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Quem tem medo de consultoria?

No mundo corporativo, a presença do consultor ocasionalmente é cercada por incertezas e, por vezes, por resistência. Empresas de todos os tamanhos reconhecem a importância de uma consultoria para impulsionar mudanças, otimizar processos e aumentar a eficiência. No entanto, a decisão de abrir as portas para esses profissionais pode ser acompanhada de uma série de receios.  

Nesse artigo, vamos explorar os principais desafios e inseguranças relacionadas a uma consultoria e vamos entender como mitigá-las, com a ajuda do Diretor Técnico do Gemba Group, Marcelo Rodrigues. 

Marcelo já atuou 400 projetos de consultoria, tem mais de 16 anos só com o Gemba Group e mais de 25 anos de experiência com o Lean. Foi um dos primeiros profissionais do país a receber os conhecimentos da filosofia Lean e também foi o criador do primeiro programa de formação de profissional e especialista de melhoria contínua, que é o PFPL, Programa de Formação Profissional Lean. 

Afinal, quem tem medo de consultoria? 

O primeiro desafio: resistência 

A resistência inicial pode ser compreendida como uma reação natural diante do desconhecido. A consultoria, por sua natureza, implica em mudanças e, como seres humanos, tendemos a nos apegar ao conforto do status quo.  

Além disso, é comum que as mudanças sejam interpretadas como “mexer em um time que está ganhando”.  

Por isso, é importante o tato ao lidar com essas alterações nos processos e rotinas da empresa, respeitando as conquistas e trajetórias da organização. 

“Eu não gosto muito de usar o termo “vamos mudar a cultura da empresa”, não é isso. Nós vamos adequar a cultura da empresa, vamos agregar à cultura da empresa. Você não pode chegar em uma empresa que tem 30 anos, 25 anos, que fatura milhões e falar: nós vamos mudar sua cultura. Eles vão pensar: Opa, minha cultura me trouxe até aqui.”, disse Marcelo Rodrigues, no episódio 6 do podcast Vem pro Gemba, com o tema Os bastidores de uma Transformação Lean. 

Outro ponto é o temor de que a consultoria exponha ineficiência, o que pode ser percebido como uma ameaça à imagem interna e externa da empresa. Aqui, é crucial que essas questões sejam vistas como oportunidades de melhoria, que vem para otimizar a performance da empresa. 

Financeiro 

A questão financeira também não pode ser ignorada. Consultorias representam um investimento, e muitas empresas temem não obter o retorno esperado. A incerteza sobre o custo-benefício da consultoria pode ser um grande obstáculo, especialmente para pequenas e médias empresas que operam com orçamentos mais restritos. 

É benéfico trabalhar com consultorias que conseguem passar segurança em relação a seus resultados, com um histórico de sucessos em outras empresas. 

Os projetos do Gemba Group, por exemplo são todos mesurados, tanto com indicadores quantitativos de eficiência quanto indicadores financeiros dentro dos projetos. 

Autoridade 

Outro ponto que alimenta o receio é a preocupação com a perda de controle. Ao convidar consultores para dentro da organização, os gestores podem sentir que estão cedendo parte de sua autoridade. Afinal, os consultores trazem consigo novas ideias e práticas que podem desafiar a maneira como as coisas sempre foram feitas. E se essas novas práticas não se alinharem com a cultura da empresa? E se os funcionários resistirem às mudanças propostas? 

 

 

A importância do engajamento 

A resistência não vem apenas da gerência, é esperado que ela venha também dos colaboradores. “Quando mexe no trabalho de um profissional, em geral, as pessoas são reativas. Porque elas precisam entender o que vai mudar, para que elas passem a aceitar.”, argumenta Marcelo. Por isso a importância de envolver todos nesse processo. 

“Um cuidado que nós temos junto às empresas é quebrar logo esse gelo. Trazer todo mundo para um encontro e nesse encontro inicial mostrar: gente, viemos aqui para juntos melhorarmos os processos, nós viemos aqui para juntos agregarmos valor e trazer melhores resultados para o seu trabalho e para sua empresa”, explica Marcelo 

Esse momento faz com que as pessoas entendam que a consultoria é algo novo a ser compartilhado, que todos podem contribuir e isso, inclusive, leva as mudanças para outro patamar, pois engaja a equipe e traz visões particulares de quem está envolvido diretamente com cada etapa do processo. Dessa forma, as coisas fluem.  

Esse é o momento de compartilhar objetivos e números da empresa. Algo que nem sempre os funcionários têm acesso, mas que são essenciais para que eles entendam o porquê e para onde estão trabalhando, para que possam agregar com significado no dia a dia e fiquem mais motivados. 

“Se a gente precisa que as pessoas ajudem a empresa, as pessoas precisam saber o que é a empresa, as pessoas precisam entender quais são os objetivos da empresa, as pessoas precisam saber quais são os números. Eu lembro que isso a gente acabava guardando muito para nós, a gente queria carregar a empresa nas nossas costas”, conta Márcio Miksza, Fundador e CEO da Aeroflex, cliente da consultoria Gemba Group. 

 

 

Personalização 

“Não existe receita de bolo”, conta Marcelo. Fazer a consultoria não é replicar o que foi feito em outros lugares. Apesar de existirem sim algumas práticas e um fio condutor para as consultorias, o que diferencia uma consultoria que dá certo e uma que não tem êxito é entender o cenário em que o consultor entra quando vai a uma empresa. 

“Existe uma espinha dorsal de um trabalho que a gente desenvolve, um diagnóstico para entender as dores de uma empresa, as oportunidades. Dentro desse diagnóstico a gente desenvolve pontos importantes e prioritários para a gente poder entregar um resultado mais rápido para gerar envolvimento e engajamento. E depois a gente evolui para uma transformação mais profunda.”, explica Marcelo. 

Essa atenção aos detalhes é algo que o CEO do Aeroflex, Márcio Miksza aponta como o principal diferencial para a consultoria de sucesso na empresa.

“Eu vejo que a Gemba teve essa adaptação de entender as particularidades da Aeroflex. Tem consultor que chega “eu fiz assim na empresa A”, mas nem sempre o que você fez na empresa A vai ser exato dentro da Aeroflex”, diz Márcio. 

A chave é o alinhamento 

É importante reconhecer que muitos desses medos são baseados em suposições e podem ser mitigados com uma comunicação clara e eficaz. O alinhamento de expectativas é fundamental. Antes de iniciar qualquer projeto de consultoria, é crucial que haja uma conversa franca sobre os objetivos, o escopo do trabalho e os resultados esperados. Isso inclui discutir abertamente sobre os custos, o cronograma e as métricas de sucesso. Métricas que nem sempre são financeiras, muitas empresas consideram qualidade, segurança, satisfação do cliente, taxa de turnover, entre outros fatores. 

Inclusive, é necessário que o consultor tenha a habilidade para conduzir o cliente quando percebe que existem necessidades ou métricas que não foram mapeadas, e propô-las de forma a mostrar valor. 

“As empresas costumam focar muito no efeito. E na verdade nós trabalhamos com uma visão de trabalhar na causa. Porque a causa elimina o efeito. Então são esses pontos importantes”, clarifica Marcelo. 

Além disso, é essencial escolher consultores que não apenas tenham a expertise técnica necessária, mas que também compreendam a cultura da empresa e estejam dispostos a trabalhar em colaboração com a equipe interna. A consultoria deve ser vista como uma parceria, onde o conhecimento é compartilhado e as soluções são cocriadas. 

Pensando nisso, o envolvimento da gerência é crucial! Pois são eles que irão continuar a aplicar o que foi feito durante a presença do consultor. 

A CEO do Gemba Group caracteriza a consultoria como um trabalho a quatro mãos. “Se durante o processo, a empresa não adquire o know-how para implantar dentro da empresa, quando a consultoria vai embora, o conhecimento vai junto”, diz Vânia Batista.  

A transparência durante todo o processo de consultoria é outro aspecto que pode ajudar a dissipar os medos. Os consultores devem manter os stakeholders informados sobre o progresso e estar abertos para receber feedback. Isso cria um ambiente de confiança e facilita a implementação de mudanças. 

Por fim, é importante lembrar que a consultoria não é uma panaceia. Ela é uma ferramenta poderosa que, quando utilizada corretamente, pode trazer benefícios significativos para a empresa. No entanto, o sucesso de uma consultoria depende tanto da qualidade dos consultores quanto do comprometimento da empresa em seguir as recomendações e implementar as mudanças necessárias. 

O medo de consultoria pode ser superado com preparação, comunicação e colaboração. Ao entender que a consultoria é um meio para alcançar objetivos estratégicos e não um fim em si mesma, as empresas podem aproveitar ao máximo o conhecimento e a experiência que os consultores trazem, transformando o temor inicial em resultados tangíveis e duradouros. 

Quer saber mais sobre o assunto? Te convido a assistir dois episódios do podcast Vem pro Gemba. 

No episódio 6, o diretor Técnico Marcelo Rodrigues, e o Diretor Comercial do Gemba Group, Eduardo Sans, conversam com a CEO Vânia Batista sobre os bastidores de um projeto Lean, trazendo muitos insights além do que discutimos neste artigo: https://www.youtube.com/watch?v=UOAbM8uGqDY

No episódio de estréia, Vânia e Marcelo receberam Márcio Miksza e Geisa Miksza, fundadores da Aeroflex, referência nacional em aerossóis, para contar sobre o turnaround da empresa e a aplicação da filosofia lean nessa trajetória, trazendo a visão de uma empresa que recebeu uma consultoria. https://www.youtube.com/watch?v=NPloCMeNgtk

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