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Autor: Gemba Group

  • Qualidade: Pilar fundamental para o sucesso organizacional

    Qualidade: Pilar fundamental para o sucesso organizacional

    Vamos explorar o que a define a qualidade e por que ela é importante para o crescimento sustentável.

    O que é definição da Qualidade

    Segundo Joseph M. Juran, renomado especialista cuja obra e conceitos continuam a influenciar as organizações até hoje, a palavra qualidade tem dois significados principais: (1) as características de produto que respondem às necessidades dos clientes e (2) ausência de deficiências. Um termo genérico para cobrir os dois significados é “adequação ao uso”.

    W. Edwards Deming foi outro gigante conhecido por suas profundas contribuições. Segundo ele, a qualidade e a produtividade aumentam à medida que a variabilidade do processo diminui.

    Ou seja, qualidade é mais do que conformidade com padrões; é uma busca incessante por atender e, sempre que possível, superar as expectativas dos clientes. Essa abordagem, simultaneamente pragmática e visionária, garante que produtos e serviços realmente entreguem o valor prometido, criando experiências positivas e memoráveis. Com foco na satisfação total do cliente, as empresas são capazes de construir confiança e lealdade, fundamentais para a longevidade e sustentabilidade dos negócios.

    Vamos entender a evolução histórica da qualidade

    Cada era da qualidade evoluiu a partir de deficiências percebidas na anterior e foi moldada pelas necessidades tecnológicas e de mercado de seu tempo. Hoje, a ela é vista como um esforço multifacetado que exige a participação e o compromisso de toda a organização. Com a ajuda de métodos modernos como Lean e Six Sigma, as empresas conseguem manter e elevar os padrões de qualidade ao mesmo tempo em que observam princípios de eficiência e sustentabilidade.

    1. Era da Inspeção

    • Datação Histórica: Final do século XIX até meados do século XX.
    • Características Principais:
      • O foco principal estava em identificar defeitos após a produção.
      • A qualidade era controlada através de inspeções manuais e detecções de falhas nos produtos finais.
      • Considerava-se que a qualidade era responsabilidade do departamento de inspeção, isolada de outras áreas da produção.
    • Desvantagens:
      • A abordagem era reativa, com o custo da falha já embutido, afetando a eficiência e a relação custo-benefício.
      • Elevados custos de refação devido a falhas não detectadas durante o processo de fabricação.

    2. Era do Controle Estatístico de Qualidade

    • Datação Histórica: Anos 1920-1960.
    • Características Principais:
      • Introdução de métodos estatísticos para monitorar e controlar processos de produção.
      • Desenvolvimento de cartas de controle para identificar e corrigir variações durante a fabricação, antes de resultarem em produtos defeituosos.
      • Uso de dados para entender padrões de variação e melhorar a previsibilidade dos processos.
    • Influências Notáveis: Walter A. Shewhart, um dos pioneiros dessa era.
    • Impacto:
      • Maior eficiência e economia dos processos de produção, com redução de desperdícios.

    3. Era da Garantia da Qualidade

    • Datação Histórica: Décadas de 1950-1980.
    • Características Principais:
      • Qualidade passou a ser vista como responsabilidade em todos os departamentos, não apenas na inspeção.
      • Implementação de sistemas de qualidade que integravam todos os processos envolvidos na produção.
      • Formação de normas, como as séries ISO, que exigiam sistematicidade na qualidade.
    • Impacto:
      • Abordagem mais proativa e preventiva onde os problemas de qualidade eram evitados através de planejamento e controle bem definidos.

    4. Era da Gestão da Qualidade Total (TQM)

    • Datação Histórica: Início dos anos 1980 aos dias atuais.
    • Características Principais:
      • Movimento integrado que envolvia todos os níveis da organização na melhoria contínua dos sistemas de qualidade.
      • Abordagem orientada ao cliente, com foco em melhoria contínua e liderança ativa no processo.
      • Incorporava todas as áreas funcionais na análise e aprimoramento dos processos.
    • Influências Notáveis: Philip B. Crosby, Joseph M. Juran, e W. Edwards Deming.
    • Impacto:
      • Maior envolvimento e empoderamento dos colaboradores, resultando em maior motivação e inovação.

    5. Inovações Modernas

    • Características Principais:
      • Aplicação de metodologias avançadas como Lean e Six Sigma:
      • Lean: Eliminar desperdícios, otimizar processos e aumentar a eficiência.
      • Six Sigma: Reduzir a variação e melhorar a consistência e previsibilidade dos processos.
      • Uso de tecnologia avançada e automação para coleta e análise de dados em tempo real.
    • Impacto:
      • Maior agilidade, resposta mais rápida às mudanças do mercado, e melhoria contínua enraizada na cultura organizacional.

     Impacto nos Negócios

    A qualidade permeia todas as facetas do desempenho financeiro e operacional de uma empresa. Ela afeta diretamente a satisfação do cliente e, portanto, a receita e a lucratividade.

    Importância na Construção de Confiança e Satisfação do Cliente:

    • Confiança como Fundamento: Estabelecer confiança significa mostrar ao cliente que suas expectativas serão sempre alcançadas ou superadas — um poderoso diferenciador em mercados saturados.
    • Lealdade que Sustenta: Clientes leais retornam e fazem negócios contínuos, compartilhando suas experiências positivas com outros, ampliando assim a base de consumidores e promovendo o crescimento.

    Desempenho Financeiro:

    • Desempenho Rentável: Implementar e manter altos níveis de qualidade reduz custos associados a retrabalhos, falhas e reclamações, resultando em eficiência operacional.
    • Vantagem Competitiva: Diferenciar-se através de produtos e serviços superiores.

    Exemplos de Falhas e Suas Consequências:

    • Custos de Falha: Empresas que não abordam adequadamente a qualidade veem seu gasto aumentar significativamente com correções de defeitos e perdas de mercado.
    • Danos à Reputação: Incidentes de falha podem levar anos para serem superados e, em alguns casos, podem ser impossíveis de corrigir.

    Princípios Básicos da Gestão de Qualidade

    Os fundamentos são elementos que unem a organização no objetivo comum de oferecer excelência. Entre esses princípios estão:

    • Foco no Cliente: Todos os esforços organizacionais devem convergir para o cliente, constantemente pesquisando e respondendo às suas necessidades.
    • Melhoria Contínua: Não descansar após atingir o padrão definido — a melhoria é um objetivo sem fim.
    • Liderança: Líderes devem inspirar e direcionar a melhoria contínua através de compromissos claros.
    • Envolvimento das Pessoas: Todos na organização devem estar habilitados e encorajados a contribuir para objetivos de qualidade.
    • Abordagem de Processos: Para aperfeiçoar, é necessário compreender e otimizar processos como um sistema interligado.
    • Decisões Baseadas em Dados: Utilização de dados e analíticas para tomar decisões informadas, aumentando a precisão e eficácia.
    • Gestão de Relacionamento: Criar valor sustentável com parceiros e fornecedores.

    Como a Qualidade é Aplicada na Prática?

    A aplicação da qualidade nas organizações é vasta e multifacetada, incorporando um leque abrangente de práticas e métodos que visam garantir produtos e serviços que atendam ou superem as expectativas dos clientes. Vamos conhecer algumas:

    • Inspeções de Controle de Qualidade: Avaliações regulares de produtos para garantir conformidade com padrões.
    • Auditorias Internas e Externas: Examinam se os processos estão em conformidade com as certificações, como ISO 9001.
    • Training e Desenvolvimento: Capacitação contínua de equipes sobre procedimentos e novidades no assunto.
    • Mapeamento e Melhoria de Processos: Uso de métodos como PDCA e DMAIC para ajuste e otimização de processos.
    • Feedback do Cliente: Recolhimento e análise contínua de feedbacks para ajustes proativos.

    Preparando para os Próximos Passos: Gestão da Qualidade Total

    A qualidade é um compromisso diário que deve envolver todos os níveis da organização. À medida que as demandas dos clientes evoluem, nossa abordagem também deve se adaptar, inovando e buscando excelência constante.

    Agora que você compreende os fundamentos, está pronto para explorar tópicos mais abrangentes, como a Gestão para a Qualidade Total (TQM) e ferramentas práticas que suportarão na jornada da excelência operacional.

    Fique atento(a) ao nosso próximo material, onde iremos aprofundar os princípios e benefícios do TQM para alcançar resultados extraordinários!

     “Qualidade é o melhor plano de negócios.” – John Lasseter

    4 de junho de 2025
  • Quem tem medo de consultoria?

    Quem tem medo de consultoria?

    No mundo corporativo, ainda existem incertezas sobre como funciona a consultoria empresarial e, por vezes, até certa resistência há presença de um consultor. Mesmo que empresas reconheçam a importância de uma consultoria para impulsionar mudanças, otimizar processos e aumentar a eficiência, a decisão de abrir as portas pode ser acompanhada de uma série de receios.  

    Nesse artigo, vamos explorar os principais desafios e inseguranças relacionadas a uma consultoria e vamos entender como mitigá-las, com a ajuda do Diretor Técnico do Gemba Group, Marcelo Rodrigues. 

    Marcelo já atuou 400 projetos de consultoria, tem mais de 16 anos só com o Gemba Group e mais de 25 anos de experiência com o Lean. Foi um dos primeiros profissionais do país a receber os conhecimentos da filosofia Lean e também foi o criador do primeiro programa de formação de profissional e especialista de melhoria contínua, que é o PFPL, Programa de Formação Profissional Lean. 

    Afinal, quem tem medo de consultoria? 

    O primeiro desafio: resistência 

    A resistência inicial pode ser compreendida como uma reação natural diante do desconhecido. A consultoria, por sua natureza, implica em mudanças e, como seres humanos, tendemos a nos apegar ao conforto do status quo.  

    Além disso, é comum que as mudanças sejam interpretadas como “mexer em um time que está ganhando”.  

    Por isso, é importante o tato ao lidar com essas alterações nos processos e rotinas da empresa, respeitando as conquistas e trajetórias da organização. 

    “Eu não gosto muito de usar o termo “vamos mudar a cultura da empresa”, não é isso. Nós vamos adequar a cultura da empresa, vamos agregar à cultura da empresa. Você não pode chegar em uma empresa que tem 30 anos, 25 anos, que fatura milhões e falar: nós vamos mudar sua cultura. Eles vão pensar: Opa, minha cultura me trouxe até aqui.”, disse Marcelo Rodrigues, no episódio #006 do podcast Vem pro Gemba, com o tema Os bastidores de uma Transformação Lean. 

    Outro ponto é o temor de que a consultoria exponha ineficiência, o que pode ser percebido como uma ameaça à imagem interna e externa da empresa. Aqui, é crucial que essas questões sejam vistas como oportunidades de melhoria, que vem para otimizar a performance da empresa. 

    Retorno financeiro 

    A questão financeira também não pode ser ignorada. Consultorias representam um investimento, e muitas empresas temem não obter o retorno esperado. A incerteza sobre o custo-benefício da consultoria pode ser um grande obstáculo, especialmente para pequenas e médias empresas que operam com orçamentos mais restritos. 

    É benéfico trabalhar com consultorias que conseguem passar segurança em relação a seus resultados, com um histórico de sucessos em outras empresas. 

    Os projetos do Gemba Group, por exemplo são todos mesurados, tanto com indicadores quantitativos de eficiência quanto indicadores financeiros dentro dos projetos. 

    Outra opção, é procurar maneiras de subsidiar essa consultoria através de programas como o Tratado da Produtividade.

    Perda de autoridade?

    Outro ponto que alimenta o receio é a preocupação com a perda de controle. Ao convidar consultores para dentro da organização, os gestores podem sentir que estão cedendo parte de sua autoridade. Afinal, os consultores trazem consigo novas ideias e práticas que podem desafiar a maneira como as coisas sempre foram feitas. E se essas novas práticas não se alinharem com a cultura da empresa? E se os funcionários resistirem às mudanças propostas? 

    Para mitigar a sensação de perda de autoridade, é crucial adotar uma abordagem colaborativa, que iremos abordar no próximo tópico. Em primeiro lugar, os gestores devem trabalhar em estreita colaboração com os consultores desde o início, assegurando que estejam alinhados quanto aos objetivos a serem alcançados e a maneira como as novas práticas serão implementadas.

    Além disso, é útil estabelecer um canal claro de comunicação, onde gestores possam expressar seus pontos de vista e preocupações, garantindo que as soluções sejam customizadas para respeitar a cultura organizacional existente. Ao combinar a expertise externa com o conhecimento interno, cria-se um ambiente de aprendizado contínuo, onde a autoridade não é perdida, mas reforçada através de liderança participativa.

    A importância do engajamento 

    A resistência não vem apenas da gerência, é esperado que ela venha também dos colaboradores. “Quando mexe no trabalho de um profissional, em geral, as pessoas são reativas. Porque elas precisam entender o que vai mudar, para que elas passem a aceitar.”, argumenta Marcelo. Por isso a importância de envolver todos nesse processo. 

    “Um cuidado que nós temos junto às empresas é quebrar logo esse gelo. Trazer todo mundo para um encontro e nesse encontro inicial mostrar: gente, viemos aqui para juntos melhorarmos os processos, nós viemos aqui para juntos agregarmos valor e trazer melhores resultados para o seu trabalho e para sua empresa”, explica Marcelo 

    Esse momento faz com que as pessoas entendam como funciona a consultoria empresarial e que é algo novo a ser compartilhado, que todos podem contribuir e isso, inclusive, leva as mudanças para outro patamar, pois engaja a equipe e traz visões particulares de quem está envolvido diretamente com cada etapa do processo. Dessa forma, as coisas fluem.  

    Esse é o momento de compartilhar objetivos e números da empresa. Algo que nem sempre os funcionários têm acesso, mas que são essenciais para que eles entendam o porquê e para onde estão trabalhando, para que possam agregar com significado no dia a dia e fiquem mais motivados. 

    “Se a gente precisa que as pessoas ajudem a empresa, as pessoas precisam saber o que é a empresa, as pessoas precisam entender quais são os objetivos da empresa, as pessoas precisam saber quais são os números. Eu lembro que isso a gente acabava guardando muito para nós, a gente queria carregar a empresa nas nossas costas”, conta Márcio Miksza, Fundador e CEO da Aeroflex, cliente da consultoria Gemba Group. 

    Personalização 

    “Não existe receita de bolo”, conta Marcelo. Replicar o que foi feito em outros lugares não é como a consultoria funciona. Apesar de existirem sim algumas práticas e um fio condutor, o que diferencia uma consultoria que dá certo e uma que não tem êxito é entender o cenário da empresa. 

    “Existe uma espinha dorsal de um trabalho que a gente desenvolve, um diagnóstico para entender as dores de uma empresa, as oportunidades. Dentro desse diagnóstico a gente desenvolve pontos importantes e prioritários para a gente poder entregar um resultado mais rápido para gerar envolvimento e engajamento. E depois a gente evolui para uma transformação mais profunda.”, explica Marcelo. 

    Essa atenção aos detalhes é algo que o CEO do Aeroflex, Márcio Miksza aponta como o principal diferencial para a consultoria de sucesso na empresa.

    “Eu vejo que a Gemba teve essa adaptação de entender as particularidades da Aeroflex. Tem consultor que chega “eu fiz assim na empresa A”, mas nem sempre o que você fez na empresa A vai ser exato dentro da Aeroflex”, diz Márcio. 

    A chave é o alinhamento 

    É importante reconhecer que muitos desses medos são baseados em suposições e podem ser mitigados com uma comunicação clara e eficaz. O alinhamento de expectativas é fundamental. Antes de iniciar qualquer projeto de consultoria, é crucial que haja uma conversa franca sobre os objetivos, o escopo do trabalho e os resultados esperados. Isso inclui discutir abertamente sobre os custos, o cronograma e as métricas de sucesso. Métricas que nem sempre são financeiras, muitas empresas consideram qualidade, segurança, satisfação do cliente, taxa de turnover, entre outros fatores. 

    Inclusive, é necessário que o consultor tenha a habilidade para conduzir o cliente quando percebe que existem necessidades ou métricas que não foram mapeadas, e propô-las de forma a mostrar valor. 

    “As empresas costumam focar muito no efeito. E na verdade nós trabalhamos com uma visão de trabalhar na causa. Porque a causa elimina o efeito. Então são esses pontos importantes”, clarifica Marcelo. 

    Além disso, é essencial escolher consultores que não apenas tenham a expertise técnica necessária, mas que também compreendam a cultura da empresa e estejam dispostos a trabalhar em colaboração com a equipe interna. A consultoria deve ser vista como uma parceria, onde o conhecimento é compartilhado e as soluções são cocriadas. 

    Pensando nisso, o envolvimento da gerência é crucial! Pois são eles que irão continuar a aplicar o que foi feito durante a presença do consultor. 

    A CEO do Gemba Group caracteriza como a consultoria funciona: trabalho a quatro mãos. “Se durante o processo, a empresa não adquire o know-how para implantar dentro da empresa, quando a consultoria vai embora, o conhecimento vai junto”, diz Vânia Batista.  

    A transparência durante todo o processo de consultoria é outro aspecto que pode ajudar a dissipar os medos. Os consultores devem manter os stakeholders informados sobre o progresso e estar abertos para receber feedback. Isso cria um ambiente de confiança e facilita a implementação de mudanças. 

    Por fim, é importante lembrar que a consultoria não é uma panaceia. Ela é uma ferramenta poderosa que, quando utilizada corretamente, pode trazer benefícios significativos para a empresa. No entanto, o sucesso de uma consultoria depende tanto da qualidade dos consultores quanto do comprometimento da empresa em seguir as recomendações e implementar as mudanças necessárias. 

    O medo de como a consultoria funciona pode ser superado com preparação, comunicação e colaboração. Ao entender que a consultoria é um meio para alcançar objetivos estratégicos e não um fim em si mesma, as empresas podem aproveitar ao máximo o conhecimento e a experiência que os consultores trazem, transformando o temor inicial em resultados tangíveis e duradouros. 

    Quer saber mais sobre o assunto? Te convido a assistir dois episódios do podcast Vem pro Gemba. 

    No episódio #006, o diretor Técnico Marcelo Rodrigues, e o Diretor Comercial do Gemba Group, Eduardo Sans, conversam com a CEO Vânia Batista sobre os bastidores de um projeto Lean, trazendo muitos insights além do que discutimos neste artigo: https://www.youtube.com/watch?v=UOAbM8uGqDY

    No episódio de estreia, Vânia e Marcelo receberam Márcio Miksza e Geisa Miksza, fundadores da Aeroflex, referência nacional em aerossóis, para contar sobre o turnaround da empresa e a aplicação da filosofia lean nessa trajetória, trazendo a visão de uma empresa que recebeu uma consultoria. 

    https://www.youtube.com/watch?v=NPloCMeNgtk

    27 de maio de 2025
  • Hoshin Kanri: Integrando Lean e Six Sigma para Excelência Estratégica

    Hoshin Kanri: Integrando Lean e Six Sigma para Excelência Estratégica

    No mundo empresarial atual, onde a agilidade e a precisão são essenciais, as empresas procuram metodologias que não apenas impulsionem suas operações, mas também alinhem todas as atividades com a visão e os objetivos estratégicos da organização. É neste contexto que o Hoshin Kanri se destaca. Ele é uma metodologia integral que combina princípios de Lean e Six Sigma para alcançar excelência estratégica e operacional.

    O Que é Hoshin Kanri?

    Originado no Japão, o Hoshin Kanri, que literalmente se traduz como “compasso de direção” ou “gerenciamento de políticas”, é uma metodologia de planejamento que ajuda as empresas a alinhar seus objetivos estratégicos com suas operações diárias. Ele garante que a visão a longo prazo da liderança seja traduzida em ações concretas e rastreáveis em todos os níveis da organização, desde a alta direção até o chão de fábrica.

    Integrando Lean e Six Sigma

    Lean e o Foco na Eficiência

    Os princípios Lean enfatizam a eliminação de desperdícios e a criação de valor para o cliente. No contexto do Hoshin Kanri, Lean garante o atingimento dos objetivos estratégicos de forma eficiente. O lean mantém o foco na otimização dos processos e na redução de desperdícios a cada etapa do caminho para a realização da visão organizacional.

    Six Sigma e a Busca pela Perfeição

    Six Sigma oferece ferramentas estatísticas que auxiliam na melhoria da qualidade e na redução de variações em processos. Integrado ao Hoshin Kanri, o Six Sigma fornece a análise de dados e a abordagem sistemática necessária para medir o progresso em direção aos objetivos estratégicos. Isso garante que as ações não apenas estejam alinhadas, mas também sejam eficazes e baseadas em dados concretos.

    Implementação do Hoshin Kanri

    Estabelecendo Metas Claras

    A implementação do Hoshin Kanri começa com a identificação de objetivos estratégicos claros de longo prazo — geralmente de 3 a 5 anos. Estes objetivos formam a base para o planejamento anual e devem ser desdobrados em metas táticas e operacionais mais específicas.

    A análise SWOT pode ser usada no início do processo de Hoshin Kanri para fornecer uma avaliação ampla da posição estratégica da organização. Isso ajuda a definir prioridades e identificar as áreas que precisam de ações estratégicas específicas.

    Desdobramento Estratégico

    Através do desdobramento, cada camada da organização desenvolve suas próprias metas e planos de ação, todos alinhados com os objetivos estratégicos gerais. Isso garante que todos os níveis organizacionais não só conheçam, mas também atuem em alinhamento com a visão estratégica, facilitando um progresso coordenado.

    Revisões Regulares e Feedback

    Implementar ciclos de feedback contínuos permite ajustes rápidos conforme necessário. Reuniões de revisão frequentes, típicas dos processos Lean e Six Sigma, integram-se ao ciclo do Hoshin Kanri, proporcionando uma plataforma para revisão de metas, avaliação de progresso e implementação de melhorias contínuas.

    Benefícios do Hoshin Kanri com Lean e Six Sigma

    1. Alinhamento Organizacional: Garante que todos os colaboradores compreendam e trabalhem para os mesmos objetivos.
    2. Melhoria Contínua: Combina o foco de Lean na eficiência com a precisão de Six Sigma para aprimoramento constante.
    3. Decisões Baseadas em Dados: Utiliza métricas e análises detalhadas para assegurar a assertividade das decisões estratégicas.
    4. Flexibilidade Estratégica: O ciclo constante de feedback permite que as organizações se adaptem rapidamente às mudanças do mercado e às novas oportunidades.

    Combinar o Hoshin Kanri com os princípios de Lean e Six Sigma não só transforma a maneira como uma organização realiza seu planejamento estratégico, mas também assegura que as metas sejam atingidas de forma eficaz e inovadora. Este alinhamento não só maximiza os recursos disponíveis mas também conduz a um caminho de excelência e sucesso sustentável.

    No próximo texto, vamos falar do A3: um documento de uma página que utiliza o método PDCA (Plan, Do, Check, Act) para estruturar e organizar informações complexas de maneira clara e concisa. Como ferramenta visualmente clara e metodologicamente rigorosa, complementa o Hoshin Kanri ao fornecer uma estrutura para o desenvolvimento e implementação de projetos e propostas de forma alinhada com os objetivos estratégicos.

    Quer saber como implementar essa metodologia na sua empresa?

    Fale conosco! Afinal, o caminho até a excelência está em integrar estratégia com execução impecável.

    14 de maio de 2025
  • Como construir a Matriz SWOT e utilizá-la no planejamento estratégico

    Como construir a Matriz SWOT e utilizá-la no planejamento estratégico

    A Matriz SWOT, também conhecida como FOFA em português (Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças), é uma ferramenta de planejamento amplamente utilizada para identificar os elementos internos e externos que afetam o desempenho de uma organização. Esta análise proporciona uma visão clara e objetiva das circunstâncias atuais, orientando decisões estratégicas e ajudando empresas a explorar novas oportunidades de negócio.

    Como construir a Matriz SWOT

    1. Identificação dos Elementos Internos

    Forças (Strengths):

    • Elenque os pontos fortes da sua organização que representam suas vantagens competitivas.
    • Pergunte-se: O que fazemos bem? Em que áreas somos reconhecidos? Quais nossos recursos únicos?

    Fraquezas (Weaknesses):

    • Realize uma reflexão crítica sobre as áreas que precisam de melhorias ou representam obstáculos.
    • Considere: Onde podemos melhorar? Quais recursos são insuficientes? Que feedback negativo recebemos?

    2. Análise dos Elementos Externos

    Oportunidades (Opportunities):

    • Observe o ambiente ao redor para identificar tendências favoráveis e lacunas de mercado que podem ser aproveitadas.
    • Analise: Quais novas tendências podem beneficiar a empresa? Existem necessidades dos clientes ainda não atendidas?

    Ameaças (Threats):

    • Liste os fatores externos que podem impactar negativamente o negócio, como concorrentes e mudanças regulatórias.
    • Reflita: Quais obstáculos enfrentamos? Como as ações dos concorrentes nos ameaçam? Existem aspectos econômicos ou políticos preocupantes?

    Utilizando a Matriz SWOT no Planejamento Estratégico

    1. Definição de Objetivos Estratégicos

    • A Matriz SWOT serve como ponto de partida para definir objetivos claros que aproveitem as forças e oportunidades enquanto mitigam fraquezas e ameaças.

    2. Formulação de Estratégias

    • Desenvolva estratégias transformando insights da análise em ações concretas. Por exemplo:
    • Maximizar Forças e Oportunidades: Crie campanhas de marketing que enfatizem seus pontos fortes, aproveitando tendências emergentes.
    • Minimizar Fraquezas e Ameaças: Investigue tecnologias ou reformule estruturas internas para enfrentar ameaças do mercado.

    3. Integração e Implementação

    • Após formular as estratégias, é essencial integrá-las ao plano de ação da organização, assegurando que todos, desde a alta gestão até os funcionários operacionais, estejam alinhados.
    • Utilize ferramentas como o 5W2H para executar as estratégias delineadas pela SWOT, detalhando quem está responsável por cada ação, quando será realizada e como será implementada.

    4. Monitoramento e Ajuste Contínuo

    • Estabeleça indicadores de desempenho para medir a eficácia das estratégias e revise regularmente a Matriz SWOT, pois o ambiente de negócios está em constantemente em transformação.
    • Ajustamentos devem ser feitos conforme novos dados e eventos surgirem, garantindo que suas estratégias permaneçam relevantes e eficazes.

    A Matriz SWOT é uma abordagem poderosa para qualquer empresa determinada a fortalecer sua posição de mercado e antecipar mudanças. Quando utilizada adequadamente no planejamento estratégico, ela não só cria um mapa claro para entender e superar desafios, mas também orienta o foco em aproveitar oportunidades emergentes. Adotar essa ferramenta de modo sistemático pode ser o diferencial entre a simples sobrevivência e um crescimento sustentável no competitivo mundo dos negócios.

    7 de maio de 2025
  • A importância do planejamento estratégico para as empresas

    A importância do planejamento estratégico para as empresas

     O planejamento estratégico para as empresas é inquestionavelmente vital. O pensamento estratégico permite às empresas definir seus objetivos, escolher caminhos, interagir com seu ambiente e antecipar ameaças e oportunidades.

    O que é Planejamento Estratégico?

    O planejamento estratégico é um processo contínuo que determina diretrizes organizacionais de longo prazo. Ao expressar claramente a visão, missão e valores de uma empresa, e ao analisar seu ambiente interno e externo, este planejamento estabelece um caminho estruturado para garantir que as metas possam ser eficazmente alcançadas.

    Benefícios do Planejamento estratégico

    Através do planejamento estratégico, a empresa consegue definir processos mais eficientes facilitando a melhoria na gestão.

    • Visão clara 

    A empresa pode estabelecer uma visão clara do futuro, o que ajuda na comunicação com os stakeholders e no alinhamento da equipe. 

    • Tomada de decisões 

    Decisões mais precisas e fundamentadas, evitando desperdício de recursos e tempo. 

    • Aproveitar oportunidades 

    Um planejamento estratégico bem elaborado, ajuda a empresa a identificar e aproveitar oportunidades de mercado, aumentando a competitividade no longo prazo. 

    • Facilitar comunicação

    Ao compartilhar as metas macro (corporativas) e micro (específicas de cada unidade), todos se alinham rumo ao mesmo propósito, evitando esforços duplicados e conflituosos. Além disso, com planos bem elaborados, as informações sobre quem faz o quê, quando e como são explicitamente comunicadas. Isso aumenta a cooperação e a sinergia.

    “O planejamento estratégico permite que as empresas sejam mais competitivas e se adaptem às mudanças do mercado de forma mais ágil, além de contribuir significativamente para a transparência dos processos e do pensamento estratégico da organização.” 

    John Smith, Consultor Empresarial 

    Fases do diagnóstico

    1. Diagnóstico estratégico: Análise do ambiente interno e externo. Descobrir a essência da organização, criar um contexto que oriente a formulação de estratégias, revelar forças e fraquezas da empresa, identificar riscos e oportunidades (presentes ou futuros) que possam influenciar a capacidade da empresa atingir suas metas, permitir reação e mudança, caso necessário;
    2. Identidade organizacional: Crenças, valores, negócios e missão. Descobrir a razão pela qual a empresa foi criada e por quê ela existe. Os valores ajudam a definir e orientar o comportamento individual, limites éticos para a atuação da empresa e seus parceiros e funcionários, devem ser abrangentes e redigidos de forma clara (fáceis de compreender e comunicar);
    3. Metas e indicadores: Definir metas a serem conquistadas, reais e alcançáveis, para cumprimento dos objetivos estratégicos. Criar os indicadores que vão permitir o controle e monitoramento das metas.
    4. Plano de ação: Ações para suporte à estratégia e indicadores. Utilize ferramentas como 5W2H para gestão do que será feito, como, onde, quando e quem será a pessoa responsável por executar cada atividade.
    5. Controle e monitoramento: Realizar reuniões periódicas, onde os gestores se reúnem para fazer a avaliação dos resultados. Em algumas empresas os colaboradores também participam dessas reuniões.

    IMPORTANTE: Distribua as metas e indicadores e garanta que todos os colaboradores, do nível estratégico ao operacional, conheçam a estratégia da organização e saibam exatamente o que precisam fazer para atingir essas metas.

    Conheça algumas ferramentas que podem ajudar

    Análise SWOT

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    Conhecida também como Matriz F.O.F.A., é a sigla em para Forças (Strengths), Fraquezas (Weakness), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats).

    Estuda o ambiente o ambiente interno da empresa (aquele que você pode controlar) em busca de suas forças e fraquezas, e investiga também o ambiente externo (aquele sobre o qual sua empresa não tem como atuar) para identificar oportunidades e ameaças.

    Exemplo:

    • Forças: equipe comprometida, imagem de confiança.
    • Fraquezas: recursos limitados.
    • Oportunidades: investir em nichos de mercado específicos.
    • Ameaças: crises política e econômica, criação de novas leis.

    A análise SWOT te ajuda a definir como suas forças vão potencializar oportunidades e defender sua empresa de ameaças, e quais fraquezas precisam ser fortalecidas para não ampliarem as ameaças ou prejudicarem o aproveitamento das oportunidades.

    Matriz de Ansoff

    quadro

    Método criado por Igor Ansoff, para avaliar a situação de mercado do negócio. Nessa matriz as variáveis estudadas são referentes ao portfólio de produtos e serviços de um negócio levando em consideração se o mercado que está sendo atendido é novo ou já existente, assim como o produto/serviço avaliado é algo novo ou já existente.

    Exemplo:

    • Penetração de mercado: Aumento da quota de mercado; aquisição de mercado.
    • Desenvolvimento de produtos: Adição de novas características ao produto; rejuvenescimento de produto.
    • Desenvolvimento de mercado: Escolher novos segmentos-alvo; penetrar em novos mercados.
    • Diversificação: Lançar novos produtos em novos mercados.

    Cada uma das estratégias previstas na Matriz Ansoff pode fazer sua empresa crescer. Tudo depende do momento do negócio e dos produtos e serviços em questão. Se você vai optar por desenvolver novos mercados ou novos produtos, se vai tentar extrair um pouco mais daquilo que já oferece ou se vai se jogar com tudo em uma aventura rumo ao desconhecido, os elementos para essa decisão estão aí.

    Em comum, todas estratégias exigem um conhecimento avançado sobre a empresa. Só assim é possível fazer projeções realistas e elaborar um planejamento com maior chance de dar certo.

    A3

    A3 é uma folha de papel de tamanho 297 x 420 mm. Baseado no método PDCA ( Plan, Do, Check, Act) – Planejar, fazer, verificar e agir, desenvolvido pela Toyota, deve ser aplicado começando pela identificação do problema, buscando a melhoria contínua, gerenciando indicadores e padronizando os processos. O formato A3 facilita o entendimento e define propósitos para uma empresa que busca a excelência operacional. Utilizando essa ferramenta o colaborador é obrigado a filtrar e refinar os pensamentos, de modo que tenha um projeto todo em uma única folha, facilitando a leitura da gerência.

    Exemplo:

    Desenvolvimento Estratégico

    Como uma extensão do planejamento, o desenvolvimento estratégico foca na preparação da empresa para um sucesso contínuo e adaptativo. Ele se concentra nas áreas que precisam de mudanças para viabilizar a execução da estratégia selecionada. Ele garante que a cultura organizacional, competências e processos estejam afinados para suportar os desafios futuros.

    Leia também o que é PDE?

    Conclusão e próximos passos

    O planejamento estratégico e o desenvolvimento estratégico são fundamentais para o sucesso de uma empresa no médio e longo prazo. É importante que as empresas invistam tempo e recursos nesses processos para garantir um futuro promissor. O próximo passo é escolher uma metodologia que se encaixe com a realidade da empresa e começar a trabalhar na elaboração do plano de ação. 

    Com expertise de anos em empresas de todos os portes e setores, temos acompanhado a diferença nos resultados e estabilidade entre empresas que utilizam do planejamento estratégico para seu plano de crescimento em comparação às que não possuem essa prática.  
     
    Quando atuamos com planejamento estratégico em nossos clientes tomamos sempre o cuidado em garantir o respeito à cultura interna, DNA do negócio e perfil de seus gestores para garantir a adaptabilidade do trabalho de planejar com a capacidade de executar sem deixar de lado o que o cliente quer preservar.  
     
    Empresas que se planejam, crescem e prosperam de forma estável e organizada. 

    Autor: Lauro Martins

    29 de abril de 2025
  • Segurança no trabalho e 5S

    Segurança no trabalho e 5S

    Qual é a relação da Segurança no Trabalho e 5S? Esses dois pilares, quando integrados, não só melhoram as condições do ambiente laboral, como também impulsionam o sucesso organizacional.

    Vamos entender como a conjunção desses conceitos pode revolucionar sua empresa.

    Segurança no trabalho: Proteção e produtividade

    A segurança no trabalho é imperativa para proteger os colaboradores contra acidentes e criar um ambiente seguro. Além de minimizar riscos, implementar medidas de segurança no trabalho contribui significativamente para o aumento da produtividade. Ambientes seguros reduzem o absenteísmo e proporcionam bem-estar aos trabalhadores.

    O método 5S na segurança no trabalho

    O método 5S amplia o conceito de segurança no trabalho ao adicionar organização e limpeza ao local de atuação:

    Seiri (Senso de Utilização): A eliminação de itens desnecessários para promover um ambiente seguro e livre de obstáculos.

    Seiton (Senso de Organização): Organização eficiente dos itens essenciais que contribui diretamente para segurança no trabalho.

    Seiso (Senso de Limpeza): Limpeza contínua que incentiva a manutenção de um local de trabalho seguro.

    Seiketsu (Senso de Padronização): Padronização de práticas que pode fortalecer a segurança no trabalho.

    Shitsuke (Senso de Disciplina): Disciplina contínua essencial para a sustentabilidade da segurança no trabalho e do método 5S.

    Benefícios Combinados da Segurança no Trabalho e 5S

    • Maior Segurança Operacional: Melhor organização do espaço minimiza riscos e promove segurança no trabalho.
    • Redução de Desperdícios: Elimina ineficiências que impactam negativamente a segurança no trabalho.
    • Engajamento dos Colaboradores: A participação ativa dos funcionários no 5S fortalece a segurança no trabalho.

    Para se aprofundar ainda mais nesse tema vital para a produtividade e segurança da sua equipe, baixe nosso e-book exclusivo sobre 5S e Segurança no Trabalho.

    Melhoria contínua e cultura de segurança

    Desenvolver uma cultura de segurança é mais do que implementar regras; é sobre criar um ambiente onde a segurança no trabalho seja uma responsabilidade compartilhada por todos os níveis da organização. Esta cultura deve ser embutida nos valores da empresa e reforçada por meio de comunicações claras, treinamentos regulares e uma liderança exemplar que prioriza constantemente a segurança no trabalho.

    A filosofia da melhoria contínua se encaixa perfeitamente na construção de uma cultura de segurança. Ela promove revisitamentos frequentes dos processos para identificar falhas e aprimorar práticas existentes, garantindo que a segurança no trabalho evolua constantemente e nunca se torne estática.

    • Feedback e inovação: Incentivar feedback dos colaboradores para ajustar e melhorar continuamente as práticas de segurança no trabalho.
    • Adaptação aos novos desafios: A melhoria contínua ajuda a adaptar e atualizar os processos de segurança no trabalho diante às mudanças nas operações e no ambiente de negócios.

    A segurança no trabalho e o 5S são fundamentais na criação de um ambiente de trabalho estruturado e sem riscos. A implementação dessas práticas não só melhora a segurança no trabalho, mas também promove uma cultura de eficiência contínua e bem-estar. Ao unir esses conceitos com uma mentalidade de melhoria contínua, seu local de trabalho se tornará um espaço onde a segurança é parte integral da cultura organizacional, promovendo adaptações constantes e um ambiente de trabalho sempre melhor e mais seguro.

    A incorporação eficaz e complementar da segurança no trabalho com o método 5S é a chave para construir um ambiente de trabalho que resguarda a integridade do colaborador, promove eficiência e assegura o bem-estar geral da organização. A filosofia da melhoria contínua é o motor que mantém essa integração viva e eficaz.

    Para saber mais sobre o assunto, baixe o e-book sobre 5S e Segurança no Trabalho.

    28 de abril de 2025
  • Lean na Segurança do Trabalho: Uma visão moderna

    Lean na Segurança do Trabalho: Uma visão moderna

    A ideia de aplicar o Lean na Segurança do Trabalho, muitas vezes chamada de Lean Safety nos ambientes corporativos, significou uma virada de chave para a área de Saúde e Segurança Ocupacional. Trata-se de enxergar todos os processos de segurança através das “lentes” Lean: identificar, eliminar e prevenir riscos e perigos com o mesmo rigor com que se elimina desperdícios.

    No contexto do Lean, a cultura de prevenção passa a ser disseminada de maneira tão estratégica quanto o combate ao retrabalho ou à produção defeituosa. O foco é identificar e eliminar todas as condições e comportamentos que possam resultar em acidentes, incidentes ou adoecimentos ocupacionais, investindo em processos robustos e na participação ativa dos colaboradores.

    Segurança Lean: Engajamento, padronização e cultura de melhoria

    Ao adotar o Lean na Segurança do Trabalho, as organizações implementam práticas que:

    • Engajam todos os níveis hierárquicos na identificação e solução de problemas de segurança.
    • Promovem a cultura de melhoria contínua, tratando incidentes não como falhas isoladas, mas sim como oportunidades estruturadas de evolução.
    • Padronizam procedimentos seguros, garantindo que todos os trabalhadores possam atuar sob os mesmos critérios preventivos.
    • Utilizam análise de causas raiz (como o diagrama de Ishikawa) para tratar a origem dos problemas de segurança, em vez de apenas corrigir efeitos temporários.
    • Desenvolvem um ambiente mais limpo, visualmente organizado e fácil de auditar, utilizando práticas como o 5S para manter o local de trabalho livre de perigos ocultos.
    • Enfatizam o respeito às pessoas e o valor da mão de obra, pontos-chave tanto do Lean quanto de políticas avançadas de segurança do trabalho.

    Ferramentas Lean aplicadas à Segurança do Trabalho

    A metodologia Lean conta com diversas ferramentas clássicas e extremamente versáteis, que vão muito além do chão de fábrica: elas foram adaptadas para contribuir ativamente na prevenção de acidentes e na criação de ambientes mais saudáveis e organizados.

    Mapeamento de Fluxo de Valor (MFV) na Segurança do Trabalho

    O MFV ou Mapeamento de Fluxo de Valor, é uma técnica essencial do Lean para visualizar, analisar e melhorar processos. Na segurança do trabalho, ele pode ser um divisor de águas ao possibilitar que riscos e falhas sejam enxergados sob o ponto de vista sistêmico do processo.

    Como usar o MVF em segurança:

    • Identificação de áreas críticas: Ao mapear o fluxo de atividades, é possível destacar etapas que envolvem maior risco à integridade dos trabalhadores, como manipulação de produtos químicos, movimentação de cargas pesadas ou operação de máquinas perigosas.
    • Análise dos tempos de ciclo: Atividades excessivamente longas ou repetitivas podem favorecer a fadiga e aumentar o risco de lesões musculoesqueléticas e acidentes.
    • Avaliação da movimentação de materiais: Percursos longos ou confusos fazem com que trabalhadores circulem em áreas perigosas, expondo-se desnecessariamente a potenciais fontes de acidente (escorregões, quedas, colisões etc.).
    • Visualização dos fluxos de comunicação de segurança: O MFV pode destacar se existe demora ou ruídos na comunicação de procedimentos, treinamentos e reportes de incidentes.
    • Identificação de desperdícios relacionados à segurança: Falta de equipamentos de proteção, retrabalho devido a incidentes, excesso de inventário de EPI sem uso, demora entre o registro do perigo e a solução.
    • Proposição de contramedidas: Com base nesses dados, a equipe pode propor reorganização do layout, criação de checklists, instalação de barreiras físicas, atualização de procedimentos e outros ajustes essenciais.

    5S: Organização, limpeza e segurança caminhando juntas

    O 5S é uma das ferramentas mais conhecidas do Lean e possui ligação direta com segurança do trabalho. Suas cinco etapas (Seiri, Seiton, Seiso, Seiketsu e Shitsuke) criam um ambiente limpo, organizado, padronizado e disciplinado.

    Como o 5S contribui com a segurança do trabalho:

    Seiri (Utilização): Elimine objetos, materiais e resíduos desnecessários do local de trabalho para evitar obstruções, acidentes e locais de acúmulo de sujeira ou produtos perigosos.

    Seiton (Organização): Organize ferramentas, equipamentos e EPIs de forma lógica e visível, facilitando o acesso rápido e reduzindo erros.

    Seiso (Limpeza): Realize limpezas periódicas na área, prevenindo quedas, escorregões e proliferação de agentes prejudiciais à saúde.

      Seiketsu (Padronização): Crie padrões visuais (sinalização, uso de cores) para manter rotinas de organização e limpeza, facilitando inspeções rápidas.

      Shitsuke (Disciplina): Engaje todos na manutenção do ambiente seguro, promovendo atitudes preventivas como parte da rotina da operação.

      O resultado é um ambiente mais seguro para todos, com menos acidentes, maior conforto, melhor ergonomia e até redução de custos com manutenção corretiva.

      Conheça também a relação da segurança com Seis Sigma

      Kaizen: Melhorias contínuas para ambientes mais seguros

      O conceito de Kaizen envolve a busca por melhorias contínuas, pequenas e diárias, em todos os processos da empresa. Quando aplicado à segurança do trabalho, o Kaizen se torna uma verdadeira alavanca de transformação cultural.

      No contexto de segurança, Kaizen significa:

      • Envolver ativamente os colaboradores na identificação de riscos: todos podem e devem reportar situações perigosas, sugerir ideias e participar de grupos de melhoria.
      • Fazer análise de causas raiz de incidentes (usando métodos como o diagrama de espinha de peixe ou os 5 porquês), tratando a origem real dos problemas de segurança.
      • Padronizar processos críticos, garantindo um comportamento uniforme frente a tarefas perigosas.
      • Treinar e capacitar equipes permanentemente em práticas seguras, uso de EPIs e normas da empresa.
      • Monitorar indicadores como acidentes, quase-acidentes e não conformidades, promovendo feedback frequente.
      • Transformar incidentes em oportunidades de aprimoramento no sistema, nunca em busca de culpados.

      A cultura Kaizen faz com que a segurança ocupe lugar central no dia a dia, evitando tanto os acidentes mais evidentes quanto as pequenas falhas que, com o tempo, poderiam causar consequências maiores.

      Conheça a iniciativa Craque de Segurança da Aeroflex, uma de nossas clientes.

      Outras ferramentas Lean aplicadas à segurança

      • TPM (Manutenção Produtiva Total): Garante, por meio de planos preventivos e preditivos, que equipamentos operem sempre em condições seguras, evitando falhas e paradas inesperadas.
      • A3: Relatórios estruturados para análise de problemas e proposição de soluções, comuns em investigações de incidentes.
      • Padronização: Formalização e documentação de procedimentos seguros, práticas de bloqueio e etiquetagem (Lockout-Tagout), checklists preventivos, etc.

      Integrando Lean e Segurança do Trabalho: Como começar?

      A implementação do Lean na Segurança do Trabalho envolve planejamento, envolvimento de lideranças e dedicação à cultura de melhoria. Os principais passos incluem:

      Alinhamento estratégico: Sensibilize a alta liderança dos benefícios da integração entre Lean e segurança.

      Capacitação: Treine todos os colaboradores sobre princípios Lean e cultura prevencionista.

      Mapeamento e análise: Utilize ferramentas como MFV, auditorias de 5S e grupos Kaizen para identificar riscos reais na operação.

      Definição de padrões: Estruture procedimentos seguros, normas visuais e práticas padronizadas que sejam fáceis de seguir e estejam acessíveis para todos.

      Engajamento e comunicação: Crie canais abertos para relato de não conformidades, sugestões de melhoria e compartilhamento de aprendizados.

      Monitoramento contínuo: Acompanhe indicadores, realize auditorias periódicas e promova feedback construtivo para manter a roda da melhoria contínua girando.

      Reconhecimento e celebração: Valorize iniciativas que previnem acidentes e promovam o ambiente seguro e saudável.

      A importância do reconhecimento

        Benefícios do Lean na Segurança do Trabalho

        Ao adotar o Lean na Segurança do Trabalho, as empresas colhem uma série de benefícios tangíveis e intangíveis:

        • Redução significativa nos acidentes e doenças ocupacionais.
        • Diminuição de custos com afastamentos, indenizações, retrabalho e manutenção corretiva.
        • Aumento do engajamento e do senso de pertencimento dos colaboradores.
        • Ambiente mais limpo, organizado e produtivo.
        • Melhoria da imagem institucional e maior atratividade ao mercado.
        • Cumprimento mais eficaz da legislação trabalhista e normas técnicas.

        Quanto custa uma falha de segurança?

        FAQ – Perguntas Frequentes sobre Lean na Segurança do Trabalho

        O que é Lean na Segurança do Trabalho?

        Lean na Segurança do Trabalho é a aplicação dos princípios e ferramentas Lean na gestão de saúde e segurança ocupacional, com foco em eliminar riscos e promover a melhoria contínua dos processos preventivos.

        Quais ferramentas Lean são adaptadas para segurança?

        Destacam-se o 5S, MFV {Mapeamento de Fluxo de Valor), Kaizen, análise de causa raiz, TPM e a padronização de processos críticos.

        É possível unir eficiência produtiva e segurança do trabalho?

        Sim! A integração do Lean à gestão de segurança proporciona ambientes mais eficientes e seguros, reduz custos, engaja equipes e cria uma cultura prevencionista sustentável.

        A cultura Lean pode ser aplicada a pequenas empresas?

        Sim, tanto pequenas quanto grandes empresas podem se beneficiar dos conceitos Lean na segurança, adaptando as ferramentas à sua realidade e escala.

        Por onde começar a implementar Lean Safety?

        Comece pelo engajamento das lideranças e treinamento das equipes, depois utilize ferramentas Lean para mapear riscos e iniciar ciclos de melhoria contínua em segurança.

        Por que apostar em Lean na Segurança do Trabalho?

        Integrar Lean na Segurança do Trabalho é dar um passo além da eficiência operacional: é colocar o ser humano no centro das decisões, transformar a prevenção em valor e criar organizações mais inteligentes, enxutas e sustentáveis.

        Ao unir a cultura de excelência do Lean à prioridade máxima da segurança ocupacional, abre-se espaço para ambientes que aprendem com os erros, tornam-se mais resilientes frente aos desafios e propagam o respeito pela vida e pela saúde de todos.

        E na sua empresa, como anda a integração entre melhoria contínua e segurança?

        Já experimentou aplicar alguma ferramenta Lean na Segurança do Trabalho? Deixe seu comentário ou compartilhe este conteúdo com seu time de prevenção!

        16 de abril de 2025
      1. Seis Sigma e Segurança no Trabalho

        Seis Sigma e Segurança no Trabalho

        Em um mundo onde a eficiência e a produtividade são frequentemente colocadas em um pedestal, a segurança no trabalho pode, às vezes, ser relegada a um segundo plano. No entanto, a adoção da metodologia Seis Sigma pode mudar esse cenário, transformando-a em uma prioridade inegociável e, mais do que isso, em uma ferramenta de gestão capaz de salvar vidas. 

        A segurança no trabalho não é apenas uma questão de cumprimento de normas ou de evitar penalidades legais; é uma questão de responsabilidade humana. A metodologia Seis Sigma, com sua abordagem estruturada e orientada por dados, oferece um caminho para alcançar o que muitos considerariam utópico: a falha zero. Mas como isso é possível em um ambiente tão variável e humano quanto o chão de fábrica? 

        Primeiramente, é essencial entender que o Seis Sigma é uma parte integrante de um sistema de gestão de segurança robusto. A metodologia permite identificar e analisar as causas fundamentais dos riscos, priorizando ações e recursos de maneira eficaz. Ao estratificar riscos e focar nos pontos críticos, as empresas podem direcionar seus esforços para onde realmente importa, garantindo que os trabalhadores estejam protegidos dos perigos mais iminentes. 

        A diferença da integração 

        Um dos aspectos mais revolucionários do Seis Sigma é sua capacidade de envolver diferentes departamentos na segurança do trabalho. Tradicionalmente, a segurança era vista como responsabilidade exclusiva do setor de saúde e segurança ocupacional. No entanto, ao integrar departamentos como compras e manutenção no processo de análise de riscos, cria-se uma visão holística que transcende os limites convencionais. Isso significa que a segurança é incorporada em todas as etapas do processo produtivo, desde a seleção de equipamentos até a manutenção preventiva. 

        [CORTES] Vem Pro Gemba, Episódio 3 – Segurança de trabalho no processo de compras #podcast #supply (youtube.com)

        Cultura de Melhoria Contínua 

        Além disso, a metodologia Seis Sigma promove uma cultura de melhoria contínua que é essencial para a sustentabilidade da segurança no trabalho. Através do ciclo DMAIC (Definir, Medir, Analisar, Melhorar e Controlar), as empresas podem não apenas resolver problemas existentes, mas também antecipar e prevenir novos riscos. Isso leva a uma redução progressiva de incidentes e acidentes, aproximando a organização do objetivo de falha zero. 

        Retorno sobre investimento 

        Outro ponto crucial é a capacidade do Seis Sigma de quantificar o retorno sobre o investimento em segurança. Ao demonstrar como as melhorias na segurança resultam em economia de custos, seja pela redução de acidentes ou pela otimização de processos, a metodologia fortalece o argumento de que investir em segurança é, de fato, investir no sucesso do negócio. 

        No entanto, é importante reconhecer que a segurança no trabalho é uma questão complexa, influenciada por uma miríade de fatores, incluindo o comportamento humano. O Seis Sigma pode reduzir significativamente os riscos, mas a eliminação total de acidentes é um desafio contínuo que requer vigilância constante e comprometimento de todos os níveis da organização. 

        Certificações

        A metodologia Seis Sigma está desempenhando um papel crucial na transformação da segurança no trabalho. Ao fornecer uma estrutura para análise rigorosa e ação direcionada, ela está ajudando as empresas a proteger seus ativos mais valiosos, seus funcionários, e também alcançar as certificações necessárias. 

        “De lá para cá, a gente aplicou diversas metodologias, inclusive o Six Sigma para alcançar acreditações, visando INMETRO, visando uma série de acreditações que são da área.” – Johnatan Duarte Lemes, Diretor na Latam do Laboratório de Análises Toxicológicas. 

        A segurança no trabalho, longe de ser um custo ou uma obrigação legal, é um investimento na saúde e no bem-estar dos trabalhadores, e o 6 Sigma é a ferramenta que está tornando isso uma realidade palpável. 

        Portanto, é hora de reconhecer e abraçar a revolução silenciosa que está ocorrendo nas fábricas e escritórios ao redor do mundo. Uma revolução que não é marcada por grandes proclamações ou mudanças dramáticas, mas por melhorias contínuas e sistemáticas que estão salvando vidas todos os dias. O 6 Sigma não é apenas uma metodologia de gestão; é um compromisso com a vida humana e a dignidade no local de trabalho. 

        Confira o episódio do podcast sobre esse tema, com os especialistas Brasilio Da Silva, especialista SSMA, Johnatan Duarte Lemes, Diretor na Latam do Laboratório de Análises Toxicológicas e Ambientais e Luiz Antonio Molotto, Engenheiro de Segurança do Trabalho 

        Vem pro Gemba | Ep.3 – Garantindo certificações através do Seis Sigma (youtube.com)

        9 de abril de 2025
      2. Programa oferece subsídio de até 100% para indústrias investirem em ganho de eficiência e produtividade

        Programa oferece subsídio de até 100% para indústrias investirem em ganho de eficiência e produtividade

        Pequenas e médias indústrias podem concorrer na categoria de treinamento de mão de obra; já negócios de todos os tamanhos vinculados às cadeias produtivas automotiva e agroindustrial podem participar da linha de implantação de gestão e operação enxuta

        Empresas industriais interessadas em capacitação e consultoria especializada para melhorar seus processos produtivos podem se inscrever para participar do Tratado da Produtividade, uma iniciativa do Gemba Group. O programa realiza neste ano sua segunda edição, tendo como referência o sucesso da primeira, realizada em 2016 em parceria com o IBQP (Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade), que capacitou mais de 10 mil profissionais em ocupações industriais.

        O Tratado da Produtividade concede diagnóstico e subsídios de até 100% para qualificação da mão de obra e implementação de metodologias para ganho de eficiência e produtividade em indústrias. As inscrições estão abertas até 30 de abril, pelo site www.tratadodaprodutividade.com.br.

        A iniciativa tem duas categorias. A primeira, chamada “Capacitar para Transformar”, é voltada para pequenas e médias indústrias de qualquer setor, com até 700 colaboradores. Essas empresas podem acessar mentorias e capacitação via plataforma de educação a distância Gemba Ensina, para oferecer treinamento contínuo a suas equipes ou obter suporte na obtenção de certificações estratégicas. São mais de 70 cursos EaD disponibilizados na Gemba Ensina, incluindo conteúdos sobre Lean, Six Sigma, gestão da qualidade, logística, planejamento estratégico e gestão de projetos. Além disso, há a possibilidade de personalizar a plataforma conforme as necessidades de cada empresa.

        Já a linha “Transformação Lean” oferece subsídios de até 100% para empresas de qualquer porte que fazem parte das cadeias automotiva e agroindustrial. Para tanto, o programa oferece o diagnóstico aprofundado do fluxo produtivo, bem como o mapeamento de gargalos e o suporte para implementação de práticas de gestão enxuta. 

        A partir do diagnóstico inicial, os selecionados na linha Transformação Lean poderão, por exemplo, reestruturar processos, reduzir custos, eliminar desperdícios e retrabalho, otimizar o uso de matéria-prima, ganhar eficiência e produtividade e diminuir o tempo de setup nas máquinas, o que pode resultar em entregas mais rápidas e com menor custo. “Em um cenário em que o setor exige prazos cada vez mais curtos e o agronegócio precisa atender padrões rigorosos de rastreabilidade e qualidade, essas mudanças se tornam essenciais para garantir contratos e ampliar a competitividade das empresas no mercado”, afirma Vânia Batista, diretora do Gemba Group.

        Baixa produtividade ainda compromete a competitividade industrial

        Apesar do avanço do setor industrial de 3,1% em 2024, muitos negócios ainda enfrentam dificuldades operacionais que limitam seu potencial de expansão. Por exemplo, a produtividade industrial brasileira viveu uma década em queda: de 2013 a 2023, a produção por hora trabalhada na indústria acumulou queda de 1,2%, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). 

        Isto é, embora a atividade industrial tenha registrado momentos de crescimento, a eficiência produtiva não acompanhou esse ritmo de forma homogênea, especialmente entre pequenas e médias empresas. Isso porque a modernização das fábricas e a adoção de novas tecnologias ainda esbarram em gargalos operacionais, baixa qualificação da mão de obra e dificuldades para reduzir desperdícios.

        Nesse contexto, a capacitação profissional e a otimização dos processos produtivos são estratégicos para que o crescimento da produção industrial se traduza em maior competitividade. E o Tratado da Produtividade, idealizado pelo Gemba Group, surge como um caminho para que as empresas identifiquem e corrijam ineficiências, melhorando seus resultados sem ampliar custos operacionais.

        “Sabemos que muitos empresários querem qualificar seus colaboradores e melhorar seus processos, mas não sabem por onde começar. O Tratado da Produtividade permite transformar esse desejo em ações concretas, com impacto direto na eficiência e nos resultados financeiros das indústrias”, conclui Vânia Batista.

        Serviço

        As inscrições para participar do Tratado de Produtividade e receber o subsídio seguem até 30 de abril de 2025, e as empresas interessadas podem se inscrever no site www.tratadodaprodutividade.com.br.

        31 de março de 2025
      3. Desafios do Treinamento Corporativo: Como resolvê-los?

        Desafios do Treinamento Corporativo: Como resolvê-los?

        No cenário corporativo atual, o treinamento de colaboradores é uma necessidade inquestionável. No entanto, a implementação eficaz de programas de treinamento enfrenta uma série de desafios que podem comprometer seus resultados. Identificar e contornar esses obstáculos é crucial para garantir que os investimentos em capacitação realmente tragam retorno e promovam o desenvolvimento contínuo das equipes. 

        Vamos analisar esses desafios!

        Resistência à mudança 

        Um dos principais desafios do treinamento corporativo é a resistência à mudança. Muitos colaboradores, especialmente aqueles com mais tempo de casa, podem se sentir desconfortáveis com novas metodologias ou tecnologias. Essa resistência pode ser mitigada através de uma comunicação clara sobre os benefícios do treinamento e a criação de um ambiente que valorize a aprendizagem contínua.

        Segundo o Consultor Sênior do Gemba Group, Marcelo Rodrigues, essa resistência é normal e esperada, mas para contorná-la uma boa solução é envolver os colaboradores no processo de desenvolvimento dos programas de treinamento, o que pode aumentar a aceitação e o engajamento. 

        “Um cuidado grande que nós temos junto às empresas é quebrar logo esse gelo, é trazer todo mundo para o encontro e nesse encontro inicial mostrar: gente, nós viemos aqui para juntos melhorarmos os processos, agregarmos valor e trazermos melhores resultados pro seu trabalho e para sua empresa”, explica Marcelo, “aí as pessoas entendem: eu vou compartilhar de algo novo, eu vou poder contribuir para esse algo novo. Aí elas se acalmam e a coisa flui”. (Episódio 6 – Vem pro Gemba) 

        Falta de Cultura de Aprendizado

        Além de abordar a resistência à mudança, é fundamental discutir a criação de uma cultura de aprendizado dentro da organização. Isso envolve não apenas a implementação de treinamentos, mas também a promoção de um ambiente onde o aprendizado contínuo é incentivado e valorizado. As empresas podem implementar práticas como feedback regular, reconhecimento de conquistas e a promoção de um espaço seguro para que os colaboradores compartilhem suas experiências e aprendizados.

        Falta de Personalização 

        Cada colaborador possui um conjunto único de habilidades e necessidades de desenvolvimento, por tanto programas genéricos podem não atender a essas especificidades, resultando em uma experiência de aprendizagem ineficaz. A solução está na adoção de abordagens mais personalizadas, como a utilização de plataformas de e-learning que permitam a adaptação dos conteúdos às necessidades individuais dos colaboradores, com a criação de trilhas. 

        Os treinamentos internos, conhecidos como ‘in company’, também tem a vantagem de serem personalizados, de acordo com a realidade e objetivos de cada organização. Além disso, essa opção costuma deixar a aplicação do conhecimento nas atividades da rotina mais clara para os colaboradores. 

        Dificuldade em medir a eficácia do treinamento corporativo

        Muitas empresas falham em avaliar corretamente o impacto dos programas de capacitação, o que dificulta a identificação de áreas de melhoria. Para evitar esse problema, implementar métricas claras e objetivas fornecem insights valiosos sobre a eficácia das iniciativas de desenvolvimento. 

        As empresas podem utilizar uma variedade de métricas que refletem o impacto do treinamento. Algumas das métricas mais comuns incluem:

        • Aumento de Produtividade: Medir a produtividade dos colaboradores antes e depois do treinamento fornece insights valiosos sobre o impacto das iniciativas de capacitação. Isso pode ser feito através de indicadores de desempenho, como a quantidade de trabalho produzido, a eficiência em processos ou a velocidade de atendimento ao cliente.
        • Redução de Turnover: O treinamento eficaz contribui para a retenção de talentos. A análise das taxas de turnover antes e depois da implementação de programas de treinamento pode ajudar a identificar se houve uma diminuição na rotatividade de colaboradores, o que, por sua vez, reduz os custos associados à contratação e treinamento de novos funcionários.
        • Melhoria na Satisfação dos Colaboradores: A satisfação dos colaboradores pode ser medida através de pesquisas de clima organizacional ou feedbacks diretos. Um aumento na satisfação pode indicar que os colaboradores se sentem mais valorizados e engajados, o que é frequentemente um resultado direto de investimentos em treinamento e desenvolvimento.
        • Aumento nas Vendas ou Receita: Para empresas que operam em setores onde o treinamento está diretamente relacionado ao desempenho de vendas, medir o aumento nas vendas ou na receita após a capacitação pode ser uma métrica poderosa para justificar o investimento.

        Com métricas bem definidas e alinhadas aos objetivos da empresa, contar com uma plataforma de capacitação que já tenha índices que facilitam o acompanhamento se torna uma ferramenta valiosa para monitorar a eficácia dos programas de treinamento, permitindo ajustes em tempo real e garantindo que os esforços de desenvolvimento estejam sempre alinhados com as metas organizacionais. 

        Falta de tempo 

        Em um ambiente corporativo dinâmico, encontrar tempo para treinamento pode ser desafiador. Para driblar essa questão, as plataformas também são úteis pois o colaborador pode encaixar a capacitação em intervalos entre suas atividades. O auto treinamento é uma tendência, atingindo 40% dos treinamentos em 2023 (Pesquisa Panorama) e com um percentual crescente ano a ano. 

        Apostar em treinamentos in company pode complementar efetivamente a plataforma de capacitação. Geralmente, esses treinamentos oferecem uma flexibilidade que se adapta ao cronograma de atividades da empresa. Além disso, ao serem realizados nas próprias instalações da empresa, otimizam o tempo, eliminando a necessidade de deslocamento. 

        Falta de apoio da liderança na aplicação do treinamento corporativo

        Por fim, a falta de apoio da liderança pode minar os esforços de treinamento. Quando os líderes não demonstram compromisso com o desenvolvimento contínuo, os colaboradores tendem a seguir o exemplo. É essencial que a liderança esteja engajada e atue como modelo, incentivando a participação ativa nos programas de treinamento. 

        Leia também o Papel da Liderança na Aplicação Lean & Six Sigma 

        Treinamento Corporativo Gemba Group 

        Com duas décadas de experiência na disseminação da cultura da melhoria contínua, o Gemba Group apresenta excelência em metodologia e professores para treinamentos que fazem a real diferença. 

        Entre nossas soluções, você pode contar com os Treinamentos In Company em diferentes formatos. Nós entendemos suas necessidades e sugerimos os conteúdos e treinamentos que mais podem agregar para sua realidade. 

        Além disso, lançamos o Gemba Ensina, a plataforma de capacitação continuada com mais de 70 conteúdos já disponíveis na biblioteca, abordando temas como melhoria contínua, produtividade e inteligência emocional. Além disso, você pode incluir seus conteúdos, personalizar a plataforma para que fique com a cara da sua empresa, criar trilhas de aprendizado e acompanhar o desenvolvimento dos colaboradores.  

        O Gemba Ensina é seu aliado na missão de fortalecer a cultura organizacional com cursos em métodos e ferramentas para melhorar resultados de eficiência operacional, produtividade, qualidade, comportamento, e com capacitação para todos os níveis. 

        A plataforma também é uma alternativa para um desafio que não podemos esquecer: seguir o orçamento. Por menos de R$10/mês por colaborador você contrata uma ferramenta completa que será sua aliada na missão de treinar e capacitar.  

        Conheça mais em Gemba Ensina – Educação Corporativa (gembagroup.com.br) e otimize seus treinamentos! 

        Em suma, os desafios do treinamento corporativo podem ser superados com uma abordagem estratégica que inclua comunicação eficaz, personalização, avaliação contínua, flexibilidade e apoio da liderança, de forma a transformar esses obstáculos em oportunidades de crescimento. Ao investir no desenvolvimento de seus colaboradores, as organizações não apenas melhoram suas competências internas, mas também fortalecem sua posição competitiva no mercado.

        Convido os leitores a considerarem novas estratégias para aprimorar seus programas de treinamento e contarem com o Gemba Group nessa trajetória. 

        18 de março de 2025
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