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  • Guia completo de Six Sigma

    Guia completo de Six Sigma

    Você provavelmente já deve ter ouvido falar em Seis Sigma, (ou Six Sigma, em inglês). Mas o que ele significa? Qual a origem desse termo? Onde pode ser aplicado? 

    O Six Sigma é uma metodologia muito utilizada em estratégias gerenciais e internacionalmente reconhecida que tem como objetivo aumentar os lucros da empresa através da implantação de melhorias de seus processos internos. Buscando sempre a alta performance e falha zero.  

    Criada pela Motorola nos anos 80, ela utiliza análises estatísticas e um conjunto de ferramentas e técnicas que ajudam as empresas a melhorar a qualidade e eficiência. 

    O Sigma representa uma letra do alfabeto grego e também uma medida de variação utilizada em estatística. No âmbito empresarial, ela determina as taxas de desperdícios ou desvios que ocorrem nas operações. Por isso, o Sigma é utilizado para calcular o nível de desempenho dos processos internos da empresa para obter um diagnóstico. 

    Princípios Fundamentais do Six Sigma

    1. Foco no Cliente: O princípio central é sempre focar na experiência do cliente, garantindo que suas necessidades sejam satisfeitas. 
    1. Gerenciamento de Processos: Mapeamento e análise dos processos para identificar e entender onde as melhorias são necessárias. 
    1. Redução de Variação e Eliminação de Defeitos: Uso de ferramentas estatísticas para minimizar variações nos processos. 
    1. Tomada Decisiva com Base em Dados: Todas as decisões devem ser apoiadas por dados concretos e análise rigorosa. 
    1. Engajamento de Equipes e Liderança: Importância de lideranças capacitadas e equipes bem treinadas. 
    1. Melhoria Contínua e Inovação: É um ciclo infinito de revisão e aprimoramento dos processos. 

    O papel do DMAIC no Six Sigma

    O Six Sigma funciona através da definição de metas e da aplicação de projetos específicos para alcançá-las. O sucesso do programa depende da mobilização e da participação de todos os membros da organização. 

    Todos esses projetos são definidos por meio da estratégia DMAIC. 

    A estrutura DMAIC é a espinha dorsal da metodologia e significa Definir, Medir, Analisar, Melhorar e Controlar. 

    • Definir: Identificar o problema e definir os objetivos do projeto. 
    • Medir: Coletar dados relevantes para compreender a situação atual, mensurando o sistema já existente para estabelecer métricas válidas para ajudar no monitoramento do processo das novas metas definidas. 
    • Analisar: Examinar os dados para identificar causas raiz de defeitos ou problemas, identificar os caminhos e eliminar a lacuna entre os números atuais e as metas definidas anteriormente. Essa análise deve ser estatística e apresentar dados sólidos. 
    • Melhorar: Desenvolver e implementar soluções para os problemas identificados. 
    • Controlar: Estabelecer controles para garantir a manutenção das melhorias ao longo do tempo. 

    O programa pode ser utilizado por qualquer tipo de organização, já que representa uma estratégia gerencial que busca a melhoria da performance empresarial. Muitas organizações optam pelo Six Sigma para se destacar da concorrência, gerando ações para ser mais competitivos alcançando maiores lucros e gerando mais valor para os acionistas. 

    Ferramentas e Técnicas 

    1. Diagrama de Pareto: Ajuda a identificar as causas mais significativas dos problemas. 
    1. Análise de Capabilidade: Mede a capacidade de um processo para atingir requisitos. 
    1. Diagrama de Ishikawa: Também conhecido como diagrama de espinha de peixe, auxilia na identificação de causas de defeitos. 
    1. Mapa de Processo: Visualiza o fluxo de um processo e ajuda na identificação dos pontos críticos. 
    1. Brainstorming: Técnica criativa para gerar ideias e soluções. 

    Implementação Prática de Six Sigma 

    Para implementar Six Sigma efetivamente, as empresas geralmente criam níveis de certificação, como White, Yellow, Green, Black Belt e Master Black Belt. Em cada nível, os membros adquirem habilidades específicas e responsabilidades crescentes no gerenciamento dos projetos. 

    Quem desenvolve um Projeto Six Sigma 

    Os responsáveis por coordenar um Projeto Six Sigma são: 

    • Champions, diretores e gerentes que colocam em prática os projetos desenvolvidos; 
    • Green Belts que ajudam os Black Belts na implementação dos projetos, mas sem dedicação exclusiva ao processo; 
    • Black Belts, que se dedicam exclusivamente à filosofia Six Sigma, e são os responsáveis por todo o projeto, desde a ideia até a sua execução. 

    Benefícios do Six Sigma 

    • Redução de Custos: Ao diminuir defeitos e melhorar a eficiência. 
    • Satisfação do Cliente: Maior qualidade dos produtos ou serviços. 
    • Vantagem Competitiva: Processos mais eficazes e adaptáveis. 
    • Cultura de Qualidade: Envolve toda a organização em melhorias contínuas. 
    • Reduz o tempo de desenvolvimento de novos produtos. 
    • Reduz estoques, percentual de entregas com atraso e custos; 
    • Melhora a eficiência dos processos internos, aumentando seus rendimentos e o volume de vendas. 
    • Identifica e elimina custos que não agregam valor aos clientes.  

    Six Sigma é uma metodologia poderosa que pode transformar processos organizacionais e trazer enormes benefícios. Sua aplicação requer comprometimento e uma mentalidade focada na melhoria contínua e na excelência. Exige conhecimentos de matemática e estatística para realizar cálculos a partir dos dados da empresa, é um método que encontra respostas a problemas complexos através de análises de dados. 

    Para se aprofundar, considere buscar certificações e cursos específicos de Six Sigma, que podem proporcionar maior compreensão e habilidades práticas. 

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    16 de julho de 2025
  • Diagrama de Ishikawa: Ferramenta Essencial do Lean & Six Sigma 

    Diagrama de Ishikawa: Ferramenta Essencial do Lean & Six Sigma 

    O Diagrama de Ishikawa desponta como uma ferramenta fundamental do Lean & Six Sigma para a identificação das causas reais de um problema. Criado na década de 1960 pelo engenheiro químico Kaoru Ishikawa, o diagrama tem como objetivo principal investigar e estruturar graficamente as diversas causas que podem originar um determinado efeito ou problema. 

    Este artigo aborda o conceito, estrutura, aplicação e benefícios do Diagrama de Ishikawa dentro de empreendimentos Lean & Six Sigma, destacando sua importância na fase de Análise (Analyze) do ciclo DMAIC (Definir, Medir, Analisar, Melhorar e Controlar). 

    Conceito do Diagrama de Ishikawa 

    O Diagrama de Ishikawa é uma ferramenta de análise qualitativa que organiza de forma visual os fatores potenciais que causam um problema. Esses fatores são agrupados em categorias principais, permitindo que as equipes pensem de forma crítica e estruturalmente sobre os elementos que influenciam um processo. 

    Devido ao seu formato visual — com uma linha principal (espinha central) conectando categorias laterais (espinhas secundárias) ao efeito final (cabeça do peixe) — o diagrama também é conhecido como Diagrama de Espinha de Peixe. 

    Aplicação no Lean & Six Sigma 

    No Lean & Six Sigma, é comum aplicar o Diagrama de Ishikawa na terceira fase do ciclo DMAIC, a etapa de “Análise”, com o objetivo de: 

    • Identificar causas raízes de um problema; 
    • Organizar informações de brainstorming de forma lógica; 
    • Explorar todas as possíveis variáveis que impactam negativamente o desempenho de um processo; 
    • Apoiar a priorização de experimentos estatísticos para confirmação de hipótese. 

    Geralmente, a elaboração do diagrama acontece em workshops Kaizen, sessões Gemba Walks ou reuniões de equipe multifuncional. 

    Categorias Tradicionais de Análise 

    Embora o diagrama seja flexível quanto à estrutura, existem categorias padrão bastante utilizadas, conhecidas pelo método 6Ms, especialmente em ambientes industriais: 

    Máquinas (Machines) – ferramentas, equipamentos, hardware utilizados no processo; 

    Métodos (Methods) – procedimentos, instruções de trabalho, normas; 

    Materiais (Materials) – matérias-primas, insumos, componentes utilizados; 

    Mão de Obra (Manpower) – operadores, equipe de trabalho, habilidades e treinamentos; 

    Meio Ambiente (Mother Nature/Environment) – condições externas, temperatura, limpeza, ruído, clima; 

    Medição (Measurement) – dispositivos de medição, calibragem, variabilidade de leituras. 

    Importante reforçar que nem todos os M’s são aplicáveis em um diagrama de Ishikawa pois nem sempre eles são compatíveis com o problema abordado. Além disso, outras categorias podem ser adicionadas ou adaptadas, dependendo do tipo de processo analisado (como os 8 P’s nos serviços: Produto, Preço, Praça, Promoção, Pessoas, Processo, Prova Física e Produtividade). 

    Etapas para Construção 

    Definir claramente o problema ou o efeito indesejado: Determina-se o problema (efeito) a ser analisado no diagrama de Ishikawa, assim como o objetivo que se espera alcançar através dele. Este problema (efeito) é a “cabeça” do peixe.

    Identificação das potenciais causas: deve-se organizar um evento (brainstorming) para levantar as possíveis causas que possam estar gerando o problema, perguntando: Por que isto está acontecendo?

    Classificação das causas: deve-se dividir as causas identificadas em categorias, de acordo com os M’s aplicáveis.

    Conclusão do diagrama: deve-se definir as sub-causas (causas das causas) e colocar em um plano de ação, definindo o responsável e prazo para a conclusão de cada ação.

    Benefícios  do Diagrama de Ishikawa

    1. Estimula uma análise estruturada e colaborativa; 
    2. Facilita a visualização e o entendimento do problema; 
    3. Promove pensamento crítico entre as partes interessadas; 
    4. Serve como base para coleta de dados e testes de hipóteses; 
    5. Ajuda a evitar abordagens precipitadas e correções superficiais. 

    Limitações 

    • Não identifica automaticamente a causa raiz — exige validação posterior; 
    • Pode ser subjetivo sem o suporte de dados quantitativos; 
    • Em equipes menos maduras, pode haver excesso de foco em causas triviais. 

    Exemplos de Aplicação 

    No contexto industrial, o Diagrama de Ishikawa é amplamente utilizado para diversos fins, como reduzir defeitos em linhas de montagem, investigar atrasos logísticos na cadeia de suprimentos, analisar falhas no atendimento em centros de serviço ao cliente, e diagnosticar as causas de rejeições durante a inspeção de qualidade. Essas aplicações permitem uma abordagem mais estruturada e eficaz na identificação de problemas e implantação de soluções no setor de qualidade. 

    Aplicação do Ishikawa no setor de Qualidade 

    No setor de Qualidade, onde a precisão e o controle de variabilidade são imperativos, o uso do Ishikawa contribui diretamente para melhoria da conformidade, rastreabilidade das falhas e aumento da confiabilidade dos produtos e serviços entregues. 

    • Análise de não conformidades em auditorias internas e externas: investiga-se de forma estruturada as razões pelas quais uma norma técnica ou procedimento não foi seguido. 
    • Causas de variação nos parâmetros de qualidade de produtos: como variações de espessura, peso, volume ou pureza de um item final. 
    • Falhas de calibração em instrumentos de medição: mapeamento das falhas nos dispositivos e dos processos que causam erros de leitura ou inconsistências nos relatórios. 
    • Problemas recorrentes apontados no SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente): compreensão das falhas processuais que causam insatisfação, devoluções ou reclamações contínuas. 
    • Avaliação de falhas em testes de controle de qualidade laboratorial: quando resultados inconsistentes ou fora da especificação são frequentes, o diagrama ajuda a identificar fatores como má amostragem, contaminação, erro humano ou falhas sistêmicas. 

    O Diagrama de Ishikawa é uma poderosa ferramenta de diagnóstico no arsenal Lean & Six Sigma, promovendo uma abordagem disciplinada e sistêmica para a resolução de problemas. Sua capacidade de estruturar as possíveis causas de forma visual, colaborativa e pragmática o torna indispensável em iniciativas de melhoria contínua em qualquer setor. 

    O Ishikawa não apenas reduz o retrabalho e o desperdício, mas contribui diretamente para o aumento da qualidade, eficiência e satisfação do cliente — pilares fundamentais da excelência operacional. 

    Referências 

    • Ishikawa, K. (1985). What Is Total Quality Control? The Japanese Way. Prentice Hall. 
    • George, M. L. (2002). Lean Six Sigma: Combining Six Sigma Quality with Lean Production Speed. McGraw-Hill. 
    • Pande, P. S., Neuman, R. P., & Cavanagh, R. R. (2000). The Six Sigma Way. McGraw-Hill. 
    25 de junho de 2025
  • DMAIC: Entenda como a metodologia melhora processos com eficiência e qualidade

    DMAIC: Entenda como a metodologia melhora processos com eficiência e qualidade

    A metodologia DMAIC é uma abordagem estruturada e sistemática para solução de problemas que é amplamente utilizada na melhoria contínua e na gestão da qualidade em empresas. Além disso, ela é uma das principais ferramentas do Six Sigma, um conjunto de técnicas e estratégias que visam a redução de defeitos e variações nos processos, aumentando a eficiência e eficácia dos resultados. 

    DMAIC é um acrônimo para as fases do processo: Definir, Medir, Analisar, Melhorar e Controlar. Vamos ver cada uma delas com mais detalhes: 

    Definir

    Esta fase consiste em definir o escopo do projeto e estabelecer os objetivos da melhoria. É importante que os objetivos sejam claros, mensuráveis e relevantes para a organização. Também é nesta fase que se define o time responsável pelo projeto e se estabelecem os papéis e responsabilidades de cada membro. 

    Medir

    Posteriormente, nesta fase, a equipe analisa detalhadamente o processo atual para entender como ele está funcionando e identificar possíveis pontos de melhoria. Utilizam-se ferramentas estatísticas e outras técnicas de análise. 

    Analisar

    Após, a equipe analisa os dados coletados na fase anterior para entender as causas raiz dos problemas identificados e as oportunidades de melhoria. É importante que a equipe utilize métodos de análise estatística para identificar os padrões e relações entre as variáveis do processo. 

    Melhorar

    Em seguida, desenvolvem-se soluções para os problemas identificados e oportunidades de melhoria que são testadas em pequena escala para avaliar a sua eficácia antes de serem implementadas em larga escala. É importante que as soluções propostas sejam factíveis e sustentáveis, e que a equipe esteja preparada para implementá-las de forma eficaz. 

    Controlar

    Por fim, estabelece-se um sistema de monitoramento para garantir que as melhorias implementadas estejam funcionando corretamente e que o processo esteja sob controle. É importante definir as métricas para monitorar o desempenho do processo e estabelecer procedimentos para lidar com eventuais desvios. 
     

    A metodologia ajuda as empresas a alcançarem uma melhoria contínua em seus processos, aumentando a eficiência e eficácia dos resultados. Além disso, a DMAIC promove a cultura de análise de dados e melhoria contínua, o que pode levar a um aumento da satisfação dos clientes e a uma redução dos custos operacionais. 

    A implementação da metodologia DMAIC

    A implementação da metodologia DMAIC é um processo que requer dedicação e envolvimento da equipe responsável pelo projeto. Confira os passos para implementar essa metodologia: 

    1. Selecionar o projeto: A primeira etapa é escolher o projeto que será trabalhado com a metodologia DMAIC. É importante que o projeto tenha impacto significativo na empresa e que a equipe envolvida esteja comprometida com o sucesso do projeto.
    2. Formar a equipe: Forma-se uma equipe com habilidades e conhecimentos específicos para a execução da metodologia DMAIC. Além disso, a equipe precisa contar com uma liderança clara e definida para coordenar o projeto. 
    3. Definir o escopo do projeto: Nesta etapa, a equipe estabelece os objetivos e metas específicas que pretendem alcançar.
    4. Realizar a análise do processo atual:  Depois disso, é realizada uma análise detalhada do processo atual para entender como ele está funcionando e identificar possíveis pontos de melhoria. É importante que a equipe colete dados para quantificar o desempenho do processo. 
    5. Identificar as causas raiz dos problemas: Após a análise do processo, a equipe identifica as causas raiz dos problemas que afetam o processo e impedem a equiep de alcançar os objetivos do projeto.
    6. Desenvolver soluções: Com base nas causas raiz identificadas, a equipe deve desenvolver soluções para resolver os problemas e atingir os objetivos do projeto. 
    7. Testar as soluções: Antes de implementar as soluções em larga escala, é importante que a equipe teste as soluções em pequena escala para avaliar sua eficácia.
    8. Implementar as soluções: Após a aprovação dos testes, a equipe deve implementar as soluções em larga escala. 
    9. Monitorar e controlar o processo: Após a implementação das soluções, a equipe deve monitorar o processo para garantir que as melhorias implementadas estejam funcionando corretamente e que o processo esteja sob controle. 
    10. Documentar os resultados: Por fim, é importante que a equipe documente os resultados do projeto para avaliar o impacto das melhorias implementadas e para facilitar a transferência de conhecimento para outros projetos. 

    Dessa forma, a implementação da metodologia DMAIC é um processo contínuo e iterativo que requer uma equipe comprometida com a melhoria contínua do processo. 

    DMAIC e os diferentes níveis Lean & Six Sigma

    A metodologia DMAIC é uma das ferramentas do Six Sigma, que é uma metodologia estatística para melhoria de processos e redução de defeitos. Já o Lean se concentra na eliminação de desperdícios e na melhoria contínua dos processos. 

    Portanto, a metodologia DMAIC é um componente essencial do Lean Six Sigma em diferentes níveis, como: 

    1. Yellow Belt: Neste nível básico, os participantes aprendem sobre a metodologia DMAIC e as ferramentas básicas do Six Sigma, para aqueles que desejam ter uma compreensão básica da metodologia. 
    2. Green Belt: Neste nível intermediário, os participantes aprofundam seus conhecimentos sobre a metodologia DMAIC e aprendem ferramentas mais avançadas do Six Sigma, para quem pretende liderar projetos de melhoria de processos.
    3. Black Belt: Já neste nível avançado, os participantes aprendem a liderar projetos complexos de melhoria de processos utilizando a metodologia DMAIC e outras ferramentas avançadas do Six Sigma, para aqueles que desejam ser especialistas em Lean Six Sigma. 

    Esse método é chave na Formação Green Belt Lean & Six Sigma.​

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    5 de dezembro de 2024
  • A certificação Green Belt garante aos profissionais conhecimentos teóricos e práticos da metodologia Six Sigma

    A certificação Green Belt garante aos profissionais conhecimentos teóricos e práticos da metodologia Six Sigma

    O Green Belt é o nível intermediário do Lean Six Sigma, projetado para capacitar líderes e gestores de projetos de média complexidade. Essa certificação é ideal para profissionais que desejam atuar tanto nas áreas produtivas quanto organizacionais, promovendo melhorias contínuas e eficiência nos processos da empresa. Nesse artigo, iremos te explicar os detalhes dessa formação e das responsabilidades de um profissional Green belt. 

    O que é o Lean Six Sigma  

    O Lean Six Sigma combina duas abordagens poderosas para a melhoria dos processos: o Lean, filosofia que foca na redução de desperdícios, e o Six Sigma, metodologia que busca eliminar defeitos e reduzir a variação. Juntas, elas proporcionam uma estrutura robusta para aprimorar a eficiência e a eficácia dos processos, resultando em produtos e serviços de maior qualidade.  

    A implementação do Lean Six Sigma envolve uma série de etapas, conhecidas como DMAIC (Definir, Medir, Analisar, Implementar e Controlar). Cada etapa requer o uso de ferramentas e técnicas específicas para identificar problemas, analisar dados, desenvolver soluções e monitorar resultados. A certificação Lean Six Sigma demonstra a capacidade de um profissional de liderar e executar projetos de melhoria de acordo com essa metodologia rigorosa e orientada por dados. 

    Quais as belts do Lean Six Sigma?  

    As “belts” no Lean Six Sigma são níveis de certificação que indicam o nível de expertise e responsabilidade de um profissional na metodologia. Veja baixo uma representação visual dos níveis.  

    Resumidamente, podemos entender as faixas da seguinte maneira.  

    White Belt: nível introdutório, entende os conceitos básicos e apoia projetos de melhoria.  

    Yellow Belt: possui conhecimento fundamental do Seis Sigma, participa em projetos como membro da equipe e ajuda na coleta de dados.  

    Green Belt: possui conhecimento intermediário, capacidade de liderar projetos de melhoria de nível médio e analisar dados.  

    Black Belt: é o nível avançado. Esse profissional lidera projetos de grande impacto, é um agente de disseminação de melhoria contínua, além de treinar e orientar os outros belts.  

    Master Black Belt: O nível mais alto de conhecimento e experiência.  Esse profissional desenvolve estratégias Seis Sigma, treina Black Belts e Green Belts, e lidera iniciativas em toda a organização.  

    Agora que você conhece todos os níveis, vamos abordar com mais detalhes as faixas Green e Black.   

    Green Belt  

     O Green Belt é o nível de entrada no Lean & Six Sigma. Apesar de existirem as faixas anteriores, é possível entrar direto no Green Belt, já que os profissionais que obtiverem essa certificação são treinados nas ferramentas e técnicas básicas do Lean & Seis Sigma de uma forma abrangente. Eles desempenham um papel fundamental em projetos de melhoria de processos em suas áreas de trabalho. Além disso, eles também atuam como membros da equipe em projetos emocionados por Black Belts. As principais responsabilidades de um Green Belt incluem:  

    • Coleta de dados: Os Green Belts são responsáveis por coletar e analisar dados relacionados ao processo em que estão trabalhando. Isso envolve a identificação de problemas e áreas de desperdício, bem como a compreensão das causas fundamentais dos problemas.  
    • Análise e solução de problemas: Com base nos dados coletados, os Green Belts usam ferramentas estatísticas e analíticas para identificar oportunidades de melhoria e propor soluções para os problemas identificados.  
    • Implementação de melhorias: Os Green Belts colaboram com a equipe do projeto para implementar as soluções propostas e acompanhar os resultados alcançados.  
    • Suporte ao Black Belt: Em projetos liderados por Black Belts, os Green Belts desempenham um papel de suporte, fornecendo dados e ajudando na execução das atividades do projeto.  

    Certificação Green Belt: Como Funciona o Processo?

    A certificação Green Belt não é apenas um marco na carreira de um profissional, mas também uma oportunidade de transformar processos e produtos do dia a dia. Engajar-se em projetos diretamente relacionados ao cotidiano garante que problemas rotineiros sejam resolvidos de forma eficiente, promovendo um ambiente de trabalho mais produtivo e harmonioso.

    Mas, afinal, como é o processo de certificação de um Green Belt? O que é necessário para se tornar um especialista certificado?

    Como se Tornar um Green Belt no Brasil

    No Brasil, não há um órgão único que regule ou padronize os requisitos da certificação Green Belt. Por essa razão, as certificações são realizadas por instituições com acreditações reconhecidas internacionalmente.

    Para obter o título de especialista Green Belt, o profissional deve, geralmente, cumprir os seguintes passos:

    1. Definir um projeto de melhoria de processos.
    2. Iniciar o projeto com a aprovação da diretoria da organização.
    3. Realizar um diagnóstico e avançar no desenvolvimento do projeto.
    4. Validar o projeto e conquistar a certificação.

    Os projetos de melhoria precisam ser validados pelo líder responsável dentro da empresa e pela organização certificadora. Além disso, é comum que o processo inclua testes de proficiência e a aplicação prática das ferramentas Lean Six Sigma.

    Requisitos para uma Certificação Bem-Valorizada

    Cada empresa pode adotar critérios próprios para certificar um Green Belt, mas algumas características são amplamente reconhecidas entre as principais instituições:

    • Conhecimento aprofundado das ferramentas e métodos Six Sigma adquirido nos cursos de formação, em projetos práticos e avaliações teóricas.
    • Resultados tangíveis e significativos nos projetos realizados.
    • Habilidade de raciocínio crítico e de síntese para gerar ideias aplicáveis e consistentes.
    • Capacidade de liderar mudanças organizacionais e trabalhar em equipe de maneira eficaz.

    Certificar-se como Green Belt é mais do que passar por treinamentos ou realizar exames. A empresa onde o profissional atua também tem um importante papel, já que o prestígio e a credibilidade organizacional influenciam no valor de mercado da certificação.

    Benefícios de Possuir a Certificação Green Belt

    Além do reconhecimento do mercado, as competências adquiridas tornam o profissional um agente de transformação dentro da empresa. Entre os principais benefícios, destacam-se:

    • Coleta e análise de dados importantes para a tomada de decisões estratégicas. Isso permite direcionar ações que reduzem custos e aumentam a produtividade, com resultados efetivos a partir da implementação de melhorias.
    • Maior taxa de sucesso em projetos. A aplicação das ferramentas Lean Six Sigma aumenta substancialmente as chances de finalização e sucesso dos projetos de melhoria.
    • Decisões assertivas em ambientes competitivos. O profissional Green Belt aprende a otimizar recursos, focar em resultados e implementar mudanças com eficiência.
    • Confiança na execução de ações estratégicas. Criar um ambiente onde os métodos e processos são baseados em dados objetivos aumenta a credibilidade e favorece o engajamento das equipes.
    • Salários mais altos. Profissionais certificados como Green Belt podem ganhar entre 15% e 20% mais do que aqueles sem especialização, devido ao valor que suas habilidades analíticas e estratégicas agregam ao mercado.

    Por que Investir na Certificação Green Belt?

    O domínio do Lean Six Sigma é um diferencial competitivo tanto para profissionais quanto para as empresas onde eles atuam. Habilidades como identificar causas de problemas, fazer análises detalhadas e gerar soluções práticas proporcionam ganhos de eficiência e produtividade que são valorizados em qualquer ambiente organizacional.

    Se você busca se destacar no mercado e melhorar sua carreira, a certificação Green Belt é um investimento certeiro. Aproveite para transformar suas habilidades, aumentar seus rendimentos e conquistar resultados significativos!

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    Estrutura do Curso 

    Carga Horária: 100 horas de aula 

    Certificações: 

    Certificado de Conclusão 

    Certificado de Implementação de Projeto de Melhoria, sob orientação de um dos nossos professores, por meio de reuniões via vídeo chamada. 

    Acreditação Internacional: Credenciado pelo órgão Consul, regulamentado nos EUA. 

    Benefícios da Certificação Green Belt 

    Desenvolvimento de Habilidades: Adquira competências essenciais para liderar projetos de melhoria e otimização de processos. 

    Reconhecimento Profissional: A certificação internacional aumenta sua credibilidade e empregabilidade no mercado global. 

    Impacto Real: Aplique o conhecimento adquirido diretamente no seu ambiente de trabalho, promovendo mudanças significativas e duradouras. 

    5 de dezembro de 2024
  • A revolução do Lean Seis Sigma na tecnologia

    A revolução do Lean Seis Sigma na tecnologia

    O Seis Sigma, com suas raízes em estatísticas e análise de dados, e o Lean, com o foco na entrega contínua de valor para o cliente, proporcionam uma estrutura sistemática para identificar e eliminar defeitos nos processos. Em um ambiente tecnológico, onde a precisão e a confiabilidade são essenciais, essa metodologia se torna uma aliada indispensável.

    Por exemplo, empresas de software podem utilizar a filosofia para reduzir bugs e falhas em seus produtos, melhorando a experiência do usuário e aumentando a satisfação do cliente. Além disso, a implementação de projetos Lean Seis Sigma pode ajudar a identificar gargalos em processos de desenvolvimento, permitindo que as equipes de TI entreguem soluções mais rapidamente e com maior qualidade.

    Cultura de melhoria contínua

    Outro aspecto crucial é a capacidade de fomentar uma cultura de melhoria contínua. Ao envolver equipes em treinamentos e certificações, como o Green Belt e o Black Belt, as empresas não apenas capacitam seus colaboradores, mas também incentivam uma mentalidade de inovação e resolução de problemas. Isso é particularmente relevante em um setor onde a adaptação rápida às mudanças do mercado é vital.

    Bruno Viol, fundador e CEO da Simple WMS, uma consultoria referência em soluções SAP WMS no Brasil, formou-se Black Belt pelo Gemba Group em 2021 e investiu na formação Lean Seis Sigma dos colaboradores de sua empresa.

    “A proposta de valor para clientes da Simple é um projeto de sucesso. Isso hoje acontece por alguns diferenciais, um deles é o time ter essa expertise de processo e usar as ferramentas que aprenderam aqui no Black Belt no dia a dia deles, na aplicação dos projetos”, contou Bruno no episódio do podcast Vem pro Gemba.

    O Lean Seis Sigma apresenta-se como um complemento para a formação técnica dos profissionais, trazendo habilidades essenciais de projetos e negócios.

    “Um time de TI acaba sendo muito técnico e fazer um curso de Black Belt tirou um pouco o pessoal dessa área super técnica. Então, ir pro Gemba, falar sobre processo, levantar dados antes de tomar uma decisão ou propor uma solução fez com que nosso time se diferenciasse.”, explica Bruno.

    A aplicação da melhoria contínua pode ser feita com visitas a campo, a procura pela causa raiz, dos 5 Por Quês, aplicação do Diagrama de Pareto e muito mais.

    Segundo Bruno, as ferramentas Lean Seis Sigma trazem uma visão mais clara para uma execução otimizada. “São horas de desenvolvimento poupadas, uma solução mais padronizada que você consegue entregar, e o cliente cria também uma maturidade diferente, ele começa a perceber que não é só com TI que ele vai resolver o problema, é TI, é processo, são números, é uma visão mais completa”.

    Seis Sigma e Tecnologia na Prática

    No podcast Vem pro Gemba, Bruno dividiu alguns cases conosco, entre eles um de otimização de tempo de carregamento.

    Em um cliente, o veículo demorava 16h para carregar, com muito desperdício, como diárias adicionais e taxa de frete. Juntamente com o time de melhoria contínua do cliente, a equipe da Simple aplicou seus conhecimentos em Seis Sigma. A solução SAP WMS foi redesenhada, alcançando um tempo médio de apenas 4h30 no carregamento dos veículo.

    3 de dezembro de 2024
  • Profissionais Green Belt como gerentes de projetos

    Profissionais Green Belt como gerentes de projetos

    Os Green Belts são agentes de transformação, preparados para desenvolver projetos de melhoria contínua.

    A formação Green Belt Lean & Six Sigma surge como um diferencial estratégico, capacitando profissionais a liderar projetos de melhoria contínua com eficácia. A metodologia não apenas aprimora a capacidade de resolução de problemas, mas também alinha os resultados aos objetivos empresariais, promovendo um aumento significativo na produtividade e qualidade.

    Este artigo explora como a integração do Green Belt com o gerenciamento de projetos pode transformar processos organizacionais, destacando a importância de uma abordagem estruturada e baseada em dados para alcançar resultados sustentáveis.

    Para quem é a formação Green Belt?

    A formação Green Belt Lean & Six Sigma é um pré-requisito essencial para gestores, analistas e engenheiros que desejam liderar iniciativas de melhoria em suas organizações. A metodologia DMAIC (Definir, Medir, Analisar, Melhorar e Controlar) é a espinha dorsal desse processo, permitindo que os profissionais conduzam projetos de forma sistemática e eficaz. Ao aplicar ferramentas como o Diagrama de Causa e Efeito, a Análise de Modo de Falha e Efeitos (FMEA) e o Design de Experimentos (DOE), os Green Belts são capazes de identificar e mitigar variáveis críticas que impactam a qualidade e eficiência dos processos.

    Green Belt e Gerenciamento de Projetos

    Além disso, a integração do Green Belt com o gerenciamento de projetos oferece uma abordagem holística para a execução de iniciativas de melhoria. O alinhamento de escopo, cronograma e recursos, conforme preconizado pelo Project Management Institute (PMI), garante que os projetos sejam entregues dentro dos prazos e orçamentos estipulados, minimizando riscos e maximizando o retorno sobre o investimento. A capacidade de comunicar claramente os objetivos e resultados esperados para as partes interessadas é outro benefício crucial dessa integração, assegurando que todos os envolvidos estejam alinhados e comprometidos com o sucesso do projeto.

    A formação Green Belt Lean & Six Sigma, aliada a práticas robustas de gerenciamento de projetos, representa uma poderosa combinação para qualquer organização que busca excelência operacional. Ao capacitar profissionais para liderar mudanças significativas e sustentáveis, essa abordagem não apenas melhora a eficiência e qualidade dos processos, mas também fortalece a competitividade no mercado.

    Além disso, a certificação Green Belt desempenha um papel fundamental na promoção de uma cultura de melhoria contínua. Ela incentiva os funcionários a questionar o status quo e buscar soluções inovadoras para os desafios do dia a dia. Essa mudança de mentalidade é essencial para as empresas que desejam permanecer ágeis e responsivas em um ambiente de mercado dinâmico. Ao incorporar os princípios Lean e Six Sigma em suas operações, as empresas podem criar uma vantagem competitiva sustentável, caracterizada por uma maior satisfação do cliente e aumento da lucratividade. Assim, a certificação Green Belt atua como um catalisador para a transformação, permitindo que as organizações prosperem em um mundo em constante mudança.

    3 de dezembro de 2024

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