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Tag: Lean

  • A3: A Ferramenta Perfeita para Gestão de Projetos e Resolução de Problemas

    A3: A Ferramenta Perfeita para Gestão de Projetos e Resolução de Problemas

    Você já ouviu falar da ferramenta A3? Se ainda não conhece, prepare-se para descobrir uma das metodologias mais simples e poderosas para gerenciar projetos, resolver problemas complexos e desenhar estratégias eficazes.

    O que é a Ferramenta A3?

    A ferramenta A3 recebe esse nome devido ao formato de papel homônimo (420x297mm), mas não se deixe enganar pela simplicidade do conceito. Em uma única folha, é possível estruturar desde um Kaizen até um plano estratégico completo, passando pela metodologia MASP (Método de Análise e Solução de Problemas).

    Por que funciona tão bem? A limitação física do espaço força você a ser conciso, objetivo e focado no que realmente importa.

    A Estrutura da Ferramenta A3

    A metodologia é orgânica e de fácil aplicação, dividida em 5 ou 6 seções estrategicamente organizadas:

    1. Descrição do Problema

    O primeiro passo é clarificar o que você está tentando resolver. Muitas vezes iniciamos um projeto sem uma compreensão clara do problema real. Uma descrição adequada já representa meio caminho andado para a solução.

    Dica prática: Seja específico e evite generalizações. Em vez de “vendas estão baixas”, escreva “vendas do produto X caíram 15% nos últimos 3 meses”.

    2. Requisitos do Negócio

    Define seus objetivos de duas formas complementares:

    • Filosófico: O que você deseja alcançar em palavras (ex: “melhorar a satisfação do cliente”)
    • Quantitativo: Metas numéricas específicas (ex: “aumentar NPS de 7 para 8,5 em 6 meses”)

    3. Situação Atual

    Aqui você mergulha nos dados e fatos. Utilize:

    • Gráficos e métricas
    • Fluxogramas de processo
    • Mapas de valor
    • Fotografias e evidências visuais
    • Descrições objetivas

    Importante: Vá ao Gemba (local onde o trabalho acontece). A realidade no chão de fábrica ou no ponto de atendimento traz insights que os dados sozinhos não revelam.

    4. Situação Alvo

    Desenhe o futuro desejado de forma visual e mensurável. Crie:

    • Mapas de fluxo otimizados
    • Projeções de indicadores
    • Metas claras e datadas
    • Marcos de evolução periódica

    Esta seção conecta sua situação atual aos requisitos definidos, criando uma ponte clara para o sucesso.

    5. Plano de Ações

    Transforme sua visão em ações concretas. Cada ação deve conter:

    • O que será feito
    • Quem é o responsável
    • Quando será entregue
    • Status atual

    Dica: Muitos profissionais complementam esta seção com a ferramenta 5W2H para maior detalhamento.

    6. Indicadores

    Os indicadores são seu painel de controle. Eles devem:

    • Conectar-se diretamente aos requisitos definidos
    • Permitir verificação periódica
    • Facilitar correções de rota rápidas
    • Validar o sucesso do projeto

    Características de um Bom A3

    Uma ferramenta A3 eficaz é:

    • Autoexplicativo – Qualquer pessoa consegue entender sem explicações adicionais
    • Limpo e organizado – Informações claras e objetivas
    • Visual – Usa gráficos, diagramas e imagens
    • Focado – Contém apenas informações essenciais
    • Orientado para ação – Direcionado para resultados práticos

    Lembre-se: o A3 é um meio para atingir objetivos, não um fim em si mesmo.

    Aprenda a usar a ferramenta A3 Lean para resolver problemas e gerenciar projetos.

    A3 e a Filosofia Lean

    A ferramenta A3 é um pilar fundamental das práticas Lean Manufacturing. Seu uso natural promove:

    • Eliminação de desperdícios de informação
    • Foco no essencial para resolução de problemas
    • Comunicação visual eficiente
    • Pensamento estruturado e lógico
    • Melhoria contínua através de ciclos de revisão

    Começando com o A3

    Pronto para implementar? Comece pequeno:

    1. Escolha um problema específico e bem definido
    2. Dedique tempo para entender a situação atual
    3. Use dados reais e vá verificar pessoalmente
    4. Seja visual e objetivo
    5. Revise e ajuste constantemente

    A ferramenta A3 pode transformar a forma como você aborda problemas e projetos. Experimente e descubra por que ela é considerada uma das metodologias mais eficazes do arsenal Lean.


    Quer dominar outras ferramentas de gestão e melhoria contínua? Continue acompanhando nosso blog para mais conteúdos práticos sobre Lean, gestão de projetos e resolução de problemas.

    Autor: Marcelo Rodrigues

    13 de agosto de 2025
  • Quem pode ser Black Belt?

    Quem pode ser Black Belt?

    Você está conhecendo o universo Lean Six Sigma e se pergunta o que é Black Belt? O Black Belt Lean Six Sigma é uma certificação avançada do Six Sigma. Quando falamos de Lean Six Sigma estamos unindo a filosofia Lean, que foca na eliminação de desperdícios e na melhoria contínua dos processos, com a metodologia Six Sigma que busca reduzir a variabilidade e os defeitos, utilizando uma abordagem baseada em dados e estatísticas. Juntas, elas formam uma ferramenta robusta para a otimização de processos e a maximização da eficiência.

    Como se tornar um Black Belt

    Para obter essa certificação, é necessário passar por um treinamento robusto que inclui análise estatística, gestão de projetos, e liderança. Além disso, requer a conclusão de projetos práticos, garantindo que o profissional esteja preparado para liderar melhorias organizacionais. A formação não só enriquece o currículo, mas também desenvolve habilidades analíticas e de liderança.

    Quem pode ser o Black Belt

    A certificação Black Belt é ideal para profissionais em posições de liderança ou aqueles que aspiram a tal. Gerentes de projetos, engenheiros de qualidade, analistas de processos e consultores se beneficiam consideravelmente dessa qualificação. Empresas em busca de eficiência operacional e redução de custos frequentemente optam por ter Black Belts liderando suas iniciativas de melhoria.

    O papel do Black Belt nas organizações

    Em uma empresa de manufatura, por exemplo, um Black Belt pode liderar esforços para reduzir defeitos na linha de produção, melhorar a qualidade do produto e elevar a satisfação do cliente. Profissionais certificados frequentemente são vistos como líderes devido à sua habilidade em traduzir desafios em números e projetos práticos, impulsionando resultados tangíveis.

    O profissional com capacitação em Black Belt é diferenciado porque tem uma visão sistêmica e abrangente sobre a operação do negócio onde atua. Além disso, por meio do plano de capacitação, ele desenvolve habilidades para o bom relacionamento com a equipe, liderança, capacidade analítica e domínio de ferramentas estatísticas como amostragem, análise multivariada e planejamento de experimentos. Em outras palavras, ele sabe encontrar o desafio, traduzi-lo em números, traçar um projeto para saná-lo e, claro, conduzi-lo de forma a comprovar o resultados.

    Conheça cases de alunos black belt!

    Diferenciais do Curso

    O diferencial para quem investe em um bom curso de Black Belt é percebido quando ele está atuando no mercado: é um líder evidente e sabe tratar de problemas através de indicadores. Ele sabe se comunicar de forma não violenta, mediar conflitos e colocar a equipe para frente, pois não precisa apontar para as pessoas e sim para os processos. Seria correto dizer que não se nasce líder, mas torna-se.

    O sucesso nos projetos é alcançável por meio de técnicas eficientes que você aprende no curso e pode aliar ao conhecimento técnico de sua área de atuação.

    O que diferencia uma capacitação em Black Belt das demais é que o profissional aprende em níveis e tem que comprovar, de forma prática, seus resultados.

    São 4 passos:

    Treinamento teórico que garante embasamento lógico, conceitos e princípios sobre o Seis Sigma, com ferramentas e exemplos de cases de empresas que utilizam o método;

    Aplicação prática dos princípios Seis Sigma, finalizando a parte teórica;

    Desenvolvimento de um projeto-piloto para aplicação da metodologia aprendida;

    Avaliação do projeto e, caso o profissional seja aprovado, a certificação em Lean Seis Sigma.

    Um profissional que investe em um curso de Black Belt está mais capacitado para a gestão de projetos do quem só viu a teoria.

    Além disso, a metodologia tem sido altamente requisitada para diversos cargos em indústrias de todos os portes e setores. Está pronto para dar esse passo na sua carreira? 

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    📜2 certificações: 01 de conclusão e 01 de implementação de projeto de melhoria sob orientação de um dos nossos professores por reuniões através de vídeo chamada. Incluindo Acreditação internacional do órgão Consul que regulamenta nos EUA.

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    30 de julho de 2025
  • Você sabe qual a importância da formação Black Belt Lean & Six Sigma para quem deseja ter um diferencial no currículo?

    Você sabe qual a importância da formação Black Belt Lean & Six Sigma para quem deseja ter um diferencial no currículo?

    Um dos cursos mais procurados para quem deseja ter esse  diferencial na hora dos processos seletivos é o de Black Belt.

    O profissional com capacitação em Black Belt é visto com diferenciação no mercado porque tem uma visão sistêmica e abrangente sobre a operação do negócio onde atua.

    Além disso, por meio do plano de capacitação, ele desenvolve habilidades para o bom relacionamento com a equipe, liderança, capacidade analítica e domínio de ferramentas estatísticas como amostragem, análise multivariada e planejamento de experimentos.

    Em outras palavras, ele sabe encontrar o desafio, traduzi-lo em números, traçar um projeto para saná-lo e, claro, conduzi-lo de forma a comprovar o resultados.

    O que é Black Belt Lean & Six Sigma?

    O Black Belt em Lean & Six Sigma é uma certificação avançada que qualifica profissionais para liderar iniciativas de melhoria de processos em uma organização. Ele combina princípios de Lean, que foca na eliminação de desperdícios, com Six Sigma, que visa a redução de variabilidade e defeitos nos processos.

    Principais Características do Black Belt:

    Liderança de Projetos: Black Belts lideram projetos de maior impacto, utilizando ferramentas estatísticas e analíticas para resolver problemas complexos.

    Metodologia Avançada: Eles aplicam metodologias como DMAIC (Definir, Medir, Analisar, Melhorar, Controlar) para melhorar processos e implementar soluções eficazes.

    Mentoria: Atuam como mentores para Green Belts e outros membros da equipe, promovendo a cultura de melhoria contínua.

    Impacto Organizacional: Visam a redução de custos, aumento de eficiência e melhoria da qualidade, contribuindo significativamente para os objetivos estratégicos da empresa.

    Quem Pode Ser Black Belt

    A beleza da certificação Black Belt em Lean & Six Sigma está em sua acessibilidade a uma ampla gama de profissionais. Engenheiros, gerentes de operações, consultores de negócios e até mesmo profissionais de saúde podem se beneficiar dessa certificação. A chave é possuir uma mentalidade analítica, um desejo genuíno de resolver problemas e habilidades de liderança. Além disso, as empresas que desejam implementar uma cultura de melhoria contínua frequentemente buscam profissionais que possam não apenas aplicar conceitos técnicos, mas também inspirar e motivar equipes.

    Para que Serve o Black Belt

    Os Black Belts são líderes de projetos críticos que visam otimizar processos, melhorar a qualidade e eliminar desperdícios. Eles utilizam uma combinação de ferramentas e técnicas da metodologia Lean & Six Sigma para analisar sistemas complexos, identificar gargalos e implementar soluções efetivas. Além disso, são fundamentais no treinamento e desenvolvimento de Green Belts e outros membros da equipe, garantindo que a organização mantenha um foco constante na melhoria contínua e na inovação.

    Alguns dos principais objetivos de um Black Belt incluem:

    • Redução de Custos: Através da eliminação de desperdícios e melhoria na eficiência dos processos.
    • Aumento da Satisfação do Cliente: Melhorando a qualidade e consistência dos produtos ou serviços oferecidos.
    • Capacitação da Equipe: Treinando e orientando outros funcionários em práticas Lean & Six Sigma.
    • Aprimoramento do Tempo de Ciclo: Reduzindo o tempo necessário para completar processos.

    Como Posso me Tornar um Black Belt

    O caminho para se tornar um Black Belt é estruturado e requer dedicação, mas os benefícios valem o esforço. Aqui estão os passos típicos:

    1. Educação e Treinamento: Inicie sua jornada com um curso robusto de certificação Black Belt. Cursos de qualidade oferecerão uma combinação de teoria, prática, estudos de caso e, frequentemente, exigem a conclusão de um projeto real.
    2. Experiência Prática: Envolva-se em projetos Lean & Six Sigma dentro de sua organização para ganhar experiência prática. É comum que os profissionais trabalhem inicialmente como Green Belts antes de progredir.
    3. Certificação: A certificação geralmente envolve a conclusão bem-sucedida de um projeto que demonstre a aplicação das habilidades aprendidas. Isso pode incluir a apresentação de resultados tangíveis para a organização e passar em exames teóricos e práticos.
    4. Desenvolvimento Contínuo: Mesmo após a certificação, é importante manter-se atualizado com as novas práticas e tendências. Participar de workshops, conferências e treinamentos adicionais pode ser benéfico.

    Sobre a Formação Black Belt do Gemba Group

    O Gemba Group se destaca como referência nacional em Lean & Six Sigma, atuando como um verdadeiro acelerador de resultados. Nossa trajetória é marcada pelas conquistas significativas ao longo das décadas, com uma abordagem totalmente voltada para a prática e aplicação de projetos reais.

    Oferecemos a Formação Black Belt em no formato online e ao vivo, guiado por instrutores altamente experientes em Lean Six Sigma. Nossa metodologia prioriza o aprendizado prático, garantindo que você saia de cada aula pronto para aplicar os conceitos aprendidos. Como parte essencial da formação, você desenvolverá um projeto real, colocando em prática todo o conhecimento adquirido. Projetos realizados por nossos alunos já geraram quase R$1 bilhão em economias para diversas empresas, destacando-os em suas carreiras profissionais.

    Além disso, oferecemos:

    • Dupla certificação, incluindo um reconhecimento internacional.
    • Conteúdos bônus, enriquecendo ainda mais sua experiência de aprendizado.
    • Medalhas digitais (badges) registradas na blockchain, garantindo sua validade e verificação.
    • 168h horas de formação no programa Black Belt.
    • Interação com profissionais e apresentação de cases reais de ex-alunos desde o início do curso.

    Invista em seu futuro agora mesmo e conquiste sua certificação Belt em Lean Six Sigma com o Gemba Group!

    23 de julho de 2025
  • O que é a Filosofia Lean? Guia Completo 

    O que é a Filosofia Lean? Guia Completo 

    Lean é uma filosofia de gestão que busca maximizar o valor para o cliente através da eliminação de desperdícios. Originado no Toyota Production System, o Lean incentiva um fluxo eficiente de trabalho, reduzindo atividades que não agregam valor (Muda), evitando desigualdades nos processos (Mura) e prevenindo sobrecargas (Muri). As ferramentas principais do Lean incluem 5S, Kaizen, Kanban, e Just-In-Time, que promovem a organização, melhoria contínua e produção puxada pela demanda. Adotar Lean leva a maior qualidade, eficiência operacional e satisfação do cliente.

    Vamos entender melhor?

    Origem da filosofia Lean

    A filosofia Lean tem suas raízes no Japão, especialmente através das práticas desenvolvidas pela Toyota a partir da década de 1940. O Toyota Production System (TPS) foi pioneiro ao introduzir práticas que hoje conhecemos como Lean. Este sistema foi fundamental para transformar a Toyota em um dos fabricantes de automóveis mais eficientes e bem-sucedidos do mundo. Com o tempo, os princípios Lean foram adaptados para indústrias além da manufatura, incluindo serviços, saúde e tecnologia. 

    Princípios fundamentais do Lean 

    Valor 

    Identificar o valor é o núcleo de toda aplicação Lean. Isso envolve uma profunda compreensão das necessidades do cliente e o que ele valoriza em nossos produtos ou serviços. As empresas devem se concentrar em eliminar qualquer processo que não gere valor ao cliente. 

    Fluxo de Valor 

    Este processo envolve a análise de todas as etapas e processos envolvidos na criação e entrega de um produto ou serviço. Mapeamento do Fluxo de Valor é uma ferramenta crucial para identificar onde ocorrem desperdícios e onde melhorias são necessárias. 

    Criação de Fluxo Contínuo 

    Este princípio envolve mapear cada etapa do processo de produção, desde a matéria-prima até a entrega final, identificando onde ocorrem os desperdícios e as oportunidades de melhoria. O objetivo é desenvolver um fluxo contínuo de produção. Isso significa que o trabalho deve fluir sem interrupções, eliminando o tempo de espera e reduzindo estoques desnecessários. 

    Sistema Puxado 

    Diferente de um sistema empurrado, onde a produção é baseada em previsões, no sistema puxado, a produção é orientada pela demanda efetiva do cliente, o que minimiza o excesso de estoque e potencializa a satisfação do cliente. 

    Melhoria contínua 

    A essência do Lean é a busca contínua pela perfeição. As organizações devem instigar uma cultura de melhoria contínua através de pequenas e frequentes melhorias incrementais, eliminando constantemente desperdícios e aprimorando os processos.

    Desperdícios  e a filosofia Lean

    Para eliminar desperdícios e otimizar processos dentro da empresa, você pode seguir algumas práticas e ferramentas específicas da filosofia Lean, como identificar os 08 tipos de desperdícios, as Mudas, que devem ser identificadas e eliminadas. 

    1. Transporte: Deslocamentos desnecessários de produtos. 
    1. Inventário: Estoques excessivos que não são necessários. 
    1. Movimento: Movimentos inúteis de pessoas ou máquinas. 
    1. Espera: Tempo ocioso quando recursos não estão fazendo trabalho útil. 
    1. Superprodução: Produzir além do que é imediatamente necessário. 
    1. Excesso de Processamento: Processos adicionais que não são necessários. 
    1. Defeitos: Produzir itens que não atendem aos padrões de qualidade. 
    1. Desperdício de Talento: Não aproveitar o potencial e as habilidades dos colaboradores. 

    Mura, Muri e Muda 

    Falamos anteriormente sobre Muda, vamos falar também de Mura e Muri. Os três são conceitos fundamentais no pensamento Lean, cada um representando diferentes tipos de ineficiências que devem ser abordadas para otimizar processos e melhorar a eficiência. 

    Mura (Desigualdade) 

    • Definição: Refere-se à variação ou inconsistência nos processos. 
    • Impacto: A desigualdade pode causar flutuações na qualidade e na produção, resultando em tempos de espera e irregularidades nos fluxos de trabalho. 
    • Soluções: Para mitigar o Mura, é importante padronizar processos e nivelar a produção (Heijunka), garantindo que o fluxo de trabalho seja o mais uniforme possível. 

    Por exemplo, se você tem uma entrada de pedidos que varia muito entre a semana 1 e a semana 4 de cada mês, provavelmente você tem Mura em seu processo, sendo assim temos grande probabilidade de encontrarmos Muri e Muda também. Eles estão relacionados e em geral fazem parte da mesma análise.    

    Os impactos na maioria das vezes são ignorados, ou as causas são tratadas de forma errada, não por falta de interesse, mas de conhecimento. Quando existe variação de um processo, junto há instabilidade e isso dificulta um bom dimensionamento de recursos. Dessa forma nossos esforços devem estar voltados a reduzir as variações, não importa o processo ou a causa, reduzi-los é uma necessidade. Não devemos confundir variação com sazonalidade, uma coisa é ter uma demanda sazonal, outra é aceitar a variação por vícios ou falta de conhecimento.    

    Muri (Sobrecarga) 

    • Definição: Trata-se da sobrecarga de máquinas, equipamentos ou trabalhadores além de suas capacidades. 
    • Impacto: O Muri pode levar a quebras de máquinas, falhas no processo e exaustão dos trabalhadores, comprometendo a eficiência e a qualidade. 
    • Soluções: Para reduzir Muri, é essencial balancear a carga de trabalho e ajustar recursos para não sobrecarregar pontos específicos de um processo. 

    É comum enxergamos os efeitos e não as causas. Por exemplo, se há um excesso de horas extras, isso é efeito de uma outra causa, como por exemplo, demanda maior que capacidade, ou não conformidades no processo que não são tratadas.

    Muda (Desperdício) 

    • Definição: Representa atividades que não agregam valor ao cliente e devem ser eliminadas. 
    • Tipos: Existem oito tipos principais de desperdício que abordamos acima.
    • Soluções: O foco para eliminar Muda é simplificar processos, eliminar etapas desnecessárias, e implementar práticas como o 5S e Kaizen. 

    Enxergar desperdícios, além de ser um grande desafio, trata-se de uma necessidade. Ao analisarmos Mura e Muri, com certeza Muda estará junto.

    Ao entender e abordar essas três fontes de ineficiência, as organizações podem criar operações mais estáveis e eficientes, resultando em maior qualidade e satisfação do cliente. A questão é: compreender para transformar.    

    A Mentalidade Lean  

    Mais do que uma aplicar ferramentas, o Lean é uma mentalidade. Por isso, aqui no Gemba Group gostamos de usar o termo filosofia, em detrimento de metodologia. 

    Ser Lean é ser enxuto. Como dito anteriormente, é eliminar desperdícios que atrapalham os processos e a geração de valor. 

    A mentalidade é o conhecimento necessário para olhar para a caixa de ferramentas que o Lean proporciona e saber como aplicá-las em cada situação. 

    A caixa de ferramentas Lean  

    Vamos conhecer as principais ferramentas da filosofia Lean. 

    5S 

    Um sistema de organização e padronização que melhora a eficiência do local de trabalho: 

    • Seiri (Classificar): Separar o necessário do desnecessário e eliminar o que não agrega valor. 
    • Seiton (Ordenar): Organizar e identificar facilmente tudo o que é necessário. 
    • Seiso (Limpar): Manter o ambiente de trabalho limpo e arrumado. 
    • Seiketsu (Padronizar): Criar padrões para tarefas e procedimentos. 
    • Shitsuke (Disciplinar): Manter a autodisciplina e o comprometimento com os novos padrões. 

    Kaizen 

    Uma abordagem de melhoria contínua que incentiva todos os níveis da organização a participar do processo de melhoria: 

    • Promove pequenas, mas constantes melhorias. 
    • Envolve todos os colaboradores na identificação de oportunidades de melhoria. 
    • Fomenta um ambiente colaborativo. 

    Kanban 

    Um sistema visual de gestão de fluxo de trabalho que otimiza a eficiência: 

    • Usa cartões visuais para representar itens de trabalho e seu estado. 
    • Ajuda a limitar o trabalho em progresso para evitar sobrecarga. 
    • Melhora a comunicação e a colaboração nas equipes. 

    Poka-Yoke 

    Técnicas e dispositivos que previnem erros humanos: 

    • Preventivo: Evita que erros aconteçam. 
    • Detectivo: Identifica erros antes que eles se transformem em defeitos. 
    • Exemplos incluem sensores e interruptores de segurança. 

    Mapeamento do Fluxo de Valor (VSM) 

    Uma ferramenta para visualizar e analisar o fluxo de materiais e informações: 

    • Identifica todos os passos (valor agregado e não agregado). 
    • Destaca áreas de oportunidade para melhoria. 
    • Ajuda na elaboração de um plano de ação para otimizar o fluxo. 

    Just-In-Time (JIT) 

    Sistema de produção que alinha a produção com a demanda: 

    • Produz apenas o que é necessário, quando é necessário. 
    • Reduz estoques e minimiza desperdícios. 
    • Melhora a eficiência no uso de recursos. 

    Andon 

    Sistema de alerta visual que destaca problemas em tempo real: 

    • Permite que operadores sinalizem problemas rapidamente. 
    • Ajuda a gestão a reagir de forma rápida e eficaz. 
    • Promove a resolução instantânea de problemas. 

    Gemba Walk 

    Prática de ir ao “local real” para observar e compreender melhor os processos: 

    • Exploração In loco: Líderes observam os processos ao vivo, identificando problemas invisíveis nos relatórios escritos.
    • Envolvimento Direto: Permite o entendimento real das condições de trabalho e ajuda na tomada de decisões embasadas.

    Heijunka 

    Nivela a produção para reduzir o desperdício e atender à demanda do cliente: 

    • Minimiza a variação de produção. 
    • Equilibra o volume e a variedade do produto. 
    • Contribui para uma produção mais estável. 

    Benefícios da filosofia Lean  

    A aplicação da filosofia Lean permite que as organizações: 

    • Reduzam custos operacionais. 
    • Melhorem a qualidade do produto e do serviço. 
    • Aumentem a satisfação do cliente. 
    • Desenvolvam uma cultura organizacional de melhoria contínua. 

    Implementar essas ferramentas requer comprometimento da liderança, treinamento de equipe e uma cultura colaborativa. O foco deve estar sempre em agregar valor ao cliente com a máxima eficiência possível. 

    Como aplicar a filosofia Lean nas empresas: 

    • Valor: Defina claramente o que o cliente deseja e entenda o nível de entrega atual na empresa. 
    • Fluxo de Valor: Utilize ferramentas como o mapeamento do fluxo de valor para identificar desperdícios nos processos, como estoques excessivos, tempos de espera, movimentação desnecessária, entre outros, e busque eliminá-los. 
    • Envolver e capacitar os colaboradores: Promova uma cultura de melhoria contínua, envolvendo todos os colaboradores no processo de identificação e eliminação de desperdícios. Capacite a equipe em ferramentas Lean, como o 5S, Kaizen, Kanban, entre outras.  Conheça nossos treinamentos in company.
    • Implementar fluxo contínuo: Organize o layout da empresa de forma a facilitar o fluxo contínuo de produtos ou serviços, eliminando gargalos e atrasos. 
    • Adotar sistemas puxados: Implemente sistemas de produção puxada, onde a produção é iniciada somente quando há uma demanda real do cliente, evitando assim a superprodução e reduzindo estoques. 
    • Buscar a excelência operacional: Estabeleça metas de melhoria contínua e incentive a equipe a buscar constantemente a excelência operacional, eliminando desperdícios e aprimorando os processos. 

    Em resumo, a Lean Manufatura é uma abordagem de gestão focada na maximização do valor entregue ao cliente, eliminando desperdícios e otimizando processos. Ao aplicar os princípios do Lean nas empresas, é possível reduzir custos, aumentar a eficiência operacional e melhorar a satisfação do cliente. 

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    10 de julho de 2025
  • Diagrama de Ishikawa: Ferramenta Essencial do Lean & Six Sigma 

    Diagrama de Ishikawa: Ferramenta Essencial do Lean & Six Sigma 

    O Diagrama de Ishikawa desponta como uma ferramenta fundamental do Lean & Six Sigma para a identificação das causas reais de um problema. Criado na década de 1960 pelo engenheiro químico Kaoru Ishikawa, o diagrama tem como objetivo principal investigar e estruturar graficamente as diversas causas que podem originar um determinado efeito ou problema. 

    Este artigo aborda o conceito, estrutura, aplicação e benefícios do Diagrama de Ishikawa dentro de empreendimentos Lean & Six Sigma, destacando sua importância na fase de Análise (Analyze) do ciclo DMAIC (Definir, Medir, Analisar, Melhorar e Controlar). 

    Conceito do Diagrama de Ishikawa 

    O Diagrama de Ishikawa é uma ferramenta de análise qualitativa que organiza de forma visual os fatores potenciais que causam um problema. Esses fatores são agrupados em categorias principais, permitindo que as equipes pensem de forma crítica e estruturalmente sobre os elementos que influenciam um processo. 

    Devido ao seu formato visual — com uma linha principal (espinha central) conectando categorias laterais (espinhas secundárias) ao efeito final (cabeça do peixe) — o diagrama também é conhecido como Diagrama de Espinha de Peixe. 

    Aplicação no Lean & Six Sigma 

    No Lean & Six Sigma, é comum aplicar o Diagrama de Ishikawa na terceira fase do ciclo DMAIC, a etapa de “Análise”, com o objetivo de: 

    • Identificar causas raízes de um problema; 
    • Organizar informações de brainstorming de forma lógica; 
    • Explorar todas as possíveis variáveis que impactam negativamente o desempenho de um processo; 
    • Apoiar a priorização de experimentos estatísticos para confirmação de hipótese. 

    Geralmente, a elaboração do diagrama acontece em workshops Kaizen, sessões Gemba Walks ou reuniões de equipe multifuncional. 

    Categorias Tradicionais de Análise 

    Embora o diagrama seja flexível quanto à estrutura, existem categorias padrão bastante utilizadas, conhecidas pelo método 6Ms, especialmente em ambientes industriais: 

    Máquinas (Machines) – ferramentas, equipamentos, hardware utilizados no processo; 

    Métodos (Methods) – procedimentos, instruções de trabalho, normas; 

    Materiais (Materials) – matérias-primas, insumos, componentes utilizados; 

    Mão de Obra (Manpower) – operadores, equipe de trabalho, habilidades e treinamentos; 

    Meio Ambiente (Mother Nature/Environment) – condições externas, temperatura, limpeza, ruído, clima; 

    Medição (Measurement) – dispositivos de medição, calibragem, variabilidade de leituras. 

    Importante reforçar que nem todos os M’s são aplicáveis em um diagrama de Ishikawa pois nem sempre eles são compatíveis com o problema abordado. Além disso, outras categorias podem ser adicionadas ou adaptadas, dependendo do tipo de processo analisado (como os 8 P’s nos serviços: Produto, Preço, Praça, Promoção, Pessoas, Processo, Prova Física e Produtividade). 

    Etapas para Construção 

    Definir claramente o problema ou o efeito indesejado: Determina-se o problema (efeito) a ser analisado no diagrama de Ishikawa, assim como o objetivo que se espera alcançar através dele. Este problema (efeito) é a “cabeça” do peixe.

    Identificação das potenciais causas: deve-se organizar um evento (brainstorming) para levantar as possíveis causas que possam estar gerando o problema, perguntando: Por que isto está acontecendo?

    Classificação das causas: deve-se dividir as causas identificadas em categorias, de acordo com os M’s aplicáveis.

    Conclusão do diagrama: deve-se definir as sub-causas (causas das causas) e colocar em um plano de ação, definindo o responsável e prazo para a conclusão de cada ação.

    Benefícios  do Diagrama de Ishikawa

    1. Estimula uma análise estruturada e colaborativa; 
    2. Facilita a visualização e o entendimento do problema; 
    3. Promove pensamento crítico entre as partes interessadas; 
    4. Serve como base para coleta de dados e testes de hipóteses; 
    5. Ajuda a evitar abordagens precipitadas e correções superficiais. 

    Limitações 

    • Não identifica automaticamente a causa raiz — exige validação posterior; 
    • Pode ser subjetivo sem o suporte de dados quantitativos; 
    • Em equipes menos maduras, pode haver excesso de foco em causas triviais. 

    Exemplos de Aplicação 

    No contexto industrial, o Diagrama de Ishikawa é amplamente utilizado para diversos fins, como reduzir defeitos em linhas de montagem, investigar atrasos logísticos na cadeia de suprimentos, analisar falhas no atendimento em centros de serviço ao cliente, e diagnosticar as causas de rejeições durante a inspeção de qualidade. Essas aplicações permitem uma abordagem mais estruturada e eficaz na identificação de problemas e implantação de soluções no setor de qualidade. 

    Aplicação do Ishikawa no setor de Qualidade 

    No setor de Qualidade, onde a precisão e o controle de variabilidade são imperativos, o uso do Ishikawa contribui diretamente para melhoria da conformidade, rastreabilidade das falhas e aumento da confiabilidade dos produtos e serviços entregues. 

    • Análise de não conformidades em auditorias internas e externas: investiga-se de forma estruturada as razões pelas quais uma norma técnica ou procedimento não foi seguido. 
    • Causas de variação nos parâmetros de qualidade de produtos: como variações de espessura, peso, volume ou pureza de um item final. 
    • Falhas de calibração em instrumentos de medição: mapeamento das falhas nos dispositivos e dos processos que causam erros de leitura ou inconsistências nos relatórios. 
    • Problemas recorrentes apontados no SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente): compreensão das falhas processuais que causam insatisfação, devoluções ou reclamações contínuas. 
    • Avaliação de falhas em testes de controle de qualidade laboratorial: quando resultados inconsistentes ou fora da especificação são frequentes, o diagrama ajuda a identificar fatores como má amostragem, contaminação, erro humano ou falhas sistêmicas. 

    O Diagrama de Ishikawa é uma poderosa ferramenta de diagnóstico no arsenal Lean & Six Sigma, promovendo uma abordagem disciplinada e sistêmica para a resolução de problemas. Sua capacidade de estruturar as possíveis causas de forma visual, colaborativa e pragmática o torna indispensável em iniciativas de melhoria contínua em qualquer setor. 

    O Ishikawa não apenas reduz o retrabalho e o desperdício, mas contribui diretamente para o aumento da qualidade, eficiência e satisfação do cliente — pilares fundamentais da excelência operacional. 

    Referências 

    • Ishikawa, K. (1985). What Is Total Quality Control? The Japanese Way. Prentice Hall. 
    • George, M. L. (2002). Lean Six Sigma: Combining Six Sigma Quality with Lean Production Speed. McGraw-Hill. 
    • Pande, P. S., Neuman, R. P., & Cavanagh, R. R. (2000). The Six Sigma Way. McGraw-Hill. 
    25 de junho de 2025
  • O Papel da Liderança na Implementação de Lean e Six Sigma: Como Garantir o Sucesso? 

    O Papel da Liderança na Implementação de Lean e Six Sigma: Como Garantir o Sucesso? 

    O papel da liderança está diretamente ligado ao sucesso da implementação de metodologias como Lean e Six Sigma, iniciativas que se mostram essenciais para garantir a melhoria contínua e a eficiência operacional nas empresas.

    Líderes eficazes não apenas apoiam, mas conduzem a transformação organizacional, garantindo que os princípios do Lean e do Six Sigma sejam incorporados à cultura da empresa e que os resultados esperados sejam alcançados.

    Por que a Liderança é Essencial na Implementação de Lean e Six Sigma?

    A liderança exerce um papel crucial no sucesso do Lean Manufacturing, do Six Sigma e de qualquer iniciativa de gestão Lean. Sem o envolvimento ativo dos líderes, as mudanças nos processos podem enfrentar resistência, não gerar engajamento e falhar no longo prazo.

    Vamos explorar os principais fatores que tornam a liderança Lean e Six Sigma um diferencial competitivo.

    1. Entendimento profundo dos conceitos de Lean e Six Sigma

    Para garantir uma implementação eficiente do Lean e do Six Sigma, é fundamental que os líderes tenham um conhecimento sólido sobre essas metodologias.

    Sem esse entendimento, torna-se difícil promover a cultura de melhoria contínua e impulsionar transformações reais dentro da organização. Líderes bem-informados conseguem:

    ✔ Identificar oportunidades de melhoria nos processos

    ✔ Definir metas claras alinhadas aos objetivos estratégicos da empresa

    ✔ Engajar suas equipes na implementação das metodologias Lean e Six Sigma

    Além disso, quando os líderes demonstram conhecimento e compromisso, ganham a confiança dos colaboradores, incentivando a adesão às novas práticas.

    2. Comunicação eficiente: O segredo para engajar as equipes

    A gestão Lean e Six Sigma envolve mudanças significativas nos processos e na mentalidade das equipes. Por isso, a comunicação deve ser clara, objetiva e inspiradora.

    🟢 Líderes eficazes promovem a comunicação bidirecional, ou seja, não apenas transmitem sua visão, mas também escutam sugestões e feedbacks da equipe, criando um ambiente de colaboração.

    Essa questão foi abordada no Podcast Vem Pro Gemba, no episódio 9, pelas convidadas:

    ✅ Juliana Borges de Campos, Vice-Presidente de Operações no EBANX

    ✅ Priscila Lopes, Líder de Pessoas em uma multinacional da indústria farmacêutica

    📌 Confira os cortes do episódio:

    ▶ A chave para dar continuidade a uma estratégia 

    ▶ A importância de ouvir o time

    3. Capacitação Constante e Desenvolvimento de Equipes

    A formação em Lean e Six Sigma é um diferencial, tanto para líderes quanto para as equipes de trabalho. Empresas como Toyota e GE investiram fortemente em capacitação, tornando suas operações referência global em melhoria contínua.

    Líderes devem incentivar treinamentos constantes para:

    🔹 Garantir a aplicação correta das ferramentas Lean e Six Sigma

    🔹 Preparar a equipe para analisar e resolver problemas complexos

    🔹 Criar especialistas como Green Belts e Black Belts dentro da empresa

    📌 Conheça a plataforma de capacitação continuada – Gemba Ensina

    🎧 Veja também esse episódio do “Vem Pro Gemba” sobre oportunidades de melhoria:

    ▶ Visão de oportunidades de melhoria 

    4. Liderança Pelo Exemplo: Ação e Consistência

    A cultura de melhoria contínua só se fortalece quando os líderes praticam o que pregam.

    Ser um líder Lean e Six Sigma significa:

    ✅ Adotar uma postura de aprendizado constante

    ✅ Ser proativo na resolução de problemas

    ✅ Demonstrar resiliência e incentivar inovação

    No episódio 1 do Podcast Vem Pro Gemba, o especialista Marcelo Rodrigues reforça que um dos maiores erros das empresas é não consolidar a mentalidade Lean desde a alta liderança.

    📌 Assista o corte: Onde as empresas falham

    5. Reconhecer sucessos e celebrar Conquistas

    Por fim, um fator essencial para manter a equipe engajada na implementação do Lean e Six Sigma é o reconhecimento. Pequenos e grandes avanços devem ser valorizados para consolidar a cultura de melhoria contínua.

    ✅ Premiações e incentivos aumentam o comprometimento da equipe

    ✅ Cases de sucesso motivam outros times a aplicarem as metodologias

    No episódio 4 do Podcast Vem Pro Gemba, Felipe Amorim, Gerente Industrial da Lumicenter, compartilhou a experiência da empresa na implementação de um programa de premiação para os projetos com maiores reduções de custos.

    💡 Confira o trecho:

    ▶ Premiação dos maiores savings 

    Conclusão: A Liderança é o Pilar da Transformação Lean e Six Sigma

    A liderança Lean e Six Sigma vai muito além de apenas apoiar as metodologias – ela impulsiona a transformação.

    📌 Líderes bem-sucedidos em Lean e Six Sigma:

    ✔ Têm profundo conhecimento das metodologias

    ✔ Comunicam-se de maneira clara e eficaz

    ✔ Investem na capacitação dos times

    ✔ Lideram pelo exemplo e promovem uma cultura de melhoria contínua

    ✔ Reconhecem os sucessos e mantêm as equipes motivadas

    Agora, eu te convido a refletir: como sua liderança pode influenciar na implementação de Lean e Six Sigma na sua empresa? 

    7 de fevereiro de 2025
  • Lean na Prática: desafios, erros e acertos para alcançar a excelência operacional

    Lean na Prática: desafios, erros e acertos para alcançar a excelência operacional

    Implementar Lean na prática vai muito além de aplicar ferramentas ou metodologias isoladas. É uma filosofia de gestão que exige profunda transformação operacional e, principalmente, cultural. Trata-se de um modelo vivo, que evolui à medida que profissionais e empresas incorporam novos aprendizados e métodos, ajustando-os às suas realidades.

    Infelizmente, ainda há quem associe o Lean exclusivamente ao chão de fábrica ou ao setor industrial, como se seu foco fosse apenas “produzir mais com menos”. Mas a verdade é que o Lean na prática tem como objetivo principal criar valor para o cliente, eliminando desperdícios e otimizando processos enquanto gera resultados sustentáveis para o negócio.

    Implementá-lo exige planejamento, dedicação e vontade de mudar – e isso deve começar de dentro para fora, envolvendo liderança, equipes e processos. Nesta jornada, é natural enfrentar barreiras, cometer erros e colher aprendizados. Por isso, neste artigo, compartilharemos histórias reais que mostram os principais desafios, erros e acertos ao aplicar o Lean na prática.

    Por que o Lean na prática é um desafio para empresas?

    Um dos maiores desafios ao implementar o Lean na prática está na transformação da cultura organizacional. Muitas empresas operam no modo automático, utilizando métodos tradicionais que “sempre funcionaram”. Porém, o Lean exige um olhar crítico e a desconstrução de antigos paradigmas – o famoso “sempre foi assim”.

    Outro ponto importante é que, embora o conceito de gestão enxuta envolva ferramentas e melhorias práticas, seu sucesso depende menos de aplicações técnicas e mais de um modelo mental. O Lean na prática só acontece quando há um esforço diário para sustentar as mudanças, investir no desenvolvimento das pessoas e criar um ambiente organizacional baseado no respeito e no aprendizado contínuo.

    Erros ao implementar Lean na prática (e o que aprender com cada um)

    Mesmo com os melhores planos, erros são inevitáveis – e, na verdade, são parte essencial do processo de aprendizado. Abaixo, compartilho dois erros que presenciei ao longo da minha jornada com o Lean e as valiosas lições que eles trouxeram.

    1. Tentar avançar sem o alinhamento e preparo da organização

    Um dos maiores erros na aplicação do Lean na prática é tentar implementar mudanças profundas sem preparar a organização. Um exemplo disso ocorreu em um projeto de 2015, quando comecei a estruturar um sistema puxado de produção em uma empresa que já utilizava algumas ferramentas Lean como Hoshin Kanri e trabalho padronizado.

    Apesar de um planejamento robusto, o projeto foi cancelado quando o tamanho do desafio foi percebido pela liderança. Um dos diretores, ao notar os riscos de curto prazo, preferiu abandonar a iniciativa. Conclusão? O impacto foi frustrante, e os esforços foram em vão.

    Aprendizado: Antes de implementar processos ou sistemas específicos, é essencial garantir que haverá engajamento das lideranças e clareza sobre os desafios que serão enfrentados. Sem uma mentalidade aberta à transformação, o Lean na prática não avança.

    2. Realizar melhorias pontuais sem construir uma base sustentável

    Outro erro comum ocorre quando o Lean é tratado como um conjunto de melhorias isoladas, e não como uma transformação integrada. Esse caso aconteceu em um projeto no qual, em apenas três meses, conseguimos aumentar a eficiência média de uma linha de produção de 49% para 80%.

    Apesar do rápido sucesso, os resultados não se sustentaram. Sem uma base sólida, as melhorias começaram a desmoronar, e pouco tempo depois a eficiência caiu novamente para 53%.

    Aprendizado: Melhorias individuais não garantem sustentabilidade. Para implementar o Lean na prática com sucesso, é necessário criar um sistema robusto, sustentável e com foco em pessoas. Caso contrário, os ganhos serão apenas temporários.

    Acertos que tornam o Lean na prática um sucesso

    Não se deixe enganar pelos desafios: implementar o Lean na prática pode trazer transformações profundas e muito positivas para organizações de qualquer porte ou setor. A seguir, compartilho dois exemplos de acertos marcantes que trouxeram resultados significativos.

    1. Reconheça quem gera os resultados: valorizar as pessoas é essencial

    Em 2012, assumi a missão desafiadora de recuperar uma empresa que enfrentava sérias dificuldades financeiras, problemas de qualidade e altos prazos de entrega. Desde o início, deixei claro que seria necessário trabalhar diretamente com a liderança, sem intermediários, para evitar barreiras de decisão.

    Dessa forma, durante 12 meses, focamos em ações estratégicas alinhadas ao Lean, como a aplicação de A3, OEE, PDCA e gerenciamento diário. O impacto foi transformador: a performance global saltou de 43% para 83%, reduzimos o lead time em 70% e aumentamos o faturamento em 94%. Mas o maior acerto foi reconhecer o papel crucial das pessoas nesse processo: ajustamos salários, implementamos benefícios e vimos o engajamento da equipe crescer exponencialmente.

    Lição: O Lean na prática só se torna sustentável quando as pessoas são valorizadas e reconhecidas. A base do sucesso está em quem opera no dia a dia.

    2. Alinhe metas estratégicas à operação diária

    Uma das maiores dificuldades que as empresas enfrentam é traduzir metas estratégicas em ações práticas no dia a dia. Ao longo dos anos, aprendi que, quando isso acontece, os resultados são consistentes e perceptíveis.

    O desdobramento de objetivos é um dos pilares do Lean na prática. Em uma empresa parceira, trabalhamos durante meses para alinhar as metas do nível estratégico com atividades operacionais usando ferramentas como Hoshin Kanri e indicadores visíveis. O resultado? Maior engajamento, foco coletivo e uma performance surpreendente.

    Lição: Para que o Lean na prática funcione, é preciso dar visibilidade às metas e desafios. Objetivos claros tornam o trabalho mais conectado e eficiente.

    Lean na Prática: um processo vivo e em constante aprendizado

    A transformação Lean não é um evento pontual. Implementar o Lean na prática envolve encarar a gestão como um processo vivo, recheado de desafios, erros e conquistas. É uma jornada que requer preparo, paciência e perseverança. Mais importante que os resultados finais, é o aprendizado contínuo adquirido ao longo do caminho.

    Então, se sua empresa está buscando implementar o Lean na prática, lembre-se:

    1. Alinhe a liderança e prepare sua organização para as mudanças.
    2. Tenha um plano claro para sustentar as melhorias realizadas.
    3. Valorize as pessoas que constroem os resultados.
    4. Transforme suas estratégias em ações práticas no dia a dia.

    Ao adotar essas práticas, sua empresa não só implementará o Lean com sucesso, como também alcançará resultados sólidos e sustentáveis. Afinal, a filosofia Lean é uma jornada de melhoria contínua – tanto para negócios quanto para pessoas!

    Compartilhe Sua Experiência

    E você já tentou implementar o Lean na prática em sua empresa? Quais foram seus maiores desafios e aprendizados? Deixe seu comentário abaixo e compartilhe com a sua rede. Vamos juntos construir um ambiente de compartilhamento contínuo de conhecimento Lean!

    3 de fevereiro de 2025
  • Por que estudar Lean Six Sigma?

    Por que estudar Lean Six Sigma?

    Por que estudar Lean Six Sigma? Esta é uma pergunta cada vez mais frequente entre profissionais que buscam destacar-se no mercado de trabalho. A metodologia que combina as práticas do Lean Manufacturing com as ferramentas estatísticas do Six Sigma tem se tornado um diferencial competitivo essencial nas organizações modernas. 

    Estudar Lean Six Sigma significa abrir portas para uma carreira promissora, pois a metodologia oferece um conjunto robusto de ferramentas e técnicas que permitem identificar e eliminar desperdícios, reduzir variabilidades nos processos e aumentar a eficiência operacional, resultando em economia significativa para as empresas e desenvolvimento profissional para quem a domina. 

    O que é Lean Six Sigma? 

    Simplificando, é a combinação poderosa de duas metodologias: o Lean (que elimina desperdícios) e o Six Sigma (que reduz variações e defeitos). É como se você juntasse um especialista em organização com um perfeccionista obcecado por qualidade – e essa dupla funciona muito bem! 

    Benefícios do Lean Six Sigma 

    O estudo do Lean Six Sigma proporciona aos profissionais uma série de benefícios significativos que impactam diretamente sua carreira e empregabilidade, além de trazer diversas melhorias para a saúde financeira e operacional da empresa. 

    Vou te contar uma história real: 

    Uma empresa necessitava reduzir a variação do fluxo de caixa, um desafio comum para muitas organizações que buscam previsibilidade e estabilidade financeira. O trabalho começou com o mapeamento do fluxo de valor, uma ferramenta Lean que ajuda a visualizar gargalos e oportunidades de melhoria nos processos. Com base nas análises, ações importantes foram implementadas, como a padronização de processos financeiros, a automação do fluxo de entrada de documentos e a adoção de um sistema de gerenciamento diário. Estas mudanças trouxeram mais controle, agilidade e previsibilidade às operações. 

    A transformação foi comprovada em números: a média do fluxo de caixa, que antes era de 0,87%, aumentou para 1,05% — uma melhora de 0,18%. Pode parecer um avanço pequeno, mas, financeiramente, o impacto é extraordinário: foram gerados ganhos estimados de R$571.655,63 por mês e, ao longo de um ano, o valor chega a R$6.859.866,33. 💰 

    Esse é um caso que explica o porquê estudar Lean & Six Sigma. A aplicação pode gerar resultados impactantes, mesmo em áreas críticas como a financeira. Quando princípios de melhoria contínua são aliados a ferramentas estruturadas de análise e ações estratégicas, o impacto vai muito além dos números — ele transforma processos, traz previsibilidade e promove decisões mais assertivas. O resultado é maior estabilidade operacional e um crescimento sustentável para a organização.   

    Vamos entender um pouco mais dos benefícios do Lean & Six Sigma para os profissionais. 

    Versatilidade 

    Não importa o setor ou o tamanho da empresa, os princípios podem ser aplicados em qualquer lugar. É como ter um canivete suíço para resolver problemas, você tem várias ferramentas diferentes para diferentes situações: DMAIC (Define, Measure, Analyze, Improve, Control), Kaizen, Value Stream Mapping. 

    O conhecimento adquirido é aplicável em diferentes setores e indústrias, proporcionando maior flexibilidade na carreira e possibilidades de atuação em diversos mercados. 

    Oportunidades no mercado 

    No aspecto financeiro, profissionais certificados em Lean Six Sigma frequentemente experimentam um aumento significativo em sua remuneração. As certificações, especialmente as de Green Belt e Black Belt, são reconhecidas globalmente e podem resultar em salários até 25% superiores em comparação com profissionais não certificados. Além disso, muitas empresas buscam ativamente profissionais com estas qualificações, oferecendo melhores oportunidades de crescimento e desenvolvimento de carreira. 

    Pensamento analítico  

    Uma das melhores partes do Lean Six Sigma é que ele te ensina a pensar de forma diferente. Você começa a ver desperdícios e oportunidades de melhoria em todo lugar. 

    Em primeiro lugar, o domínio desta metodologia desenvolve um pensamento analítico e estruturado, permitindo que o profissional aborde problemas complexos de forma sistemática e eficiente. Esta capacidade de análise e resolução de problemas é altamente valorizada em qualquer setor do mercado, tornando o profissional mais versátil e adaptável. 

    Agente de melhoria contínua 

    O conhecimento em Lean Six Sigma também proporciona uma visão holística dos processos organizacionais, permitindo que o profissional contribua de forma mais efetiva para a melhoria contínua da empresa. Esta compreensão abrangente dos processos de negócio desenvolve habilidades de liderança e gestão de projetos, fundamentais para posições de maior responsabilidade. Os profissionais tornam-se capazes de liderar iniciativas de transformação, gerenciar equipes multidisciplinares e implementar mudanças significativas nas organizações. 

    Desenvolvimento de comunicação 

    Outro benefício importante é a capacidade de comunicação que o profissional desenvolve ao estudar Lean Six Sigma. A metodologia enfatiza a importância de apresentar dados e resultados de forma clara e objetiva, habilidade essencial para influenciar stakeholders e obter apoio para projetos de melhoria. Esta competência em comunicação, combinada com o conhecimento técnico, torna o profissional mais confiante e assertivo em suas interações profissionais. 

    Inovação e criatividade 

    E não pense que é uma metodologia engessada. O Lean Six Sigma incentiva a criatividade e a inovação. É como ser um detetive corporativo, sempre em busca de pistas para melhorar processos e resolver problemas. Você aprende a usar dados e estatísticas, mas também usa muito a intuição e o pensamento crítico. 

    Networking 

    Por fim, o estudo do Lean Six Sigma proporciona uma rede de contatos valiosa, pois conecta o profissional com uma comunidade global de praticantes e especialistas. Esta network pode abrir portas para novas oportunidades de trabalho, parcerias e projetos internacionais.   

    Então, se você está pensando em investir em sua carreira, o Lean Six Sigma é uma escolha certeira. É uma metodologia que continua evoluindo e se adaptando aos novos tempos, inclusive com aplicações em áreas como sustentabilidade e transformação digital.  

    Programas de Elite Gemba Group 

    O Gemba Group é reconhecido por seus Programas de Elite, voltados para formar profissionais de excelência em gestão enxuta, com uma metologia prática e professores com anos de bagagem em aplicação de melhoria contínua em diversas empresas. 

    Nossos programas oferecem uma gama de benefícios tanto para os profissionais quanto para as organizações: 

    Para Profissionais: 

      • Desenvolvimento de habilidades avançadas de resolução de problemas 
      • Aumento da empregabilidade e oportunidades de carreira 
      • Reconhecimento como especialista em melhoria de processos 
      • Capacidade de liderar projetos de alto impacto 

      Para Organizações: 

        • Aumento da eficiência operacional 
        • Redução de custos e eliminação de desperdícios 
        • Melhoria na qualidade de produtos e serviços 
        • Cultura de inovação e melhoria contínua 

        Lean Master 

        O programa Lean Master PFPL forma profissionais capazes de liderar transformações significativas nas organizações. Focado nos princípios do Lean Manufacturing, este programa equipa os participantes com ferramentas e metodologias para otimizar processos, reduzir desperdícios e aumentar a eficiência operacional. 

        Green Belt Lean Six Sigma 

         O Green Belt LSS é um programa intermediário que fornece uma compreensão aprofundada das metodologias Six Sigma e Lean. Os participantes aprendem a liderar projetos de melhoria de médio porte, aplicando técnicas estatísticas e ferramentas de gestão da qualidade para resolver problemas complexos. 

        Black Belt Lean Six Sigma 

        O  Black Belt LSS representa o mais alto nível de expertise em melhoria de processos. Os profissionais certificados como Black Belt são capazes de liderar projetos estratégicos de grande escala, treinar equipes e implementar mudanças culturais significativas nas organizações. 

        Condições Especiais – Aproveite até 30/01! 

        Reconhecendo a importância desses programas para o desenvolvimento profissional e organizacional, estamos oferecendo condições especiais para inscrições realizadas até 30 de janeiro. Esta é uma oportunidade única para investir em sua carreira e no futuro de sua organização. 

        Lean Master PFPL por R$2100 

        Green Belt LSS por R$1900 

        Black Belt LSS por R$3700 

        Não perca a chance de se tornar parte de uma elite de profissionais que estão moldando o futuro do mundo corporativo.

        Inscreva-se agora e comece sua jornada rumo à excelência e ao sucesso duradouro! 

        24 de janeiro de 2025
      1. O que é 5S?

        O que é 5S?

        O 5S é um conjunto de ferramentas para gestão de qualidade, que foi desenvolvido no Japão em meados de 1950 – após a Segunda Guerra Mundial – para ajudar as empresas a se reorganizarem após a crise. o. O nome “5S” refere-se a cinco palavras japonesas que começam com a letra “S”, cada uma representando um princípio fundamental da metodologia:

        1. Seiri (整理) – Senso de Utilização
        1. Seiton (整頓) – Senso de Organização
        1. Seiso (清掃) – Senso de Limpeza
        1. Seiketsu (清潔) – Senso de Padronização
        1. Shitsuke (躾) – Senso de Disciplina

        Para muitas empresas que buscam o avanço contínuo, investir no 5S é um dos primeiros passos para manter o ambiente de trabalho eficiente e apresentar melhorias destinadas à qualidade total, como organização, limpeza e padronização.

        A ferramenta é simples, objetiva e fácil de ser compreendida. Ela pode ser aplicada em empresas de vários segmentos e estruturas, do setor privado ao público. O programa 5S gera simplicidade e eficiência no ambiente de trabalho e para todos os envolvidos, desde chão de fábrica até departamentos criativos e administrativos. Apesar de ter sido desenvolvida há vários anos, esta ferramenta é muito utilizada para promover melhores desempenhos e resultados corporativos por meio de processos mais enxutos, simplificados e organizados. Focada na melhoria contínua, é uma ferramenta educacional, simples e efetiva, dentro e fora do ambiente de trabalho.

        Objetivos do 5S

        O 5S oferece melhorias a médio e longo prazo, além de beneficiar a qualidade de vida de todos, gerando mais resultados para organização.

        O objetivo é provocar mudanças comportamentais nas organizações a fim de melhorar a qualidade do trabalho, eliminando desperdícios, esforços excessivos, problemas com higiene, limpeza e produtividade baixa.

        • Melhorar condições de trabalho e a qualidade de vida;
        • Menos desperdícios;
        • Mais produtividade e aproveitamento de tempo;
        • Melhorar a administração de espaço físico;
        • Prevenir acidentes;
        • Desenvolver criatividade;
        • Melhorar continuamente processos e o atendimento ao cliente;
        • Reaproveitar recursos;
        • Melhorar a moral dos colaboradores (participação,

        cooperação e motivação);

        • Custos INTELIGENTES!

        Vamos nos debruçar sobre cada um dos 5

        SEIRI

        Utilização

        Separar o que é útil do que é inútil, mantendo apenas o necessário, na quantidade correta. Isso não só libera espaço físico, mas também mental, permitindo que os colaboradores se concentrem no que realmente importa.

        Algumas dicas para aplicar são desenvolver critérios para descarte de itens desnecessários: etiquetar e identificar itens desnecessários (incluir áreas de escritório); estabelecer uma área protegida e segura para guardar os itens desnecessários (área de retenção temporária); avaliar e remover os itens desnecessários do local em revisões periódicas.

        Benefícios:

        • Liberar espaço no local de trabalho;

        • Disponibilizar objetos para outros usuários;

        • Eliminar desperdícios;

        • Remover informações e controles ultrapassados;

        • Reduzir tempo de procura das coisas;

        • Extinguir itens fora de uso e sucatas.

        SEITON

        Organização

        Organizar os itens necessários de forma que sejam fáceis de encontrar e usar, garantindo um espaço de trabalho bem arrumado. Isso facilita o acesso e reduz o tempo perdido na busca por materiais.

        A utilização de marcações visuais, como linhas no chão e etiquetas padronizadas, ajuda a manter a organização e a tornar evidente quando algo está fora do lugar. A chave aqui é a consistência na aplicação dessas práticas, garantindo que todos os colaboradores saibam onde encontrar e devolver os itens.

        Benefícios:

        • Rapidez e facilidade na busca e guarda de documentos e objetos;
        • Redução de acidez;
        • Redução de tempo perdido;
        • Facilidade na comunicação;
        • Satisfação em ver o local de trabalho organizado;
        • Cada coisa está no seu lugar e todas as pessoas sabem onde é;
        • Melhor aparência do ambiente de trabalho.

        SEISO

        Limpeza

        Trata-se de identificar e eliminar as fontes de sujeira, promovendo um ambiente de trabalho mais seguro e agradável. A limpeza deve ser incorporada como parte do trabalho diário, incentivando os colaboradores a manterem suas áreas sempre em boas condições. Uma dica é criar um cronograma de limpeza que inclua inspeções regulares para identificar e corrigir problemas antes que se tornem maiores.

        Objetivos:

        • Melhorar e humanizar as condições de trabalho;
        • Eliminar acidentes de trabalho;
        • Facilitar a inspeção dos equipamentos;
        • Acabar com os desperdícios;
        • Melhorar a qualidade do trabalho;
        • Maior equilíbrio físico e mental;

        SEIKETSU

        Padronização

        É o passo que assegura a manutenção dos três primeiros S. Isso envolve a criação de procedimentos claros e a promoção de hábitos que sustentem a organização e a limpeza. A padronização não só melhora a qualidade e a produtividade, mas também contribui para a segurança no trabalho.

        Implementar checklists e realizar treinamentos regulares são estratégias eficazes para garantir que todos sigam as mesmas práticas.

        Benefícios:

        • Melhoria da qualidade;
        • Melhoria da produtividade;
        • Segurança no trabalho;
        • Promove hábitos comportamentais de educação, disciplina e cordialidade.

        SHITSUKE

        Disciplina

        É o elemento que transforma o 5S em um hábito de vida. A disciplina é essencial para a continuidade do programa, garantindo que as melhorias alcançadas sejam sustentadas ao longo do tempo. Incentivar a autoanálise e a busca por aperfeiçoamento contínuo são formas de cultivar um ambiente de trabalho onde a melhoria é uma responsabilidade de todos. A liderança deve servir de exemplo, reforçando a importância do 5S e reconhecendo os esforços dos colaboradores.

        Benefícios:

        • Cumprimento dos procedimentos operacionais padrão (POP);
        • Autoanálise e busca de aperfeiçoamento;
        • Incentivo à capacidade criativa;
        • Desenvolver o espírito de equipe.

        O Programa 5S é um processo permanente, capaz de mudar nosso caráter, nossas atitudes e nossos valores, portanto sua manutenção é a base para a constância. Lembre-se que o objetivo principal do Programa 5S é a constante evolução, é a crença de que sempre é possível fazer melhor.

        5S na sua empresa

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        3 de dezembro de 2024
      2. A revolução do Lean Seis Sigma na tecnologia

        A revolução do Lean Seis Sigma na tecnologia

        O Seis Sigma, com suas raízes em estatísticas e análise de dados, e o Lean, com o foco na entrega contínua de valor para o cliente, proporcionam uma estrutura sistemática para identificar e eliminar defeitos nos processos. Em um ambiente tecnológico, onde a precisão e a confiabilidade são essenciais, essa metodologia se torna uma aliada indispensável.

        Por exemplo, empresas de software podem utilizar a filosofia para reduzir bugs e falhas em seus produtos, melhorando a experiência do usuário e aumentando a satisfação do cliente. Além disso, a implementação de projetos Lean Seis Sigma pode ajudar a identificar gargalos em processos de desenvolvimento, permitindo que as equipes de TI entreguem soluções mais rapidamente e com maior qualidade.

        Cultura de melhoria contínua

        Outro aspecto crucial é a capacidade de fomentar uma cultura de melhoria contínua. Ao envolver equipes em treinamentos e certificações, como o Green Belt e o Black Belt, as empresas não apenas capacitam seus colaboradores, mas também incentivam uma mentalidade de inovação e resolução de problemas. Isso é particularmente relevante em um setor onde a adaptação rápida às mudanças do mercado é vital.

        Bruno Viol, fundador e CEO da Simple WMS, uma consultoria referência em soluções SAP WMS no Brasil, formou-se Black Belt pelo Gemba Group em 2021 e investiu na formação Lean Seis Sigma dos colaboradores de sua empresa.

        “A proposta de valor para clientes da Simple é um projeto de sucesso. Isso hoje acontece por alguns diferenciais, um deles é o time ter essa expertise de processo e usar as ferramentas que aprenderam aqui no Black Belt no dia a dia deles, na aplicação dos projetos”, contou Bruno no episódio do podcast Vem pro Gemba.

        O Lean Seis Sigma apresenta-se como um complemento para a formação técnica dos profissionais, trazendo habilidades essenciais de projetos e negócios.

        “Um time de TI acaba sendo muito técnico e fazer um curso de Black Belt tirou um pouco o pessoal dessa área super técnica. Então, ir pro Gemba, falar sobre processo, levantar dados antes de tomar uma decisão ou propor uma solução fez com que nosso time se diferenciasse.”, explica Bruno.

        A aplicação da melhoria contínua pode ser feita com visitas a campo, a procura pela causa raiz, dos 5 Por Quês, aplicação do Diagrama de Pareto e muito mais.

        Segundo Bruno, as ferramentas Lean Seis Sigma trazem uma visão mais clara para uma execução otimizada. “São horas de desenvolvimento poupadas, uma solução mais padronizada que você consegue entregar, e o cliente cria também uma maturidade diferente, ele começa a perceber que não é só com TI que ele vai resolver o problema, é TI, é processo, são números, é uma visão mais completa”.

        Seis Sigma e Tecnologia na Prática

        No podcast Vem pro Gemba, Bruno dividiu alguns cases conosco, entre eles um de otimização de tempo de carregamento.

        Em um cliente, o veículo demorava 16h para carregar, com muito desperdício, como diárias adicionais e taxa de frete. Juntamente com o time de melhoria contínua do cliente, a equipe da Simple aplicou seus conhecimentos em Seis Sigma. A solução SAP WMS foi redesenhada, alcançando um tempo médio de apenas 4h30 no carregamento dos veículo.

        3 de dezembro de 2024
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