Gemba Group – Acreditamos no futuro da industria com você
  • Gemba Consulting
  • Gemba Training
  • Gemba Ensina
  • Gemba Tech
  • Blog
  • Cases
  • O Gemba Group

Autor: Gemba Group

  • A3: A Ferramenta Perfeita para Gestão de Projetos e Resolução de Problemas

    A3: A Ferramenta Perfeita para Gestão de Projetos e Resolução de Problemas

    Você já ouviu falar da ferramenta A3? Se ainda não conhece, prepare-se para descobrir uma das metodologias mais simples e poderosas para gerenciar projetos, resolver problemas complexos e desenhar estratégias eficazes.

    O que é a Ferramenta A3?

    A ferramenta A3 recebe esse nome devido ao formato de papel homônimo (420x297mm), mas não se deixe enganar pela simplicidade do conceito. Em uma única folha, é possível estruturar desde um Kaizen até um plano estratégico completo, passando pela metodologia MASP (Método de Análise e Solução de Problemas).

    Por que funciona tão bem? A limitação física do espaço força você a ser conciso, objetivo e focado no que realmente importa.

    A Estrutura da Ferramenta A3

    A metodologia é orgânica e de fácil aplicação, dividida em 5 ou 6 seções estrategicamente organizadas:

    1. Descrição do Problema

    O primeiro passo é clarificar o que você está tentando resolver. Muitas vezes iniciamos um projeto sem uma compreensão clara do problema real. Uma descrição adequada já representa meio caminho andado para a solução.

    Dica prática: Seja específico e evite generalizações. Em vez de “vendas estão baixas”, escreva “vendas do produto X caíram 15% nos últimos 3 meses”.

    2. Requisitos do Negócio

    Define seus objetivos de duas formas complementares:

    • Filosófico: O que você deseja alcançar em palavras (ex: “melhorar a satisfação do cliente”)
    • Quantitativo: Metas numéricas específicas (ex: “aumentar NPS de 7 para 8,5 em 6 meses”)

    3. Situação Atual

    Aqui você mergulha nos dados e fatos. Utilize:

    • Gráficos e métricas
    • Fluxogramas de processo
    • Mapas de valor
    • Fotografias e evidências visuais
    • Descrições objetivas

    Importante: Vá ao Gemba (local onde o trabalho acontece). A realidade no chão de fábrica ou no ponto de atendimento traz insights que os dados sozinhos não revelam.

    4. Situação Alvo

    Desenhe o futuro desejado de forma visual e mensurável. Crie:

    • Mapas de fluxo otimizados
    • Projeções de indicadores
    • Metas claras e datadas
    • Marcos de evolução periódica

    Esta seção conecta sua situação atual aos requisitos definidos, criando uma ponte clara para o sucesso.

    5. Plano de Ações

    Transforme sua visão em ações concretas. Cada ação deve conter:

    • O que será feito
    • Quem é o responsável
    • Quando será entregue
    • Status atual

    Dica: Muitos profissionais complementam esta seção com a ferramenta 5W2H para maior detalhamento.

    6. Indicadores

    Os indicadores são seu painel de controle. Eles devem:

    • Conectar-se diretamente aos requisitos definidos
    • Permitir verificação periódica
    • Facilitar correções de rota rápidas
    • Validar o sucesso do projeto

    Características de um Bom A3

    Uma ferramenta A3 eficaz é:

    • Autoexplicativo – Qualquer pessoa consegue entender sem explicações adicionais
    • Limpo e organizado – Informações claras e objetivas
    • Visual – Usa gráficos, diagramas e imagens
    • Focado – Contém apenas informações essenciais
    • Orientado para ação – Direcionado para resultados práticos

    Lembre-se: o A3 é um meio para atingir objetivos, não um fim em si mesmo.

    Aprenda a usar a ferramenta A3 Lean para resolver problemas e gerenciar projetos.

    A3 e a Filosofia Lean

    A ferramenta A3 é um pilar fundamental das práticas Lean Manufacturing. Seu uso natural promove:

    • Eliminação de desperdícios de informação
    • Foco no essencial para resolução de problemas
    • Comunicação visual eficiente
    • Pensamento estruturado e lógico
    • Melhoria contínua através de ciclos de revisão

    Começando com o A3

    Pronto para implementar? Comece pequeno:

    1. Escolha um problema específico e bem definido
    2. Dedique tempo para entender a situação atual
    3. Use dados reais e vá verificar pessoalmente
    4. Seja visual e objetivo
    5. Revise e ajuste constantemente

    A ferramenta A3 pode transformar a forma como você aborda problemas e projetos. Experimente e descubra por que ela é considerada uma das metodologias mais eficazes do arsenal Lean.


    Quer dominar outras ferramentas de gestão e melhoria contínua? Continue acompanhando nosso blog para mais conteúdos práticos sobre Lean, gestão de projetos e resolução de problemas.

    Autor: Marcelo Rodrigues

    13 de agosto de 2025
  • Ferramentas Essenciais do Lean & Six Sigma para Gerentes de Projeto 

    Ferramentas Essenciais do Lean & Six Sigma para Gerentes de Projeto 

    O Lean Six Sigma emerge como uma das metodologias mais robustas para organizações que buscam excelência operacional. Esta abordagem híbrida combina a filosofia Lean, focada na eliminação de desperdícios e agilidade dos fluxos, com o rigor estatístico do Six Sigma para redução da variabilidade. Juntas, essas metodologias oferecem um caminho estruturado para alcançar resultados mensuráveis e sustentáveis. 

    Para gerentes de projeto, o domínio das ferramentas específicas do Lean Six Sigma representa um diferencial competitivo crucial. Estas ferramentas não apenas proporcionam maior precisão na identificação e solução de problemas, mas também garantem eliminação de desperdícios e que as melhorias implementadas sejam mantidas ao longo do tempo. A aplicação estratégica dessa metodologia integrada pode transformar completamente a eficiência de projetos e a satisfação dos stakeholders. 

    DMAIC: A Estrutura Básica do Lean Six Sigma 

    A metodologia DMAIC constitui o coração do Lean Six Sigma, oferecendo uma abordagem sistemática e orientada por dados para a melhoria de processos com foco na eliminação de desperdícios. Cada fase desta estrutura incorpora tanto ferramentas Lean quanto Six Sigma que maximizam a efetividade das intervenções. 

    Define (Definir) 

    Na fase inicial, o foco recai sobre a definição clara do escopo do projeto e dos requisitos do cliente. O SIPOC (Suppliers, Inputs, Process, Outputs, Customers) emerge como uma ferramenta fundamental para mapear o processo de forma holística, identificando todos os elementos críticos desde os fornecedores até os clientes finais. 

    A Voz do Cliente (VOC) captura sistematicamente as expectativas e necessidades dos clientes, traduzindo-as em especificações mensuráveis através do Diagrama CTQ (Critical to Quality), que identifica os requisitos críticos para a qualidade. O Benchmarking complementa essa fase ao estabelecer padrões de comparação com melhores práticas do mercado, fornecendo uma base sólida para definição de metas do projeto. 

    Measure (Medir) 

    A precisão na coleta e análise de dados fundamenta toda decisão no Six Sigma. O Mapeamento de Processos e Mapeamento de Produtos proporcionam uma visão detalhada de como o trabalho flui e onde ocorrem as transformações. A Estratégia de Amostragem garante que os dados coletados sejam representativos da população estudada. 

    A Análise de Sistema de Medição (MSA) para dados contínuos e de atributos assegura que os instrumentos utilizados sejam confiáveis e precisos. As Cartas de Controle (CEP) para dados contínuos e de atributos oferecem uma visão dinâmica da estabilidade do processo, enquanto a Análise de Capabilidade quantifica a capacidade do processo em atender às especificações estabelecidas. 

    Analyze (Analisar) 

    A identificação precisa das causas raízes determina o sucesso das melhorias implementadas. O Diagrama de Causa e Efeito (Ishikawa) e a Matriz de Causa e Efeito estruturam sistematicamente a análise de potenciais causas, enquanto a Matriz de Esforço e Impacto auxilia na priorização das ações. 

    A técnica dos 5 Porquês aprofunda a investigação até alcançar as causas fundamentais. Ferramentas estatísticas avançadas como Correlação e Regressão, Componentes de Variação (COV) e Testes de Hipóteses proporcionam análises robustas baseadas em dados. 

    O Design of Experiments (DOE) – tanto completo quanto fracionado – permite testar múltiplas variáveis simultaneamente, otimizando o aprendizado sobre relações causais. Complementam essa fase o Otimizador de Respostas e técnicas de Tratamento de Ruídos para análises mais refinadas. 

    Improve (Melhorar) 

    O desenvolvimento de soluções efetivas inicia-se com a Matriz de Priorização para seleção das melhores alternativas, seguida pelo Plano de Ação 5W2H que estrutura detalhadamente a implementação. O Plano de Implementação e a estratégia de Lote Piloto permitem testar soluções em escala reduzida antes da implementação completa. 

    O Poka Yoke (à prova de erros) implementa mecanismos preventivos ou de detecção de erros, enquanto a FMEA (Failure Mode and Effect Analysis) identifica proativamente potenciais modos de falha e seus efeitos, permitindo ações preventivas direcionadas. 

    Control (Controlar) 

    A sustentação das melhorias é garantida através de Gráficos para Comparação e Comprovação dos Ganhos, que demonstram objetivamente os resultados alcançados. O Plano de Controle documenta sistematicamente os parâmetros críticos, métodos de monitoramento e ações corretivas necessárias. 

    Os Procedimentos Operacionais Padrão formalizam as novas práticas, enquanto os Treinamentos Operacionais asseguram que toda a equipe compreenda e execute consistentemente os processos melhorados, garantindo a manutenção dos ganhos ao longo do tempo. 

    Ferramentas Lean Integradas ao Six Sigma 

    Mentalidade Enxuta e Estabilidade Básica 

    A Mentalidade Enxuta fornece a base filosófica para eliminação sistemática de desperdícios, complementando perfeitamente a abordagem estatística do Six Sigma. Esta integração permite atacar simultaneamente problemas de fluxo (Lean) e variabilidade (Six Sigma). A Estabilidade Básica estabelece os fundamentos necessários para implementação de melhorias sustentáveis em ambientes Lean Six Sigma. 

    Ferramentas de Planejamento e Execução Lean Six Sigma 

    O A3 oferece uma metodologia estruturada para resolução de problemas e comunicação eficaz, integrando perfeitamente com o rigor analítico do DMAIC. O Hoshin Kanri alinha iniciativas estratégicas Lean Six Sigma com objetivos organizacionais, garantindo que projetos de melhoria contribuam para metas corporativas. 

    O Mapeamento de Fluxo de Valor (MFV) visualiza integralmente o fluxo produtivo, identificando desperdícios (abordagem Lean) e pontos de alta variabilidade (abordagem Six Sigma), proporcionando uma visão holística para intervenções direcionadas. 

    Aplicações Específicas Lean Six Sigma 

    O Lean Office adapta princípios enxutos para ambientes administrativos, combinando eliminação de desperdícios com controle estatístico de processos administrativos. A Logística Lean otimiza fluxos de materiais e informações aplicando conceitos de variabilidade mínima e fluxo contínuo. 

    O Kaizen promove a cultura de melhoria contínua através de pequenas mudanças incrementais, fundamentando-se tanto na eliminação de desperdícios quanto na redução sistemática da variabilidade dos processos. 

    Integração Lean Six Sigma com Gerenciamento de Projetos 

    Fundamentos do PMI em Projetos Lean Six Sigma 

    A integração com as áreas de conhecimento do PMI (Project Management Institute) fortalece significativamente a execução de projetos Lean Six Sigma. Elementos como Integração, Escopo, Cronograma, Custos, Riscos, Stakeholders, Comunicação, Aquisições, Recursos e Qualidade proporcionam uma estrutura robusta para gerenciamento de iniciativas que combinam eliminação de desperdícios com redução de variabilidade. 

    Aplicação Prática do Lean Six Sigma 

    Esta integração metodológica permite maior clareza na documentação de projetos de melhoria, alinhamento efetivo com níveis superiores sobre o andamento das iniciativas Lean Six Sigma, e decisões mais fundamentadas baseadas em dados quantitativos (Six Sigma) e análise de fluxo de valor (Lean). A gestão de riscos torna-se mais robusta ao considerar tanto riscos operacionais quanto estatísticos. 

    Sinergia entre Lean e Six Sigma 

    A integração entre as filosofias Lean e Six Sigma cria uma abordagem sinérgica poderosa onde a eliminação de desperdícios (Lean) e a redução de variabilidade (Six Sigma) se potencializam mutuamente. Enquanto o Lean acelera os fluxos através de ferramentas como MFV e Kaizen, o Six Sigma assegura que essa velocidade seja alcançada com qualidade consistente e previsível por meio de controle estatístico rigoroso. 

    Esta combinação permite atacar simultaneamente os 8 desperdícios do Lean (superprodução, espera, transporte, processamento inadequado, estoque, movimento, defeitos e potencial humano) e as 6 fontes de variação do Six Sigma (pessoas, métodos, máquinas, materiais, medições e meio ambiente). 

    Metodologia de Projeto Lean Six Sigma Estruturada 

    O desenvolvimento de projetos Lean Six Sigma segue uma sequência clara baseada em fatos, dados e análise de fluxo de valor, com escopo e metas alinhados diretamente com a gestão. À medida que o projeto avança pelas fases do DMAIC, ferramentas Lean e Six Sigma são aplicadas sistematicamente para garantir resultados mensuráveis em três dimensões: redução de custos (eliminação de desperdícios), melhoria de qualidade (redução de variabilidade) and aumento da eficiência operacional (otimização de fluxos). 

    Suporte e Mentoria em Projetos Lean Six Sigma 

    O acompanhamento através de mentoria especializada (1 hora durante o curso e 2 horas pós-curso) garante a aplicação prática integrada das ferramentas Lean e Six Sigma, evitando que dificuldades na combinação dessas metodologias posterguem significativamente a entrega das fases do DMAIC. A apresentação e certificação de projeto finaliza o processo com avaliação técnica especializada que considera tanto aspectos de eliminação de desperdícios quanto controle de variabilidade. 

    Conclusão 

    O sucesso de projetos Lean Six Sigma depende fundamentalmente da compreensão sinérgica entre eliminação de desperdícios e controle de variabilidade, combinada com a seleção e aplicação adequada das ferramentas apropriadas para cada situação específica. A integração dessas duas metodologias poderosas permite aos gerentes de projeto atacar simultaneamente problemas de eficiência e qualidade, garantindo resultados mais robustos e sustentáveis. 

    A jornada de implementação do Lean Six Sigma requer dedicação, disciplina e comprometimento com a excelência baseada em dados e fluxo de valor otimizado. As ferramentas apresentadas representam o arsenal completo para uma transformação organizacional que une velocidade com qualidade, eficiência com consistência. 

    Torne-se um especialista Black Belt com quem é referência nacional em Lean & Six Sigma 

    🕒160h de aula  

    💻Aulas online e ao vivo  

    📜2 certificações: 01 de conclusão e 01 de implementação de projeto de melhoria sob orientação de um dos nossos professores por reuniões através de vídeo chamada. Incluindo Acreditação internacional do órgão Consul que regulamenta nos EUA.  

    🤝 Contato com profissionais e apresentação de cases reais de ex-alunos desde a primeira aula  

    🔧 Coloque a mão na massa com o projeto de conclusão  

    📚 Aprenda com experts em Lean  

    🏅 Badges (medalha digital) registradas como transação na blockchain, o que significa que é imutável e pode ser facilmente verificada. 

    Inscreva-se já! 

    11 de agosto de 2025
  • Quem pode ser Black Belt?

    Quem pode ser Black Belt?

    Você está conhecendo o universo Lean Six Sigma e se pergunta o que é Black Belt? O Black Belt Lean Six Sigma é uma certificação avançada do Six Sigma. Quando falamos de Lean Six Sigma estamos unindo a filosofia Lean, que foca na eliminação de desperdícios e na melhoria contínua dos processos, com a metodologia Six Sigma que busca reduzir a variabilidade e os defeitos, utilizando uma abordagem baseada em dados e estatísticas. Juntas, elas formam uma ferramenta robusta para a otimização de processos e a maximização da eficiência.

    Como se tornar um Black Belt

    Para obter essa certificação, é necessário passar por um treinamento robusto que inclui análise estatística, gestão de projetos, e liderança. Além disso, requer a conclusão de projetos práticos, garantindo que o profissional esteja preparado para liderar melhorias organizacionais. A formação não só enriquece o currículo, mas também desenvolve habilidades analíticas e de liderança.

    Quem pode ser o Black Belt

    A certificação Black Belt é ideal para profissionais em posições de liderança ou aqueles que aspiram a tal. Gerentes de projetos, engenheiros de qualidade, analistas de processos e consultores se beneficiam consideravelmente dessa qualificação. Empresas em busca de eficiência operacional e redução de custos frequentemente optam por ter Black Belts liderando suas iniciativas de melhoria.

    O papel do Black Belt nas organizações

    Em uma empresa de manufatura, por exemplo, um Black Belt pode liderar esforços para reduzir defeitos na linha de produção, melhorar a qualidade do produto e elevar a satisfação do cliente. Profissionais certificados frequentemente são vistos como líderes devido à sua habilidade em traduzir desafios em números e projetos práticos, impulsionando resultados tangíveis.

    O profissional com capacitação em Black Belt é diferenciado porque tem uma visão sistêmica e abrangente sobre a operação do negócio onde atua. Além disso, por meio do plano de capacitação, ele desenvolve habilidades para o bom relacionamento com a equipe, liderança, capacidade analítica e domínio de ferramentas estatísticas como amostragem, análise multivariada e planejamento de experimentos. Em outras palavras, ele sabe encontrar o desafio, traduzi-lo em números, traçar um projeto para saná-lo e, claro, conduzi-lo de forma a comprovar o resultados.

    Conheça cases de alunos black belt!

    Diferenciais do Curso

    O diferencial para quem investe em um bom curso de Black Belt é percebido quando ele está atuando no mercado: é um líder evidente e sabe tratar de problemas através de indicadores. Ele sabe se comunicar de forma não violenta, mediar conflitos e colocar a equipe para frente, pois não precisa apontar para as pessoas e sim para os processos. Seria correto dizer que não se nasce líder, mas torna-se.

    O sucesso nos projetos é alcançável por meio de técnicas eficientes que você aprende no curso e pode aliar ao conhecimento técnico de sua área de atuação.

    O que diferencia uma capacitação em Black Belt das demais é que o profissional aprende em níveis e tem que comprovar, de forma prática, seus resultados.

    São 4 passos:

    Treinamento teórico que garante embasamento lógico, conceitos e princípios sobre o Seis Sigma, com ferramentas e exemplos de cases de empresas que utilizam o método;

    Aplicação prática dos princípios Seis Sigma, finalizando a parte teórica;

    Desenvolvimento de um projeto-piloto para aplicação da metodologia aprendida;

    Avaliação do projeto e, caso o profissional seja aprovado, a certificação em Lean Seis Sigma.

    Um profissional que investe em um curso de Black Belt está mais capacitado para a gestão de projetos do quem só viu a teoria.

    Além disso, a metodologia tem sido altamente requisitada para diversos cargos em indústrias de todos os portes e setores. Está pronto para dar esse passo na sua carreira? 

    Torne-se um especialista Black Belt com quem é referência nacional em Lean & Six Sigma

    🕒160h de aula

    💻Aulas online e ao vivo

    📜2 certificações: 01 de conclusão e 01 de implementação de projeto de melhoria sob orientação de um dos nossos professores por reuniões através de vídeo chamada. Incluindo Acreditação internacional do órgão Consul que regulamenta nos EUA.

    🤝 Contato com profissionais e apresentação de cases reais de ex-alunos desde a primeira aula

    🔧 Coloque a mão na massa com o projeto de conclusão

    📚 Aprenda com experts em Lean

    🏅 Badges (medalha digital) registradas como transação na blockchain, o que significa que é imutável e pode ser facilmente verificada Inscreva-se agora. 

    Inscreva-se já!

    30 de julho de 2025
  • Você sabe qual a importância da formação Black Belt Lean & Six Sigma para quem deseja ter um diferencial no currículo?

    Você sabe qual a importância da formação Black Belt Lean & Six Sigma para quem deseja ter um diferencial no currículo?

    Um dos cursos mais procurados para quem deseja ter esse  diferencial na hora dos processos seletivos é o de Black Belt.

    O profissional com capacitação em Black Belt é visto com diferenciação no mercado porque tem uma visão sistêmica e abrangente sobre a operação do negócio onde atua.

    Além disso, por meio do plano de capacitação, ele desenvolve habilidades para o bom relacionamento com a equipe, liderança, capacidade analítica e domínio de ferramentas estatísticas como amostragem, análise multivariada e planejamento de experimentos.

    Em outras palavras, ele sabe encontrar o desafio, traduzi-lo em números, traçar um projeto para saná-lo e, claro, conduzi-lo de forma a comprovar o resultados.

    O que é Black Belt Lean & Six Sigma?

    O Black Belt em Lean & Six Sigma é uma certificação avançada que qualifica profissionais para liderar iniciativas de melhoria de processos em uma organização. Ele combina princípios de Lean, que foca na eliminação de desperdícios, com Six Sigma, que visa a redução de variabilidade e defeitos nos processos.

    Principais Características do Black Belt:

    Liderança de Projetos: Black Belts lideram projetos de maior impacto, utilizando ferramentas estatísticas e analíticas para resolver problemas complexos.

    Metodologia Avançada: Eles aplicam metodologias como DMAIC (Definir, Medir, Analisar, Melhorar, Controlar) para melhorar processos e implementar soluções eficazes.

    Mentoria: Atuam como mentores para Green Belts e outros membros da equipe, promovendo a cultura de melhoria contínua.

    Impacto Organizacional: Visam a redução de custos, aumento de eficiência e melhoria da qualidade, contribuindo significativamente para os objetivos estratégicos da empresa.

    Quem Pode Ser Black Belt

    A beleza da certificação Black Belt em Lean & Six Sigma está em sua acessibilidade a uma ampla gama de profissionais. Engenheiros, gerentes de operações, consultores de negócios e até mesmo profissionais de saúde podem se beneficiar dessa certificação. A chave é possuir uma mentalidade analítica, um desejo genuíno de resolver problemas e habilidades de liderança. Além disso, as empresas que desejam implementar uma cultura de melhoria contínua frequentemente buscam profissionais que possam não apenas aplicar conceitos técnicos, mas também inspirar e motivar equipes.

    Para que Serve o Black Belt

    Os Black Belts são líderes de projetos críticos que visam otimizar processos, melhorar a qualidade e eliminar desperdícios. Eles utilizam uma combinação de ferramentas e técnicas da metodologia Lean & Six Sigma para analisar sistemas complexos, identificar gargalos e implementar soluções efetivas. Além disso, são fundamentais no treinamento e desenvolvimento de Green Belts e outros membros da equipe, garantindo que a organização mantenha um foco constante na melhoria contínua e na inovação.

    Alguns dos principais objetivos de um Black Belt incluem:

    • Redução de Custos: Através da eliminação de desperdícios e melhoria na eficiência dos processos.
    • Aumento da Satisfação do Cliente: Melhorando a qualidade e consistência dos produtos ou serviços oferecidos.
    • Capacitação da Equipe: Treinando e orientando outros funcionários em práticas Lean & Six Sigma.
    • Aprimoramento do Tempo de Ciclo: Reduzindo o tempo necessário para completar processos.

    Como Posso me Tornar um Black Belt

    O caminho para se tornar um Black Belt é estruturado e requer dedicação, mas os benefícios valem o esforço. Aqui estão os passos típicos:

    1. Educação e Treinamento: Inicie sua jornada com um curso robusto de certificação Black Belt. Cursos de qualidade oferecerão uma combinação de teoria, prática, estudos de caso e, frequentemente, exigem a conclusão de um projeto real.
    2. Experiência Prática: Envolva-se em projetos Lean & Six Sigma dentro de sua organização para ganhar experiência prática. É comum que os profissionais trabalhem inicialmente como Green Belts antes de progredir.
    3. Certificação: A certificação geralmente envolve a conclusão bem-sucedida de um projeto que demonstre a aplicação das habilidades aprendidas. Isso pode incluir a apresentação de resultados tangíveis para a organização e passar em exames teóricos e práticos.
    4. Desenvolvimento Contínuo: Mesmo após a certificação, é importante manter-se atualizado com as novas práticas e tendências. Participar de workshops, conferências e treinamentos adicionais pode ser benéfico.

    Sobre a Formação Black Belt do Gemba Group

    O Gemba Group se destaca como referência nacional em Lean & Six Sigma, atuando como um verdadeiro acelerador de resultados. Nossa trajetória é marcada pelas conquistas significativas ao longo das décadas, com uma abordagem totalmente voltada para a prática e aplicação de projetos reais.

    Oferecemos a Formação Black Belt em no formato online e ao vivo, guiado por instrutores altamente experientes em Lean Six Sigma. Nossa metodologia prioriza o aprendizado prático, garantindo que você saia de cada aula pronto para aplicar os conceitos aprendidos. Como parte essencial da formação, você desenvolverá um projeto real, colocando em prática todo o conhecimento adquirido. Projetos realizados por nossos alunos já geraram quase R$1 bilhão em economias para diversas empresas, destacando-os em suas carreiras profissionais.

    Além disso, oferecemos:

    • Dupla certificação, incluindo um reconhecimento internacional.
    • Conteúdos bônus, enriquecendo ainda mais sua experiência de aprendizado.
    • Medalhas digitais (badges) registradas na blockchain, garantindo sua validade e verificação.
    • 168h horas de formação no programa Black Belt.
    • Interação com profissionais e apresentação de cases reais de ex-alunos desde o início do curso.

    Invista em seu futuro agora mesmo e conquiste sua certificação Belt em Lean Six Sigma com o Gemba Group!

    23 de julho de 2025
  • Guia completo de Six Sigma

    Guia completo de Six Sigma

    Você provavelmente já deve ter ouvido falar em Seis Sigma, (ou Six Sigma, em inglês). Mas o que ele significa? Qual a origem desse termo? Onde pode ser aplicado? 

    O Six Sigma é uma metodologia muito utilizada em estratégias gerenciais e internacionalmente reconhecida que tem como objetivo aumentar os lucros da empresa através da implantação de melhorias de seus processos internos. Buscando sempre a alta performance e falha zero.  

    Criada pela Motorola nos anos 80, ela utiliza análises estatísticas e um conjunto de ferramentas e técnicas que ajudam as empresas a melhorar a qualidade e eficiência. 

    O Sigma representa uma letra do alfabeto grego e também uma medida de variação utilizada em estatística. No âmbito empresarial, ela determina as taxas de desperdícios ou desvios que ocorrem nas operações. Por isso, o Sigma é utilizado para calcular o nível de desempenho dos processos internos da empresa para obter um diagnóstico. 

    Princípios Fundamentais do Six Sigma

    1. Foco no Cliente: O princípio central é sempre focar na experiência do cliente, garantindo que suas necessidades sejam satisfeitas. 
    1. Gerenciamento de Processos: Mapeamento e análise dos processos para identificar e entender onde as melhorias são necessárias. 
    1. Redução de Variação e Eliminação de Defeitos: Uso de ferramentas estatísticas para minimizar variações nos processos. 
    1. Tomada Decisiva com Base em Dados: Todas as decisões devem ser apoiadas por dados concretos e análise rigorosa. 
    1. Engajamento de Equipes e Liderança: Importância de lideranças capacitadas e equipes bem treinadas. 
    1. Melhoria Contínua e Inovação: É um ciclo infinito de revisão e aprimoramento dos processos. 

    O papel do DMAIC no Six Sigma

    O Six Sigma funciona através da definição de metas e da aplicação de projetos específicos para alcançá-las. O sucesso do programa depende da mobilização e da participação de todos os membros da organização. 

    Todos esses projetos são definidos por meio da estratégia DMAIC. 

    A estrutura DMAIC é a espinha dorsal da metodologia e significa Definir, Medir, Analisar, Melhorar e Controlar. 

    • Definir: Identificar o problema e definir os objetivos do projeto. 
    • Medir: Coletar dados relevantes para compreender a situação atual, mensurando o sistema já existente para estabelecer métricas válidas para ajudar no monitoramento do processo das novas metas definidas. 
    • Analisar: Examinar os dados para identificar causas raiz de defeitos ou problemas, identificar os caminhos e eliminar a lacuna entre os números atuais e as metas definidas anteriormente. Essa análise deve ser estatística e apresentar dados sólidos. 
    • Melhorar: Desenvolver e implementar soluções para os problemas identificados. 
    • Controlar: Estabelecer controles para garantir a manutenção das melhorias ao longo do tempo. 

    O programa pode ser utilizado por qualquer tipo de organização, já que representa uma estratégia gerencial que busca a melhoria da performance empresarial. Muitas organizações optam pelo Six Sigma para se destacar da concorrência, gerando ações para ser mais competitivos alcançando maiores lucros e gerando mais valor para os acionistas. 

    Ferramentas e Técnicas 

    1. Diagrama de Pareto: Ajuda a identificar as causas mais significativas dos problemas. 
    1. Análise de Capabilidade: Mede a capacidade de um processo para atingir requisitos. 
    1. Diagrama de Ishikawa: Também conhecido como diagrama de espinha de peixe, auxilia na identificação de causas de defeitos. 
    1. Mapa de Processo: Visualiza o fluxo de um processo e ajuda na identificação dos pontos críticos. 
    1. Brainstorming: Técnica criativa para gerar ideias e soluções. 

    Implementação Prática de Six Sigma 

    Para implementar Six Sigma efetivamente, as empresas geralmente criam níveis de certificação, como White, Yellow, Green, Black Belt e Master Black Belt. Em cada nível, os membros adquirem habilidades específicas e responsabilidades crescentes no gerenciamento dos projetos. 

    Quem desenvolve um Projeto Six Sigma 

    Os responsáveis por coordenar um Projeto Six Sigma são: 

    • Champions, diretores e gerentes que colocam em prática os projetos desenvolvidos; 
    • Green Belts que ajudam os Black Belts na implementação dos projetos, mas sem dedicação exclusiva ao processo; 
    • Black Belts, que se dedicam exclusivamente à filosofia Six Sigma, e são os responsáveis por todo o projeto, desde a ideia até a sua execução. 

    Benefícios do Six Sigma 

    • Redução de Custos: Ao diminuir defeitos e melhorar a eficiência. 
    • Satisfação do Cliente: Maior qualidade dos produtos ou serviços. 
    • Vantagem Competitiva: Processos mais eficazes e adaptáveis. 
    • Cultura de Qualidade: Envolve toda a organização em melhorias contínuas. 
    • Reduz o tempo de desenvolvimento de novos produtos. 
    • Reduz estoques, percentual de entregas com atraso e custos; 
    • Melhora a eficiência dos processos internos, aumentando seus rendimentos e o volume de vendas. 
    • Identifica e elimina custos que não agregam valor aos clientes.  

    Six Sigma é uma metodologia poderosa que pode transformar processos organizacionais e trazer enormes benefícios. Sua aplicação requer comprometimento e uma mentalidade focada na melhoria contínua e na excelência. Exige conhecimentos de matemática e estatística para realizar cálculos a partir dos dados da empresa, é um método que encontra respostas a problemas complexos através de análises de dados. 

    Para se aprofundar, considere buscar certificações e cursos específicos de Six Sigma, que podem proporcionar maior compreensão e habilidades práticas. 

    Transforme sua Carreira com os Cursos de Lean Six Sigma Black Belt e Green Belt! 

    Está pronto para levar sua carreira ao próximo nível? Participe das nossas turmas abertas de Black Belt e Green Belt em Lean Six Sigma, onde você aprenderá a dominar as técnicas essenciais de gestão e melhoria de processos. Nossos cursos são projetados para capacitar profissionais a liderar transformações organizacionais, aumentando eficiência e reduzindo custos. 

    Por que escolher nosso programa? 

    • Aprendizado Prático: Aplique conceitos teóricos em projetos reais desde o primeiro dia, garantindo um entendimento profundo e aplicável. 
    • Instrutores Especializados: Tenha acesso a mentoria de especialistas reconhecidos internacionalmente, prontos para compartilhar suas experiências do mundo real. 
    • Certificação Reconhecida: Obtenha credenciais que são altamente valorizadas no mercado e abra portas para novas oportunidades de carreira. 

    Seja um líder de mudança. Inscreva-se hoje e faça parte da transformação! 

    Não perca a chance de transformar sua carreira e sua organização com Lean Six Sigma! 

    16 de julho de 2025
  • O que é a Filosofia Lean? Guia Completo 

    O que é a Filosofia Lean? Guia Completo 

    Lean é uma filosofia de gestão que busca maximizar o valor para o cliente através da eliminação de desperdícios. Originado no Toyota Production System, o Lean incentiva um fluxo eficiente de trabalho, reduzindo atividades que não agregam valor (Muda), evitando desigualdades nos processos (Mura) e prevenindo sobrecargas (Muri). As ferramentas principais do Lean incluem 5S, Kaizen, Kanban, e Just-In-Time, que promovem a organização, melhoria contínua e produção puxada pela demanda. Adotar Lean leva a maior qualidade, eficiência operacional e satisfação do cliente.

    Vamos entender melhor?

    Origem da filosofia Lean

    A filosofia Lean tem suas raízes no Japão, especialmente através das práticas desenvolvidas pela Toyota a partir da década de 1940. O Toyota Production System (TPS) foi pioneiro ao introduzir práticas que hoje conhecemos como Lean. Este sistema foi fundamental para transformar a Toyota em um dos fabricantes de automóveis mais eficientes e bem-sucedidos do mundo. Com o tempo, os princípios Lean foram adaptados para indústrias além da manufatura, incluindo serviços, saúde e tecnologia. 

    Princípios fundamentais do Lean 

    Valor 

    Identificar o valor é o núcleo de toda aplicação Lean. Isso envolve uma profunda compreensão das necessidades do cliente e o que ele valoriza em nossos produtos ou serviços. As empresas devem se concentrar em eliminar qualquer processo que não gere valor ao cliente. 

    Fluxo de Valor 

    Este processo envolve a análise de todas as etapas e processos envolvidos na criação e entrega de um produto ou serviço. Mapeamento do Fluxo de Valor é uma ferramenta crucial para identificar onde ocorrem desperdícios e onde melhorias são necessárias. 

    Criação de Fluxo Contínuo 

    Este princípio envolve mapear cada etapa do processo de produção, desde a matéria-prima até a entrega final, identificando onde ocorrem os desperdícios e as oportunidades de melhoria. O objetivo é desenvolver um fluxo contínuo de produção. Isso significa que o trabalho deve fluir sem interrupções, eliminando o tempo de espera e reduzindo estoques desnecessários. 

    Sistema Puxado 

    Diferente de um sistema empurrado, onde a produção é baseada em previsões, no sistema puxado, a produção é orientada pela demanda efetiva do cliente, o que minimiza o excesso de estoque e potencializa a satisfação do cliente. 

    Melhoria contínua 

    A essência do Lean é a busca contínua pela perfeição. As organizações devem instigar uma cultura de melhoria contínua através de pequenas e frequentes melhorias incrementais, eliminando constantemente desperdícios e aprimorando os processos.

    Desperdícios  e a filosofia Lean

    Para eliminar desperdícios e otimizar processos dentro da empresa, você pode seguir algumas práticas e ferramentas específicas da filosofia Lean, como identificar os 08 tipos de desperdícios, as Mudas, que devem ser identificadas e eliminadas. 

    1. Transporte: Deslocamentos desnecessários de produtos. 
    1. Inventário: Estoques excessivos que não são necessários. 
    1. Movimento: Movimentos inúteis de pessoas ou máquinas. 
    1. Espera: Tempo ocioso quando recursos não estão fazendo trabalho útil. 
    1. Superprodução: Produzir além do que é imediatamente necessário. 
    1. Excesso de Processamento: Processos adicionais que não são necessários. 
    1. Defeitos: Produzir itens que não atendem aos padrões de qualidade. 
    1. Desperdício de Talento: Não aproveitar o potencial e as habilidades dos colaboradores. 

    Mura, Muri e Muda 

    Falamos anteriormente sobre Muda, vamos falar também de Mura e Muri. Os três são conceitos fundamentais no pensamento Lean, cada um representando diferentes tipos de ineficiências que devem ser abordadas para otimizar processos e melhorar a eficiência. 

    Mura (Desigualdade) 

    • Definição: Refere-se à variação ou inconsistência nos processos. 
    • Impacto: A desigualdade pode causar flutuações na qualidade e na produção, resultando em tempos de espera e irregularidades nos fluxos de trabalho. 
    • Soluções: Para mitigar o Mura, é importante padronizar processos e nivelar a produção (Heijunka), garantindo que o fluxo de trabalho seja o mais uniforme possível. 

    Por exemplo, se você tem uma entrada de pedidos que varia muito entre a semana 1 e a semana 4 de cada mês, provavelmente você tem Mura em seu processo, sendo assim temos grande probabilidade de encontrarmos Muri e Muda também. Eles estão relacionados e em geral fazem parte da mesma análise.    

    Os impactos na maioria das vezes são ignorados, ou as causas são tratadas de forma errada, não por falta de interesse, mas de conhecimento. Quando existe variação de um processo, junto há instabilidade e isso dificulta um bom dimensionamento de recursos. Dessa forma nossos esforços devem estar voltados a reduzir as variações, não importa o processo ou a causa, reduzi-los é uma necessidade. Não devemos confundir variação com sazonalidade, uma coisa é ter uma demanda sazonal, outra é aceitar a variação por vícios ou falta de conhecimento.    

    Muri (Sobrecarga) 

    • Definição: Trata-se da sobrecarga de máquinas, equipamentos ou trabalhadores além de suas capacidades. 
    • Impacto: O Muri pode levar a quebras de máquinas, falhas no processo e exaustão dos trabalhadores, comprometendo a eficiência e a qualidade. 
    • Soluções: Para reduzir Muri, é essencial balancear a carga de trabalho e ajustar recursos para não sobrecarregar pontos específicos de um processo. 

    É comum enxergamos os efeitos e não as causas. Por exemplo, se há um excesso de horas extras, isso é efeito de uma outra causa, como por exemplo, demanda maior que capacidade, ou não conformidades no processo que não são tratadas.

    Muda (Desperdício) 

    • Definição: Representa atividades que não agregam valor ao cliente e devem ser eliminadas. 
    • Tipos: Existem oito tipos principais de desperdício que abordamos acima.
    • Soluções: O foco para eliminar Muda é simplificar processos, eliminar etapas desnecessárias, e implementar práticas como o 5S e Kaizen. 

    Enxergar desperdícios, além de ser um grande desafio, trata-se de uma necessidade. Ao analisarmos Mura e Muri, com certeza Muda estará junto.

    Ao entender e abordar essas três fontes de ineficiência, as organizações podem criar operações mais estáveis e eficientes, resultando em maior qualidade e satisfação do cliente. A questão é: compreender para transformar.    

    A Mentalidade Lean  

    Mais do que uma aplicar ferramentas, o Lean é uma mentalidade. Por isso, aqui no Gemba Group gostamos de usar o termo filosofia, em detrimento de metodologia. 

    Ser Lean é ser enxuto. Como dito anteriormente, é eliminar desperdícios que atrapalham os processos e a geração de valor. 

    A mentalidade é o conhecimento necessário para olhar para a caixa de ferramentas que o Lean proporciona e saber como aplicá-las em cada situação. 

    A caixa de ferramentas Lean  

    Vamos conhecer as principais ferramentas da filosofia Lean. 

    5S 

    Um sistema de organização e padronização que melhora a eficiência do local de trabalho: 

    • Seiri (Classificar): Separar o necessário do desnecessário e eliminar o que não agrega valor. 
    • Seiton (Ordenar): Organizar e identificar facilmente tudo o que é necessário. 
    • Seiso (Limpar): Manter o ambiente de trabalho limpo e arrumado. 
    • Seiketsu (Padronizar): Criar padrões para tarefas e procedimentos. 
    • Shitsuke (Disciplinar): Manter a autodisciplina e o comprometimento com os novos padrões. 

    Kaizen 

    Uma abordagem de melhoria contínua que incentiva todos os níveis da organização a participar do processo de melhoria: 

    • Promove pequenas, mas constantes melhorias. 
    • Envolve todos os colaboradores na identificação de oportunidades de melhoria. 
    • Fomenta um ambiente colaborativo. 

    Kanban 

    Um sistema visual de gestão de fluxo de trabalho que otimiza a eficiência: 

    • Usa cartões visuais para representar itens de trabalho e seu estado. 
    • Ajuda a limitar o trabalho em progresso para evitar sobrecarga. 
    • Melhora a comunicação e a colaboração nas equipes. 

    Poka-Yoke 

    Técnicas e dispositivos que previnem erros humanos: 

    • Preventivo: Evita que erros aconteçam. 
    • Detectivo: Identifica erros antes que eles se transformem em defeitos. 
    • Exemplos incluem sensores e interruptores de segurança. 

    Mapeamento do Fluxo de Valor (VSM) 

    Uma ferramenta para visualizar e analisar o fluxo de materiais e informações: 

    • Identifica todos os passos (valor agregado e não agregado). 
    • Destaca áreas de oportunidade para melhoria. 
    • Ajuda na elaboração de um plano de ação para otimizar o fluxo. 

    Just-In-Time (JIT) 

    Sistema de produção que alinha a produção com a demanda: 

    • Produz apenas o que é necessário, quando é necessário. 
    • Reduz estoques e minimiza desperdícios. 
    • Melhora a eficiência no uso de recursos. 

    Andon 

    Sistema de alerta visual que destaca problemas em tempo real: 

    • Permite que operadores sinalizem problemas rapidamente. 
    • Ajuda a gestão a reagir de forma rápida e eficaz. 
    • Promove a resolução instantânea de problemas. 

    Gemba Walk 

    Prática de ir ao “local real” para observar e compreender melhor os processos: 

    • Exploração In loco: Líderes observam os processos ao vivo, identificando problemas invisíveis nos relatórios escritos.
    • Envolvimento Direto: Permite o entendimento real das condições de trabalho e ajuda na tomada de decisões embasadas.

    Heijunka 

    Nivela a produção para reduzir o desperdício e atender à demanda do cliente: 

    • Minimiza a variação de produção. 
    • Equilibra o volume e a variedade do produto. 
    • Contribui para uma produção mais estável. 

    Benefícios da filosofia Lean  

    A aplicação da filosofia Lean permite que as organizações: 

    • Reduzam custos operacionais. 
    • Melhorem a qualidade do produto e do serviço. 
    • Aumentem a satisfação do cliente. 
    • Desenvolvam uma cultura organizacional de melhoria contínua. 

    Implementar essas ferramentas requer comprometimento da liderança, treinamento de equipe e uma cultura colaborativa. O foco deve estar sempre em agregar valor ao cliente com a máxima eficiência possível. 

    Como aplicar a filosofia Lean nas empresas: 

    • Valor: Defina claramente o que o cliente deseja e entenda o nível de entrega atual na empresa. 
    • Fluxo de Valor: Utilize ferramentas como o mapeamento do fluxo de valor para identificar desperdícios nos processos, como estoques excessivos, tempos de espera, movimentação desnecessária, entre outros, e busque eliminá-los. 
    • Envolver e capacitar os colaboradores: Promova uma cultura de melhoria contínua, envolvendo todos os colaboradores no processo de identificação e eliminação de desperdícios. Capacite a equipe em ferramentas Lean, como o 5S, Kaizen, Kanban, entre outras.  Conheça nossos treinamentos in company.
    • Implementar fluxo contínuo: Organize o layout da empresa de forma a facilitar o fluxo contínuo de produtos ou serviços, eliminando gargalos e atrasos. 
    • Adotar sistemas puxados: Implemente sistemas de produção puxada, onde a produção é iniciada somente quando há uma demanda real do cliente, evitando assim a superprodução e reduzindo estoques. 
    • Buscar a excelência operacional: Estabeleça metas de melhoria contínua e incentive a equipe a buscar constantemente a excelência operacional, eliminando desperdícios e aprimorando os processos. 

    Em resumo, a Lean Manufatura é uma abordagem de gestão focada na maximização do valor entregue ao cliente, eliminando desperdícios e otimizando processos. Ao aplicar os princípios do Lean nas empresas, é possível reduzir custos, aumentar a eficiência operacional e melhorar a satisfação do cliente. 

    Transforme sua Carreira com os Cursos de Lean Six Sigma Black Belt e Green Belt!

    Está pronto para levar sua carreira ao próximo nível? Participe das nossas turmas abertas de Black Belt e Green Belt em Lean Six Sigma, onde você aprenderá a dominar as técnicas essenciais de gestão e melhoria de processos. Nossos cursos são projetados para capacitar profissionais a liderar transformações organizacionais, aumentando eficiência e reduzindo custos.

    Por que escolher nosso programa?

    • Aprendizado Prático: Aplique conceitos teóricos em projetos reais desde o primeiro dia, garantindo um entendimento profundo e aplicável.
    • Instrutores Especializados: Tenha acesso a mentoria de especialistas reconhecidos internacionalmente, prontos para compartilhar suas experiências do mundo real.
    • Certificação Reconhecida: Obtenha credenciais que são altamente valorizadas no mercado e abra portas para novas oportunidades de carreira.

    Seja um líder de mudança. Inscreva-se hoje e faça parte da transformação!

    Não perca a chance de transformar sua carreira e sua organização com Lean Six Sigma!

    10 de julho de 2025
  • O Papel da Liderança na Implementação de Lean e Six Sigma 

    O Papel da Liderança na Implementação de Lean e Six Sigma 

    A implementação de metodologias como Lean e Six Sigma tem se mostrado essencial para a melhoria contínua e a eficiência operacional nas organizações. No entanto, o sucesso dessas iniciativas depende fortemente do papel desempenhado pela liderança. Líderes eficazes não apenas apoiam, mas também conduzem a implementação dessas metodologias, garantindo que os princípios sejam incorporados na cultura organizacional e que os resultados esperados sejam alcançados. 

    Vamos entender melhor o papel da liderança na implementação de Lean e Six Sigma!

    Entendimento dos Conceitos 

    Primeiramente, é crucial que os líderes compreendam profundamente os conceitos de Lean e Six Sigma. Sem esse entendimento, torna-se difícil promover e defender essas metodologias dentro da organização.

    Uma formação sólida em Lean e Six Sigma é essencial para líderes, pois estando bem-informados podem identificar áreas de melhoria, definir metas claras e alinhar os esforços da equipe com os objetivos estratégicos da empresa. Além disso, ao demonstrar conhecimento e compromisso, os líderes ganham a confiança e o respeito de seus colaboradores, facilitando a adesão às novas práticas. 

    Conheça como você pode aprender sem enrolação Lean & Six Sigma.

    Comunicação eficaz 

    A implementação de Lean e Six Sigma requer mudanças significativas nos processos e na mentalidade dos colaboradores. Líderes devem ser capazes de comunicar a visão e os benefícios dessas mudanças de forma clara e inspiradora. Isso inclui não apenas a comunicação descendente, mas também a criação de canais para feedback e sugestões, promovendo um ambiente de colaboração e melhoria contínua. 

    Essa questão foi ressaltada pelas convidadas Juliana Borges de Campos, Vice Presidente de Operações no EBANX, e Priscila Lopes, Líder de Pessoas em uma multinacional da indústria farmacêutica. Confira dois trechos abaixo do episódio 9 do podcast Vem pro Gemba, no primeiro, Juliana fala da importância de conseguir transmitir as ideias para a equipe, já Priscila, fala sobre como saber escutar é essencial. 

    Preocupação com a capacitação dos colaboradores 

    Além disso, a liderança deve estar disposta a investir em treinamento e desenvolvimento. A capacitação dos colaboradores é essencial para que eles possam aplicar corretamente as ferramentas e técnicas de Lean e Six Sigma. Líderes que priorizam o desenvolvimento de suas equipes criam uma base sólida para a implementação bem-sucedida dessas metodologias. Exemplos de sucesso podem ser vistos em empresas como Toyota e GE, onde o investimento em treinamento foi um dos pilares para a excelência operacional. 

    Formar colaboradores em Green Belt e Black Belt traz uma série de benefícios significativos para as organizações, impactando tanto a eficiência operacional quanto o engajamento da equipe. Colaboradores treinados nessas certificações adquirirem uma compreensão sólida das metodologias Lean e Six Sigma, permitindo que identifiquem problemas e implementem soluções eficazes. Isso resulta em melhorias contínuas nos processos, redução de desperdícios e aumento na qualidade dos produtos e serviços oferecidos.

    Além disso, a certificação incentivam uma mentalidade de inovação e melhoria constante dentro da equipe. Colaboradores capacitados tornam-se defensores das melhores práticas, estimulando a colaboração e a comunicação entre os departamentos. Essa cultura de excelência não apenas aumenta a produtividade, mas também melhora a satisfação dos funcionários, pois eles se sentem mais valorizados e reconhecidos por suas contribuições.

    Você pode, por exemplo, matricular algumas pessoas da sua equipe nas turmas dos Programas de Elite do Gemba Group.

    Por último, investir na formação de Green Belt e Black Belt proporciona uma vantagem competitiva significativa no mercado. Organizações que empregam profissionais certificados têm maior probabilidade de se destacarem devido à sua capacidade de implementar mudanças eficazes e duradouras. Isso não só melhora a performance interna, mas também fortalece a reputação da empresa diante de clientes e parceiros, solidificando sua posição como líder em qualidade e eficiência.

    Liderar por exemplo 

    A liderança também deve ser exemplar na prática dos princípios de Lean e Six Sigma. Isso significa adotar uma postura de melhoria contínua, estar aberto a mudanças e ser resiliente diante de desafios. Líderes formados em Lean e Six Sigma têm a habilidade de moldar essa cultura e servem como modelos para seus colaboradores, incentivando uma cultura de excelência e inovação.

    Esse fortalecimento de cultura através do comprometimento dos líderes foi frisado pelo consultor Marcelo Rodrigues.  

    Os cursos de Green Belt e Black Belt não se limitam apenas ao aprendizado técnico de metodologias Lean e Six Sigma; eles também desempenham um papel fundamental no desenvolvimento da capacidade de liderança dos colaboradores.

    Um componente crucial desses cursos, principalmente do Black Belt, é o desenvolvimento da liderança. Durante a formação, os participantes são incentivados a adotar uma postura proativa, onde aprendem a coordenar equipes, facilitar sessões de melhoria e liderar projetos com foco em resultados. É uma ótima forma de liderar por exemplo e com bagagem.

    Reconhecimento 

    Por fim, é importante que os líderes reconheçam e celebrem os sucessos alcançados. A implementação de Lean e Six Sigma pode ser um processo longo e desafiador. Por isso, reconhecer as conquistas ao longo do caminho ajuda a manter a motivação e o engajamento da equipe. Celebrar os sucessos também reforça a importância das metodologias e incentiva a continuidade dos esforços de melhoria. 

    O Gerente Industrial da Lumicenter, Felipe Amorim, compartilhou conosco uma iniciativa inspiradora em relação a isso no episódio 4 do podcast Vem pro Gemba. Na empresa, existe uma premiação para os projetos com os maiores savings.  

    O papel da liderança na implementação de Lean e Six Sigma é multifacetado e crucial.

    Líderes com conhecimento, comunicativos, comprometidos com o desenvolvimento de suas equipes, exemplares na prática dos princípios e que reconhecem os sucessos, são fundamentais para o sucesso dessas iniciativas. Ao refletir sobre esses pontos, fica claro que a liderança não é apenas um suporte, mas o motor que impulsiona a transformação organizacional.

    Convido os leitores a considerarem a importância de uma liderança eficaz na jornada rumo à excelência operacional e a refletirem sobre como podem, em suas próprias organizações, desempenhar esse papel de maneira exemplar. Matricule-se nos nossos cursos e comece a transformação hoje mesmo!

    2 de julho de 2025
  • Diagrama de Ishikawa: Ferramenta Essencial do Lean & Six Sigma 

    Diagrama de Ishikawa: Ferramenta Essencial do Lean & Six Sigma 

    O Diagrama de Ishikawa desponta como uma ferramenta fundamental do Lean & Six Sigma para a identificação das causas reais de um problema. Criado na década de 1960 pelo engenheiro químico Kaoru Ishikawa, o diagrama tem como objetivo principal investigar e estruturar graficamente as diversas causas que podem originar um determinado efeito ou problema. 

    Este artigo aborda o conceito, estrutura, aplicação e benefícios do Diagrama de Ishikawa dentro de empreendimentos Lean & Six Sigma, destacando sua importância na fase de Análise (Analyze) do ciclo DMAIC (Definir, Medir, Analisar, Melhorar e Controlar). 

    Conceito do Diagrama de Ishikawa 

    O Diagrama de Ishikawa é uma ferramenta de análise qualitativa que organiza de forma visual os fatores potenciais que causam um problema. Esses fatores são agrupados em categorias principais, permitindo que as equipes pensem de forma crítica e estruturalmente sobre os elementos que influenciam um processo. 

    Devido ao seu formato visual — com uma linha principal (espinha central) conectando categorias laterais (espinhas secundárias) ao efeito final (cabeça do peixe) — o diagrama também é conhecido como Diagrama de Espinha de Peixe. 

    Aplicação no Lean & Six Sigma 

    No Lean & Six Sigma, é comum aplicar o Diagrama de Ishikawa na terceira fase do ciclo DMAIC, a etapa de “Análise”, com o objetivo de: 

    • Identificar causas raízes de um problema; 
    • Organizar informações de brainstorming de forma lógica; 
    • Explorar todas as possíveis variáveis que impactam negativamente o desempenho de um processo; 
    • Apoiar a priorização de experimentos estatísticos para confirmação de hipótese. 

    Geralmente, a elaboração do diagrama acontece em workshops Kaizen, sessões Gemba Walks ou reuniões de equipe multifuncional. 

    Categorias Tradicionais de Análise 

    Embora o diagrama seja flexível quanto à estrutura, existem categorias padrão bastante utilizadas, conhecidas pelo método 6Ms, especialmente em ambientes industriais: 

    Máquinas (Machines) – ferramentas, equipamentos, hardware utilizados no processo; 

    Métodos (Methods) – procedimentos, instruções de trabalho, normas; 

    Materiais (Materials) – matérias-primas, insumos, componentes utilizados; 

    Mão de Obra (Manpower) – operadores, equipe de trabalho, habilidades e treinamentos; 

    Meio Ambiente (Mother Nature/Environment) – condições externas, temperatura, limpeza, ruído, clima; 

    Medição (Measurement) – dispositivos de medição, calibragem, variabilidade de leituras. 

    Importante reforçar que nem todos os M’s são aplicáveis em um diagrama de Ishikawa pois nem sempre eles são compatíveis com o problema abordado. Além disso, outras categorias podem ser adicionadas ou adaptadas, dependendo do tipo de processo analisado (como os 8 P’s nos serviços: Produto, Preço, Praça, Promoção, Pessoas, Processo, Prova Física e Produtividade). 

    Etapas para Construção 

    Definir claramente o problema ou o efeito indesejado: Determina-se o problema (efeito) a ser analisado no diagrama de Ishikawa, assim como o objetivo que se espera alcançar através dele. Este problema (efeito) é a “cabeça” do peixe.

    Identificação das potenciais causas: deve-se organizar um evento (brainstorming) para levantar as possíveis causas que possam estar gerando o problema, perguntando: Por que isto está acontecendo?

    Classificação das causas: deve-se dividir as causas identificadas em categorias, de acordo com os M’s aplicáveis.

    Conclusão do diagrama: deve-se definir as sub-causas (causas das causas) e colocar em um plano de ação, definindo o responsável e prazo para a conclusão de cada ação.

    Benefícios  do Diagrama de Ishikawa

    1. Estimula uma análise estruturada e colaborativa; 
    2. Facilita a visualização e o entendimento do problema; 
    3. Promove pensamento crítico entre as partes interessadas; 
    4. Serve como base para coleta de dados e testes de hipóteses; 
    5. Ajuda a evitar abordagens precipitadas e correções superficiais. 

    Limitações 

    • Não identifica automaticamente a causa raiz — exige validação posterior; 
    • Pode ser subjetivo sem o suporte de dados quantitativos; 
    • Em equipes menos maduras, pode haver excesso de foco em causas triviais. 

    Exemplos de Aplicação 

    No contexto industrial, o Diagrama de Ishikawa é amplamente utilizado para diversos fins, como reduzir defeitos em linhas de montagem, investigar atrasos logísticos na cadeia de suprimentos, analisar falhas no atendimento em centros de serviço ao cliente, e diagnosticar as causas de rejeições durante a inspeção de qualidade. Essas aplicações permitem uma abordagem mais estruturada e eficaz na identificação de problemas e implantação de soluções no setor de qualidade. 

    Aplicação do Ishikawa no setor de Qualidade 

    No setor de Qualidade, onde a precisão e o controle de variabilidade são imperativos, o uso do Ishikawa contribui diretamente para melhoria da conformidade, rastreabilidade das falhas e aumento da confiabilidade dos produtos e serviços entregues. 

    • Análise de não conformidades em auditorias internas e externas: investiga-se de forma estruturada as razões pelas quais uma norma técnica ou procedimento não foi seguido. 
    • Causas de variação nos parâmetros de qualidade de produtos: como variações de espessura, peso, volume ou pureza de um item final. 
    • Falhas de calibração em instrumentos de medição: mapeamento das falhas nos dispositivos e dos processos que causam erros de leitura ou inconsistências nos relatórios. 
    • Problemas recorrentes apontados no SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente): compreensão das falhas processuais que causam insatisfação, devoluções ou reclamações contínuas. 
    • Avaliação de falhas em testes de controle de qualidade laboratorial: quando resultados inconsistentes ou fora da especificação são frequentes, o diagrama ajuda a identificar fatores como má amostragem, contaminação, erro humano ou falhas sistêmicas. 

    O Diagrama de Ishikawa é uma poderosa ferramenta de diagnóstico no arsenal Lean & Six Sigma, promovendo uma abordagem disciplinada e sistêmica para a resolução de problemas. Sua capacidade de estruturar as possíveis causas de forma visual, colaborativa e pragmática o torna indispensável em iniciativas de melhoria contínua em qualquer setor. 

    O Ishikawa não apenas reduz o retrabalho e o desperdício, mas contribui diretamente para o aumento da qualidade, eficiência e satisfação do cliente — pilares fundamentais da excelência operacional. 

    Referências 

    • Ishikawa, K. (1985). What Is Total Quality Control? The Japanese Way. Prentice Hall. 
    • George, M. L. (2002). Lean Six Sigma: Combining Six Sigma Quality with Lean Production Speed. McGraw-Hill. 
    • Pande, P. S., Neuman, R. P., & Cavanagh, R. R. (2000). The Six Sigma Way. McGraw-Hill. 
    25 de junho de 2025
  • O que é manutenção produtiva total?

    O que é manutenção produtiva total?

    Introdução

    A Manutenção Produtiva Total, mais conhecida pela sigla TPM (do inglês Total Productive Maintenance), é uma filosofia de gestão industrial voltada para o aumento da eficiência dos equipamentos e a redução de perdas nos processos produtivos. A metodologia surgiu no Japão na década de 70 e tem sido amplamente adotada por empresas ao redor do mundo como uma poderosa ferramenta dentro do sistema de produção enxuta (Lean Manufacturing).

    Neste artigo, abordaremos os fundamentos da TPM, seus pilares principais, benefícios e como ela se relaciona com a qualidade nas empresas.

    O que é a Manutenção Produtiva Total?

    TPM é uma abordagem holística de manutenção que busca envolver todos os níveis hierárquicos da organização, desde operadores até a alta direção, com o objetivo de maximizar a eficiência e disponibilidade dos equipamentos. Diferentemente da manutenção tradicional, que é de responsabilidade exclusiva da equipe de manutenção, a TPM propõe a participação ativa dos operadores na conservação dos ativos.

    A sigla TPM é frequentemente traduzida para o português como “Manutenção Produtiva Total” ou “Manutenção Total Preventiva”, sendo esta última uma interpretação comum, ainda que não seja a tradução literal.

    Objetivos da TPM

    Os principais objetivos da TPM são:

    • Aumentar a disponibilidade e confiabilidade dos equipamentos.
    • Eliminar perdas relacionadas a paradas, defeitos e retrabalhos.
    • Aumentar a produtividade e eficiência global dos equipamentos (OEE – Overall Equipment Effectiveness).
    • Promover o envolvimento dos colaboradores com o cuidado dos equipamentos.
    • Implementar uma cultura de melhoria contínua.

    Os 8 Pilares da TPM

    A implementação da TPM é baseada em oito pilares fundamentais, que sustentam seu funcionamento na prática. São eles:

    1. Manutenção Autônoma: Treinamento dos operadores para que possam realizar tarefas básicas de manutenção, como limpeza, inspeção e lubrificação.
    2. Melhoria Focada (Kaizen): Grupos multifuncionais trabalham juntos para identificar e eliminar perdas específicas do processo.
    3. Manutenção Planejada: Criação de planos programados de manutenção com base em histórico e criticidade dos equipamentos.
    4. Educação e Treinamento: Capacitação contínua dos colaboradores para que adquiram habilidades técnicas e operacionais.
    5. Controle Inicial: Consideração de aspectos de manutenção desde a concepção de novos equipamentos e processos.
    6. Manutenção da Qualidade: Adoção de medidas de manutenção voltadas para garantir que os equipamentos não gerem defeitos no produto.
    7. TPM nas áreas administrativas: Ampliação dos princípios da TPM para setores não-produtivos, como escritório, logística e planejamento.
    8. Segurança, Higiene e Meio Ambiente: Prioridade máxima à integridade física das pessoas, conformidade ambiental e organização do local de trabalho.

    Benefícios da TPM

    A implementação efetiva da TPM proporciona uma série de benefícios tangíveis e intangíveis para a organização, por exemplo:

    • Diminuição significativa do tempo de parada não planejado;
    • Melhoria da OEE (Eficiência Global dos Equipamentos);
    • Redução de custos com manutenção corretiva e emergencial;
    • Aumento da vida útil dos ativos;
    • Maior engajamento e senso de responsabilidade dos operadores;
    • Melhoria contínua dos processos produtivos;
    • Redução do estoque de peças de reposição;
    • Fortalecimento da cultura de qualidade e segurança no trabalho.

    Manutenção Produtiva Total e qualidade

    TPM (Manutenção Produtiva Total) e Qualidade estão intrinsecamente conectadas, pois ambas as abordagens compartilham o objetivo comum de melhorar a eficiência e eficácia dos processos produtivos, focando na eliminação de defeitos, paradas não planejadas e desperdícios.

    • Eliminação de Defeitos e Reprocessos: Um dos pilares fundamentais da TPM é a “Manutenção da Qualidade”, que se concentra na erradicação de defeitos na fonte. Isso está diretamente ligado aos princípios de qualidade, que buscam a prevenção de falhas ao invés de sua correção posterior. Com a TPM, os equipamentos são mantidos em condições ótimas, o que reduz a variabilidade dos processos e, consequentemente, a incidência de defeitos.
    • Envolvimento dos Colaboradores: A TPM promove o envolvimento dos operadores na manutenção dos equipamentos, o que cria um senso de propriedade e responsabilidade. Isso complementa práticas de qualidade como Círculos de Controle de Qualidade, onde os trabalhadores participam ativamente na resolução de problemas, fomentando uma cultura de melhoria contínua.
    • Melhoria Contínua: Tanto a TPM quanto as práticas de qualidade valorizam práticas de melhoria contínua, como o Kaizen. Através de equipes multifuncionais, a TPM foca em identificar e eliminar ineficiências, alinhando-se com os objetivos da qualidade de aperfeiçoar processos continuamente.
    • Redução de Variabilidade: Os esforços da TPM em criar planos de manutenção preventiva e autônoma ajudam a garantir que os equipamentos funcionem de forma consistente, minimizando a variabilidade nos processos produtivos que podem levar a defeitos no produto final.
    • Medidas de Eficiência: A TPM utiliza métricas como a Eficiência Global dos Equipamentos (OEE), que abrange disponibilidade, desempenho e qualidade. Isso ajuda a identificar e medir os aspectos da qualidade e eficiência da produção de forma integrada.
    • Segurança da Qualidade: Integrar a segurança com as práticas de qualidade garante que os processos não apenas sejam eficientes, mas também seguros. A TPM promove um ambiente de trabalho seguro e limpo, o que afeta diretamente a qualidade dos produtos e a moral dos trabalhadores.

    Impacto na Cultura Organizacional

    Adotar TPM e práticas de qualidade resulta em uma cultura organizacional mais colaborativa e orientada a resultados. A sinergia dessas práticas promove uma mentalidade de prevenção e resolução de problemas, em vez de uma abordagem reativa. Isso não apenas melhora a qualidade do produto, mas também fortalece a confiança do cliente e a reputação da empresa.

    Em resumo, TPM e Qualidade trabalham juntos para assegurar que os processos produtivos sejam eficientes, consistentes e adaptáveis a melhorias contínuas, gerando produtos de alta qualidade e promovendo uma cultura organizacional sólida e proativa.

    23 de junho de 2025
  • Gestão para a Qualidade Total: Caminho para excelência organizacional 

    Gestão para a Qualidade Total: Caminho para excelência organizacional 

    O que é Gestão para a Qualidade Total? 

    A Gestão para a Qualidade Total (TQM) é uma filosofia abrangente que se estende por todas as áreas de uma organização, focando na excelência contínua. Mais do que apenas um método gerencial, o TQM integra todos os processos e colaboradores, promovendo melhorias constantes e sustentáveis. Portanto, A força do TQM está na colaboração e no comprometimento total, transformando a cultura organizacional e criando uma base sólida para o sucesso a longo prazo.

    Princípios do TQM 

    Foco no Cliente: 

    O cliente é o centro de todas as ações no TQM. Por isso, Compreenda profundamente as necessidades e antecipe suas expectativas, garantindo que produtos e serviços sejam sempre desenvolvidos com o objetivo de atingir a mais alta satisfação. 

    Cultura de Melhoria Contínua: 

    A inovação e a eliminação de desperdícios são incentivadas continuamente através da análise dos processos para otimização, garantindo eficiência e eficácia constantes. 

    Liderança e Compromisso: 

    Líderes eficazes são essenciais, pois impulsionam as mudanças dentro da organização e ajudam a cultivar um ambiente onde a melhoria contínua é parte da cultura organizacional. 

    Envolvimento de Todos: 

    Para o TQM resultar em sucesso, é essencial o envolvimento de cada colaborador. Ou seja, todos devem alinhar-se aos objetivos da qualidade, participando ativamente no processo de identificação de melhorias e eliminação de falhas. Este esforço coletivo gera um ambiente de colaboração e inovação, indispensável para resultados duradouros. 

    Benefícios e Resultados Esperados 

    Implementar o TQM traz uma série de benefícios palpáveis, como a melhoria dos processos internos, redução de custos operacionais, e um aumento significativo na satisfação do cliente. Podemos dar o exemplo de empresas que adotam o TQM frequentemente observam uma colaboração mais eficaz entre suas equipes e uma maior agilidade na adaptação a mudanças de mercado. 

    Organizações que integraram o TQM em sua cultura frequentemente relatam histórias de sucesso impressionantes. Por exemplo, empresas de manufatura reportaram reduções drásticas em defeitos de produtos e aumentos consistentes na satisfação dos clientes, reforçando seu posicionamento competitivo. 

    Ferramentas e Implementação de TQM 

    O TQM utiliza diversas ferramentas práticas que facilitam a implementação de melhorias. Entre elas: 

    • PDCA (Plan-Do-Check-Act): Um ciclo de melhoria contínua que ajuda na implementação e monitoramento de mudanças. 
    • Kaizen: Filosofia de melhoria contínua que promove ajustes incrementais no dia a dia. 
    • Mapas de Fluxo de Valor (VSM): Técnicas de mapeamento que ajudam a identificar e eliminar desperdícios nos processos. Desa maneira, promove valor ao cliente em todas as etapas. 
    • Diagrama de Ishikawa (Espinha de Peixe): Utilizado para análise de causas raízes. O Diagrama oferece um guia passo a passo para construção e exemplos práticos para identificar as causas principais de problemas. 
    • TPM (Manutenção Produtiva Total): Foca em princípios e pilares que contribuem para a qualidade. A implementação prática aborda desafios e soluções para garantir a máxima eficiência das máquinas. 

    Cada uma dessas ferramentas desempenha um papel crucial na otimização de processos e na promoção da eficiência organizacional. Portanto, ao implementar essas técnicas, pode-se resultar em melhorias significativas na produtividade e, consequentemente, na satisfação do cliente, assim, pavimentando o caminho para um sucesso sustentável.

    Ao pensar o que é a Gestão da Qualidade Total, é essencial entender que não se trata de apenas uma iniciativa, mas sim uma jornada contínua que requer compromisso e adaptação de todos na organização. Através desta abordagem, as empresas têm a chance de alcançar novos patamares de excelência, garantindo que a qualidade permaneça sempre na vanguarda de suas estratégias organizacionais. Implementar a TQM é investir em um futuro sustentável e competitivo, onde a qualidade é vista não apenas como uma meta, mas como um princípio norteador. 

    12 de junho de 2025
1 2 3 4
Próxima página→

Fique por dentro das novidades

Gemba Group – Acreditamos no futuro da industria com você

O Gemba Group é referência em capacitação profissional e consultorias para potencializar a performance de empresas de qualquer porte e setor nos destacamos ano a ano através de resultados de alto impacto nos clientes atendidos.

SOLUÇÕES

  • Gemba Consulting
  • Gemba Training
  • Gemba Ensina
  • Gemba Tech

CONTEÚDOS

  • Blog
  • Cases

GEMBA

  • O Gemba Group

    Copyright © 2024 Gemba Group. Todos direitos reservados

    Política de Privacidade

    Termos de Uso