorporado em suas próprias vidas e ambientes de trabalho, promovendo um ciclo virtuoso de progresso e sucesso.

        Conheça a Blitz Kaizen

        A Blitz Kaizen é um serviço Gemba Group de 5 dias. Nesse período, definimos o processo que iremos otimizar e trabalhamos de forma organizada e ordenada para alcançar resultados. Além disso, preparamos a equipe interna para que os resultados continuem a longo prazo.

        Já vimos resultados incríveis com o Kaizen. Em um cliente tivemos os seguintes resultados:

        LEAD TIME

        • Antes: 15 horas
        • Depois: 3 horas

        PRODUTIVIDADE

        • Antes: 50 KHH
        • Depois: 100 KHH

        ESPAÇO UTILIZADO

        • Antes: 160m²
        • Depois: 70m²

        Além dos resultados qualitativos como mais segurança, melhor qualidade no trabalho e mais satisfação da equipe.

        Esse é o poder de um Kaizen bem aplicado, com uma equipe disposta a sempre aprimorar os processos! Fale conosco para aplicar na sua empresa

        3 de dezembro de 2024
      6. Como a PEC da redução da jornada de trabalho pode afetar as indústrias

        Como a PEC da redução da jornada de trabalho pode afetar as indústrias

        Com uma carga horária semanal menor, o setor terá que elevar a produtividade para não precisar aumentar seus custos com novas contratações.

        A proposta de emenda à Constituição (PEC) que reduz a jornada máxima de trabalho de 44 para 36 horas semanais e o fim da 6×1 (seis dias de trabalho seguidos de um dia de descanso). já está pronta para ser protocolada na Câmara dos Deputados. A matéria da deputada federal Érika Hilton (PSOL-SP) já recebeu mais de 200 assinaturas e ultrapassou o mínimo de 171 necessárias para que seja encaminhada para a discussão no plenário.

        Desde que veio à tona, o tema ganhou destaque nas redes sociais porque, se virar lei, terá impacto na rotina dos empresários e colaboradores. Neste cenário, para não precisar ampliar o quadro de mão de obra e consequentemente aumentar os custos, os empresários, sobretudo no ramo da indústria, terão que investir em programas para aumentar a produtividade e eficiência operacional da equipe.

        PEC da redução e melhoria contínua

        A avaliação é de Vania Batista, sócia fundadora do Gemba Group, empresa especializada em consultoria e treinamento para indústrias que já realizaram mais de 500 projetos para atender a esses requisitos, além de terem capacitados mais de 30 mil profissionais presencialmente para serem mais produtivos e garantirem eficiência e qualidade.

        Conforme ela, para não arcar com prejuízos financeiros, a saída será implementar nas indústrias modelos de gestão e operação enxuta. Trocando em miúdos, será necessário fazer mais em menos tempo.

        A produtividade, aliás, é uma pedra que já está no sapato de grande parte das indústrias e a redução da jornada será mais um calo que precisará de tratamento. O índice da produtividade é calculado como a razão entre o volume produzido e as horas trabalhadas na produção. O índice já vem acumulando com uma queda alarmante, tornando-nos um dos países mais improdutivos do mundo, conforme dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e outros órgãos e institutos de pesquisas especializados na indústria. Ainda de acordo com o órgão, esse resultado reflete na redução de 16,5% nas horas trabalhadas e diminuição maior no volume produzido, na ordem de 17,4%.

        “Os números falam por si só. A produtividade já é um problema para a indústria no presente e que poderá ser acentuado num futuro próximo, se a legislação legitimar a jornada de 36 horas semanais. Por isso, os industriais devem começar a se preparar hoje para o que pode vir amanhã. As companhias que já estiverem adaptadas terão um impacto menor na folha de pagamento porque não irão precisar aumentar a força de trabalho”, aconselha Vania Batista.

        Neste sentido, os treinamentos do Gemba Group são aliados de indústrias de todos os portes e setores que desejam aumentar a eficiência operacional, eliminar desperdícios, reduzir custos e otimizar processos. A empresa é especializada na implementação da gestão enxuta, conhecida internacionalmente pelo termo “lean manifacturing”, desenvolvida pela Toyota na década de 1950 e que até hoje é uma referência aplicada em empresas de diversos ramos mundo afora. Em 16 anos de atuação, o Gemba Group atingiu a marca de R$ 1 bilhão de ganhos para seus clientes por meio dos treinamentos e consultorias que oferece.

        Em linhas gerais, Vania Batista explica que a gestão enxuta identifica e remove ações que não agregam valor ao processo produtivo, como excesso de estoque, maquinário ou mão de obra ociosa. “A gestão enxuta encontra a raiz dos problemas, além de aprimorar os processos para manter o sistema de produção em alto nível. O trabalho da equipe também é facilitado porque cada um sabe qual o seu papel e como proceder dentro da cadeia produtiva”, aponta Vania.

        As indústrias que conseguirem dar um salto de qualidade e investirem em um processo de melhorias contínuas também estão aptas à inovação, que leva a uma maior competitividade num mercado de concorrência cada vez mais acirrado. “Num mundo globalizado e em plena revolução tecnológica, quem estaciona, perde. Neste sentido, a gestão enxuta incentiva que as melhorias contínuas façam parte da cultura empresarial, ultrapassando a condição de uma técnica de gestão e se tornando um pilar para o crescimento do negócio”, enfatiza Vania Batista.

        Combate à desindustrialização

        A gestão enxuta também é uma forma de fortalecer a indústria nacional, que é um instrumento fundamental para o desenvolvimento econômico e social do país. Na década de 1980, o setor chegou a ser responsável por quase metade do PIB brasileiro – para se ter uma ideia, em 1985, a indústria de transformação representava 36% do PIB. Contudo, nas últimas décadas, o Brasil está passando por um processo de desindustrialização e hoje a participação industrial no PIB nacional gira em torno de 24%. O faturamento do setor também caiu 2,3% em 2023 sobre 2022 e, em 2024, está no mesmo patamar que em 2017. Todos esses dados são da CNI.

        “A desindustrialização é prejudicial para toda a economia, sobretudo porque esse setor é capaz de multiplicar riquezas. A cada R$ 1,00 produzido na indústria de transformação, são gerados R$ 2,43 na economia como um todo. Sem falar na geração de emprego e renda para a população. Portanto, já está na hora de reverter esse quadro e a PEC da redução de jornada pode ser mais um estímulo para que os empresários repensem seu modelo de gestão e invistam em metodologias ágeis. Não há outro caminho que não seja a educação continuada para elevar a produtividade e combater a desindustrialização”, reforça a executiva do Gemba Group.

        Desafio X Oportunidade

        Na visão de Vania Batista, a diminuição da jornada pode ser desafiadora à primeira vista e no momento de adaptação, mas é uma medida que pode trazer frutos em médio e longo prazo. Colaboradores que conseguem equilibrar a vida pessoal com a profissional e ter tempo para si são mais felizes e conseguem render mais durante a jornada de trabalho. “Então, as indústrias que conseguirem avançar em termos de produtividade da equipe, terão ganhos caso o projeto de lei seja aprovado”, aponta Vania.

        A executiva faz um paralelo da PEC da redução da jornada no Brasil com um movimento europeu que implementa uma jornada de trabalho de quatro dias, sem redução salarial. A Islândia foi pioneira no novo modelo laboral antes da pandemia – que, aliás, trouxe uma nova configuração para o mercado de trabalho com a regulamentação do home office e do trabalho híbrido. Na esteira das mudanças trazidas pela Covid-19, países como Bélgica, Reino Unido e Suécia já adotam também adotam a jornada de 4 dias para reter talentos e com a finalidade de oferecer para os trabalhadores mais tempo para lazer, cultura e qualificação.

        “A pandemia trouxe à tona uma reflexão sobre a fragilidade da vida e, consequentemente, o reposicionamento de valores individuais e sociais no mercado de trabalho. As pessoas acordaram para a necessidade de ter mais tempo para viver, além de trabalhar. Nesse sentido, além de oferecer essa possibilidade, a redução da jornada pode contribuir para a prevenção do Burnout, lembrando que no Brasil 30% dos trabalhadores são acometidos pelo distúrbio, segundo dados da Anamt [Associação Nacional de Medicina do Trabalho]”, finaliza Vania Batista.

        2 de dezembro de 2024
      7. O que aprendo no Green Belt: PDCA, Mapeamento de Fluxo de Valor, A3 e Hoshin Kanrin

        O que aprendo no Green Belt: PDCA, Mapeamento de Fluxo de Valor, A3 e Hoshin Kanrin

        O Green Belt em Lean e Six Sigma é uma certificação que indica um nível intermediário de competência nas metodologias Lean e Six Sigma. Essa faixa é muitas vezes a porta de entrada da melhoria contínua para os profissionais.

        A melhoria contínua é um pilar central das abordagens Lean e Six Sigma, que visam otimizar processos e aumentar a eficiência organizacional. Lean concentra-se na eliminação de desperdícios e na criação de valor máximo para o cliente com o menor consumo de recursos, promovendo um fluxo de trabalho mais eficiente e ágil. Por outro lado, o Six Sigma busca reduzir a variabilidade e os defeitos nos processos por meio de uma abordagem estruturada e baseada em dados, utilizando ferramentas estatísticas para alcançar a excelência operacional. Quando combinadas, essas metodologias fornecem um poderoso framework para a melhoria contínua, permitindo que as organizações melhorem a qualidade, reduzam custos e aumentem a satisfação do cliente de forma sustentável.

        Na formação Green Belt, os alunos são capacitados para aplicar a metodologia DMAIC (Definir, Medir, Analisar, Melhorar e Controlar) em projetos de melhoria. Eles utilizam análises estatísticas para identificar causas raiz de problemas e implementar soluções que reduzem a variabilidade e melhoram a qualidade dos processos.

        Eles também aprendem a identificar e eliminar desperdícios nos processos, melhorando o fluxo de trabalho e aumentando a eficiência, através de ferramentas como o Mapeamento do Fluxo de Valor (MFV), PDCA, A3 e Hoshin Kanrin.

        Vamos abordar mais o que é cada uma dessas ferramentas.

        PDCA

        O ciclo PDCA é uma metodologia de gestão amplamente utilizada para o controle e melhoria contínua de processos. Essa ferramenta é um ponto principal da formação Green Belt Lean & Six Sigma. Desenvolvido por Walter A. Shewhart e popularizado por W. Edwards Deming, é uma abordagem sistemática que ajuda organizações a implementar mudanças de forma eficiente e eficaz. O nome PDCA é um acrônimo para as quatro etapas do ciclo: Plan (Planejar), Do (Executar), Check (Verificar) e Act (Agir).

        Plan (Planejar)

        Nesta fase, o foco está na identificação de um problema ou na oportunidade de melhoria. É essencial definir metas claras e mensuráveis, além de desenvolver um plano de ação detalhado para alcançar esses objetivos. O planejamento também envolve a coleta de dados relevantes e a análise das causas raiz do problema.

        Do (Executar)

        A próxima etapa é implementar as soluções propostas em uma escala pequena ou em um ambiente controlado. Esta fase é crucial para testar a eficácia das mudanças planejadas e garantir que todas as partes envolvidas compreendam suas responsabilidades.

        Check (Verificar)

        Após a execução, é necessário avaliar os resultados obtidos em comparação com as metas estabelecidas para verificar se as mudanças estão produzindo os resultados desejados. Se os objetivos não forem atingidos, é importante identificar as razões e ajustar o plano conforme necessário.

        Act (Agir)

        Com base nos resultados da verificação, a última fase consiste em agir para implementar as mudanças em larga escala, caso tenham sido bem-sucedidas, ou retornar à fase de planejamento para corrigir quaisquer falhas. Esta etapa também enfatiza a padronização das melhorias e a documentação dos aprendizados para futuras iniciativas.

        O ciclo PDCA é uma ferramenta poderosa para promover a melhoria contínua, pois incentiva uma abordagem iterativa e baseada em dados. Ao seguir este ciclo, as organizações podem aprimorar seus processos, aumentar a eficiência e garantir a satisfação do cliente. Além disso, o PDCA é aplicável em diversos setores, desde a manufatura até os serviços, tornando-se uma metodologia versátil e eficaz para a gestão de qualidade.

        A3

        O relatório A3 é uma ferramenta de gestão utilizada para resolver problemas e comunicar informações de forma clara e concisa. Originário do Sistema Toyota de Produção, o nome “A3” refere-se ao tamanho do papel (297 x 420 mm) utilizado para documentar todo o processo de resolução de problemas em uma única folha. Essa abordagem não apenas facilita a visualização das informações, mas também promove a padronização e a clareza na comunicação.

        Essa ferramenta presente no Green Belt segue uma estrutura lógica que geralmente inclui as seguintes seções:

        Contexto ou Antecedentes

        Esta seção fornece uma visão geral do problema ou situação atual, destacando sua importância e o impacto que tem na organização. É essencial definir claramente o problema para garantir que todos os envolvidos tenham uma compreensão comum.

        Situação Atual

        Aqui, são apresentados dados e informações relevantes que descrevem o estado atual do processo ou sistema. Esta análise ajuda a identificar lacunas e áreas que necessitam de melhorias.

        Objetivos ou Metas

        Com base na análise da situação atual, são estabelecidos objetivos claros e mensuráveis que a equipe pretende alcançar. Esses objetivos guiam o desenvolvimento das soluções propostas.

        Análise de Causas

        Nesta seção, é realizada uma investigação detalhada para identificar as causas raiz do problema. Ferramentas como o diagrama de Ishikawa (espinha de peixe) ou os 5 Porquês são comumente utilizadas para essa análise.

        Soluções Propostas

        Identificadas as causas dos problemas, são desenvolvidas soluções específicas para abordá-las. As propostas devem ser viáveis e alinhadas com os objetivos estabelecidos.

        Plano de Ação

        Esta parte do relatório descreve as etapas necessárias para implementar as soluções propostas, incluindo cronogramas, responsáveis e recursos necessários.

        Resultados Esperados

        Aqui, são delineados os resultados esperados com a implementação das soluções, bem como os indicadores que serão utilizados para medir o sucesso.

        Acompanhamento e Aprendizados

        Após a implementação, é importante monitorar os resultados e documentar os aprendizados obtidos. Esta seção também pode incluir recomendações para futuros projetos ou melhorias adicionais.

        O uso do relatório A3 promove uma abordagem estruturada e colaborativa para a resolução de problemas, incentivando a análise crítica e o pensamento sistêmico. Além disso, ao concentrar todas as informações essenciais em um único documento, o A3 facilita a comunicação entre diferentes níveis da organização, ajudando a alinhar esforços e garantir que as soluções sejam implementadas de maneira eficaz.

        Hoshin Kanri

        Hoshin Kanri é uma metodologia de gestão estratégica que tem como objetivo alinhar os objetivos de uma organização com suas atividades diárias, garantindo que todos os colaboradores estejam trabalhando em direção às mesmas metas. Originado no Japão, o termo “Hoshin Kanri” pode ser traduzido como “gestão por diretrizes” ou “implantação de políticas”. A metodologia é amplamente utilizada por empresas que buscam melhorar a eficiência e a eficácia de seus processos, promovendo um foco claro e consistente em suas estratégias de longo prazo.

        O processo de Hoshin Kanri envolve várias etapas fundamentais:

        Definição da Visão e Metas de Longo Prazo

        A alta administração define a visão da organização e estabelece metas de longo prazo que refletem os objetivos estratégicos desejados. Essas metas devem ser claras, mensuráveis e desafiadoras.

        Desdobramento das Metas (Catchball)

        Uma característica única do Hoshin Kanri é o processo de “catchball”, que envolve a comunicação bidirecional entre diferentes níveis da organização. As metas são discutidas e refinadas à medida que são desdobradas para níveis hierárquicos inferiores, garantindo que todos compreendam e se comprometam com os objetivos.

        Planejamento Anual

        Com as metas de longo prazo estabelecidas, a organização desenvolve planos anuais que detalham as ações necessárias para alcançar essas metas. Esses planos incluem recursos, cronogramas e responsabilidades.

        Execução e Monitoramento

        As ações planejadas são implementadas, e o progresso é monitorado regularmente. Isso permite ajustes rápidos e eficazes, caso os resultados não estejam alinhados com as metas estabelecidas.

        Revisão e Ajuste

        Ao final do ciclo, a organização revisa os resultados alcançados e avalia o desempenho em relação às metas. Esta análise é utilizada para ajustar estratégias e melhorar processos para o próximo ciclo de planejamento.

        O Hoshin Kanri promove uma cultura de melhoria contínua e responsabilidade compartilhada, ao envolver todos os níveis da organização no processo de planejamento e execução. Isso não só ajuda a garantir que os objetivos estratégicos sejam alcançados, mas também aumenta o engajamento e a motivação dos colaboradores, pois todos têm um papel claro e definido no sucesso da organização. Além disso, o foco no alinhamento estratégico ajuda a evitar desperdícios e a otimizar o uso dos recursos, tornando a organização mais ágil e competitiva.

        Mapeamento de Fluxo de Valor

        MFV, ou Mapeamento do Fluxo de Valor, é uma ferramenta de gestão visual, presente na ementa do Green Belt, utilizada para analisar e melhorar o fluxo de materiais e informações em um processo de produção. Originado da metodologia Lean, o MFV ajuda as organizações a identificar desperdícios e ineficiências, permitindo um melhor alinhamento dos processos com os princípios de valor para o cliente.

        O Mapeamento do Fluxo de Valor é composto por algumas etapas principais:

        Identificação do Produto ou Serviço

        O primeiro passo é escolher um produto ou serviço específico para o qual o fluxo de valor será mapeado. Isso ajuda a focar a análise em um conjunto definido de processos e atividades.

        Mapeamento do Estado Atual

        Nesta fase, o fluxo de valor atual é desenhado, mostrando todas as etapas do processo, desde a matéria-prima até o produto final. O mapa inclui informações sobre tempos de ciclo, estoques, tempos de espera e outros dados relevantes que ajudam a visualizar como o processo realmente funciona.

        Identificação de Desperdícios

        Com o mapa do estado atual em mãos, a equipe analisa o fluxo para identificar desperdícios, como superprodução, esperas, transportes desnecessários, entre outros. O objetivo é encontrar áreas que não agregam valor ao cliente e que podem ser eliminadas ou melhoradas.

        Mapeamento do Estado Futuro

        Depois da análise dos desperdícios, um novo mapa é criado para representar o estado futuro desejado. Este mapa incorpora melhorias e mudanças projetadas para otimizar o fluxo de valor, reduzindo desperdícios e aumentando a eficiência.

        Plano de Ação

        Para passar do estado atual para o estado futuro, é desenvolvido um plano de ação detalhado. Este plano inclui as etapas necessárias para implementar as melhorias, além de prazos e responsáveis por cada ação.

        Implementação e Revisão

        As mudanças propostas são implementadas, e o progresso é monitorado regularmente. Revisões periódicas ajudam a garantir que os benefícios esperados sejam alcançados e que novas oportunidades de melhoria sejam identificadas.

        O Mapeamento do Fluxo de Valor é uma poderosa ferramenta para promover a melhoria contínua, pois fornece uma visão clara e abrangente de todo o processo de produção. Ao focar nos fluxos de valor, as organizações podem alinhar melhor suas operações com as necessidades dos clientes, reduzindo custos e melhorando a qualidade e o tempo de entrega. Além disso, o MFV promove uma cultura de colaboração e engajamento, pois envolve equipes multifuncionais na análise e melhoria dos processos.

        Aprenda todas essas ferramentas e metodologias para eliminar desperdícios, reduzir variabilidade e melhorar a qualidade dos processos, tudo isso sob a orientação de instrutores experientes e qualificados, com a Formação Green Belt Lean & Six Sigma.

        29 de novembro de 2024
      8. Como medir o engajamento dos colaboradores?

        Como medir o engajamento dos colaboradores?

        Medir o engajamento dos colaboradores é uma tarefa essencial para qualquer organização que busca não apenas reter talentos, mas também garantir um ambiente de trabalho produtivo e satisfatório. Para entender como medir esse engajamento, é crucial considerar a importância de uma equipe coesa, onde confiança, comprometimento, diálogo aberto e accountability são pilares fundamentais.

        Pilares do Engajamento

        Coesão

        Uma equipe coesa é aquela que opera como uma unidade integrada, onde os membros confiam um nos outros e estão comprometidos com os objetivos comuns.

        Confiança

        A confiança é a base de qualquer equipe de alta performance; sem ela, a comunicação se torna ineficaz e os esforços colaborativos são prejudicados. Quando os funcionários sentem que suas opiniões são valorizadas e que têm um papel significativo na organização, eles tendem a se sentir mais conectados e motivados.

        Diálogo aberto

        O diálogo aberto é outro componente essencial para medir o engajamento. As organizações devem promover um ambiente onde os colaboradores se sintam à vontade para expressar suas preocupações e ideias. Isso não apenas melhora a comunicação, mas também fortalece a confiança e o comprometimento.

        Accountability

        Além disso, a accountability, ou responsabilização, garante que todos os membros da equipe estejam cientes de suas responsabilidades e do impacto de suas ações no sucesso coletivo. Quando os colaboradores se sentem responsáveis por suas contribuições, o engajamento naturalmente aumenta.

        E como medir o engajamento dos colaboradores?

        Para medir efetivamente o engajamento, as empresas podem adotar metodologias como a da Gallup, que utiliza um conjunto de perguntas para avaliar o nível de satisfação e envolvimento dos colaboradores. Essas perguntas abordam desde a clareza das expectativas até o reconhecimento recebido pelos funcionários, fornecendo uma visão abrangente do ambiente de trabalho.

        As 12 perguntas da Gallup para medir engajamento

        1. Eu sei o que se espera de mim no trabalho?

        2. Tenho os materiais e equipamentos necessários para fazer o meu trabalho direito?

        3. No trabalho, tenho a oportunidade de exercer o que faço de melhor todos os dias?

        4. Nos últimos sete dias, recebi reconhecimento ou elogios por fazer um bom trabalho?

        5. Meu supervisor, ou alguém no trabalho, parece se importar comigo como pessoa?

        6. Há alguém no trabalho que incentiva o meu desenvolvimento?

        7. Minhas opiniões parecem contar no ambiente de trabalho?

        8. A missão ou propósito da minha empresa me faz sentir que meu trabalho é importante?

        9. Meus colegas de trabalho estão comprometidos em fazer um trabalho de qualidade?

        10. Eu tenho um “melhor amigo” no trabalho?

        11. Nos últimos seis meses, alguém no trabalho falou comigo sobre meu progresso?

        12. Neste último ano, tive oportunidades para aprender e crescer?

        Esses doze pontos abrangem os quatro pontos comentados anteriormente: confiança e diálogo, comprometimento e accountability.

        A pesquisa pode ser aplicada uma vez por ano, através de uma plataforma de perguntas e respostas, como um formulário, após serem comunicados claramente o propósito e benefícios da pesquisa aos membros da equipe.

        A interpretação dos resultados baseia-se em um sistema de pontuação de cinco pontos, categorizando as respostas engajados, não engajados ou ativamente desengajados, o que ajuda a direcionar melhorias específicas.

        Dicas de Valdir Viana sobre engajamento de colaboradores

        Valdir Viana, Executivo com 25 anos de experiência internacional em cargos de liderança no setor industrial, atuando em diferentes países em uma empresa multinacional de médio porte, no episódio #027 do Vem pro Gemba, sugere que a empresa escolha um ponto a ser aprimorado por ano através da pesquisa, e crie um plano de ação. Empresas maiores podem ter um ponto de melhoria por setor, além do geral.

        Outra dica é que os gestores invistam em reuniões one on one com os membros da equipe. Valdir aconselha que as conversas individuais sejam semanais para que o canal de comunicação mantenha-se aberto. Nesses momentos, já será possível perceber algumas das 12 questões: Está claro entre o colaborador e o gestor o que é esperado das atividades? E colaborador tem alguma queixa de falta de recursos? Ele se sente ouvido? O gestor dá feedbacks positivos? O funcionário traz algum problema? E como esse problema é recebido pela gestão?

        Além disso, outra ideia é uma agenda mensal que tenha um momento para reconhecer as conquistas do time naquele mês. Isso mostra que o trabalho feito é importante e está sendo visto.

        Como você pode ver, as 12 perguntas podem ser abordadas durante o ano de formas simples, que envolvem uma gestão atenta e conectada com os gestores – lembrando que o simples, nem sempre é fácil, pois demanda comprometimento e recorrência.

        Para mais insights sobre engajamento dos colaboradores, assista o episódio do podcast Vem pro Gemba com Valdir Viana.

        28 de novembro de 2024
      9. O poder da cultura de aprendizado contínuo e como cultivá-la nas empresas

        O poder da cultura de aprendizado contínuo e como cultivá-la nas empresas

        No mundo empresarial atual, onde a transformação digital e as mudanças econômicas são constantes, o aprendizado contínuo é mais crucial do que nunca. 

        A falta ou o alto custo de trabalhadores qualificados foi a preocupação que mais cresceu entre os industriais no terceiro trimestre de 2024, de acordo com a Sondagem Industrial divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O percentual de empresários que classificaram esse como um dos principais problemas enfrentados pelas empresas passou de 18,6%, no segundo trimestre, para 23% na consulta mais recente. 

        Investir em uma cultura de aprendizado contínuo não é apenas uma estratégia inteligente, mas uma necessidade para qualquer organização que deseja prosperar. Este artigo explora as razões por que essa cultura é vital e como implementá-la efetivamente em sua empresa. 

        Adaptação rápida às mudanças 

        Em um cenário de rápidas transformações, as empresas precisam de colaboradores que possam se adaptar rapidamente a novas tecnologias e processos. De acordo com uma pesquisa da Degreed, empresas com culturas positivas de aprendizagem geralmente têm equipes mais ágeis e com melhor desempenho, que se adaptam mais rapidamente às mudanças.  

        Uma cultura de aprendizado contínuo prepara as equipes para enfrentar esses desafios, garantindo que estejam sempre atualizadas e prontas para adotar inovações. Isso não só melhora a eficiência operacional, mas também posiciona a empresa como líder em seu setor. 

        Engajamento e retenção de talentos 

        Oferecer oportunidades de desenvolvimento pessoal e profissional é uma maneira eficaz de aumentar o engajamento dos colaboradores. O engajamento também aumenta conforme as empresas oferecem possibilidades contínuas de as pessoas aprenderem coisas novas durante o expediente, segundo uma pesquisa da Gallup. Quando os funcionários sentem que a empresa investe em seu crescimento, eles se tornam mais leais e motivados.

        Além disso, uma cultura de aprendizado contínuo torna a organização mais atraente para novos talentos, especialmente aqueles que valorizam o desenvolvimento constante.  

        Decisões mais estratégicas 

        Com acesso contínuo a novas informações e perspectivas, as equipes são capazes de tomar decisões mais bem fundamentadas e estratégicas. Isso resulta em uma vantagem competitiva significativa, pois as empresas podem responder de forma mais eficaz às mudanças do mercado e às necessidades dos clientes. 

        Melhoria nos processos 

        O aprendizado constante mantém o colaborador atento aos processos da organização. Ao estudar metodologias de melhoria contínua, como Lean e Six Sigma, ele desenvolve uma visão analítica capaz de identificar possíveis melhorias nos processos existentes. Essa capacidade permite que o colaborador detecte onde há desperdícios e desvios, fatores que podem impactar significativamente a eficiência e a eficácia das operações. Assim, o conhecimento adquirido não só aprimora o desempenho individual, mas também contribui para o sucesso global da empresa. 

        Como promover uma cultura de aprendizado contínuo 

        1. Ofereça oportunidades de desenvolvimento: Invista em programas que vão além das habilidades técnicas, incluindo soft skills como inteligência emocional e comunicação assertiva. Isso prepara os colaboradores para desafios complexos e melhora a dinâmica da equipe. 
        2. Incentive o feedback contínuo: O feedback construtivo é essencial para o aprendizado e o desenvolvimento contínuo. Crie um ambiente onde o feedback seja uma prática regular e valorizada. 
        3. Fomente a curiosidade: Crie um ambiente onde os erros são vistos como oportunidades de aprendizado e evolução. Incentive os colaboradores a fazer perguntas e experimentar novas abordagens. 
        4. Invista em plataformas de aprendizado: Implementar uma plataforma de aprendizado online pode centralizar o acesso a recursos educacionais, permitindo que os colaboradores aprendam no seu próprio ritmo, algo essencial para a cultura de aprendizado contínuo, e de acordo com suas necessidades específicas. 

        O papel crucial da liderança 

        Os líderes desempenham um papel fundamental na promoção de uma cultura de aprendizado contínuo. Eles devem ser os primeiros a investir em seu próprio desenvolvimento e incentivar suas equipes a fazer o mesmo. Uma liderança empática e comprometida com o bem-estar e o crescimento individual é essencial para criar um ambiente de aprendizado eficaz. 

        Uma cultura de aprendizado contínuo não é apenas uma vantagem competitiva, mas uma necessidade estratégica. Ao investir no desenvolvimento contínuo de seus colaboradores, as empresas não apenas se preparam para os desafios do futuro, mas também criam um ambiente de trabalho mais engajado e inovador. 

        Gemba Ensina 

        Conheça o Gemba Ensina, a plataforma de capacitação continuada com mais de 70 conteúdos já disponíveis na biblioteca, abordando temas como melhoria contínua, produtividade e inteligência emocional. Além disso, você pode incluir seus conteúdos, personalizar a plataforma para que fique com a cara da sua empresa, criar trilhas de aprendizado e acompanhar o desenvolvimento dos colaboradores.   

        O Gemba Ensina é seu aliado na missão de fortalecer a cultura de aprendizado contínuo com cursos em métodos e ferramentas para melhorar resultados de eficiência operacional, produtividade, qualidade, comportamento, e com capacitação para todos os níveis.  

        A plataforma também é uma alternativa para um desafio que não podemos esquecer: seguir o orçamento. Por menos de R$10/mês por colaborador você contrata uma ferramenta completa que será sua aliada na missão de treinar e capacitar.   

        Conheça mais em Gemba Ensina e invista no desenvolvimento contínuo dos seus colaboradores.

        18 de novembro de 2024
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